Acorn 4: as novidades da super atualização do meu editor gráfico preferido para Mac

Nova versão do Acorn traz filtros encadeados não destrutivos, operações com múltiplas camadas, novas ferramentas de formas (setas, estrelas, ...), curvas de tonalidade (finalmente!) e bem mais desempenho.

Já faz tempo que o Acorn é o meu editor gráfico favorito para Mac, e constantemente sou lembrado de que não estou sozinho nessa escolha incomum: autores de vários dos sites em que eu aprendo diariamente novas formas de usar tecnologias seguiram na mesma direção, apesar de todos os recursos e brilho (e complexidade) da família Photoshop, e das alternativas representadas por apps como o Pixelmator e o Gimp (e seus derivados).

Admito que sou old school na escolha das minhas ferramentas de trabalho, e ainda hoje procuro nos editores de imagens as características que já apreciava no Paintshop Pro, para Windows 3, na primeira metade da década de 1990: desempenho que não me faça esperar para começar a trabalhar, uma interface que exiba por default o acesso à maior parte das ferramentas e controles que eu usarei, que não me inunde com uma avalanche de ferramentas que não usarei, e capacidade de operar diretamente sobre imagens raster sem ter de ficar passando por formatos e armazenamentos intermediários.

Com o tempo essas expectativas foram se refinando, e agreguei a elas a demanda por uma boa ferramenta de sobreposição de texto, seleções detalhadas, gradientes de múltiplas cores, suporte ao onipresente formato PSD, filtros inteligentes, e mais. No Acorn 3 eu encontrei tudo isso e mais, incluindo a genial ferramenta de criar uma screenshot em camadas, em que cada janela aberta no Mac é incluída em uma layer independente das demais.

E o Acorn 4, lançado há poucas horas para o público em geral, acaba de me tornar mais exigente, a começar pela interface com o usuário, que finalmente separou a barra de ferramentas (que agora adotou o que para mim é o "estilo Photoshop", verical e com 2 colunas) da paleta de controles, dando mais espaço para ambas as visões e permitindo que as posicionemos onde for melhor para nosso uso.

Outro ponto que me impressionou foi o desempenho: boa parte do aplicativo foi reescrita para tirar proveito de recursos mais recentes do OS X, e isso pode ser percebido na velocidade das operações mais complexas, como a aplicação simultânea de múltiplos filtros.

Há um detalhe mínimo que aparentemente vai permitir eliminar de vez uma ferramenta adicional do meu fluxo de trabalho: a versão 4 trouxe suporte fácil à inclusão de setas destacando áreas das imagens, e assim remove um dos aspectos em que eu recorria ao Skitch, que eu apreciava mas a lamentável administração da transição após a compra pela Evernote conseguiu gerar uma antipatia difícil de superar.

Fora isso, o site do Acorn faz um excelente trabalho em descrevê-lo de forma clara e sucinta – visite-o. Lá também tem bastante documentação, e uma versão para testes gratuita por 14 dias.

Se você gostar, vale a observação: o preço normal é US$ 50, mas até o final de maio ele sai por US$ 30, tanto no site quanto na Mac App Store.

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