O Dropzone foi o maior presente à produtividade do meu Mac em 2012. Ele oferece um atalho conveniente, discreto e fácil de usar para as ações que eu uso com mais frequência, como enviar arquivos para um servidor, abri-los no editor gráfico ou de texto, ou grande variedade de outras opções.
Eu já o descrevi com mais detalhes em um artigo anterior, mas ele tem 2 modos de operação básicos, sendo um por meio da barra de menus (que eu confesso jamais ter utilizado), e outro – chamado Circles – que surge na tela quando você arrasta o ícone de qualquer arquivo ou objeto até a lateral, exibindo (até) 5 ícones de ações à sua escolha, e aí é só largar o ícone em cima dela, acelerando o acesso aos recursos do sistema que você mais usa, como mostra o vídeo acima.
As ações podem ser escolhidas por você a partir de opções pré-configuradas, ou de uma biblioteca online alimentada pelos próprios usuários, ou ainda de scripts que você desenvolva.
No meu caso, as ações definidas são bem simples abrir uma imagem no editor gráfico Acorn, abrir um texto no editor de textos BBEdit, ou enviar um arquivo via SCP para o servidor dos meus sites.
E eu as uso dezenas de vezes todos os dias. Não tenho dúvida de que foi uma boa aquisição no meu caso, e você pode avaliar se serve no seu caso gratuitamente e, se aprovar, comprar na Mac App Store.
como presente de Natal, eu gostaria de fazer um pedido que você pode entregar em 2013, no lançamento da próxima versão do OS X (e se você não chamá-la de Lynx, melhor!).
É bem simples, e segue na linha do que você já vem fazendo nas versões anteriores, mas acrescenta alguns pontos que ficariam muito bem no meu Mac se já viessem como default.
Vamos começar pelo papel de embrulho. Para a próxima versão, que tal largar de vez os visuais de imitação de couro e papel ('skeuomorphic design') que os apps do sistema trouxeram a partir do Lion, e devolver um pouco das cores da interface do iTunes e do Finder?
Já que estamos falando na tela, por favor dê um jeito nos aplicativos que rodam em tela cheia para que as pessoas que usam mais de um monitor não fiquem mais com o segundo monitor inutilizado ao rodá-los. Eu sei que você já prometeu isso, mas não custa lembrar.
Já te disse isso outras vezes, mas continuo achando que ficaria mais feliz se o iTunes deixasse de ser monobloco, e separasse as funções de App Store, de comunicação com os dispositivos iOS e de media player. Preservando a integração com o AppleScript, por favor.
Por falar em media player, um sucessor para o Front Row que você removeu no lançamento do Lion seria legal. Integrado ao AirPlay, e com suporte a mais formatos de vídeo por default, ok? Se quiser, te dou em troca o LaunchPad.
Já que estamos falando em devoluções, por favor traga de volta o "Salvar como", bem como ele funcionava antes do Lion. Pode continuar na migração parea um mundo pós-filesystems, voltado ao iCloud, etc., etc., mas enquanto este dia não chegar, me deixe gravar os arquivos da forma usual como sempre foi (e não desse jeito estranho do Mountain Lion, que não necessariamente preserva o estado do arquivo anterior ao salvar o novo). Te ofereço a Dashboard em troca, que tal?
Outro presentão seria se você desse uma olhada nos motivos que levam usuários a procurar utilitários como o Path Finder e o TotalFinder, e oferecer no Finder alguns dos recursos. Posso dar algumas pistas: abas, painel duplo, assistência (local intermediário) para mover arquivos entre pastas sem ter ambas visíveis ao mesmo tempo.
Para completar, um grande presente seria se você notasse que no lançamento das duas versões do OS X que foram oferecidas diretamente na Mac App Store, a Internet ficou lotada de tutoriais de "jeitinhos" para criar um pen drive de instalação do OS X. Nós realmente queremos este recurso, e a partição de recuperação (que é em si uma boa idéia, obrigado!) nem sempre é suficiente. Que tal fazer com que isso deixe de ser um "jeitinho" e passe a ser uma opção do sistema?
O computador é uma ferramenta de produtividade e também uma fonte infinita de distração. Equilibrar as 2 situações exige motivação mas também algum controle, e nisso o RescueTime pode ajudar.
O que o RescueTime faz é monitorar em quais aplicativos e sites você opera durante o dia, e apresentar esta informação em relatórios que permitem ver para onde o seu tempo foi, encontrando onde estão as ineficiências e os aspectos em que você pode (ou não) provocar mudanças para aproveitar melhor o seu tempo.
A versão gratuita deste misto de app e serviço web vem com uma série de categorias pré-cadastradas, assumindo situações genéricas (exemplo: tempo empregado no Adium não é produtivo, tempo empregado no editor de texto é muito produtivo) que você pode redefinir como quiser, e já nos primeiros minutos de uso dá para consultar no site os dados sobre o que estiver sendo monitorado.
Os dados coletados são apresentados de várias maneiras fáceis de interpretar e fazer uso: quais os horários de maior e menor eficiência, a produtividade dia por dia, quais as categorias e atividades mais frequentes, e mais.
Mas há pontos negativos também. Compartilhar com um serviço web os dados sobre tudo o que você faz no computador, incluindo os sites que você visita, certamente não é a melhor coisa que você pode fazer em termos de proteger a sua privacidade. Além disso, deixar um app qualquer monitorando os apps e abas certamente leva a redução do desempenho enquanto ele coleta os dados a cada mudança de contexto.
Portanto, fica a sugestão: se você precisar da ajuda de uma ferramenta externa para saber para onde estão indo as horas que somem do seu dia, instale e ative o RescueTime, mas mantenha-o em uso apenas por poucos dias, até poder ter a sua conclusão – caso contrário, os benefícios podem não compensar.
E quando tiver acesso aos dados, não os ignore: identifique quais as categorias de aplicativos e de sites que você mais acessa, e concentre-se em ganhar eficiência nelas – ou faça uma resolução de ano novo para reduzi-las, caso você acabe recebendo a má notícia de que a maior parte do seu dia é gasto em atividades não-produtivas no computador!
Os melhores jogos para o iPhone 5 reunidos na lista abaixo são uma seleção de novidades e clássicos que tiram especial proveito da capacidade de gráficos, processamento e tela maior do iPhone 5, recentemente lançado no Brasil.
Alguns são gratuitos, e todos estão disponíveis na App Store brasileira.
É uma seleção de títulos que permitem renovar sua coleção ou simplesmente revisitá-la para explorar as novidades trazidas pelo potencial de entretenimento da nova versão do iPhone.
Certamente há vários outros jogos que poderiam constar na lista, e aguardo as sugestões de títulos adicionais de vocês, nos comentários!
Os vídeos abaixo não necessariamente foram gravados na versão para iPhone 5, mas estão ali para que você possa ter uma ideia de como o jogo funciona, além do que eu posso oferecer na simples descrição textual.
Melhores jogos: iPhone 5
Asphalt 7: Heat - com 15 circuitos e 60 carros licenciados de variadas marcas, o visual deste jogo de corrida tira proveito da tela maior do iPhone 5 como poucos, e o modo em que ele implementa a direção pela inclinação do iPhone como se ele fosse um volante é uma das melhores soluções de controle para jogos do gênero que já vi.
FIFA 13: controlar jogos de futebol é um desafio até em joysticks com botões físicos, mas a EA Games conseguiu encontrar uma maneira de superá-lo no touchscreen. Você pode escolher jogar com centenas de times da vida real em 4 modos diferentes de jogo.
Slingshot Racing: um jogo de corrida bem diferente: aqui você não dirige o carrinho, mas sim controla o momento em que ele se prende e se solta das torres elásticas nas curvas, que garantem a ele o impulso e direção para chegar até a próxima curva, e assim por diante. Criativo, divertido, desafiante e difícil de explicar, mas o vídeo acima, que mostra desde a fase inicial (tutorial) deve deixar mais claro ツ
Jetpack Joyride: Clássico, gratuito e feito pelos mesmos criadores do Fruit Ninja, o Jetpack Joyride é integrante do gênero ’endless runner’, no qual o personagem avança continuamente e você controla seus vôos, saltos e outras interações com o ambiente. Conjugando simplicidade, diversão e desafios surpreendentes, a atualização para o iPhone 5 soube tirar proveito do espaço de tela adicional.
Mirror’s Edge: Corra, iPhone, corra! Nascido na geração anterior do aparelho, este é outro jogo que tira bom proveito da capacidade de processamento e de vídeo adicional do iPhone 5 para oferecer uma experiência ainda mais divertida. As corridas, saltos e lutas são o núcleo do jogo, mas não deixe de admirar o cenário à sua volta, pois o jogo foi projetado tendo em mente a intensidade visual.
Rayman Jungle Run: Divertido, musical e cheio de desafios, trata-se de uma fusão entre o gênero plataforma e o ’endless runner’: não é propriamente uma corrida sem parar, e sim uma sucessão de fases relativamente curtas (durante cada uma delas o personagem avança sem parar), projetadas para continuarem divertidas enquanto você tenta mais uma vez, e mais uma vez, completá-las com mais aproveitamento.
Angry Birds Star Wars: União de duas franquias de sucesso, aqui os pássaros neurastênicos usam seu arsenal elástico para destruir os porcos do Império Galáctico com cenários, itens e personagens vindos diretamente dos filmes da série Guerra nas Estrelas.
Sky Gamblers Air Supremacy: O Sky Gamblers: Air Supremacy é um simulador de vôo e combate que faz uso tão caprichado dos recursos do sistema que chegou a ser usado como app de demonstração em um dos keynotes da Apple, no início deste ano. Ele aproveita a tela do novo iPhone para fazer um trabalho ainda melhor de exibir seus efeitos de iluminação, texturas em alta definição, efeitos climáticos e mais. Recentemente ele lançou nova versão, trazendo um novo modo Campanha e também o modo Festa, que permite a até 4 pessoas jogarem simultaneamente na TV da sala, em uma tela dividida, via Airplay.
Temple Run: mais um clássico gratuito do gênero ’endless runner’ que não pode faltar no seu iPhone para jogar na sala de espera, na fila do embarque ou enquanto aguarda atendimento. Corra sem parar, pegue as moedas, salte os obstáculos e escape dos perseguidores, fazendo boas escolhas de upgrades na hora de colocar em uso as moedas que você suou para obter!
Fieldrunners 2: O FieldRunners 2 para mim é o melhor jogo para iOS lançado em 2012, e não passa um dia em que eu não monte estratégias de defesa cada vez mais complexas contra as invasões cada vez mais intensas do exército inimigo. Trata-se de um jogo do gênero "Tower Defense" (como o popular Plants vs. Zombies, mas com uma pegada mais dinâmica), no qual os inimigos tentam atravessar um campo de batalha e você tenta impedi-los espalhando (estrategicamente) defesas estáticas ao longo dele: torres de metralhadoras, lançadores de mísseis, lasers, canhões e outros itens mais… criativos.
Zombie Gunship: Fácil de jogar, e arrepiante (especialmente com fones de ouvido, experimente!), neste jogo você é o artilheiro em uma aeronave AC-130 e sua missão é patrulhar a entrada de um abrigo de sobreviventes após o apocalipse zumbi, ouvindo as orientações recebidas pelo rádio do abrigo, metralhando os zumbis que se aproximam da entrada do túnel e também evitando que eles devorem os sobreviventes que estão tentando chegar ao mesmo túnel. Mas cuidado com as rajadas longas, elas fazem a arma perder precisão e podem até tirá-la de operação temporariamente!
Bônus: Retro Racing: no estilo dos jogos de corrida nascidos nos fliperamas dos anos 70 e que foram populares (pelo menos) até a geração 8 bits, no Nintendinho, MSX e similares, aqui os visuais são vintage e os controles são simples e fáceis de dominar, mas não se engane: as corridas são cada vez mais desafiantes. Mesmo quando eu venço, dá vontade de jogar de novo na mesma pista e completá-la em alguns segundos a menos, pegando mais itens para o carro ou dando uma volta de vantagem em mais pilotos. E os carrinhos controlados pelo computador não são muito pacíficos, eles fazem bem o traçado e, se for o caso, dão uma de Nigel Mansell para cima do seu carro. No iPhone 5, há uma vantagem extra: a tela maior ajuda a tornar mais prático o modo de 2 jogadores, em que 2 pessoas (sentadas frente a frente) podem competir uma contra a outra enquanto esperam o discurso do paraninfo terminar na formatura do sobrinho.
A dica da Melissa Holt é nova (para mim, pois tenho certeza de que o recurso já está lá faz tempo) e bem prática: como expandir não só o primeiro nível abaixo de uma pasta do Finder, mas sim todas as subpastas e seus conteúdos.
A dica facilita uma visão geral da estrutura, e também as movimentações de arquivos entre as subpastas, sem precisar ter mais de uma janela do Finder aberta ou usar passos intermediários.
A janela acima mostra o comportamento mais comum, que você já deve ter usado: na visão em lista, clicar no triângulo exibido à esquerda das pastas as expande, mostrando o primeiro nível de subpastas e os arquivos que residem apenas na própria pasta que foi expandida.
O truque apresentado pela Melissa é segurar a tecla Option (ou ⌥) enquanto clica no triângulo, que gera o efeito abaixo:
Percebeu a diferença? Agora as subpastas também foram automaticamente expandidas, e podemos ver as pastas que estão dentro delas, e os arquivos de todas elas.
Facilita para entender a organização, para reorganizar e até para ter acesso mais rápido a algum arquivo que está lá no fundo da árvore de diretórios.
E se você depois fechar a expansão clicando no triângulo sem a tecla Option pressionada, na próxima vez que clicar (mesmo sem Option) para abrir, tudo continuará expandido.
O Duke Nukem 3D, ainda na "era DOS", foi um dos mais comentados e apreciados jogos da sua década, e continua divertido hoje, apesar dos controles e gráficos 'vintage'.
Eu já havia instalado um port antigo do jogo para Mac, ainda em um executável para Power PC, mas ele ficou inacessível na época do upgrade para o OS X Lion, que removeu o suporte a este tipo de binário.
Mas agora o serviço GOG.com resolveu me dar um presente de Natal: uma versão completa, compatível até com o Mountain Lion, e grátis (mas só até amanhã).
Eu já havia mencionado o GOG.com em outubro, quando eles lançaram 50 jogos clássicos para Mac e prometeram mais lançamentos a cada semana. Na ocasião comprei deles o SimCity 2000, e fui muito bem atendido.
No caso do Duke Nukem 3D Atomic Edition, o procedimento de compra é o mesmo (é preciso criar uma conta no serviço, gratuita), mas não há pagamento envolvido: você coloca no carrinho, manda fechar a transação e pronto, pode fazer o download do instalador, do manual (original) em PDF e mais.
A experiência é a da versão para DOS, em um ambiente emulado (com categoria), inclusive em modo tela cheia, se desejado.
Como ele vem configurado para teclados de PC, talvez você até tenha de ir além na "atmosfera DOS" e editar (com um editor que preserve o formato, como o TextWrangler) o arquivo DUKE3D.CFG para alterar as teclas de comandos. Naquele tempo era assim! Faça um backup antes... No meu caso, o arquivo fica em /Applications/Duke Nukem 3D.app/Contents/Resources/Duke Nukem 3D.boxer/C.harddisk
Eu instalei ontem, joguei rapidamente e não vejo a hora de ter 3 horinhas ininterruptas para poder rever as fases tantas vezes visitadas em décadas anteriores.