Controles para jogos no iPhone: salvem-nos dos joysticks virtuais
Jogo muito mais no iPhone e no iPad do que em qualquer computador ou videogame que possuí na última década mas, embora aprecie *muito* os jogos cujo modelo de interação e controle se baseia na idéia de uma interface touch, tenho verdadeira abominação pelos que tentam simular uma experiência de joystick na tela.
Assim passo horas jogando títulos brilhantes como Pinball HD, Heli Rescue, Angry Birds e Bejeweled 2, mas cada nova tentativa de encarar clássicos como Duke Nukem ou favoritos como Dead Rising termina abortada após poucos minutos de frustração contra esse jeito idiota de interagir, baseado em um joystick e botões que simplesmente não estão ali.
É possível que não haja um modo melhor de controlar este tipo de ação em um aparelho touch mas, se isso se confirmar, vou precisar torcer cada vez mais pelo sucesso e padronização de um acessório como o iControlPad, mostrado na imagem abaixo - ou me limitar a jogar os títulos com controles touch menos estúpidos.
Apesar do encaixe físico, o iControlPad se conecta ao iPhone via Bluetooth, e oferece um controle Dpad digital, 2 controles direcionais analógicos, 6 botões frontais e 2 botões traseiros.
O problema? Exceto para o pessoal do jailbreak, raros são os jogos que hoje suportam o controle por um periférico Bluetooth.
Se demorarem muito nisso, vou acabar suspendendo as expectativas para o iPhone e aceitando fazer um teste com o Fling (imagem acima), que adere ao iPad via ventosas e providencia um controle de verdade para interagir com o controle virtual dos jogos.
Outra alternativa é o JOYSTICK-IT, com todo o charme retro de um controle de fliperama da década de 80 mas que, segundo a medição do meu achômetro, parece colocar as mãos do jogador em uma posição bem menos confortável e ergonômica.
Desenvolvedores, ouçam o clamor do povo: se liguem, combinem um padrão e nos ofereçam essa possibilidade logo (e se puderem adotar um padrão já existente, que permita usar algum dos controles sem fio que já temos em casa, melhor ainda!), que as indústrias da Ásia se encarregarão de produzir o hardware correspondente!
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