iPad: app para controle financeiro e orçamento doméstico

Pelo autor convidado Rony Zlochevsky

Organizar as finanças não é mágica nem uma tarefa das mais complexas, mas pode ficar bem mais simples quando se conta com uma ferramenta adequada e convenientemente ao alcance.

Milhares de softwares e planilhas para controle financeiro pessoal estão por aí, acessíveis em qualquer busca rápida no Google. Para a maioria das pessoas que já se aventuraram nessa tentativa de se organizar, entretanto, a primeira dificuldade é o simples fato de que você faz umas despesas aqui, outras ali e em dois ou três dias tudo já está desatualizado. Toda a sua boa intenção de se policiar foi pro espaço.

Realmente, depois de um um dia inteiro, não é fácil lembrar de todas as pequenas despesas que você fez! Mais do que isso, não é fácil nem mesmo lembrar de parar 10 minutos, uma vez por dia na frente do computador e registrar tudo...

Com interface amigável e intuitiva, o HomeBudget para iPad e iPhone traz uma solução eficiente para monitorar o que anda acontecendo com suas despesas e ajudar no planejamento dos próximos meses.

Uma das grandes vantagens desta ferramenta que adotei com grande sucesso é o fato de que ele sempre estará ao seu alcance, possivelmente no mesmo lugar em que guarda a carteira. Assim, em alguns segundos você registra o que acabou de gastar e não terá que lembrar dias depois.

Funções básicas:

  • receitas e despesas do dia-a-dia;
  • classificação de despesas em categorias personalizadas (Lazer, Alimentação, Médicas, Carro/transporte, Casa, etc.)
  • orçamento por tipo de despesa (previsto x realizado);
  • controle de contas (conta corrente, poupança, cartão de crédito, cash, etc.);
  • lembrete de vencimentos (pode-se programar um alerta / popup no prazo de cada conta);
  • relatórios de despesas por categoria, período, etc.;

Funções complementares:

  • proteção por senha;
  • backup via email ou wi-fi;
  • uso com diferentes moedas simultaneamente (por exemplo, para controle de contas em real, dólar, euro, etc)
  • family sync ( permite instalar o homebudget em vários devices e sincronizá-los para que mais de um usuário possa registrar as informações

Na prática

Como usuário do HomeBudget, aqui vão umas dicas práticas que observei:

À medida que o usuário vai explorando o app, o uso vai ficando mais fácil e depois de pouco tempo, já dá pra começar a ter uma boa noção.

Comece registrando informações básicas: defina uma senha de acesso e cadastre suas contas e o saldo inicial de cada uma delas. Em seguida, registre as contas a pagar que você pode prever ou já recebeu (aluguel, IPTU, etc.).

Crie o hábito de registrar cada evento assim que ele ocorrer (Assim que realizar uma despesa, registre. Assim que receber receita, registre. Assim que receber uma conta para pagar, registre.)

Mensalmente (ou como achar mais produtivo) faça o reconciliamento das contas (através do menu "Accounts", você pode marcar cada despesa como "reconciliada". Isso quer dizer que ela aparece no seu extrato do banco).

Inicialmente não se preocupe em usar todas as funções e cadastros. Tente simplificar o uso. Por exemplo, acrescente novas categorias de despesas somente quando tentar registrar uma despesa que não cabe em nenhuma existente. Informações como "attach receipt" ou "Payees" são dispensáveis para a maioria dos usuários.

Os pontos fracos que vejo são a ausência de uma versão para Mac ou PC e de como importar arquivos direto dos sites de bancos ou cartões de credito para fazer a reconciliação de contas... Pelo menos, não no formato que os bancos disponibilizam no Brasil.

Mas ambos são contrabalançados pela praticidade no uso no dia-a-dia que permitiu vencer a barreira essencial, que é desenvolver o hábito de registrar as transações no momento em que elas ocorrem!

Novo iPad chega a mais 22 países ainda neste mês

Atenção para a chamada: nesta sexta-feira, 20 de abril, o novo iPad chega a Brunei, Croácia, Chipre, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Malásia, Panamá, Coreia do Sul, St Maarten, Uruguai e Venezuela.

Na sexta-feira seguinte, ele chega a Colômbia, Estônia, Índia, Israel, Letônia, Lituânia, Montenegro, África do Sul e Tailândia.

O lançamento inicial, dia 16 de março, foi nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Japão, Singapura, Suiça e Reino Unido. Logo depois, em 23 de março, foi a vez de Áustria, Bélgica, Bulgária, República Checa, Dinamarca, Finlândia, Grécia, Hungria, Islâmdia, Irlanda, Itália, Liechtenstein, Luxemburgo, Macau, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha e Suiça.

Um dia a nossa vez chega, e reproduzi a lista completa de países para quem estiver planejando viagens internacionais e pensa em comprar um no exterior. Pessoalmente, usuário satisfeito do iPad 2 que sou, penso em deixar para fazer upgrade apenas no próximo modelo, portanto não tenho pressa ツ

Lumiè: app nacional aplica efeitos luminosos às fotos no iPhone

O desenvolvedor de interfaces com o usuário Paulo César Ferreira entrou em contato via @brmacblog pedindo a divulgação de seu app Lumiè, para aplicar efeitos de luz em imagens no iPhone, e já incluindo os complementares recursos de publicação no Facebook, Twitter, Tumblr, Instagram e mais.

São 16 filtros com formatos variados, inspirados em técnicas como o light painting e o bokeh, estilo de distorção que, quando bem aplicado, produz imagens bastante atrativas.

Modificar fotos com filtros para depois compartilhar on-line é uma onda à qual não aderi e assim não posso avaliar o app com maior profundidade, mas à minha volta percebo que esse tipo de modificação é tendência e, falando francamente, de vez em quando (e sem exageros) produz ótimos resultados. Neste sentido, me pareceram bem simpáticos os efeitos deste app.

O Lumiè custa US$0,99 na App Store.

Malware para Mac: Apple lança MAIS UMA ferramenta de remoção do Flashback

A proteção contra vírus no Mac tem muitas faces, e para o caso do malware Flashback agora a Apple lançou uma ferramenta independente voltada a quem não usa Java no seu Mac.

Os recentes lançamentos de ferramentas de detecção e remoção do malware Flashback, que se espalhou por cerca de 1% dos Macs de todo o mundo se aproveitando de uma vulnerabilidade no Java cuja correção foi distribuída pela Apple na semana retrasada vieram na forma de atualizações do sistema, que corrigiam e reconfiguravam o Java e aproveitavam para procurar e eliminar o malware.

Mas usuários do Lion que desistalaram o Java ao saber das infecções correm o risco de estarem contaminados desde antes do ato, e possivelmente não mais receberiam as atualizações acima.

Para este e outros possíveis casos especiais de infecção por variantes do Flashback que chegam de outras maneiras (havia uma que se disfarçava de atualização do Flash, por exemplo), desde o final da semana passada está disponível uma ferramenta oficial de remoção do Flashback que pode ser baixada separadamente e executada manualmente, recomendada para todos os usuários do OS X Lion sem o Java instalado.

Se o malware for encontrado, uma mensagem avisa o usuário. Em alguns casos pode ser necessário um reboot para a remoção, e a ferramenta se encarregará.

Vale lembrar que para os usuários da versão anterior do OS X (o Snow Leopard), no qual o Java vem instalado com o sistema e não é feito para ser desinstalável, a solução oficial permanece o Java for Mac OS X 10.6 Update 8, que também remove o FlashBack.

E para quem ainda usa versões mais antigas do OS X (Leopard e anteriores), a recomendação oficial da Apple é simples e potencialmente insatisfatória: desativar o Java... (mas talvez o procedimento via linha de comando para identificar e remover o malware também possa ser usado nessas versões!)

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Backup no Mac: a segurança adicional das ferramentas de cópia na Internet

Veja porque o BackBlaze foi o escolhido para cópias de segurança na nuvem, e conheça outras opções à sua disposição.

Backup é a medida essencial de proteção de dados. Um backup bem planejado e executado, que funcione automaticamente sem que você precise jamais lembrar dele e que seja testado algumas vezes por ano é a segurança de que seus arquivos estarão seguros mesmo que o disco rígido vá para o espaço.

O Mac vem bem servido de uma ferramenta chamada Time Machine, que faz parte do sistema, é fácil de configurar e guarda "ao vivo" em um HD externo (que também pode estar conectado a um roteador AirPort Extreme ou fazer parte de um Time Capsule) as alterações que você vai fazendo nos arquivos, de modo que você pode depois retornar a versões anteriores, além de recuperar o sistema inteiro em caso de catástrofe.

O meu computador de trabalho tem milhares de arquivos importantes para mim, e eu faço backup com o Time Machine (e, um HD conectado ao roteador do escritório) regularmente desde o primeiro dia em que ele entrou em operação. Já foi útil muitas vezes, inclusive para simplificar upgrades de máquinas: é só configurar o novo Mac a partir do backup do anterior, usando para isso uma opção do próprio sistema, e pronto.

Mas backup local só resolve uma parte dos problemas: hipóteses como a de furto, incêndio, inundação, dano elétrico e várias outras continuam podendo comprometer simultaneamente tanto o original quanto o backup, levando a uma situação de difícil recuperação.

Essa é a razão essencial da existência de sistemas de backup remoto ou "na nuvem", em que os dados são copiados contínua e automaticamente para um servidor remoto e ficam à disposição para download futuro.

Diferente de serviços de armazenamento na nuvem como o Dropbox e similares, os serviços de backup na nuvem não armazenam o exemplar de trabalho dos seus arquivos, e sim uma cópia adicional deles. Além disso, eles compartilham a virtude de armazenar todos os arquivos do seu disco (exceto aqueles que forem especificamente excluídos), e não só aqueles que você lembrar de configurar ou de gravar em uma pasta específica.

Minha escolha: BackBlaze, backup automático do disco inteiro a US$ 5 por mês

No início do ano eu testei 3 opções de sistemas de backup remoto (como complemento ao meu backup local) para o Mac, e não tive dificuldade em optar pelo BackBlaze.

Ele armazena continuamente uma cópia criptografada (com minha própria chave, se eu desejasse) de todos os arquivos do meu drive principal e discos externos USB locais, tem opções para gerenciar horários e ocupação máxima de banda para evitar concorrer comigo pela conexão de Internet quando eu a estou usando, guarda por 30 dias versões de arquivos modificados e agora tem até um recurso de localizar meu computador na eventualidade de ele ser furtado e ligado novamente à Internet.

O BackBlaze é discreto, aparecendo como um ícone adicional nas Preferências do seu Mac. Ele é inteligente para conservar a sua conectividade, lidando com arquivos duplicados, comprimindo o que for possível antes de transferir, excluindo automaticamente do backup o próprio sistema operacional, os aplicativos em si e a sua coleção de podcasts do iTunes. Outros tipos de arquivos que você pode ou não querer manter transferindo pela sua conexão de internet, como imagens ISO, máquinas virtuais e outros, podem ser desativados ou ativados nas preferências do programa.

A operação é muito simples, bastando pressionar o botão "Backup Now" e aguardar enquanto o backup inicial é realizado, normalmente a uma velocidade máxima de 2 a 4GB por dia (mas verifique os limites da sua conexão!). Havendo interesse, há uma série de opções de desempenho, exclusão de pastas e tipos de arquivo e muito mais a ser explorado.

Estou usando há vários meses e, após os dias necessários ao backup inicial, que era de cerca de 12GB, ele se tornou praticamente transparente. São US$ 5 mensais bem gastos, na minha opinião.

Outras 2 alternativas que testei (ou tentei) e não aprovei

O fato de eu não ter gostado ou não ter conseguido usar não é razão para você descartar estas alternativas, mas o fato é que a descrição delas me parecia muito interessante, mas a prática não as comprovou.

A primeira delas foi o simpático Carbonite, do qual ouço falar em podcasts e em anúncios na imprensa, sempre com comentários muito positivos. Me esforcei ao longo de 3 dias para testá-lo, em janeiro, mas o site não disponibilizava o download, com uma mensagem de erro informando que minha versão do OS X (que era a versão corrente do Lion, lançado em julho do ano passado) não era compatível.

Até procurei recursos de suporte mas, francamente, quando se trata de uma ferramenta usada para segurança, espero bem mais do que isso no que diz respeito à compatibilidade com as versões correntes dos sistemas operacionais. Talvez a situação já tenha mudado desde então, mas aí fica a dúvida sobre o que acontecerá no próximo upgrade do OS X. Preferi passar.

A outra solução que experimentei foi o Arq, um app nativo do OS X que instalou sem problemas no Lion mas, além de ser mais caro (o app custa US$ 29) deixa nas mãos do usuário as complexidades e custos de lidar com o armazenamento no serviço Amazon S3, para o qual ele é uma interface.

Mesmo assim eu instalei, criei uma conta na instância brasileira do Amazon S3 para aproveitar as vantagens de uma conexão mais próxima e... parei tudo ao ir configurá-la no Arq após descobrir que ele não permitia usar a instância brasileira.

Mais uma vez, é possível que isso já tenha mudado, mas a vantagem de preço do BackBlaze seria um motivo forte para optar por ele ainda assim, caso os seus recursos o atendam.

A preferência dos leitores do LifeHacker

O site LifeHacker perguntou recentemente a seus leitores quais as suas ferramentas de backup remoto no Mac, e o vencedor foi o CrashPlan, compatível com Windows, Mac e Linux e que permite fazer o backup de maneira gratuita, se você já dispuser de espaço de armazenamento em algum servidor remoto, mas não é tão simples de configurar.

Em segundo lugar na lista deles ficou o meu preferido, o BackBlaze, para o qual foram apontadas também várias vantagens.

Backups "na unha" e a importância de testar

Profissionais do ramo e usuários avançados muitas vezes recorrem a backups realizados por meio de scripts criados por eles mesmos, com utilitários como o rsync ou o tar. Não vejo nada de errado nisso, desde que o usuário saiba o que está fazendo, e não se limite a copiar um script que viu em outro lugar e de cujo real comportamento não tem plena certeza!

E, tanto nesses casos como no de ferramentas do tipo apresentado neste post, nunca considere um backup pronto se ele não for testado. Monte cenários de falhas e regularmente teste os backups que está produzindo, para não descobrir tarde demais que uma configuração equivocada lhe negou a chance de recuperar algum arquivo crucial!

Office para Mac: download liberado ontem traz novos recursos e correções

O Microsoft Office 2011 para Mac é fácil de encontrar no varejo brasileiro, e sua edição Home & Student, com 3 licenças, interface em inglês e suporte ao nosso idioma nos dicionários e corretor ortográfico, costuma custar ao redor de R$ 199.

E a Microsoft anunciou ontem que liberou o download do seu Service Pack 2 do Office para Mac, trazendo principalmente correções e melhorias de desempenho, mas também alguns novos recursos interessantes, embora em pequena quantidade.

No PowerPoint agora há suporte ao modo full screen do OS X Lion, possibilidade de colar hyperlinks especiais, e a lista de co-autores recebeu melhorias.

No Word houve melhorias no envio de documentos como fax, e a exibição de informações sobre o usuário em modelos de documentos ficou mais clara.

Já no Outlook houve melhorias mais substanciais, incluindo melhorias na eficiência do armazenamento das informações, melhoria na sincronização IMAP de mensagens com o Gmail, ganhos gerais de desempenho e mais.

O requisito para a atualização é estar rodando o OS X 10.5.8 ou superior. Você pode fazer o download manual do instalador ou usar a ferramenta de atualização do próprio MS Office para cuidar do procedimento.

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