De agora até o Natal o número de promoções de apps e jogos para Mac deve aumentar consideravelmente. Sempre que alguma delas me chama a atenção eu aviso aqui pelo site ou via @brmacblog no Twitter, mas é possível que os seus interesses sejam diferentes, ou mesmo que você prefira procurar os seus descontos diretamente.
Compartilho, portanto, a minha dica preferida para localizar ofertas (incluindo jogos e apps grátis) para Mac: esta consulta do AppShopper, que você pode visitar diariamente para encontrar títulos populares para Mac com desconto ou gratuidade, em todas as categorias (jogos, gráficos, desenvolvimento, produtividade, etc.)
Se você quiser restringir a busca, pode mudar a opção "All Categories", no alto da página, e escolher a categoria que melhor lhe atender. E se você quiser ampliar mais o escopo, pode clicar no botão "All", ao lado do botão "Popular", para ver todos os títulos em promoção, e não apenas os mais populares. As setas vermelhas indicam os lugares, na imagem acima.
Completando, eis um link especial: acesso direto aos mais populares entre os jogos para Mac em promoção.
Fique ligado, pois nesta temporada de final de ano podem haver várias oportunidades de comprar aquele aplicativo que você estava de olho mas acha caro, ou mesmo de encontrar um título em promoção que você nem conhecia, mas lhe interessa!
Durante boa parte desta semana as notícias sobre o Carrier IQ, software de "monitoramento" que estaria presente em celulares de várias marcas e sistemas operacionais disponíveis no mercado de vários países, estiveram em destaque na cobertura da imprensa especializada.
E não é para menos: para ficar em um exemplo ilustrativo, conforme o pesquisador Trevor Eckhart afirmou publicamente (mesmo após a tentativa da empresa de silenciá-lo judicialmente), a implementação do CarrierIQ que veio instalada desde a compra do seu aparelho HTC com Android grava e disponibiliza para a operadora não só informações de localização, perfil de uso, aplicativos em execução e outras previamente vistas: ele vai além e registra em texto plano até mesmo teclas digitadas pelo usuário em aplicativos e inclusive dados relativos a transações criptografadas.
O vídeo acima mostra detalhadamente ao longo de 17 minutos o que acontece, em um aparelho HTC com Android, zerado, no qual ele rejeitou, na inicialização, as opções de monitoramento (oferecidas pela HTC para melhorar a qualidade do aparelho: informações sobre erros, etc.) e de serviços de localização. Mesmo assim, com o Carrier IQ que foi silenciosamente incluído ao longo da cadeia logística do aparelho, teclas pressionadas, mensagens e mais, são enviadas ao Carrier IQ imediatamente. No caso das mensagens recebidas, o Carrier IQ registra a informação antes mesmo de a mensagem ir para a caixa de entrada do usuário...
No caso de muitos destes aparelhos, os usuários não são avisados claramente de que o sistema, que não aparece na lista de processos e inicia automaticamente quando o aparelho é ligado, está rodando, e muito menos do conjunto de informações monitoradas - a empresa responsável pelo software inclusive procurou negar que gravava as teclas digitadas, mas parou de negar pouco antes que o pesquisador acima exibisse a sua prova em contrário.
Mas os propósitos do CarrierIQ não são necessariamente apenas invasivos: ele é distribuído e configurado por fabricantes e operadoras, que não necessariamente precisam esconder a sua presença do usuário: ao contrário do que ocorreu com o smartphone do pesquisador, em outros aparelhos a presença do monitoramento pode ser informada ao usuário (juntamente com uma opção de desativá-lo), e recursos como monitorar teclas podem estar desativados - e aí os fabricantes podem atuar em descobrir quais aplicativos causam mais consumo de bateria, por exemplo, e as operadoras podem buscar dados de usuários de locais em que esteja ocorrendo problemas de cobertura, e assim por diante.
Ou seja: como no caso de muitos softwares de monitoramento, é a configuração feita pelos distribuidores ou gestores do sistema que diferencia se ele é um problema grave de privacidade ou não.
Nos casos em que é preciso ocultá-lo do cliente, torná-lo impossível de desativar pela interface do sistema e em que ele compromete outras medidas de segurança (por exemplo, armazenando em texto plano dados referentes a uma transação criptografada) a classificação se torna óbvia, e assim o que vazou do aparelho da HTC exposto por Trevor Eckhart foi o suficiente para gerar repercussão mundial, incluindo uma carta de um senador dos EUA ao CEO da Carrier IQ informando da possibilidade de violação de normas sobre privacidade e fraudes online e solicitando explicações até 14 de dezembro.
Os fabricantes e operadoras já começaram a procurar se afastar da Carrier IQ, mesmo estando listados como parceiros na página dela que menciona a presença de seu software em mais de 140 milhões de aparelhos. Ao longo das próximas semanas certamente veremos mais detalhes e poderemos tirar melhores conclusões sobre quem está monitorando o que.
E o iPhone?
As informações divulgadas até o momento indicam que o seu iPhone (ao menos em alguns modelos) vem com uma versão do Carrier IQ. Mas a configuração não é muito parecida com a do aparelho mostrado pelo pesquisador acima.
Alguns exemplos das diferenças fundamentais divulgadas até o momento: no iPhone,
a ativação do envio dos dados ao fabricante é oferecida claramente ao usuário na configuração inicial do aparelho,
teclas não são gravadas,
mensagens não são gravadas,
o envio dos dados pode ser desativado a qualquer tempo nas próprias configurações do iPhone, e
os dados registrados podem ser consultadas pelo usuário a qualquer momento.
O Carrier IQ, se presente, está associado ao serviço "Diagnóstico e Uso". Se você o ativou durante a instalação inicial e quer desativar, ou mesmo se não tem certeza e quer verificar, basta ir nos Ajustes e tocar em Geral > Sobre > Diagnóstico e Uso para ver a tela abaixo:
No meu aparelho está ativo ("Enviar automaticamente"), mas bastaria selecionar "Não enviar" e os dados passam a ficar reservados. Note que há também um botão "Dados de Diagnóstico e uso", que mostra tudo o que está registrado.
E o que são os dados registrados? Eis o que a Apple tem a dizer por meio do link ao final da tela de configuração acima:
A Apple gostaria de contar com a sua ajuda para melhorar a qualidade e o desempenho dos seus produtos e serviços. Seu dispositivo pode coletar informações de diagnóstico e uso automaticamente e enviá‑las à Apple para que sejam analisadas. No entanto, isso só é feito se você der o seu consentimento explícito.
As informações de diagnóstico e uso podem incluir detalhes sobre as especificações do hardware e do sistema operacional, estatísticas de desempenho e dados sobre como você usa seu dispositivo e seus aplicativos. Nenhuma das informações coletadas identifica você pessoalmente. Os dados pessoais não são registrados em absoluto ou são removidos de todos os relatórios antes de serem enviados à Apple. Você pode revisar essas informações tocando em “Ajustes”, “Geral”, “Sobre” e lendo as informações que estão sob “Diagnóstico e Uso”.
Se você tiver dado o seu consentimento para fornecer essas informações à Apple e os Serviços de Localização estiverem ativados, a localização do seu dispositivo também pode ser enviada para ajudar a Apple a analisar problemas de desempenho da rede celular ou da rede sem fio (por exemplo, a intensidade fraca ou forte do sinal da rede celular em uma determinada localização). Esses dados de diagnóstico de localização podem incluir a localização do seu dispositivo uma vez ao dia ou a localização em que uma ligação finaliza. Você pode optar por desativar os Serviços de Localização para Diagnóstico em qualquer momento. Para fazer isso, abra os Ajustes, toque em “Serv. Localização”, toque em “Serviços do Sistema” e mova o controle “Diagnóstico” para a posição “inativo”.
Você também pode optar por desativar completamente o Diagnóstico. Para fazer isso, abra os Ajustes, toque em “Geral”, toque em “Sobre” e escolha “Não Enviar” sob “Diagnóstico e Uso”.
Para ajudar terceiros, tais como desenvolvedores e empresas parceiras da Apple, a melhorar os aplicativos, produtos e serviços desenvolvidos por eles para ser usados com produtos da Apple, a Apple pode fornecer a tais empresas parceiras e desenvolvedores um subgrupo de informações de diagnóstico que seja relevante para o aplicativo, produto ou serviço dessa empresa parceira ou desenvolvedor, desde que essas informações sejam agregadas ou fornecidas de forma a não identificar você pessoalmente.
Para obter mais informações, veja a Política de Privacidade da Apple em www.apple.com/br/privacy
Mesmo assim, a forma como o nome do Carrier IQ parece ter sido demais até para a Apple, e ontem mesmo ela já avisou que boa parte de seus produtos atuais já não o inclui a partir do iOS 5, e uma atualização futura irá removê-lo completamente. E bem que ela faz: mesmo que no caso dela o uso não seja escondido nem invada o usuário da forma como o pesquisador mostrou em produto de outro fabricante, manter negócios de qualquer espécie com a Carrier IQ não parece ser algo que o público vá gostar de agora em diante.
O OS X Lion trouxe consigo os recursos "Salvar Automaticamente" e "Versões", de cujo valor espero me convencer conforme forem sendo suportados por mais apps que eu uso (até o momento a minha opinião sobre eles ainda está em aberto).
Mas algo que se percebe rapidamente nos aplicativos da Apple que já fazem uso dos novos recursos é o sumiço da tradicional opção de menu "Salvar Como" (ou Save As). Para fazer o que ela fazia, embora de maneiras ligeiramente diferentes, surgem no menu as opções "Duplicar" e "Exportar", que você pode ver na imagem acima.
O Exportar é suficientemente parecido com o Salvar Como: ele gera um arquivo novo, com o conteúdo no qual você está trabalhando. Eu o uso frequentemente, mas tem um detalhe: ele não vem com um atalho de teclado pré-definido, e a minha memória muscular está acostumada há décadas a procurar automaticamente o shift+⌘+S para "salvar como", que é uma operação que faço dezenas de vezes por semana.
Mas criar atalhos de teclado para opções de menu no Mac é fácil, e o @osxdaily nos lembra o quanto é simples criar um atalho fazendo o Shift+⌘+S acionar o Exportar - ou, mais precisamente, o "Exportar..." - nos aplicativos em que ele estiver presente.
Basta ir na opção de atalhos de teclado e criar um novo, voltado a todos os aplicativos.
Veja o passo a passo:
Clique na Maçã e em Preferências do Sistema
Clique em Teclado e na aba Atalhos de Teclado
Clique o botão + para criar um novo atalho para Todos os Aplicativos
Digite Exportar... (com as reticências) no campo Título de Menu, e pressione Shift+⌘+S no campo Atalho de Teclado.
Confirme, saia e teste ツ
Após o procedimento, a opção "Exportar..." deve aparecer com o indicativo do atalho ao seu lado, como na imagem acima - e pressionar a tecla de atalho deve abrir o diálogo que permite indicar arquivo, pasta e formato, ou as opções adequadas ao aplicativo em operação, como nos bons e velhos tempos do Salvar Como ツ
Os pacotões de apps para Mac, conhecidos como bundles, são um tipo de oferta que chega com regularidade, e quase sempre têm só 2 ou 3 apps que interessam - mas frequentemente o desconto é tão grande, que compensa comprar o pacote inteiro para tê-las.
No caso do MacLegion Winter Bundle 2011, o preço é como de hábito: a soma dos preços dos apps incluídos é US$ 480, mas o pacote inteiro sai por US$ 49,99.
E os apps em questão são:
Motioncomposer: criação de conteúdo web interativo, em Flash e HTML5.
Nisus Writer Pro: processador de texto
Photostyler: estilização de fotos
Bellhop: gerenciamento de reservas de hospedagem
Boom: permite aumentar o volume do áudio do Mac bem além do limite oficial
TidyUp: eliminador de arquivos duplicados
RemoteBuddy: permite usar o iPhone para controlar vários aplicativos do Mac
MacGourmet Deluxe: gerenciamento de receitas
Rubbernet: controle quanto cada aplicativo está usando a sua conexão de rede
Appdelete: desinstalador de aplicativos, paineis, plugins, etc.
A oferta vale nos próximos 12 dias, e os primeiros 10.000 compradores ganham também uma cópia do MacScan.
Interessou? a página do MacLegion Winter Bundle 2011 tem mais detalhes, inclusive o preço individual de cada um dos apps, para você somar os que lhe interessam e ver se vale a pena comprar o pacotão a US$ 49,99 ツ
Que tal um MacBook Pro que tenha ao mesmo tempo um HD com sua capacidade usual (500GB ou mais) e um SSD como o dos MacBook Airs, com capacidade menor mas bem mais desempenho?
Se você comprar seu MacBook Pro na Apple Store online, você pode optar por substituir o HD default por um SSD - por exemplo, no MacBook Pro de 13 polegadas você pode pagar a principesca soma de R$ 700 adicionais e trocar o HD de 500GB default por um SSD de 128GB (modelos de 256GB e 512GB também estão disponíveis).
Mas nas áreas de comentários dos posts do BR-Mac sobre o MacBook, uma das perguntas campeãs de repetições é "posso fazer upgrade do HD do meu MacBook Pro?" - e a resposta é positiva, embora o procedimento não seja especialmente fácil nem garantido pelo fornecedor do equipamento.
Mesmo assim, o tipo de pessoa que se sentiria à vontade fazendo upgrade do disco rígido de um notebook moderno (e fino) de outra marca pode se imaginar fazendo o mesmo em um notebook da Apple, e aí surge a curiosidade: como se faz?
Assim, para propósitos exclusivamente ilustrativos, sugiro acompanhar o guia passo-a-passo que mostra como colocar em risco o seu MacBook ツ da seguinte forma:
Escolhendo um SSD adequado para o seu MacBook
Fazendo um backup do disco e criando um pen drive de instalação do Lion
Removendo o HD original
Instalando um SSD no lugar do HD original no MacBook
Instalando o OS X e inserindo os dados do backup no SSD
Removendo o drive de CD/DVD do MacBook
Instalando o HD original do MacBook no lugar do drive de CD/DVD, com ajuda de uma baia especial.
Se funcionar, o resultado é um MacBook de 13 polegadas sem drive de DVD, mas reunindo o desempenho do armazenamento que se espera do Air e a capacidade de armazenamento de maiores volumes que é comum no Pro.
Parece fácil? Não, não parece, mas há quem faça, a ponto de existir fornecedor para a baia especial que permite instalar o HD no lugar reservado ao drive de CD - e em alguns casos ela traz de brinde uma baia externa USB para continuar usando o drive de DVD ツ
Aliás, a baia especial também permite instalar um SSD no lugar do drive de DVD, mantendo inalterado o HD original, mas se você pretende instalar o OS X no SSD (e, se você vai ter tanto trabalho, você deveria!), há inúmeros relatos de problemas com o retorno após o modo de economia de energia, quando o OS X está rodando em um disco instalado no lugar do drive de CD - portanto, o ideal é colocar o SSD no local do HD original.
Se eu recomendo? Não. Na minha opinião, quem precisa de um MacBook com SSD como sua mídia principal terá uma vida muito mais simples e garantida se comprá-lo pré-instalado, e eventualmente complementá-lo com armazenamento externo.
Hoje é o dia em que o varejo dos EUA tem o costume de oferecer descontos abrindo a temporada das compras de final de ano. A chamada black friday se espalha por cadeias de comércio do mundo inteiro, e nós brasileiros também podemos aproveitá-la, seja nos equipamentos e acessórios com desconto na Apple Store on-line ou nos softwares da App Store e da Mac App Store.
Sugiro que você separe alguns minutos ao longo do dia para garimpar as lojas de apps que lhe interessarem, mas para facilitar sua escolha separei abaixo um listão de de apps (e uma listinha de jogos) para Mac que estão com desconto anunciado e me chamaram a atenção.
Aproveite, porque algumas das promoções só valem para hoje - outras ficarão no ar ao longo do final de semana, e algumas até o final de novembro.
Apps da BeLight: 50% de desconto em títulos como Disc Cover, Business Card Composer, Swift Publisher, Art Text, Concealer, Image Tricks Pro, Get Backup Pro e Live Interior 3D na loja on-line da BeLight
Apps da SmithMicro: Todas com 60% de desconto, usando o cupom BLACKFRIDAY2011 na loja on-line da marca. Títulos incluem: StuffIt, Anime Studio, Magna Studio, Poser, Pixelmator, Voila, RapidWeaver, Aquazone, SpringCleaning e mais.
MS Office para Mac com descontos variados (mas não sei se a oferta vale para o Brasil).
Jogos para Mac em promoção
LEGO Games: 20% de desconto nos seguintes títulos na Mac App Store: LEGO Star Wars III: The Clone Wars – LEGO Indiana Jones 2 – LEGO Batman – LEGO Harry Potter Years 1-4 – LEGO Star Wars Saga.
Série GTA: os 3 títulos a seguir normalmente saem por US$ 15 e hoje estão por US$ 7 na Mac App Store: Grand Theft Auto 3 – Grand Theft Auto: Vice City – Grand Theft Auto: San Andreas.
Borderlands o "jogo do ano" com 30% de desconto na Mac App Store.