Design icônico: app iPad gratuito do Design Museum de Londres apresenta seleção de peças

Para visitar as 2500 peças das coleções de design icônico e histórico do Design Museum é necessário ir a Londres, mas agora uma seleção delas está disponível também em um app grátis para o iPad.

No app do Design Museum estão disponíveis, com riqueza de detalhes e imagens, 59 peças apresentando várias fases das coleções do museu fundado em 1989, e que abrangem desde as sementes do modernismo no início do século XX até o mais avançado design contemporâneo.

Designers de escolas variadas, como Paul Smith, Zaha Hadid, Manolo Blahnik, Saul Bass, Dieter Rams e até o nosso velho conhecido Sir Jony Ive, responsável pelo design de grande parte dos produtos atuais da Apple, estão representados.

Peças facilmente reconhecíveis, incluindo o Walkman, câmeras Polaroid, máquinas de escrever portáteis, cabines telefônicas de Londres, o laptop de 100 dólares, o Kindle e até o rifle AK-47 são apresentadas de forma agradável, em um app cujo design é, naturalmente, apurado.

As peças são apresentadas por texto, fotografias, áudio e vídeo, e podem ser consultadas por data, material, cor, local, fabricante e designer.

O app The Design Museum Collection for iPad é grátis na App Store.

Novo iPad: preço no Brasil continua entre os mais altos do mundo

O preço do iPad no Brasil esteve entre os mais altos do mundo desde a sua versão inicial, e não surpreende que com o Novo iPad, recém lançado, esta situação tenha sido mantida.

Custo Brasil? Lucro Brasil? Independente dessa discussão, a Agência Estado fez as contas, conforme publicado pelo iG Tecnologia:

Fiel à nossa tradição, o preço do novo iPad no Brasil é dos mais altos do mundo. Nos EUA, a Apple cobra pela versão mais barata, com 16 GB de armazenamento e conexão Wi-Fi, R$ 961,47 (US$ 499). No vizinho México, o valor é um pouco maior: R$ 1.113. Na zona do Euro, ele custa em geral R$ 1.204,73. Por aqui, o mesmo produto custa R$ 1.549.

Minha opinião, como comentei recentemente no podcast Hora do Mac, é que o preço elevado no lançamento é apenas uma razão a mais para que quem já tem um iPad 2 não precise de pressa para fazer um upgrade para o Novo iPad, a não ser que demande alguma de suas vantagens específicas (como a tela de maior definição ou a câmera de 5 megapixels) isoladamente.

Ao mesmo tempo, não tenho expectativa de ver essa diferença de preço cair muito em breve, e aguardo o lançamento mundial se completar (dessa vez o Brasil recebeu o produto bem antes de outros países) para ver surgir um comparativo de preços mais amplo.

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Música no iPad sem lotar a memória: comparando 5 apps de áudio na nuvem

Por Bruno Schmidt Marques, autor convidado.

Hoje o iPad está disponível em 3 capacidades, 16, 32 e 64gb. Para o uso básico o modelo de 16Gb é o suficiente, mas sempre há aqueles que necessitam de mais espaço, que é consumido principalmente por músicas e pelos aplicativos retina.

Uma alternativa pode ser o uso de música na nuvem, serviços geralmente pagos, que disponibilizam uma grande quantidade de músicas através da internet.

Essa demanda me levou a experimentar diferentes soluções, que divergem entre si pela qualidade, quantidade de recursos e preço.

Na minha opinião, as melhores soluções disponíveis para nós, brasileiros, são:

  1. iTunes Match
  2. Rdio
  3. TuneIn Radio
  4. Grooveshark
  5. Remote e Home Sharing

iTunes Match

O iTunes Match é um serviço disponibilizado pela Apple que é integrado ao iTunes e custa 25 dólares por ano. Ele exporta a sua biblioteca de músicas para a internet, fazendo a correspondência entre os arquivos que você possui e os que estão disponíveis na iTunes Store.

As músicas da biblioteca que não possuem uma equivalente na loja são enviadas na forma de upload. A manipulação da biblioteca continua sendo realizada exclusivamente pelo iTunes, não sendo possível excluir ou adicionar músicas diretamente do iPad.

Uma vez baixadas no iPad é possível ouví-las normalmente, mesmo sem conexão com a internet. Também é possível deletar os arquivos armazenados no iPad para liberar espaço no dispositivo (sem excluir o arquivo da sua biblioteca na nuvem). O serviço não corrige as tags da música (nome, artista, álbum, etc.)

Rdio

Já o Rdio é um serviço disponibilizado no Brasil pela Oi que concorre diretamente com o iTunes Match e custa 15 reais por mês na configuração que será descrita.

Neste serviço milhares de músicas estão disponíveis sem custo adicional. O acesso a elas é ilimitado e pode ser feito através do navegador web, app para iPhone, iPad, Android, Windows ou Mac.

Ao navegar pelos artistas e álbuns o usuário adiciona as músicas que deseja na sua coleção, em qualquer plataforma que esteja, de maneira muito simples e rápida. Também pode-se escolher quais arquivos devem ser sincronizados para uso offline, possibilitando uma biblioteca imensa e pouco uso de espaço em disco.

O software no iPad tem uma interface muito bem feita, capaz de manipular a biblioteca de músicas diretamente. Porém alguns artistas não estão disponíveis no Brasil, ou são pequenos demais e não estão no acervo principal. Assim, perde-se a possibilidade de ter músicas de artistas locais ou incomuns.

TuneIn Radio

O TuneIn Radio é uma coletânea de centenas de rádios online gratuita. Estão disponíveis lá rádios internacionais temáticas, mistas, e também algumas rádios nacionais. Geralmente as rádios internacionais não possuem propagandas.

Pode inclusive realizar uma busca por gênero, canção ou artista, e o programa tenta encontrar alguma rádio com o que foi buscado.

A grande maioria das rádios informa o nome, artista, capa do álbum e duração da música, que o TuneIn organiza de maneira clara e eficiente. O ponto negativo aqui é a dependência de conexão a internet (nada exagerado, o streaming é bem leve) e a dificuldade de encontrar uma música específica.

Grooveshark

O Grooveshark possui um app que está disponível somente para dispositivos jailbroken. Porém os desenvolvedores estão criando um player HTML5, que pode ser adicionado no iPad como atalho para o Safari.

O player em si é bastante limitado em termos de recursos, mas dá acesso a todo o repositório do Grooveshark gratuitamente.

É possível inclusive montar uma playlist persistente no navegador. Assim como o TuneIn, ele precisa de conexão com a internet para funcionar. Talvez no futuro ele tenha algum armazenamento offline, mas isso parece bem distante por enquanto.

Remote e Home Sharing

Se você procura uma solução para utilizar a sua biblioteca de musicas dentro da mesma rede WiFi, o Remote e o Home Sharing ("Compartilhamento Familiar") podem ser o suficiente.

Ambos disponibilizam as músicas que você possui no iTunes no iPad. Pode-se, inclusive, utilizar o iPad como controle remoto do computador.

Não é necessário ter acesso a internet, mas o compartilhamento precisa estar habilitado nos dois dispositivos e a rede precisa ter uma boa velocidade.

Conclusão

Não existe um serviço ideal, que contemple as necessidades de todos. Porém o uso conjunto de alguns serviços pode suprir todas as suas necessidades.

Particularmente gosto muito do iTunes Match. O serviço é mais burocrático que o Rdio, mas após bem configurado ele é o mais versátil e barato. A única limitação que encontrei foi o gerenciamento dabiblioteca, que precisa ser feito no computador e leva mais tempo que os concorrentes.

Eu indicaria o uso do Rdio para aqueles que tem pavor do iTunes e/ou não tem muito tempo para baixar musicas e organizá-las no computador. O serviço é mais caro que o iTunes Match e tem alguns pequenos problemas (ausencia de artistas, limitações conforme a região) que no meu caso contam bastante.

Em conjunto com um dos dois serviços acima recomendo o uso do tuneIn e do Grooveshark. Não é preciso perder tempo com configuração, basta abrir o app e aumentar o volume. Não recomendo, porém, que você confie somente neles, pois um não possibilita a escolha da música e o outro ainda está em desenvolvimento e é bem limitado.

E você? Como gerencia suas músicas no iPad?

Agradecemos ao autor convidado Bruno Schmidt Marques por compartilhar este seu artigo com os leitores do BR-Mac!.
 

Desenvolvimento iOS: livro em português sobre programação para iPhone

A Editora Novatec lançou recentemente o livro iPhone na Prática, cuja proposta é ensinar passo a passo a desenvolver soluções para iOS.

Apesar do título, a intenção é preparar o leitor para desenvolver apps para iPhone, IpAd e iPod Touch, e a característica de ser passo a passo pode ser um grande ponto positivo.

O livro começa com 2 capítulos preliminares tratando especificamente de programação orientada a objetos e da linguagem Objective C, tópicos que podem ser essenciais para programadores que estão migrando de outras plataformas. Embora só no capítulo 3 comece a haver um aprofundamento sobre o ambiente de desenvolvimento, já no capítulo 2 encontramos o primeiro exemplo prático de programação, criando um aplicativo bem simples no Xcode.

A partir daí, as coisas começam a ficar mais específicas: o capítulo 3 apresenta o SDK, o IDE Xcode e o framework Coca Touch; no capítulo 4 vemos detalhes sobre o layout visual dos apps, incluindo o modelo de navegação, o controle do teclado, rotação & alinhamento, e mais; no capítulo 5 são apresentados aspectos sobre persistência (incluindo o SQLite), localização e imagens; e o capítulo 6 é específico sobre o desenvolvimento para iPad, apresentando detalhes específicos e diferenciais do desenvolvimento para tablets.

No capítulo 7 o livro muda de tom, sai do escopo exclusivo das ferramentas de desenvolvimento e trata dos passos necessários à disponibilização do seu aplicativo na App Store. Mas no capítulo final as ferramentas de desenvolvimento voltam ao foco, mas indo além do Xcode para tratar de bibliotecas e ferramentas externas, como o suporte a Dropbox, por exemplo, além de alguns detalhes sobre recursos adicionais de aprendizado, referências e mais.

O livro tem 272 páginas, e seu sumário em PDF está disponível para consulta, assim como um capítulo que serve como exemplo.

Um aspecto bastante prático é que o livro tem um site para complementá-lo, no qual estão disponíveis, no momento em que escrevo, downloads dos programas usados como exemplo.

Um desafio difícil de ser superado por materiais impressos, considerando a velocidade da evolução do Xcode, está vencido no momento: a versão do ambiente de desenvolvimento usada nos exemplos do livro é a atual (4.3.2), feito nem sempre alcançado pelos autores e editoras.

Para mais informações, consulte a página do iPhone na Prática no site da editora!

Perian: canivete suiço dos vídeos no Mac não será mais desenvolvido

Quando algum novo usuário de Mac me conta que não consegue assistir vídeos no Quicktime, eu tenho uma explicação e duas alternativas, que apresento: o Quicktime não vem com os CODECs necessários para alguns formatos de vídeo populares, e eles podem ser instalados gratuitamente por meio do Perian, ou você pode substituir o Quicktime por um app alternativo também gratuito, como o VLC.

Sobre o VLC, ontem tive o prazer de divulgar o bom andamento do projeto, que recentemente ultrapassou a marca de 1 bilhão de downloads.

Já sobre o Perian, a notícia não é tão boa: ontem seus desenvolvedores anunciaram no site oficial do app que vão parar de desenvolvê-lo em breve.

O Perian é mencionado na nossa lista de downloads essenciais para o Mac, porque é um componente open source para o QuickTime, que se integra ao OS X na forma de um painel adicional das Preferências do Sistema e, quando ativado, faz com que o QuickTime trate com naturalidade (exatamente como se fossem nativos!) os formatos que ele opta por não suportar por dafault, como AVI, DivX, FLV, MKV e muitos outros.

Os desenvolvedores mantiveram gratuitamente o Perian ao longo dos últimos 6 anos, e agora decidiram descontinuá-lo, embora não sem antes publicar uma última versão (que pode ou não funcionar no futuro Mountain Lion, segundo eles) e suportá-la por alguns meses.

A parada tem uma característica especial: antes de interromper o desenvolvimento, o código-fonte completo será disponibilizado no GitHub ou no Google Code, para que outros desenvolvedores interessados possam dar continuidade, se desejarem.

Eles também mencionam uma alternativa direta (o NicePlayer) e duas indiretas, que substituem o QuickTime (o VLC e o MplayerX).

É uma pena vê-los partir, mas os desenvolvedores do Perian fizeram gratuitamente, ao longo de mais de meia década, um trabalho interessante e útil, portanto neste momento merecem o nosso aplauso e agradecimento. Parabéns pelos excelentes serviços, e obrigado!

E-mail no iPhone: nova versão do Sparrow facilita zerar a caixa de entrada

O Sparrow, meu cliente de e-mail favorito tanto no Mac quanto no iPhone, foi lançado para iOS há exatamente 2 meses, e chega agora à sua versão 1.2 trazendo algumas atualizações interessantes.

Entre elas destaco a navegação direta entre mensagens usando os gestos de arrastar para baixo ou para cima, a possibilidade de editar e criar pastas e rótulos de mensagens diretamente no app e a disponibilidade da opção de editar mensagens em modo paisagem, ou seja, segurando o iPhone "de lado" para ter acesso a um teclado virtual mais largo.

As razões pelas quais o Sparrow é o meu cliente de e-mail favorito continuam presentes: ele é objetivo, sua interface não é poluída, não tem milhares de ferramentas competindo pela minha atenção que deveria estar firmemente focalizada nas mensagens, a interface favorece o rápido processamento da caixa de entrada, e ainda tem sacadas como a integração inteligente com o Facebook (para complementar informações de contatos), entre outros fatores.

O recurso Push, que permitiria o recebimento e notificação de mensagens mesmo quando o app não está ativo, continua pendente, mas a nota de lançamento no blog do Sparrow menciona que o uso de uma exceção de notificações aplicável apenas a VoIP foi negado oficialmente pela Apple, o que levará à necessidade de desenvolver uma infraestrutura própria de Push, que tem custo à parte e será cobrada de seus usuários. Eu não uso Push nem sinto falta, mas vale lembrar que no momento é possível obtê-lo usando o Sparrow em conjunto com o Boxcar.

O Sparrow 1.2 está disponível na App Store, como atualização gratuita para quem já tinha a versão 1.0, ou a ~US$3 para novos usuários.

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