Fim de semana: analisando o presente e prevendo o futuro dos produtos da Apple

O evento MacWorld | iWorld reuniu no final de janeiro usuários e entusistas de tudo que diz respeito à Apple, e uma de suas atrações deste ano foi o debate "The State of Apple", em um espírito similar ao do discurso "State of the Union" que os presidentes dos EUA fazem anualmente para apresentar a situação do país. Mas no caso do debate no evento, a situação em questão é a do ecossistema Apple (OS X, iOS e seus produtos), claro.

Trata-se de uma edição especial do podcast da revista MacWorld, gravada no próprio evento, ancorada por seu diretor editorial Jason Snell e tendo como convidados 2 comentaristas que acompanham de perto o mundo Apple: Andy Ihnatko, que ouço semanalmente no podcast MacBreak Weekly, e John Gruber, autor do frequentemente polêmico blog Daring Fireball, repleto de comentários sobre as novidades da Apple e de seus concorrentes. Só faltou chamarem também o Macalope

O foco é analisar a situação da Apple e do que há ao redor dela, agora que Tim Cook é o CEO e considerando os recentemente divulgados recordes de faturamento e lucratividade do trimestre natalino.

Mas o nível de detalhamento permitiu chegar a vários pontos interessantes da análise do passado recente e tentativa de identificação de tendências, incluindo:

  • Como avaliar o sucesso do iPad: comparando com o histórico do iPhone, ou aguardando o impacto de concorrentes?
  • O palpite forte de que os drives internos de CD/DVD estão em extinção nos Macs, e que quem faz questão deles em breve vai ficar sem opção em toda a linha (não me fará falta, aliás).
  • O louvor ao MacBook Air, exemplo de resultado positivo da política disruptiva da Apple (exemplificada pela remoção do drive óptico, do armazenamento volumoso e da porta de rede local, neste caso).
  • O que se pode imaginar do futuro das Apple Stores a partir do histórico do executivo recém-contratado para cuidar delas.

Teve outros assuntos também (inclusive por quantos anos a Apple poderia pagar as dívidas da Grécia só com o dinheiro que tem em caixa), e um final surpreendente, considerando que os 3 debatedores são frequentemente descritos como fanboys da Apple e estavam cercados de outros fãs: elogios rasgados ao sucesso do design da interface Metro, das novas gerações de produtos móveis da Microsoft.

Infelizmente só está disponível no idioma original. Mesmo assim, recomendo assistir, seja pelo vídeo acima, ou pelos links de download disponíveis na página da MacWorld.

Só hoje: iTunes Gift Cards com 20% de desconto na Best Buy

Os Gift Cards (cartões de presente) da loja do iTunes são uma forma interessante de ter e usar uma conta na loja do iTunes nos EUA, para ter acesso a conteúdos que não podem ser comprados nas lojas de outros países.

Eu tenho uma conta lá, originalmente criada sem cartão de crédito seguindo o tutorial do BR-Mac só para ter acesso a conteúdo grátis, mas em diversas ocasiões comprei (no eBay) Gift Cards para usar lá e comprar seriados de TV, alguns jogos que não foram lançados em outros países, e itens similares.

Quando se compra Gift Cards no eBay, o vendedor não envia o cartão pelo correio: usualmente ele envia por e-mail o número do cartão, e você pode usá-lo no mesmo dia, usando a opção "Redeem" da iTunes Store - no meu caso, usando a conta norte-americana previamente criada com as instruções do tutorial acima. Sempre tive sorte na escolha dos fornecedores, mas as compras via eBay sempre exigem atenção especial.

Mas no ano passado, via site da MacMagazine, chegou a informação de que a gigante de varejo BestBuy também vende cartões do iTunes via Digital Delivery, ou seja, envio eletrônico, como no eBay. Basta pagar com cartão de crédito internacional, e você precisa informar um endereço postal seu nos EUA apenas para fins de cadastro.

Desde então já comprei 2 ou 3 Gift Cards por lá, recebendo sempre no mesmo dia (algumas horas após a compra) o e-mail contendo o número do cartão, disponível para uso imediato. Muitos episódios de seriado já foram assistidos na nossa Apple TV graças aos cartões da Best Buy ツ

E hoje chegou, via Cult of Mac, a informação de que a BestBuy está oferecendo os Gift Cards (Digital Delivery) com 20% de desconto, ou seja: o de US$ 25 sai por US$ 20, o de US$ 50 sai por US$ 40, e o de US$ 100 sai por US$ 80.

Se você se sente confortável comprando no exterior com seu cartão de crédito (a BestBuy não vende para contas do PayPal de estrangeiros, portanto o cartão internacional é a única opção), tem uma conta na iTunes Store dos EUA para poder aproveitar o cartão e já sabe usar os Gift Cards, pode ser uma grande pedida.

Para saber como criar a conta da iTunes Store dos EUA, entretanto, posso oferecer uma ajudinha adicional: o tutorial "Como criar conta do iTunes e App Store sem cartão de crédito", que também trata, de passagem, da questão dos Gift Cards.

Eu já comprei o meu hoje, o desconto foi concedido normalmente, e dessa vez a entrega por e-mail ocorreu em cerca de 15 minutos - e o e-mail com o número do cartão veio com instruções (em inglês) para digitar o seu código tanto no iTunes do computador (Mac ou Windows) como no iPhone ou iPad - como você vê na imagem acima, basicamente estas instruções se reduzem a encontrar e usar o link Redeem da loja. Mas certifique-se de estar logado com sua conta norte-americana do iTunes ツ

Mas fique ligado: segundo o Cult of Mac, a promoção se encerra na noite de hoje (19h, horário de lá).

10 apps para Mac - incluindo o Parallels 7 - por US$ 49 no novo Mac Superbundle

Os pacotões de apps para Mac, conhecidos como bundles, são um tipo de oferta que chega com regularidade, e quase sempre têm só 2 ou 3 apps que interessam - mas frequentemente o desconto é tão grande, que compensa comprar o pacote inteiro para tê-las.

Não posso fazer a análise por você mas me parece que este novo Mac SuperBundle tem potencial de agradar a bom número de usuários, porque incluiu um utilitário popular e muito procurado – o sistema de virtualização Parallels, que permite rodar o Windows lado a lado com o OS X no Mac – em sua versão mais recente, lançada há poucos meses.

O Parallels 7 sozinho custa US$ 80, e o pacote Mac Superbundle inteiro custa US$ 49, portanto quem pensava em comprar o software potencialmente está diante de uma grande oportunidade.

E não é o único nome interessante no pacotão: também estão incluídos o iStat Menus 3 (que eu uso regularmente para ter acesso a informações sobre o sistema), o LittleSnapper (especialista em screenshots, incluindo a função de criar uma imagem correspondente a uma página web inteira) e o Fantashow, para gerar aqueles slideshows de fotos (com direito a música e vídeos) que a sua tia pediu para você preparar para a festinha de aniversário da afilhada dela.

E tem mais: o gerenciador financeiro pessoal Chronicle, o gerenciador de clipboard CuteClips, o sincronizador SyncMate Expert (Mac x Android, Windows Mobile, Nokia, iOS, Google, Dropbox, outros computadores, etc.), o conversor de formatos Video Converter 2, o estúdio de animação iStopmotion Home e o editor de HTML5 Flux 3.

Como o desconto em relação ao preço de tabela é real (é fácil comparar com os preços de cada pacote individualmente na Mac App Store, por exemplo) e geralmente bem grande, na prática você acaba pagando pelo conjunto completo bem menos do que pagaria pela soma dos 2 ou 3 aplicativos do pacote que realmente deseja usar, e ganha os outros “de brinde” – embora muitas vezes acabe encontrando utilidade para eles também!

O site da promoção tem os preços individuais normais de cada aplicativo para que você possa fazer as contas, bem como os detalhes sobre cada um deles.

Mas os números gerais são: 10 aplicativos que comprados separadamente custariam um total de US$ 471, saem no pacote por US$ 49. Analise com calma, mas não demore muito: a oferta só é válida ao longo dos próximos 9 dias!

Jogo para iPad: Trailer adianta como vai ser o Reckless Racing 2

O Reckless Racing HD original foi um dos jogos para iPad que mais me atraíram em 2011, e a razão é simples: o controle das corridas e a evolução da carreira do piloto (refletida no desempenho dos carros) é tão bem pensado que até repetir as corridas era divertido.

Mencionado de passagem na nossa lista dos melhores jogos para iPad (de carona no Death Rally, o meu preferido neste gênero), o Reckless Racing HD tem os elementos clássicos de um jogo de corrida visto de cima: curvas apertadas, atalhos disfarçados de elementos da paisagem, derrapagens controladas (ou não), 8 pistas de vários materiais e adversários com habilidades variadas.

Com 3 níveis de dificuldade e incluindo a possibilidade de dirigir um caminhão pelas pistas do interior dos EUA, o Reckless Racing continua sendo para mim uma opção de diversão nas salas de embarque da vida, permitindo gastar 5 minutinhos (ou 15, ou 45) sem maior complexidade, tentando fazer a trajetória perfeita da próxima curva ou jogar a pickup do adversário pra fora da pista.

E é por isso que o Reckless Racing 2, apresentado no breve trailer de 15 segundos do vídeo acima, me interessou bastante, a pode interessar a vocês também.

Claro que um trailer de 15 segundos não mostra quase nada, mas a impressão que eu tive é que se trata de mais do mesmo, mas melhor executado, tirando proveito de capacidades mais recentes do iOS e dos seus dispositivos.

Certamente novos recursos serão apresentados antes do lançamento (previsto para fevereiro), e minha torcida é para que eles não tirem espaço do que eu já gostava na versão anterior deste jogo.

E se você se interessou pelo Reckless Racing HD original, que continua disponível, ele está à disposição de quem tem uma conta na App Store dos EUA. Mas veja também o Death Rally

5 navegadores alternativos para o iPad

Cherles Moore publicou no TechnologyTell um interessante artigo apresentando as suas opções favoritas ao navegador default Safari, do iPad.

Não é uma tentativa de listar todos os navegadores alternativos, mas sim um indicativo de preferências, com pontos positivos e diferenciais de cada uma das 5 opções analisadas, e que já começa com uma ressalva importante: o Safari no iPad é um bom navegador e também tem suas vantagens em relação às alternativas - além de potencialmente servir como o fornecedor de recursos para outros dos apps apresentados.

A primeira alternativa analisada não é propriamente um navegador, mas sim o app Google Search para o iPad, que funciona para determinadas finalidades específicas mas nelas apresenta alguns recursos que são similares ao que ocorre no Chrome em ambientes desktop, como o acesso facilitado a opções de tradução, e naturalmente a grande integração com os serviços do Google.

Em seguida Moore apresentou o Dolphin Browser, que já vimos em um artigo anterior e que ostenta números de popularidade compatíveis com os seus diferenciais, incluindo o interessante modo de visualização Webzine, a navegação por gestos e o bom uso (opcional) de barras laterais para apoiar a navegação.

Eu ainda não conhecia o Diigo, que ele apresentou em terceiro lugar na sua lista e promete trazer ao iPad "o melhor da interface do Chrome" (incluindo uma omnibox: URL e busca no mesmo campo), bem como desempenho, compartilhamento do conteúdo em redes sociais e possibilidade de anotações sobre as páginas.

Além destes 3, o artigo ainda apresenta o Terra Web Browser e o Opera Mini. Detalhes e razões para a escolha das 5 alternativas apresentadas, cada uma em seu contexto, estão presentes por lá, e eu recomendo a leitura do artigo completo em "iOS web browser shoot-out: alternatives to Safari on the iPad".

Mas ao encerrar esta indicação, devo deixar claro: embora considere que podem haver inúmeras razões para preferir alternativas (razão pela qual indico o artigo acima), pessoalmente sou hoje um usuário satisfeito do Safari default no iPad ツ

PDF no iPad: PDFpen permite ler, editar e anotar seus documentos

Ler PDF no iPad é uma tarefa para a qual há diversas soluções disponíveis, mas editar os PDFs, fazer pequenas modificações e anotações nele também são necessidades comuns para as quais há ferramentas à disposição/

Já vimos outras anteriormente (veja os links ao final deste post), mas nesta semana foi anunciada a chegada de um nome forte do ramo e que merece ser considerado: a Smile Software lançou seu consagrado PDFpen também em versão para o iPad.

Nome tradicional no Mac (onde conta também com a versão mais completa PDFpen Pro), o PDFpen tem recursos para uma série de tarefas comuns realizadas em arquivos PDF, desde preencher formulários até assinar (com uma imagem da sua assinatura) documentos, passando por toda uma gama de tarefas de edição, anotação e marcação.

Entre as possibilidades do PDFpen estão a edição direta do texto do documento (não disponível em alguns casos, depende da forma como o PDF foi criado), combinação de documentos, remoção ou redimensionamento de imagens, anotações com símbolos (setas, linhas, formas geométricas) ou mesmo à mão livre (ou digitação pelo teclado do iPad), e mais.

Além disso, o PDFpen já chega ao iPad com suporte a sincronização via iCloud, além da possibilidade de transferir documentos por vários outros meios: WiFi, iTunes, FTP, Dropbox, Evernote, Google Docs e mais.

Ao mesmo tempo, a versão para Mac (que inclui recursos adicionais, como OCR) também foi atualizada, inclusive para trazer o suporte à sincronização pelo iCloud.

O PDFpen para iPad está disponível ao preço de lançamento de US$ 9,99.

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