Apps para Mac com descontão: último dia para comprar pacotão com PDFPen, DriveGenius, Boom e mais por US$ 50

A edição corrente do MacUpdate Bundle oferece, como de costume, um pacote de 10 apps interessantes para Mac ao preço total de US$ 49,99 (a soma dos preços de cada um dos apps separadamente seria US$ 328).

Divulgo muitas promoções do gênero por aqui mas, nos últimos meses, essa foi a que mais me impressionou positivamente pela utilidade dos apps incluídos. Por alguma razão o VMware Fusion, que nos primeiros dias da promoção estava incluído, agora não está mais, mas vários dos outros títulos permanecem bem interessantes.

E se você estava pensando em aproveitar a oferta, fique ligado porque amanhã é o último dia.

Veja mais detalhes sobre os apps incluídos em "Novo MacUpdate Bundle: 11 apps para Mac (incluindo 2 bons jogos) por US$ 50".

Análise: Google ganha 4x mais receitas vindas de aparelhos iOS do que do Android

O processo que a Oracle (proprietária da tecnologia Java) moveu contra o Google por alegadas infrações de propriedade intelectual cometidas no sistema Android está em andamento e talvez ainda demore a chegar a uma sentença, mas ao longo dele várias informações interessantes sobre as tecnologias e mercados envolvidos (e que as empresas em questão usualmente não divulgam) foram sendo reveladas nos autos.

A mais recente é interessante para quem às vezes se pergunta se o Google, por ter interesse em promover sua própria plataforma mobile (o Android) não irá se sentir tentado a oferecer menos suporte aos usuários do grande rival iOS, dos iPads e iPhones.

A resposta vem da análise do jornal britânico The Guardian sobre números recém-divulgados usados para justificar a proposta de multa que o Google propôs estipular caso se comprove que cometeu a alegada violação.

O cálculo envolve uma série de variáveis nascidas das informações prestadas pelo Google no processo e de declarações dos altos executivos da empresa, e chega à conclusão que referenciei no título: o Google recebe 4 vezes mais receita de aparelhos da Apple com iOS do que dos aparelhos com Android.

Essa receita vem dos serviços de publicidade on-line da empresa, mas também tem relação com a presença de serviços do Google (Mapas, YouTube, Google Search, etc.) na configuração default dos iPhones e iPads atuais, segundo o artigo.

Não costumo publicar notícias comparando mercados ou acompanhando processos judiciais aqui porque passa bem longe do nosso foco, mas este é um número tão ilustrativo que julguei merecer que uma exceção fosse aberta.

Um detalhe importante: apesar de ser baseado em dados oficiais fornecidos pelo Google, a conclusão do The Guardian não é oficial e nem confirmada pela empresa (o site The Verge a coloca em dúvida, por considerar provável que os números apresentados ao judiciário pelo Google tenham sido maquiados, por exemplo), e isso deve ser considerado na hora de analisá-la.

50 apps grátis para Mac, edição 2012

Não é difícil encontrar apps interessantes a preços baixos, mas quando eles são bons e grátis, é ainda melhor! É por isso que listas de aplicativos gratuitos para Mac são bem-vindas, e merecem ser sempre atualizadas.

O Mac.AppStorm publicou recentemente uma lista com (pouco mais de) 50 apps grátis para Mac, mas tentando escapar de uma mera lista dos superstars que todos nós já usamos, e aproveitando para indicar alguns recém-chegados que podem ser dignos de atenção.

Produtividade

Ao lado de figurões como o gerenciador de tarefas Wunderkit (sucessor do Wunderlist) e o editor TextWrangler, temos:

  • insync, para quem quer recursos do Google Docs no seu desktop.
  • Notational Velocity e nvALT: editores de texto com um enfoque diferenciado para registrar anotações e referências.
  • Calendar: uma forma prática de interagir com os compromissos armazenados no seu iCal (ou outras fontes de dados compatíveis).

Internet e redes sociais

  • LogMeIn: acesso remoto ao seu Mac, a partir de outro computador, do iPad e de vários outros dispositivos.
  • Sparrow Lite: do meu ponto de vista, o Sparrow é o app de e-mail que melhor me atende no Mac, e a versão Lite permite ter acesso grátis a seus recursos.
  • Notifications for Facebook: um app que reside na barra de menu e permite acompanhar as atualizações dos seus amigos.
  • TWiT Live: um app dedicado a oferecer acesso ao vivo aos podcasts da rede TWiT, de Leo Laporte e sua equipe, tais como MacBreak Weekly, iPad Today, This Week in Tech, Tech News Today e outros.
  • Meme Generator: forever alone.
  • Trillian: um clássico dos apps alternativos para acesso a serviços de bate-papo como MSN/Windows Live, GTalk, chat do Facebook, Twitter e mais.

Som, Imagem & Vídeo

Além de velhos conhecidos como o VLC, Perian e Skitch, a lista apresenta alguns nomes menos citados, tais como:

Utilitários

  • CloudApp: armazenamento e compartilhamento de arquivos na nuvem, mas com um enfoque diferente em relação ao popular Dropbox.
  • Caffeine: um programa que permite forçar o Mac a ficar acordado, impedindo temporariamente que a proteção de tela seja acionada.
  • Prey: um sistema anti-roubo para Mac, que pode permitir rastrear e até tirar fotos remotamente caso ele seja roubado.
  • Deeper: um utilitário de configuração que oferece acesso a opções "escondidas", que não são exibidas nos menus e preferências do Mac. Use com cautela!

Eu separei e comentei acima só uma pequena parcela dos itens, mas a lista completa dos 50 apps pode ser encontrada no Mac.Appstorm, incluindo vários itens adicionais e até uma categoria-bônus: jogos.

iPad na sala de aula: estudo identifica 25% de aumento de rendimento

Não há falta de iniciativas em todo o mundo levando os tablets às salas de aula pra, na mão dos estudantes e dos professores, oferecer formas diferentes de operar o ensino.

As observações empíricas de modo geral apontam para resultados positivos (pela via da motivação ou como material didático mesmo), mas estudos específicos sobre o tamanho e a natureza do impacto certamente ainda se tornarão mais comuns em breve, incentivados por iniciativas como a do @iPadnaaula.

Um deles foi publicado no ano passado, e merece ser registrado aqui, para referência futura: uma pesquisa norte-americana realizada ao longo de 3 anos em uma universidade no Texas buscou identificar as vantagens específicas produzidas para os estudantes pela nova geração de dispositivos móveis.

Os dados divulgados na matéria do TUAW a respeito são bastante positivos, e o que mais me agradou (pessoalmente, como estudante e usuário de iPad) é que as medições demonstraram que os alunos que tomaram notas em seus iPads se saíram 25% melhor em questões referentes a transferência de informação do que seus colegas que usaram papel.

Outro resultado interessante, embora não tão objetivamente quantificável, é a conclusão preliminar a que chegaram os pesquisadores durante a observação (ainda em andamento) de uma sala de aula 100% digital, e que não difere daquela que nós usuários esperaríamos: o iPad promove os momentos de aprendizado, e ajuda os estudantes a fazer uso mais eficiente do seu tempo.

Entre os temas observados na pesquisa, o estudo destaca 4 em especial: eficiência no uso do tempo, independência, envolvimento e comunicação.

A questão da comunicação entre estudantes e participação em redes sociais, muitas vezes vista apenas sob enfoques negativos, aparece na pesquisa com um alto índice de avaliações de que a comunicação e mobilidade oferecidas pelos dispositivos contribuíram para melhorar as atividades colaborativas não apenas entre grupos de alunos, mas também entre alunos e professores.

Como sempre que se fala em ferramentas de ensino e aprendizagem, vale destacar que elas são os instrumentos, mas não os agentes. Elementos como a atitude dos alunos, a preparação dos professores, a seleção adequada do conteúdo e muitos outros permanecem cruciais para o sucesso das iniciativas.

Na condição de aluno e usuário do iPad, entretanto, posso testemunhar que a flexibilidade da ferramenta (com o uso de vários apps iPad para estudantes) me ajuda a tirar maior proveito das aulas, como também confirmam o relato de um estudante que publiquei recentemente e tantos outros casos que venho colecionando e compartilhando com vocês.

Como imprimir no iPad usando a impressora que você já tem: xPrintServer e apps

O xPrintServer é um aparelhinho do tamanho aproximado de um celular e que se conecta (via cabo de rede) ao seu roteador para localizar as impressoras que estão disponíveis na rede e aí disponibilizá-las (sem fio) para uso direto pelos iPads e iPhones que estiverem por perto.

Nem toda impressora precisa dessa ajuda, mas a lista de impressoras compatíveis com o iPad sem precisar de intermediários cresce bem aos poucos.

De modo geral você pode saber que uma impressora permite imprimir diretamente do iPad quando a embalagem ou os anúncios dela fazem referência ao AirPrint, serviço de impressão da Apple lançado junto com o iOS 4.2, e cuja adoção pela indústria de impressão vem ocorrendo aos poucos.

Nos demais casos de impressoras com suporte a rede (wireless ou com fio) mas que não mencionam AirPrint na embalagem, documentação ou anúncios, a compatibilidade delas com o iPad ocorre só por via indireta: um app (geralmente de utilidade limitada e específico para alguma marca ou modelo de impressora) instalado no iPad, ou um sistema intermediário conectado à rede que "traduza" o AirPrint do iPad para o padrão que o fabricante da impressora tiver adotado - a imagem acima mostra o meu iPad imprimindo na impressora do home office por meio de um app que instalei no meu Mac e que também veremos a seguir.

Entra em cena o xPrintServer

Como já vimos, o xPrintServer está na categoria dos aparelhos que se conectam à rede local para servir como intermediário AirPrint para impressoras que não dispõem deste serviço poderem ser acessadas pelo iPad (ou iPhone e iPod Touch).

Eu já tinha ouvido falar no xPrintServer algumas vezes enquanto ele ainda não estava à venda mas, folheando numa sala de espera a edição de abril da revista MacWorld (que eu assino no app Zinio do meu iPad), voltei a ver referência a ele, listado entre os destaques de um evento de informática ocorrido no início do ano, e agora já com um preço de pré-venda (US$ 150), e destacando o caso de uso para o qual foi destinado: as impressões em ambiente corporativo.

A lista de impressoras compatíveis com o xPrintServer tem centenas de modelos (incluindo marcas como HP, Toshiba, Lexmark, Canon, Xerox, Epson e mais), mas vale destacar: elas precisam estar compartilhadas em rede local (com ou sem fio, usando os protocolos mais comuns que as acompanham: JetDirect / AppSocket, LPD ou IPP), pois o que este gadget faz é compatibilizar a forma como as impressoras se comunicam à rede e a forma adotada pelos iPads e iPhones, atuando assim como um intermediário.

Para uso doméstico o preço de US$ 150 me pareceu relativamente caro (falaremos a seguir sobre alternativas que usam o seu computador para fazer o mesmo papel), mas para o caso de uso corporativo que a sua fabricante Lantronix apresenta, é até barato pela configuração e suporte que parece economizar: ele identifica e exporta para a rede sem fio, automaticamente e em segundos, todas as impressoras compartilhadas que estiverem acessíveis (mas o recomendado é que cada aparelho cuide no máximo de 10 impressoras ativas), sem instalar softwares ou apps adicionais em lugar nenhum, e permitindo imprimir diretamente dos botões nativos disponíveis nos aplicativos do iPad ou iPhone.

Minhas alternativas preferidas

O xPrintServer tem o mérito da simplicidade de uso e configuração: plugou, usou. Mas um serviço similar de tradução entre o AirPrint e os protocolos adotados pelas impressoras que você já usa no seu computador também pode ser implementado por utilitários relativamente simples de instalar e configurar.

Já tratei de 2 deles aqui no BR-Mac, ambos fáceis de instalar em um Mac para dar acesso por meio dele às impressoras (USB ou via rede) nas quais ele consiga imprimir mas que vieram sem compatibilidade com o iPad:

  • AirPrint Activator: grátis e fácil de usar (nem precisa instalar).
  • Printopia: comercial (mas oferece teste grátis por 7 dias), fácil de instalar e usar, cria também 3 impressoras virtuais: uma que ao invés de imprimir grava o documento resultante como um PDF no seu Mac, e outras 2 que fazem o mesmo no Dropbox e no Evernote.

Se os computadores que você usa para imprimir não são Macs, também há soluções, embora eu não tenha testado: pesquisar por AirPrint Windows no Google oferecerá utilitários (como o AirPrint Installer) sobre os quais você pode pesquisar, e o mesmo vale para o Linux, embora neste caso várias distribuições recentes (que usam o CUPS 1.4.6 ou posterior para gerenciar sua impressão) possivelmente ofereçam o recurso nativamente.

Dicas de configuração para acelerar seu Mac

Por mais rápidos que sejam nossos computadores, sempre queremos extrair mais algumas gotas de desempenho – e às vezes elas estão mais acessíveis do que pensamos, bastando desativar alguns recursos instalados no sistema para nossa conveniência mas dos quais não sentimos a menor falta quando os desligamos.

O OS X Daily publicou um artigo com 8 dicas de configuração para tornar mais rápidos os Macs menos recentes, mas algumas delas podem ser aproveitadas para ganhos perceptíveis até mesmo nos Macs da geração atual.

Como de costume, não vou traduzir e recomendo a leitura do artigo deles, mas selecionei algumas das dicas para comentar com vocês.

Rever seus itens de início de sessão: Os aplicativos que iniciam automaticamente naturalmente ocupam recursos importantes como memória, CPU e tempo de inicialização. Eles podem estar definidos em mais de um lugar, mas o maior ninho deles costuma estar na aba "Itens de In. de Sessão", nas Preferência do Sistema (clique no painel "Usuários e Grupos"). Certifique-se de que só estejam presentes os apps que você realmente precisa que rodem automaticamente a cada inicialização (use o sinal de menos para remover os que não quiser mais).

Manter uma margem de 5% de espaço livre no disco do sistema: Tenho uma dúvida sobre a razão exposta no artigo para esta dica, pois outros sistemas operacionais com os quais já trabalhei no passado lidam automaticamente com a necessidade de manter espaço disponível para os buffers e caches criados automaticamente para fazer funcionar a memória virtual e outros mecanismos relacionados ao desempenho, e acredito que o OS X faça o mesmo. Mas há ao menos mais uma razão válida para ser generoso com a fatia do disco rígido do sistema operacional a ser mantida livre: operações de reescrita e criação de novos arquivos são constantes (logs, configurações, atributos, etc.) e tendem a ficar mais lentas quando o espaço "comum" fica bem escasso.

Não acumular arquivos no desktop: a pasta Desktop (ou Mesa) é especial: os arquivos e pastas presentes nela são permanentemente apresentados junto ao seu papel de parede, formando a metáfora de uma mesa de trabalho com documentos em uso sempre à mão. Mas a comodidade do recurso faz com que determinados usuários criem e mantenham seus arquivos permanentemente ali, o que – além de poder representar um desafio à organização – tem efeito negativo sobre o desempenho do computador, uma vez que cada ícone sendo apresentado ocupa memória, gera processamento para sua exibição e acompanhamento, e mais. Faz pouquíssima diferença para quem tem bastante memória disponível e armazenamento SSD, mas pode ser perceptível em Macs menos recentes. O bom hábito de organização (regularmente mover os arquivos para uma pasta apropriada) tem efeito positivo amplo, portanto.

Não colecionar plugins nem abas abertas no navegador: uma aba com um recurso em Flash ou Java que você deixa aberta para ler amanhã consumirá recursos do sistema até lá. E a quantidade de memória representada por algumas páginas de texto mantidas abertas pode impressionar as mentes mais sensíveis. Abas são cômodas, mas se é para "ler depois", o melhor é usar os Favoritos do navegador, ou um marcador como o Instapaper, reduzindo o uso de recursos e o overhead. (leia também: FlashFrozen: mate quem está matando o desempenho do seu Mac)

As outras dicas dizem respeito a aplicativos, configurações do Finder e até a resinstalar o OS X em Macs pré-2007. Leia na íntegra em 8 Simple Tips to Speed Up an Old Mac.

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