Universidade dos EUA ativa máquina de emprestar MacBooks

Um quiosque self-service para os estudantes e professores que precisem de um MacBook Pro de 15 polegadas para alguma atividade escolar: esta foi a solução adotada pela Universidade Drexel, na Filadélfia, e por pelo menos 2 outras instituições de ensino dos EUA, para que um número limitado destes computadores possa atender à demanda de atividades escolares e de pesquisa 24h por dia, e não apenas nos horários de atendimento dos funcionários de laboratórios e da biblioteca.

A máquina oferece os MacBooks aos usuários que apresentam o documento de identificação da própria instituição, e o período de empréstimo é de 5 horas.

Os Macs são equipados com sensores de segurança, e não é um empréstimo sem restrições: os usuários precisam se manter nos limites físicos da biblioteca (ou da área que fica aberta mesmo após o expediente dos funcionários), e se o prazo de 5 horas for excedido, há uma multa de US$ 5 a ser paga.

A cada vez que o MacBook é devolvido ao quiosque, as informações armazenadas nele são apagadas, e a bateria dele é carregada.

Este quiosque opera um conjunto de 12 MacBooks Pro, e a faculdade irá verificar, considerando o uso e os resultados, a possibilidade de ampliar o número de quiosques.

Saiba mais: DREXEL INTRODUCES KIOSK THAT DISPENSES MACBOOKS FOR STUDENT USE.

Pilotando o Safari pelo teclado - estilo vi - com o vimari

O clássico editor de textos vi (ou o vim, um pouco mais recente) tem uma legião de fãs entre os usuários que preferem manter as mãos no teclado e não no mouse, e que acabam considerando suas combinações de teclas como a "forma natural" de navegar por textos.

Usar os mesmos comandos para navegar na web é um desejo comum a muitos deles, e isso por si só justifica o destaque que a MacWorld deu ontem ao Vimari, uma extensão para o navegador Safari que permite seguir links, avançar e retroceder nas páginas e no histórico, e alternar entre as abas do navegador, usando combinações de teclas típicas do vi/vim (e configuráveis, caso você prefira outras).

De modo geral as teclas são as que um usuário do vi esperaria (control+q e control+w, control+z e control+x e mais), e a página do Vimari as apresenta. Mas no caso dos links, há um detalhe interessante ilustrado na imagem acima: não é preciso ficar navegando entre eles até chegar no que quer abrir: basta entrar no modo "link hint" e são geradas combinações de 2 letras para cada um deles, e aí é só teclá-las e segui-los, seja na mesma aba ou em uma nova.

O vimari é baseado no Vimium, que é do navegador Chrome. Para os fãs do Firefox, uma opção é o Vimperator.

Muito além do home office: usando a tecnologia para trabalhar de onde você quiser estar

Mike Elgan é jornalista de tecnologia e se descreve como um nômade digital, estilo de vida e exercício profissional tornado possível para ele por aparelhos como o MacBook Pro, o iPad e o iPhone, e pelas tecnologias móveis.

E a forma como Mike faz isso acontecer é interessante, como ele contou em um detalhado artigo que conta sua experiência com o trabalho independente de localização, ou seja, que tanto pode ocorrer em casa ou no escritório, ou em um deslocamento ou viagem.

Há anos acompanho seus artigos e também as ocasionais participações em podcasts como o MacBreak Weekly. Mais recentemente vim a saber que muitas destas participações ocorrem a partir de lugares variados, como as cidades turísticas da Grécia e o interior do Quênia.

O próprio Mike relata que sua primeira experiência como nômade digital aconteceu em 2006, numa expedição de 6 semanas pelos locais históricos maias, que tinha o objetivo adicional de verificar se os seus editores chegariam a perceber que ele estava produzindo e mandando o seu material a partir do interior da América Central, e não de um home office numa metrópole dos EUA.

Deu certo: os editores não perceberam nada. Mas também deu muito trabalho: a situação de conectividade na época era mais esparsa e mais lenta, ele até podia tirar fotos com o seu Blackberry, mas não ficavam muito boas, e a câmera digital profissional que ele levava consigo dava trabalho para transferir as fotos para o pesado notebook com Windows, classificá-las, editar, publicar, etc.

Em resumo, descrevendo sua experiência de nômade digital em 2006 e em uma experiência posterior realizada em 2008, ele usa os adjetivos a seguir: difícil, lento, limitado, em baixa resolução, inseguro e isolado.

Nômades digitais hoje em dia

Em julho do ano passado, Mike Elgan partiu em uma nova viagem como nômade digital, levando consigo as suas tarefas de jornalista e blogueiro, mas agora usando as novas realidades de conexão à Internet, e trocando os aparelhos de 2006 por um conjunto composto por iPad, 2 iPhones, e MacBook Pro. Ele também leva consigo um tablet Nexus 7 e um celular Nexus, e dá exemplo no texto sobre como eles não se adequam tão bem às suas demandas.

Na nova expedição ele já viveu na Grécia, na Turquia e no Quênia, e observa que de 2008 para cá a ideia de trabalhar a partir de um lugar que não é a sua casa e nem o seu escritório sofreu uma revolução, que ele atribui em grande parte aos produtos da Apple que adotou e a uma extensa oferta de serviços de terceiros que permitem este estilo de vida.

O benefício mais imediato percebido por ele é que, embora ele às vezes opte por (ou necessite) trabalhar no relativamente pesado e bastante chamativo (para ladrões, inclusive) MacBook Pro, dá para ser bastante produtivo usando a conexão WiFi de um café ao ar livre, usando o leve e mais discreto iPad, ou mesmo um iPhone conectado a um teclado sem fio, como na foto acima, que ele tirou em um café na Grécia.

A variedade de apps no iPhone também facilita muito, e Mike destaca os apps de fotografia, que aliam a câmera de qualidade suficientemente boa do aparelho à possibilidade de classificar, editar e publicar as fotos diretamente dele, algo que ele faz sempre que algum deslocamento torna menos desejável levar a câmera profissional.

A disponibilidade de serviços de armazenamento, compartilhamento, publicação e mesmo de aplicativos inteiros "na nuvem", disponíveis onde há Internet, também é destacada no relato, pois além de servirem como ferramenta no dia-a-dia, reduzem bastante a preocupação com a possibilidade de alguma falha catastrófica (roubo, incêndio, inundação, etc.) que inutilize seus equipamentos: ao recuperar o acesso online, é possível continuar trabalhando com outros equipamentos, mantendo o acesso aos dados e backups armazenados externamente.

A mesma categoria de serviços também oferece oportunidade de acompanhamento das notícias, pesquisa, comunicação com seu público, com seus parceiros de trabalho, família (ou da parte dela que não viaja junto) e mais.

Já foi mencionado que a atenção aos roubos e furtos é parte da razão de Mike optar por usar o iPhone e o iPad em locais públicos (em substituição aos mais vistosos e caros MacBook Pro e câmera profissional), mas ele detalha outros cuidados também, incluindo medidas (como uma capa para iPhone em formato de livro) para evitar exibir a marca de seus aparelhos quando pode evitar, e apps para monitoramento e prevenção.

Em conclusão, o relato de Mike Elgan leva a refletir sobre como muitas vezes acompanhamos as mudanças na tecnologia sem perceber imediatamente as mudanças de estilo de vida que elas tornam possíveis. Ele já percebeu, aderiu e para ele está funcionando bem.

Leia o relato completo em How Apple Has Transformed Digital Nomad Living.

Recuperar as fotos de um iPhone roubado ou perdido é fácil com o Picturescue

Recuperar as fotos de um iPhone roubado ou perdido pode ser bem simples, e a mesma solução se aplica ao iPad e até ao iPod Touch.

Pior que perder um iPhone, seja em um acidente ou um furto, pode ser perder os dados que estavam nele, incluindo a coleção de fotos.

Existem várias soluções possíveis, mas mesmo se você não tivesse cópias das fotos em outro lugar, se você tinha o hábito de sincronizar o iPhone com o seu Mac (altamente recomendável, mesmo que como complemento esparso aos backups feitos no iCloud), uma das alternativas menos trabalhosas pode ser simplesmente recuperar as fotos armazenadas pelo iTunes durante as sincronizações e backups.

Uma forma simples de recuperar as fotos dos backups armazenados é pelo app Picturescue, que mostra em uma janela estilo Finder todos os backups de todos os dispositivos iOS que já passaram pelo seu iTunes e não foram removidos, e permite que você visualize as fotos que constem neles.

Mesmo que o seu iPhone perdido estivesse configurado para fazer o backup via iCloud (e não via conexão USB ao Mac com o iTunes), é possível que você tenha backups antigos, ou backups realizados no momento de atualizações do sistema operacional feitas com o aparelho conectado ao computador.

Na imagem acima você vê as fotos que o Picturescue rapidamente encontrou em um backup antigo de um dos iPads que já passaram pelo meu computador para testes ou análises.

Tem um porém: o download da versão que permite navegar nos seus backups e ver quais as fotos que estão acessíveis neles, mas a versão full, que permite de fato extrair as fotos do backup e transferi-las para onde você desejar, custa US$ 9,99 no site do desenvolvedor do Picturescue.

Se você preferir uma alternativa gratuita, o mesmo autor do Picturescue também fez o iPhone/iPod Touch Backup Extractor, que vem acompanhado de instruções que os mais tecnicamente inclinados e aptos provavelmente serão capazes de seguir sem maiores problemas.

E se você deseja fazer o mesmo procedimento no iTunes do Windows, ou mesmo no Linux usando um arquivo de backup obtido do iTunes, também existem alternativas que parecem suficientemente fáceis de usar, como o iPhone Backup Extractor – mas este eu nunca testei.

Como extrair as faixas de áudio de um DVD no Mac

O leitor Lauro César enviou a dúvida sobre como extrair as músicas de um DVD (de show ou musical) individualmente, para tocá-las em separado num player de áudio.

Quando se trata de extrair o áudio de um arquivo de vídeo na íntegra, o próprio OS X tem uma solução simples, como já vimos no artigo "Como extrair o áudio de um vídeo no Mac". Mas quando se trata de um DVD, usualmente desejamos que cada capítulo (que usualmente corresponde a uma música) seja gravado como um arquivo de áudio diferente, e aí a solução acima não resolve.

Mesmo assim há várias soluções possíveis, e hoje veremos uma que aproveita 2 aplicativos gratuitos: o Handbrake (que é open source) e o Extract Movie Soundtrack (que é donationware).

O processo é relativamente simples, mas tem vários passos, começando pelo download e instalação dos 2 aplicativos acima (no caso do Handbrake, é possível que você precise também instalar a biblioteca libdvdcss) e pela inserção do DVD em questão, tudo em um Mac que tenha leitor de DVD.

Ao abrir o Handbrake, selecione como source (origem) o DVD e, na pasta VIDEO_TS, selecione qual o arquivo desejado (usualmente é o maior de todos). Selecione também onde deve ser gravado o arquivo de saída, no campo File:, logo abaixo de Destination.

Na aba lateral Presets (talvez você tenha que clicar em Toggle Presets para exibi-la), selecione Normal. Aí, na aba Video da janela principal, deixe selecionada a opção Constant Quality, e deslize até 0 o controle correspondente ao nível de qualidade, conforme a imagem acima (afinal, o que você quer é o áudio, e não o vídeo, e menor qualidade de vídeo pode acelerar o processo).

Em seguida clique na aba Audio e selecione qual a trilha de áudio que você deseja extrair. Pode haver opções em vários idiomas, formatos e número de canais, e o ideal é escolher uma em 2 canais (2.0), porque seu arquivo de saída será assim, e dessa forma você aproveita a mixagem profissional feita pelo estúdio.

Na mesma aba, verifique se o codec selecionado é o AAC, o Mixdown é Stereo, Samplerate é Auto e Bitrate é 320.

Para completar, clique na aba Chapters e certifique-se de que está ativada a opção Create chapter markers, que é o que vai permitir a posterior separação do áudio de cada uma das faixas em arquivos diferentes.

Agora é só clicar no botão Start e aguardar, por um tempo que para mim costuma ficar entre 20 minutos e meia hora, enquanto o Handbrake lê o DVD e gera seu arquivo de saída.

Quando o Handbrake terminar seu trabalho com sucesso, é hora de o Extract Movie Soundtrack entrar em ação. Basta rodá-lo (eu usei as configurações default), clicar em Process movie file, selecionar o arquivo gerado pelo Handbrake e aguardar alguns minutos enquanto ele extrai e divide o áudio, gerando múltiplos arquivos AIFF, cada um correspondendo a um capítulo/faixa do DVD, na pasta em que estava o arquivo de entrada.

Isso conclui a conversão. Agora você pode ouvir os arquivos de áudio AIFF no seu player preferido, arrastá-los diretamente para o iTunes (depois não esqueça de organizar as músicas no iTunes!) ou mesmo converter para MP3.

Esta sequência de passos é a que eu uso, e a aprendi neste artigo da MacWorld, que também faz um alerta sobre a importância de verificar previamente o licenciamento ou legalidade da operação desejada.

Designer italiano propõe novo visual para o iPhone 6 e fusão entre OS X e iOS

Visual criado por designer italiano a partir de descrições de um dos protótipos do próximo iPhone lembra o formato do iPod nano, dispensa o botão Home físico e na tela mostra o que ele chama de iOSX, que seria uma fusão entre o iOS e OS X.

No momento tudo isso só existe na cabeça do designer Federico Ciccarese, e embora a ideia de uma aproximação cada vez maior entre iOS e OS X não seja estranha a quem acompanha as tendências dos sistemas da Apple, não parece haver indicações de que uma fusão completa ocorrerá no sentido de deixar o iOS com cara de OS X, nem a tempo do próximo iPhone.

Mas os efeitos visuais são interessantes, e mesmo que não se confirmem (como o modelo iPhone Air, do mesmo autor, não se concretizou no iPhone 5), valem como termo de comparação com as opções dos designers da Apple.

No site do autor da proposta e no vídeo acima você encontra mais detalhes.

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