Comprei por menos de R$ 10 uma caneta bem confortável de escrever em papel, com uma aparência discreta o suficiente para usar tanto na pós quanto no escritório, e cuja ponta oposta vem equipada com um stylus para iPad prontinho para usar. E talvez eu tenha uma para sortear para vocês!

Trata-se de um desses produtos que vêm diretamente da China (eu encomendei em 3 de março e chegou no início de abril, entregue diretamente na minha casa pelos Correios), e a descrição não poderia ser mais simples, começando pela foto tirada diretamente do DealExtreme, que foi de onde encomendei:

Trata-se de uma caneta com corpo em metal (sem nenhuma marca ou inscrição), carga esferográfica preta, de ponta retrátil com acionamento giratório, e em cuja ponta superior (próximo ao clip) fica uma ponteira de stylus capacitivo, ou seja, que funciona para escrever à mão e desenhar na tela do iPad e do iPhone.

Já escrevi várias vezes por aqui sobre apps como o gratuito Bamboo Paper, que permitem anotar e rabiscar à mão livre em aulas, reuniões e outras situações, ou mesmo usar o iPad como uma tela para ilustrações artísticas. Tem várias outras: Noteshelf, Paper, Penultimate... veja um comparativo recente.

O que elas têm em comum é se beneficiar bastante de um bom stylus (nome técnico das canetinhas para iPad) e, quando as uso (apesar da minha caligrafia, que você pode ver acima), eu tendo a preferir o Bamboo Stylus, feito pela Wacom.

Mas o stylus que vem nessa canetinha de ~R$ 7 que comprei no DealExtreme me surpreendeu a ponto de recomendá-lo a vocês: é leve, tem boa empunhadura, e o uso combinado como caneta para escrever em papel o torna muito mais prático.

Ainda mais considerando que aderi à capinha BooqPad, que leva um bloco de papel de verdade junto ao meu iPad e une o melhor de 2 mundos ツ

Resumindo: o link onde comprei é este, a entrega foi pelo correio diretamente na minha casa sem qualquer taxa adicional e demorou cerca de 5 semanas, desconheço distribuidor nacional, e recomendo!

E como eu acabei comprando uma unidade a mais, talvez eu sorteie uma para vocês: se até amanhã 15 leitores tiverem comentado aqui neste post (ou me falado via @brmacblog) dizendo em que situação usariam uma caneta para anotar no iPad, prometo pensar em uma promoção interessante para vocês!

Via DaringFireball chega um pensamento interessante sobre o estado das coisas com o iTunes, e sobre o qual eu gostaria de ouvir a opinião de vocês, aqui ou no @brmacblog.

Segundo uma série de posts encadeados, uma possível razão de o iTunes no Mac continuar sendo este monolito com decoração bizantina que reúne ao mesmo tempo e de forma nem tão bem costurada todo tipo de funcionalidade não é porque a Apple não percebe que muitos de nós preferiríamos apps especializadas e mais simples para cada função, mas sim para manter a paridade com a versão do iTunes no Windows.

Explico, com base no que li: a Apple também tem noção de que apps menores e especializadas em funções específicas são uma alternativa superior, tanto que ela implementou assim no iOS, onde funcionalidades do iTunes como App Store, compra de músicas, exibição de vídeos e tocador de áudio estão adequadamente separadas.

Mas quem já ajudou um usuário de Windows a configurar a sincronização do iPhone ou iPad pela primeira vez pode ter passado (eu passei várias vezes) pelo estranhamento que eles sentem com a chegada deste corpo estranho que é o iTunes no Windows, e – e eu compartilho a opinião do artigo – seria ainda mais complicado para eles fazerem a transição se tivessem que absorver de uma só vez aplicativos separados para a sincronização, para o acesso à biblioteca de músicas e filmes, para as fotos, etc.

Sabemos que o iTunes para Windows é uma ferramenta com valor estratégico para a Apple, e considerando o quanto eles são conhecidos por testar a usabilidade de seus produtos, este cenário é a primeira explicação razoável que vejo para a manutenção deste estado de coisas.

Ao mesmo tempo, cabe registrar que o autor do Daring Fireball registrou seu palpite (e o histórico mostra que muitas vezes os palpites dele são bem mais do que palpites) de que esta paridade entre o design de interação do iTunes do Windows e do Mac pode estar chegando ao fim no Mountain Lion, preservando o modelo monolítico para os usuários do Windows (e de versões anteriores do Mac) mas migrando para um modelo modular similar ao do iOS para os usuários do Mountain Lion, que será lançado no segundo semestre.

Quem viver verá, mas sonhar não custa nada!

Bundles são um modelo de promoção bastante comum no mundo Mac, desde bem antes de existir a Mac App Store. Em sua essência, um bundle é um pacotão fechado de apps oferecido por tempo limitadíssimo (usualmente cerca de 2 semanas) e com descontos incríveis, a ponto de o preço do pacotão ser menor do que o preço individual de alguns dos softwares que o compõem.

Alguns bundles são oferecidos periodicamente (variando o conjunto de softwares que o compõem), e é o caso do Mac SuperBundle, cuja edição deste trimestre acaba de ser anunciada, vale pelos próximos 13 dias e traz por US$ 49 um pacote de apps para Mac cujo preço individual somado seria US$ 453.

Como em quase qualquer pacotão, o truque com esta edição do Mac SuperBundle é verificar se os apps incluídos nele e que de fato lhe interessam valem mais do que os US$ 49 do preço final – os outros servem meio que de contrapeso.

Entre os apps que me chamaram a atenção está o Roxio Toast 11, uma das mais versáteis ferramentas comerciais para capturar, converter e gravar em arquivos ou CDs/DVDs os mais variados formatos multimídia, e cujo preço normal é US$ 99.

O Disk Drill Pro, para recuperação de dados (US$ 89) e o Panorama Maker Pro também me interessaram, e além deles estão presentes nomes como Rapid Weaver 5 (web design), Houdah Tembo (localizador de arquivos), MusicBox, Font Explosion 500, Hallmark Card Studio e Compartments.

Todos os apps são compatíveis com o Lion. O site da promoção tem mais detalhes sobre cada um dos apps, os termos da promoção, os requisitos, e como comprar.

Demorei mas ainda é tempo de compartilhar com vocês a boa notícia de que o tradicionalíssimo podcast brasileiro Hora do Mac agora está disponível na iTunes Store, onde você pode baixar e ouvir episódios individuais ou mesmo fazer uma assinatura gratuita para recebê-lo automaticamente a cada nova edição.

As edições saem com periodicidade irregular, mas sempre com material interessante sobre o Mac e outros produtos da Apple. Além disso, em todas as edições cada integrante da troupe traz uma recomendação de app ou acessório interessante, como você pode conferir no site do podcast.

O BR-Mac já foi destaque por lá, e a gravação do momento em que isso ocorreu você pode conferir no vídeo acima, de 2 minutos, para ter uma ideia de como é o clima do podcast.

Recomendo: Hora do Mac na iTunes Store.

E se você for fã de outro podcast nacional sobre o mundo Apple e quiser vê-lo divulgado aqui, entre em contato para vermos como melhor fazer!

Sou fã de timers como ferramenta de organização pessoal, e o artigo que escrevi em 2007 no Efetividade.net sobre a galinha temporal (produto cujo nome certamente foi traduzido por alguém que não sabia português), timer de cozinha que me ajudava a vencer a desmotivação das tarefas chatas da organização doméstica, continua sendo um dos mais lidos do site.

Timers também são essenciais na chamada Técnica Pomodoro, que busca a eficiência e a produtividade por meio de dividir o dia em fatias de duração fixa e atribuir a cada uma delas uma atividade. Não sou fã, mas sei que dá bons resultados para muita gente.

O app Relógio, que já vem no seu iPhone, é dotado de um timer básico, além das funções de cronômetro e despertador.

Mas há bastante espaço para melhoria na sua interface e funcionalidade, e o Timegg, que foi destaque oficial da AppStore no Twitter neste final de semana e está em oferta a US$ 0,99, aceitou para si a tarefa.

O foco dele é o gerenciamento do tempo, e ele se encarrega de funções como o timer em si, alarmes, lembretes de compromissos e de datas importantes.

Não são funções novas, mas a maneira como ele opera faz a diferença, permitindo definir a duração de um timer arrastando um ponteiro, ou selecionar facilmente em quais dias da semana um alarme deve soar. Nos timers há opções de sons que podem tornar menos irritante ser lembrado de que está na hora de interromper a pausa, ou mais discreto o lembrete de levar a reunião para a fase conclusiva.

Quanto aos compromissos, recursos inteligentes como ser lembrado não apenas no dia, mas também na véspera e algumas horas antes, permanecem presentes.

Eu aprecio apps que aliam um design bem pensado, uma interface prática e uma funcionalidade clara, e o Timegg me agradou nos 3 quesitos.

Saiu o resultado da promoção conjunta entre o BR-Mac e a editora Novatec que sorteou um exemplar do livro Objective-C Fundamental, cuja descrição completa (bem como as regras do sorteio) eu publiquei no post "Desenvolvimento iOS: livro em português sobre Objective-C".

Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a intensa participação de vocês: foram quase 500 inscritos para concorrer a este livro técnico que apresenta a linguagem de programação fundamental dos iPhones e iPads.

Sem mais delongas, o felizardo sorteado foi o Lucas Moreira, cujo primeiro contato com a programação foi com a linguagem C em ambiente Linux.

Parabéns, Lucas, e você tem até quinta-feira (19/4) para entrar em contato informando o endereço postal no Brasil para onde deve ser enviado o seu exemplar.

Agradeço à Novatec pela parceria, e aos demais leitores informo que oportunidades futuras de concorrer a outros brindes não faltarão ツ