Novato no Mac? Veja 10 dicas de usuários experientes

Quem está pilotando seu primeiro Macbook ou Mac mini, ou mesmo pensando em aderir a eles, muitas vezes está acostumado a fazer as coisas da forma como elas acontecem em outros sistemas operacionais, e às vezes até tem aquele breve "temor do desconhecido" ao começar a explorar o OS X.

As listas de downloads essenciais ajudam a descobrir rapidamente como ter recursos similares aos que o usuário estava acostumado no seu outro sistema (um player de vídeo "topa-tudo", serviços de chat, compactadores, bit torrent, editor de texto, etc.).

Mas na hora de lidar com o ambiente também há algum grau de aprendizado e adaptação que precisa ocorrer, e é neste sentido que a lista de 10 dicas publicadas pelo Cult of Mac é especialmente interessante, porque mostram a maneira como o autor, que conhece os meandros do Mac, realiza 10 tarefas comuns e que nem sempre são óbvias.

Não vou traduzir, mas quero comentar alguns itens. Vamos a eles!

  1. Abrir programas usando o Spotlight: a dica mencionada (pressionar ⌘+espaço, digitar as primeiras letras do nome do programa desejado e selecionar) funciona bem e não exige configurar nada, mas a minha prática envolve instalar o Alfred (pode ser a versão gratuita) e ter algumas funcionalidades adicionais interessantes, além de ganhos em desempenho e interface.
  2. Quick Look: Este eu demorei semanas para descobrir, quando comecei a usar Mac. E é tão útil! Na maioria das interfaces do sistema (listas, pilhas, anexos de e-mail, ícones, etc.) você pode pressionar a barra de espaços e ter acesso rapidamente a uma versão reduzida do conteúdo do item que estiver selecionado, ou dos detalhes a respeito dele, dependendo do caso - rapidamente e sem abrir o aplicativo associado ao item.
  3. Abrir a partir do Quick Look: ao realizar a operação acima, dar um duplo click na janela do Quick Look abre o arquivo no aplicativo associado a ele.
  4. Colar sem formatação: quando você copia (⌘+C) um texto formatado, e o cola (⌘+V) em um aplicativo com suporte a formatação, a formatação original geralmente é preservada, mas frequentemente o que se deseja é adotar a formatação default do documento de destino. Quando for o caso, memorize a combinação Shift+Option+⌘+V - ela cola o conteúdo sem levar junto a formatação.
  5. Abrir um link em uma nova aba: o artigo explica como fazê-lo clicando no botão do meio (ou roda de scroll) de um mouse tipo PC, mas na minha prática eu clico nos links (com o botão usual do trackpad ou mouse) segurando a tecla ⌘ para obter o mesmo efeito.
  6. Desagrupar apps no Mission Control: O Mission Control, que mostra informações sobre o que está em execução e pode ser acessado de várias maneiras (incluindo um dos ícones default da Dock e uma tecla dedicada nos teclados Apple), permite exibir mais detalhes sobre as várias janelas de um aplicativo, que geralmente aparecem agrupadas e sobrepostas: basta colocar o cursor do mouse sobre elas, e realizar a operação de scroll para cima.

  7. Arrastar o ícone proxy: nas janelas de documentos, a barra de títulos usualmente exibe o título do documento aberto, ao lado de uma versão pequena do seu ícone. Este ícone representa o arquivo em edição e pode ser arrastado para o desktop ou outra pasta qualquer (criando assim uma cópia instantânea) ou mesmo para outro aplicativo, abrindo-o nele.
  8. Arrastar texto selecionado: se você selecionar um trecho de texto e arrastá-lo para o Desktop ou outra pasta, criará instantaneamente um arquivo contendo só aquele trecho, que posteriormente poderá ser arrastado de volta para outros arquivos, inserindo o mesmo trecho neles. Serve para trechos usados com frequência. Mas como sou usuário do TextExpander (tanto no Mac quanto no iPad), prefiro criar os trechos nele, e assim ficam disponíveis a partir de uma abreviação via teclado, em ambos os dispositivos.
  9. Ver mais opções de menus: Os ícones que ficam na barra próxima ao relógio, no canto superior direito do seu desktop, oferecem opções para controlar itens como o volume de áudio, a rede sem fio, e mais. Mas se você pressioná-los usando teclas modificadoras (Shift, Option, ⌘ ou Control), vários deles oferecem mais opções. Experimente pressionar Option enquanto clica no ícone da rede sem fio, para ver vários detalhes técnicos sobre a rede que estiver em uso, por exemplo.
  10. Expor o desktop: quando você quiser ver o seu desktop (ou os ícones dele), não precisa fechar nem minimizar as janelas: há várias maneiras de comandar esta opção, mas eu uso a mesma recomendada no texto: pressionar ⌘+F3. Pressionar de novo, ou expor uma nova janela, faz as janelas anteriores voltarem a ficar visíveis.

Bem-vindos, novos usuários! E se você tiver algo a acrescentar às dicas, está convidado a fazer uso dos comentários deste post!

Usando o iMac de 27 polegadas como monitor externo de outro Mac

O iMac é o bem-sucedido modelo de desktop all-in-one (CPU e display na mesma peça) da Apple que, além da questão do design e da disponibilidade dos maiores monitores entre todos os Macs, usualmente se destaca também pelo desempenho.

Como podemos ver no comparativo do desempenho de todos os Macs da linha atual, feito com base no SpeedMark (que testa diversas atividades "da vida real", como converter vídeos, copiar arquivos, importar documentos de texto, etc.), o iMac no momento ocupa o topo da lista, tanto no que diz respeito às configurações default (ganha o de 27 polegadas com i5) quanto nas configurações que a Apple vende sob encomenda (ganha o de 21 polegadas com i7).

Mas o iMac não é nada barato. Relutei bastante antes de me convencer a comprar um (mas a compra valeu muito a pena), e o que acabou servindo como argumento definitivo foi a possibilidade de ele continuar sendo útil mesmo depois que novos Macs futuros fatalmente deixarem bem para trás o seu desempenho a ponto de me fazer trocar.

E esta utilidade continuada é provida por um recurso interessante presente no meu iMac modelo Mid 2010 (e em outros modelos também): a possibilidade de outro Mac usá-lo como um monitor de 27 polegadas de ótima qualidade.

As instruções oficiais sobre como usar este iMac como monitor externo são bem detalhadas, mas vou resumir o procedimento: basta que tanto o iMac quanto o outro Mac estejam ambos em operação, e aí conectar um cabo Mini DisplayPort tanto à porta Mini Display Port do iMac quanto à porta Mini DisplayPort (ou Thunderbolt) do outro Mac.

Após poucos segundos o iMac entrará no modo Target Display e passará automaticamente a funcionar como um monitor externo do outro Mac. A CPU do iMac permanece ativa, e você pode inclusive pressionar ⌘+F2 (no teclado do iMac) para alternar entre o modo Target Display e a exibição da tela do próprio iMac.

Parece simples? O procedimento é mesmo bem simples, e eu tenho usado há algum tempo para eventualmente dotar o Air ou o MacBook de uma tela maior, quando a ocasião exige. No futuro, imagino que um Mac Mini modelo 2013 vá acabar sendo conectado desta forma em caráter mais permanente...

O cabo necessário

O procedimento é simples, mas tem uma pegadinha: você tem um cabo Mini DisplayPort? Eu nunca vi à venda no varejo brasileiro (se alguém tiver referência, avise!), e colocar adaptadores nas pontas de um cabo de outro padrão (DVI, HDMI, etc.) não serve para esta finalidade, segundo fui informado (a não ser que haja um conversor especial envolvido).

O que funciona (bem e com facilidade) é o cabo com as especificações exatas mencionadas na documentação oficial. Eu encontrei à venda na forma do Mini DisplayPort to Mini DisplayPort Cable, da Belkin - após procurar pelo melhor preço, comprei os 2 últimos de um vendedor inglês no eBay (há outros vendedores oferecendo o mesmo produto), e chegaram pelo correio em 3 semanas.

Uma dica: testei também com um cabo Thunderbolt (bem mais caro, relativamente fácil de encontrar no Brasil e que tem conectores no mesmo formato), sem sucesso no meu iMac 2010.

Segundo informações de outros sites, confirmadas pela Apple, caso o iMac em questão seja o modelo 2011, a situação se inverte: o cabo Thunderbolt passa a ser requisito, e a conexão só funcionará caso o outro Mac tenha também uma porta Thunderbolt.

Meus testes

Não fiz testes buscando compor uma análise científica, mas tenho usado o modo Target Display do iMac 2010 27 polegadas com pleno sucesso tanto com um MacBook Pro de 13 polegadas (ver foto abaixo - modelo 2011, já com porta Thunderbolt) quanto com um MacBook Air de 11 polegadas (modelo 2010, ainda com porta Mini DisplayPort).

O resultado destes testes práticos é excelente: basta plugar os conectores e pronto, o display do iMac vira monitorzão do outro Mac (e o processamento do iMac continua operando, embora sem display). Desplugando, ele volta ao seu comportamento normal. E se eu pressionar ⌘+F2, ele alterna instantaneamente entre os 2 modos.

Um detalhe interessante: mesmo no modo Target Display, o teclado do iMac continua permitindo ajustar o brilho do monitor, o volume do som e a mídia em execução (play, pause e skip do iTunes).

Tudo o que relatei diz respeito aos modelos de 27 polegadas, 2009 e 2010. No caso do modelo 27" 2011, consta que funciona de maneira similar, mas só com cabos e portas Thunderbolt. Para outros modelos e anos, não tenho informações.

Leia também:

Dropbox Automator: programando ações para as pastas do seu Dropbox

O Dropbox é um popular sistema de sincronização e compartilhamento de arquivos, não apenas nos computadores em geral mas também em dispositivos portáteis: geralmente é a forma que eu uso para enviar arquivos do iPad e iPhone para o iMac, por exemplo.

E o recém-anunciado Dropbox Automator promete oferecer uma camada adicional de funcionalidade ao sistema, permitindo criar ações automáticas ao detectar mudanças no conteúdo de determinadas pastas selecionadas, como as dos exemplos abaixo:

  • Sempre que uma foto nova for gravada em uma pasta, ela será enviada automaticamente para o Facebook ou o Flickr
  • Sempre que alguém coloca um arquivo novo na sua pasta compartilhada, enviar uma mensagem a você
  • Sempre que um arquivo DOC for gravado em uma certa pasta, ele é convertido para PDF e enviado para um e-mail
  • Sempre que uma imagem é gravada em determinada pasta, ela é reduzida e/ou rotacionada e/ou marcada com um logo.

A lista de ações possíveis consta na capa do site, mas convém dar uma olhada também nas respostas a dúvidas dos usuários para entender melhor sobre como o serviço funciona, qual sua relação com o Dropbox em si, etc.

Não é necessário instalar nenhum software no computador, porque tudo funciona em servidores remotos ("na nuvem", como se diz), o que é positivo pelo lado da ausência de consumo de recursos do seu computador, mas tem como contrapartida a natural necessidade de compartilhar a credencial de acesso a 100% dos arquivos do seu Dropbox com este serviço on-line.

Usuários de Mac interessados talvez queiram investigar antes a possibilidade de implementar as ações que desejam por meio do Automator, um recurso do próprio OS X que permite várias ações similares, inclusive com monitoramento de pastas - mas só roda enquanto o Mac em que ele estiver programado estiver no ar, naturalmente.

E os interessados em experimentar o Dropbox Automator farão bem se definirem suas expectativas de acordo com o que requer um sistema ambicioso mas ainda em sua etapa introdutória e dependente de interligações com outros sistemas: os testes do site The Verge, por exemplo, indicaram que tarefas como o envio automático de fotos para o Facebook e a conversão de documentos funcionam, mas demoram vários minutos para ocorrer, e houve problemas com o tratamento de arquivos ZIP, por exemplo. Com o tempo e o feedback de mais usuários, talvez melhore.

De todo modo, a ideia é boa, e merece ser monitorada - ou mesmo experimentada, no caso de quem percebe demanda imediata por um serviço assim. Aproveite e investigue também o Automator e o IFTTT.

Aprender a programar para iOS/iPhone: recomendo o livro iPhone iOS 5 Development Essentials

O iPhone iOS 5 Development Essentials é o livro que está conseguindo me ensinar com facilidade os primeiros passos na programação para o iPhone.

Quero começar deixando algo muito claro: exerci a profissão de programador desktop (especialmente em Turbo Pascal e Delphi, mas também em outras linguagens menos comuns) ao longo da década de 1990, e mais recentemente o máximo em complexidade de desenvolvimento em que me envolvi foram pequenos scripts em AWK e PHP.

Mesmo assim, atendendo ao meu projeto de ano novo (compatível com o CodeYear, do qual fui informado via @alexia) de aprender a programar em mais algum ambiente moderno, escolhi o iPhone (mesmo sem qualquer experiência em Objective C ou com o Xcode) e, com a ajuda do livro iPhone iOS 5 Development Essentials, de Neil Smyth, nas primeiras 3h de envolvimento (e 16 dos 55 capítulos lidos) eu já estava me afastando dos exemplos oficiais (introdutórios, é claro) para acrescentar funcionalidades aos programas de teste apresentados.

Lançado em outubro, trata-se de um livro com uma qualidade que no momento é rara: está em sincronia com a versão corrente do iOS e do Xcode, o que garante que seus exemplos de código (essenciais ao aprendizado) podem ser reproduzidos passo a passo no ambiente de desenvolvimento, sem erros devido à evolução das ferramentas e APIs, e sem precisar adivinhar nada.

Tendo experimentado anteriormente com outros livros que não compartilham desta vantagem - incluindo um bem recente e que parecia promissor, a segunda edição do "iOS Programming - The Big Nerd Ranch Guide", lançado há 6 meses (depois do anúncio do iOS 5, portanto) mas com exemplos baseados na versão anterior - minha recomendação é: seu primeiro livro de programação para iOS deve estar voltado à versão corrente do ambiente de desenvolvimento, ou provavelmente você perderá mais tempo tentando adivinhar qual o novo jeito de fazer as coisas do que realmente praticando o que o autor pretendia ensinar.

O iPhone iOS 5 Development Essentials está atualizado, e assim o resultado é bem melhor: o primeiro exemplo de programação, dado em um capítulo inicial e que se limita a exibir um "Hello World" na tela do emulador de iPhone usado para debug, pode ser seguido à risca e funciona 100% para conhecer os aspectos essenciais do ambiente de desenvolvimento, inclusive animando para depois o próprio leitor começar a se afastar parcial ou totalmente dos exemplos nas direções que mais lhe interessam, como acredito ser um traço comum da maioria dos programadores aprendendo uma nova linguagem ou ambiente - no meu caso, o curso de programação mais bem-sucedido que fiz, de C++ no OS/2 (faz tempo) foi um em que eu fugi completamente dos projetos "oficiais" do material e desenvolvi um jogo multithread.

Não quer dizer que não há falhas no livro: no capítulo 15, por exemplo, que explica sobre o uso de tab bars para criar apps com mais de uma view, o autor instrui a criar o projeto com um prefixo automaticamente incluído nos nomes das classes, mas apresenta todos os trechos de exemplo de código do capítulo sem este prefixo. Não é uma falha grave, mas é o tipo de situação para a qual o estudante precisa estar preparado, ou não verá os exemplos funcionarem.

Mas os pontos positivos são abundantes, começando pela objetividade (capítulos curtos, com exemplos minimalistas mostrando uma característica do iOS de cada vez) e por não cometer o erro de tentar ensinar a linguagem Objective C e a orientação a objetos em si - 2 capítulos com resumo a respeito estão presentes, mas trata-se obviamente de um livro para quem já é programador e está apto a entender as particularidades da sintaxe de uma nova linguagem conforme elas vão surgindo nos exemplos apresentados.

O livro começa com o básico: como criar um projeto, como exibir uma string na tela, como fazer uma interação simples (pedir uma temperatura em Fahrenheit e, ao toque de um botão, convertê-la para Celsius) mas, sem maior alarde, logo se está tratando de características específicas do iOS: como fazer o teclado virtual sumir quando a entrada de dados termina, como rearranjar os controles na tela quando o usuário muda a orientação do aparelho, etc.

Os exemplos de código estão disponíveis para download em um arquivo ZIP e servem para eventualmente resolver uma situação da qual você não consiga escapar mas, francamente, o ideal é digitar a partir dos exemplos do livro, e aprender inclusive com o ato de ter de corrigir os seus próprios erros de transcrição.

São 55 capítulos (em sua maioria curtos) e, conforme pode ser visto no índice em PDF que preparei para vocês, logo as lições baseadas em simples interação com o usuário dão lugar a aspectos bem mais específicos, incluindo:

  • como lidar com arquivos e diretórios
  • como armazenar dados localmente (SQLite) ou no iCloud
  • como usar multitoque e identificar gestos
  • como exibir e manipular gráficos
  • como tratar a multitarefa e as notificações
  • como lidar com mapas e localização
  • como lidar com a câmera de fotos e vídeo
  • como tocar áudio e vídeo
  • como integrar com o Twitter
  • e mais.

O aprendizado de uma linguagem e de um ambiente dificilmente se completam com a leitura de um único livro (há bem mais a aprender: boas práticas, estilo, etc. - um curso ou a tutoria de alguém experiente podem ajudar muito), mas um bom livro pode garantir um começo estimulante e acelerado. Na minha opinião, este é um bom livro para quem já sabe programar e quer começar a levar ao iPhone as suas habilidades e conhecimentos.

O iPhone iOS 5 Development Essentials, de Neil Smyth, tem 486 páginas em inglês. Eu comprei meu exemplar no formato ebook para Kindle, e ele também está disponível na iTunes Store dos EUA.

Kindle no iPad: Enviando arquivos DOC e PDF por e-mail para conversão automática

A capacidade de enviar documentos (DOC e PDF) para a Amazon e tê-los automaticamente convertidos para o formato apropriado e disponibilizados para download e leitura no seu Kindle pessoal é uma característica que durante muito tempo separava os Kindles em hardware da Amazon dos apps de Kindle disponíveis em outras plataformas.

Mas há algumas semanas fui informado de que isto começou a mudar, e hoje ao abrir o app do Kindle no meu iPad fui saudado pela mensagem abaixo, informando que agora eu também posso fazer uso do serviço:

A mensagem acima não diz, mas não basta sinplesmente começar a enviar os arquivos para o endereço mencionado: antes é preciso visitar a página da sua conta na Amazon e, na opção "Personal Document Settings", incluir a autorização para cada um dos endereços de e-mail que você deseja permitir que enviem documentos para a sua conta @kindle.com, cujo endereço também pode ser consultado na mesma página.

Depois é só enviar os e-mails com os anexos, aguardar a conversão (para mim, 1 livro em DOC e um trabalho de aula em PDF foram convertidos em menos de 5 minutos) e fazer o download no app do Kindle.

Depois do Download (que eu comandei na opção "Documentos", no alto à direita da tela Início), os meus 2 arquivos de teste ficaram imediatamente disponíveis na tela Início, onde podem ser reconhecidos abaixo por não terem imagem de capa - o Kindle mostra a imagem da primeira página deles:

Aproveitei para atualizar a versão do app do Kindle no iMac, mas ele não mostrou nenhuma opção de download destes arquivos. Pelo site do Kindle, a opção de enviar para meu Mac e iPhone aparecem desabilitadas, e só a do iPad está ativa.

O serviço é gratuito, aparentemente está sendo oferecido aos usuários do app para iPad de forma gradual (embora haja quem diga que já está disponível no site mesmo para quem ainda não recebeu a notificação), e o site do Kindle me informa que tenho disponíveis 5GB de espaço para meus documentos pessoais enviados desta forma. Certamente farei bom uso!

LunaTik: Um iPod Nano no seu pulso - com estilo

A possibilidade de usar no pulso os 2 modelos mais recentes (6a e 7a geração) do iPod Nano não passou despercebida nem mesmo para a Apple, que na atualização da linha em 2011 enfatizou a quantidade de faces de relógio diferentes incluídas na nova versão, que também está disponível para usuários da versão anterior (é o meu caso) por meio de uma atualização de software realizada via iTunes.

A Apple Store tem uma boa variedade de pulseiras que permitem este uso, mas infelizmente elas não tem estado disponíveis na loja brasileira.

Pode-se encontrar uma variedade de pulseiras alternativas em lojas brasileiras voltadas aos produtos da Apple, e confesso que já experimentei algumas, embora não tenham me agradado muito (talvez agradem a você, entretanto).

Mas um modelo que eu provei, gostei e adotei é o que eu recomendo hoje para que você possa se informar mais a respeito e avaliar: o LunaTik Multi-Touch Watch Band.

Descrito pelo fabricante como um "kit de conversão permanente" projetado para quem deseja usar o Nano primariamente como um relógio de pulso, o LunaTik é forjado e torneado em alumínio de aviação, as alças são em borracha de alta qualidade e as demais peças (parafusos de fixação, fivela, etc.) são em aço inox.

Eu recebi o meu há cerca de 1 semana, e ele já passou em um teste no qual outras pulseiras foram reprovadas: o do suor durante as voltas de bike. Não incomoda na hora (o material favorece, e a pulseira ficou bem ajustada ao pulso), e depois é fácil limpar e secar.

A palavra "permanente" na descrição oficial tem razão de ser: a caixa de alumínio que é o corpo do LunaTik envolve o iPod Nano por todos os lados, e é fixada por 2 parafusos. Dá para tirá-los e recolocá-los à vontade, mas o procedimento (simples) exige o uso de ferramentas (inclusas) e não é algo que eu me imaginaria fazendo e desfazendo diariamente.

Embora a ideia de transformar, por meio de uma pulseira, o Nano em um relógio de pulso não seja nova, o LunaTik foi tão bem pensado que, ao tentar obter US$ 15.000 de investimento por meio do site de crowdfunding Kickstarter, obteve quase US$ 950.000, de mais de 13.000 usuários que resolveram investir no projeto.

Minha expectativa é de que o sucessor do atual modelo de Nano já tenha suporte a Bluetooth (agora que o concorrente já tem), mas o modelo corrente já é um bom companheiro nos passeios e nos vôos, e com uma pulseira fica ainda melhor.

Por falar em Bluetooth e relógios, vale lembrar que a Apple vem trazendo ao mercado aparelhos (incluindo os mais recentes iPhones, Macbook Airs, Mac minis) com suporte ao modo Low Energy do Bluetooth 4.0, que provavelmente não tardará a trazer muitos acessórios interessantes (monitores cardíacos, de temperatura, esportivos, controles e mais) e já tem data marcada para chegar à venerável linha G-SHOCK de relógios da Casio, que passarão a exibir e controlar detalhes do celular, mostrando chamadas recebidas, mensagens e mais: 16 de março.

Eu comprei o meu LunaTik (modelo Prata) no eBay em 1/11/2011, e recebi no dia 28/12/11.

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