Treinamentos e certificações oficiais da Apple no Brasil, agora no Rio

A diminuta lista de centros de treinamento autorizados pela Apple no Brasil cresceu: com a abertura do AATC (Apple Authorized Training Center) da IDS no Rio de Janeiro, surge mais uma opção de cursar os programas oficiais de treinamento e capacitação da Apple sem sair do país.

E não é pouca coisa para quem deseja ser um profissional neste mercado: os cursos oficiais são uniformes em todo o mundo, e os requisitos para obter a autorização são rigorosos, em um processo controlado. Mas a IDS, que atua há 10 anos no mercado, já administra há mais tempo outro AATC (em Belo Horizonte), e pôde aplicar sua experiência à abertura do centro carioca.

Segundo a empresa, o AATC Rio vai ter ênfase na capacitação para aplicativos profissionais (Final Cut, Logic e Motion) mas também abordará os programas IT/Services (Lion e Lion Server), além de outros treinamentos da empresa. O curso inicial ocorrerá em fevereiro, dedicado ao Final Cut X.

O calendário completo de treinamentos pode ser consultado no site da IDS, onde também se encontram as informações sobre os programas de certificação da Apple cujos exames podem agora ser agendados para realização no novo centro.

Mac Mini como media center: relato de um usuário satisfeito

Por Maicon Piovesan (maiconpiovesan@me.com).

Comprei meu primeiro (e atual) Mac Mini em meados de 2010. Estava com um milhão de dúvidas: qual modelo comprar, qual processador, HD, placa de vídeo, RAM, etc.

Li o que encontrei de material disponível, e decidi simplesmente ir em uma Apple Reseller (uma iPlace no shopping Iguatemi em Porto Alegre) e comprar a melhor opção que achava viável e que o $$ permitia no momento.

Comprei um Mac Mini 2.4 Ghz Intel Core 2 Duo, 2 GB RAM e 320 GB de HD. Como eu ja tinha um teclado sem fio e mouse Apple, não precisei comprar esses 2 itens. Só comprei um cabo HDMI de melhor qualidade que consegui encontrar. [nota: este modelo de Mac Mini ainda vinha com drive de CD/DVD - não é o caso dos modelos atuais).

[Leia também: Mac mini conectado à TV: funciona bem ou não? Veja o resultado dos testes]

Tirando da caixa

Não via a hora de chegar em casa, abrir a caixa e conectar o bichinho na minha TV Samsung 42″.

Tirei da caixa, conectei os cabos e liguei. Sem nenhuma surpresa, o Mini localizou o teclado, o mouse e configurou o HDMI com a TV automaticamente.

Também liguei o som que tenho na sala na saida de áudio do Mini, o que melhorou um monte a qualidade sonora do conjunto.

Selecionando o software

Etapa inicial finalizada, segui em diante para as próximas etapas.

Como na época a minha esposa estava viajando, e era num sábado, de tão empolgado que estava, quase virei a noite configurando e organizando o meu primeiro Media Center “profissional”… rsssss

Comecei testando o Front Row [hoje ausente no OS X Lion], depois instalei o Plex, XBMC e Boxee. Não sabia ao certo como proceder nesse novo mundo, entao comecei a testar tudo que tinha lido sobre programas pra essa finalidade.

Por incrível que pareca, acabei optando pelo iTunes mesmo para consolidar e organizar a minha biblioteca de mídias. Achei muito mais fácil de organizar nele o que era filme, música, videoclipe, programa de tv, shows, vídeos caseiros, etc.

Com os o outros programas mencionados acima, não consegui me organizar na separação das categorias de cada tipo de mídia.

Depois de alguns dias, comprei tambem um Apple Remote, mas não tenho utilizado muito pois a integração dele com o iTunes não é das mais amigáveis…

Importando os conteúdos: CDs, DVDs, Fotos, Clips

Decidido qual seria meu programa principal, comecei a alimentar o iTunes com tudo que tinha espalhado em varios computadores, HDs, CDs, até o momento dessa minha vida digital. [Nota: o modelo de Mac Mini do autor tem drive de CD/DVD interno - não é o caso dos modelos atuais]

A primeira etapa foi importar todos os meus CDs de música. Foram quase duas semanas para importar os quase 300 CDs que tenho. Uma vantagem que achei, era que bastava inserir o CD, que o iTunes localizava os nomes das faixas, e iniciava a importação. Se eu não estava na frente de Mini quado acabava, ao retornar para casa, bastava ejetar o disco e colocar outro, sequencialmente até finalizar todo o processo.

O próximo desafio foi em relação a importar os filmes em DVD e seriados. Pesquisa vai, pesquisa vem, acabei encontrando um tal de Handbrake. Eita programinha bom, eficiente e acima de tudo grátis!
Basta inserir o DVD, escolher um preset de importação, definir legenda e áudios, e apertar o start. Algum tempo depois (normalmente entre 1 e 2 horas para mim) o DVD já esta em um arquivo. Depois, basta arrastar para o iTunes para adicionar a biblioteca. Nas minhas importações, digamos que funciona em 90% dos DVDs, pois alguns tem travas de segurança contra pirataria que não permitem a importação.

Resolvida essa etapa de importação de CDs e DVDs, parti para o desbravamento do mundo dos torrents e baixar coisas da internet. Gosto de baixar videoclipes em alta resolução, para passar quando estamos com amigos em casa.

O primeiro programa que testei foi o Transmission. Para download funcionava bem, só que quando estava em funcionamento, simplesmente se adonava da internet aqui em casa, e nada mais funcionava. Não conseguia navegar nem baixar emails. Testei outro, chamado uTorrent. Esse sim consegui configurar corretamente e está ligado até hoje, 24 horas desde então. [nota: o Transmission também permite configurar limites de ocupação da banda disponível]

Outra utilidade que gosto também do Mini é colocar as melhores fotos para ficarem passando na TV, como se fosse um porta-retrato gigante. Basta importar as fotos no iPhoto, e configurar o protetor de tela para passar essas fotos. Todo mundo gosta muito, e vive perguntando como eu faço isso ;-)

Nas configurações de proteção de tela, gosto muito do modo que simula ir empilhando as fotos na tela como se fossem de Polaroid!

Programei pro Mini entrar na proteção de tela após 10 minutos, e caso queira exibir as fotos antes, configurei para entrar nesse modo quando encostar o cursor do mouse no canto inferior esquerdo da tela.

Na prática

Como o tamanho da biblioteca comecou a aumentar vertiginosamente, adquiri um tempo atrás um HD externo Seagate de 2TB, que conectei numa porta USB. Agora está resolvido por um bom tempo meu problema de armazenamento.

Coloquei o Mac Mini em um espaço da estante embaixo da TV, e o nobreak, HD externo, régua para ligar todos os cabos e teclado ficam em uma gaveta, abaixo do Mini. Fica tudo organizado e limpo. Ficou show de bola!

Nesse um ano e pouco que tenho usado essa configuração, tudo tem funcionado que é uma beleza. Tudo redondinho e macio só como o OS X consegue ser.

Os vídeos, filmes e clipes rodam tranquilamente, sem travamentos. Há 4 meses, fiz um upgrade da memória RAM. Decidi aumentar de 2GB para 8GB. Me pareceu que as coisas fluem melhor na tela. Gostei da atualização.

Atualmente o tamanho da minha biblioteca dentro do iTunes está assim: Musicas: 155 GB; Filmes: 172 GB; Videoclipes: 31 GB; Shows: 57 GB; Seriados: 110 GB. Tudo bem organizado e bonitinho, cada um em seu devido lugar.

Mais aplicativos na TV da sala

Semana passada, fiz algumas experiencias com programas diferentes para tocar músicas, e estou gostando muito de um chamado dJay, da Algoriddim. Ele se adapta muito bem à biblioteca do iTunes, e usa todas as listas já feitas depois de muita pesquisa. Esse programa também tem uma versão para iPhone, que me deixa controlar tudo pelo smartphone. Simples, e muito bom pra comandar as festas sem ter que ficar grudado na frente do micro.

Também tenho outro programa que se chama Spin Music Pro, que fica tocando rádios on-line do mundo todo. Muito bom pra quando estou de saco cheio das minhas músicas.

Também uso o Mini pra rodar emuladores de video-games antigos. Muito legal rever os jogos do antigo Nintendo 8 bits! Com as informações do site applemediacenter.com comprei dois controles sem fio, tipo os do PS, e dá pra jogar com os amigos Street Fighter II, Super Mario World, F-Zero e Donkey Kong em tela cheia na sala!

Outro programinha show de bola que descobri essa semana chama-se LogMeIn. Com ele instalado no Mac Mini e no iPhone, consigo acessar remotamente o computador em casa, quando estou fora. Muito bom para verificar se tudo está funcionando ok, e pra verificar como está o andamento dos torrents.

Uso muito também pra navegar na internet, pra mostrar fotos no iPhoto.

Instalei até um programinha chamado Fireplace, que simula uma lareira. Sucesso entre a galera nos dias frios do Sul!

Conclusão

Resumindo, cada dia mais me surpreendo da capacidade e dinâmica de uma máquina tão pequena. Pesquisando bem sobre o assunto, o que dá pra fazer é quase infinito.

Concluindo, se não fosse o Mac Mini, ainda estaria uma bagunça essas minhas mídias, e eu ainda estaria conectando e desconectando toda hora o MacBook Pro na TV da sala cada vez que fosse necessário.

Tenho feito várias outras experimentações com o Mac Mini, daqui algum tempo posto mais detalhes.

Augusto, queria te agradecer pelos 2 blogs que tu mantém, que tem sido minhas fontes de atualizações sobre o mundo Mac e sobre o assunto efetividade. Parabéns, e continue sempre assim!

O autor convidado Maicon Piovesan (maiconpiovesan@me.com) escreveu este texto originalmente em um iPhone ツ
 

Leia também

Jogos nacionais para iOS: Chicken Heroes e Lazybug Resort

O desenvolvedor independente Jair Pereira entrou em contato para avisar da disponibilidade do seu jogo Chicken Heroes, baseado em uma premissa simples (a galinha precisa recuperar os ovos que a raposa roubou) mas temperado com várias pitadas de bom humor, incluindo os vários superpoderes que a penosa adquire.

O agitado galináceo, no afã de recuperar os ovos subtraídos, incorpora vários personagens conhecidos, desde a galinha-aranha até a galinha-Neo (de Matrix), passando pelo maníaco da motoserra, o soldado espacial e mais.

São 90 fases em 3 cenários, nos quais a galinha terá de lidar com obstáculos como machados, bigornas, bombas e outras complexidades típicas da vida de quem busca recuperar danos causados por raposas.

O Chicken Heroes é compatível com iPhone e iPad e custa US$ 0,99.

Lazybug Resort

Já o Luiz Grimuza e o Thiago Alves escreveram para avisar sobre o seu jogo, o Lazybug Resort - produto de uma situação clássica: 2 desenvolvedores que se reunem em um porão para colocar em prática o seu projeto de criar jogos.

E o primeiro produto deste porão é um jogo em que você deve ajudar o Lazybug - que nunca conseguiu voar devido ao seu peso - a realizar o sonho de alçar vôo. Para tanto você deve adquirir e evoluir asas, aproveitar bem as catapultas e outros detalhes típicos do gênero, incluindo a possibilidade de competir tanto pela maior distância como pela volta mais rápida.

O vídeo acima dá uma ideia da mecânica do jogo. Divirta-se!

Bloodrop: uma forma simples de compartilhar arquivos na web, via Dropbox

O Dropbox é um serviço popular de sincronização de arquivos via Internet, e um de seus serviços de compartilhamento mais fáceis de usar é a possibilidade de usar a pasta Public, criada automaticamente, para compartilhar arquivos via web: você coloca o seu arquivo lá, e ele ganha automaticamente uma URL que você pode publicar ou passar a quem desejar, para que possam ter acesso por meio do navegador.

É um recurso útil para disponibilizar um arquivo para toda a equipe, para passar a foto da festa para toda a família, para transferir algo a alguém que não é usuário do Dropbox, ou mesmo para publicar informações interessantes na Internet de forma expressa. As instruções sobre como fazer constam em um arquivo 'How to use the public folder.rtf', criado automaticamente na própria pasta Public.

Por exemplo: esta animação de uma cesta de basquete sensacional está armazenada na minha pasta Public, e a URL dela (que é http://dl.dropbox.com/u/6244247/cesta-brmacblog.gif) foi criada para mim automaticamente pelo Dropbox, usando as instruções do arquivo que mencionei acima.

Facilitando o processo

O procedimento default não é muito complicado, mas sempre se pode melhorá-lo, e a melhoria que veremos hoje pode fazer diferença para quem o usa com frequência, bem como para quem ainda não o conhecia.

Trata-se do Bloodrop, que cria um ícone na dock do seu Mac para o qual você pode arrastar diretamente os arquivos que deseja compartilhar, e ele se encarrega de colocá-los na pasta pública do seu Dropbox e copiar automaticamente para a clipboard a URL correspondente, para que você possa colar onde desejar.

Basta descompactar, arrastar para a dock e, no primeiro uso, fazer a configuração necessária, cujo passo mais difícil é descobrir o seu user id do Dropbox: o site do bloodrop explica como fazer, mas você também encontra facilmente o seu ID em qualquer URL que compartilhar seguindo as instruções oficiais do Dropbox – no meu exemplo acima, da cesta de basquete, o Dropbox ID é a parte em negrito na URL a seguir: http://dl.dropbox.com/u/6244247/cesta-brmacblog.gif

O Bloodrop é um Applescript open source disponível gratuitamente, e a dica veio via Lifehacker.

PDFScanner: um app aliado do Mac na luta pelo escritório sem papel

Ontem escrevi no meu outro blog sobre como estou eliminando os papeis desnecessários no meu home office.

Boa parte deste esforço se faz evitando que os papeis cheguem a mim mas, para os que chegam, a digitalização é parte importante da solução para os que precisam ser armazenados de forma a facilitar posterior consulta.

Um dia ainda terei uma solução dedicada como o NeatDesk, um scanner de mesa que pode operar em lotes de até 50 páginas, frente-e-verso e com ajustes para vários formatos de papel. Mas por enquanto o volume de papel que já incorporei ao meu procedimento é pequeno, e o scanner da minha multifuncional dá conta do recado.

Só que digitalizar documentos é uma tarefa chata e repetitiva, daquelas que precisam ser bem planejadas para que não acabem "ficando pra amanhã" (e o amanhã nunca chega) e sabotando todo o processo.

Uma forma de fazê-lo é adotar um app que facilite o procedimento. Já escrevi anteriormente sobre o ScanDrop, que permanece uma opção versátil para montar documentos multipágina a partir de várias folhas scaneadas separadamente, e tem como vantagem o seu suporte interno a armazenar os documentos diretamente no Evernote, Google Docs ou Dropbox, além do disco local.

Mas a demanda por um processo de escanear os documentos com o mínimo de interações e o mais rapidamente possível me fez procurar outra alternativa, e acabei encontrando o PDFScanner, que me atende há algum tempo.

A razão de eu tê-lo escolhido é porque ele me permite efetivamente digitalizar um documento com 2 operações, comandadas por botões presentes na sua interface principal: Scan e Save. Graças às configurações iniciais feitas apenas uma vez, ele sabe que é pra escanear a página inteira, sabe que é pra aplicar OCR em português (para permitir a busca textual pelo conteúdo, inclusive via Spotlight) a todos os documentos, sabe que é pra guardar em PDF, como deve ser o nome dos arquivos, e em que pasta eles ficarão.

Se eu apertar o botão Scan uma segunda vez antes de salvar, ele vai capturando uma nova página a cada vez, o que é útil nas raras ocasiões em que o documento que quero digitalizar é de 2 páginas, ou frente e verso, e quero que elas sejam incluídas em um mesmo PDF.

Para completar, embora o diálogo de preferências tenha alguns recursos a mais, um botão sempre visível exibe a tela acima, que permite ajustar a maior parte dos parâmetros relevantes da operação do scanner.

O PDFScanner custa US$ 14,99 na Mac App Store.

Slim One: teclado compartilhado entre computador e iPhone, e o app de R$ 9 que o substitui

Entre os acessórios interessantes apresentados na semana passada durante a CES, um dos maiores eventos internacionais de eletrônica de consumo, o teclado Slim One (US$ 80) foi um dos que me chamou a atenção, porque é uma solução para uma demanda que eu sinto.

E é uma demanda simples: na maior parte das vezes em que eu tenho que digitar algo no iPhone (por exemplo, respondendo a uma mensagem SMS que acabou de chegar) eu estou próximo ao confortável teclado do meu computador, mas mesmo assim teria que usar o diminuto teclado na tela do iPhone para redigir minha resposta.

O Slim One responde a esta demanda de uma maneira elegante, e que eu até torço para que seja copiada por outros fabricantes de teclado rapidamente: ele tem uma tecla iPhone que, ao ser pressionada, interrompe a conexão com o computador e ativa a conexão Bluetooth ao celular, e depois pode ser pressionada novamente para voltar ao computador. O site do produto sintetiza: é como ter 2 teclados, e alternar o uso deles conforme a necessidade. Além disso, o formato do Slim One é familiar a boa parte dos usuários de Macs, embora tenha também a opção alternativa de vir com o layout típico de PCs (sem tecla ⌘, por exemplo).

A conexão ao computador é via cabo USB, e assim o teclado não precisa de baterias - basta que o computador esteja ligado. Embora ele seja direcionado ao iPhone (e até venha com um suporte para deixar este smartphone ao seu lado), como a conexão é Bluetooth, imagino que possa ser usado também com o iPad e com a maioria dos demais smartphones que aceitam teclados externos sem fio.

Não sei se o acionamento das teclas é confortável e se o teclado é durável, mas a ideia me parece boa, e torço para que seja aperfeiçoada e se torne mais comum no futuro.

Substituindo por um app de R$ 9

Como a ideia de aproveitar o teclado do computador na hora de digitar no iPhone me assombra faz tempo, pessoalmente já adotei outra solução, mais barata que o Slim One e que permite que eu use o teclado que eu preferir: o app Type2Phone.

O que o Type2Phone faz é muito simples: quando acionado, ele o suporte a Bluetooth do próprio Mac para fingir ser um teclado para iPhone, e assim leva ao smartphone as teclas que você digita no computador.

Eu o apresentei com detalhes no post "Usando o Mac como se fosse um teclado Bluetooth para seu iPhone", cuja leitura recomendo aos interessados.

Outra alternativa, claro, é ter um teclado Bluetooth confortável dedicado ao uso com o iPhone, mas eu prefiro não ocupar este espaço adicional na minha mesa e mochila...

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