O Skitch é um programa que facilita a criação, formatação e edição de imagens, e especialmente a criação de anotações ou legendas em imagens, especialmente screenshots - e que também oferece uma maneira simples de compartilhar estas imagens com outros usuários.

Muitas das ilustrações de posts aqui do BR-Mac são feitas com o Skitch, incluindo especialmente as que têm setas e legendas sobrepostas, como esta do recente post sobre o DTerm: o Skitch facilita muito a inclusão deste tipo de recurso textual, bem como o ajuste do tamanho da imagem gerada (tanto para resize quanto para crop).

E a novidade é que o Skitch foi adquirido e vai passar a ser parte do Evernote em todas as plataformas suportadas por ele para seus 12,5 milhões de usuários - e também permanecer como uma app à parte para os usuários de Mac que a preferirem, segundo o anúncio oficial.

Os fundadores do Skitch já estão de mudança para os EUA para trabalhar na Evernote, e enquanto as outras mudanças mencionadas no anúncio não acontecem, já se pode comemorar uma novidade: o Skitch na Mac App Store, que custava US$ 19,95 (que eu paguei alegremente), agora é grátis.

Antigos logins para compartilhar imagens no Skitch.com continuam valendo, mas novos usuários podem também fazer login com suas credenciais do Evernote.

Lembra do Grand Theft Auto III, que muita gente jogou (e ainda joga!) no Playstation 2? É um clássico moderno dos videogames, lançado originalmente em 2001 (e em anos seguintes para o Windows e o Xbox) em que você controla, pelas ruas 3D de Liberty City, um criminoso traído pela própria namorada durante um assalto a banco, e que busca avançar ao longo de todo o organograma do crime na cidade até poder confrontá-la.

Consolidando esta tarde de quinta-feira como sendo dedicada aos jogos aqui no BR-Mac (já falamos sobre Battlefield e Rage HD para iOS), temos ainda mais esta boa novidade para os fãs do (semi?)retro gaming: embora já tivesse sido lançado para Mac no ano passado, agora o GTA 3 para Mac está disponível na Mac App Store.

Ao preço de US$ 14,99, é uma conveniente oportunidade de gastar horas (se possível, que não sejam horas de expediente!) revivendo as controversas e violentas aventuras deste que é conhecido como o jogo melhor avaliado em toda a longa história do Playstation 2.

Mas fique ligado: os 2 sucessores mais recentes do GTA 3 (GTA: Vice City e GTA: San Andreas) tamém já estão agendados para chegar à Mac App Store pelo mesmo preço: o primeiro no próximo dia 25, e o segundo no dia 1/9.

E estou sentindo que amanhã devo compensar de alguma forma esta série de 3 posts consecutivos sobre jogos na tarde de hoje ;-)

Continuando no tema jogos para iOS, após a notícia da confirmação do Battlefield 3 para iPad, mais uma boa dica pros fãs do gênero FPS: a id Software cumpriu a promessa de oferecer gratuitamente por uma semana os seus jogos Rage e Rage HD quando 100.000 usuários curtissem a a página deles no Facebook.

Trata-se de um FPS no estilo 'on rails', em que você não precisa movimentar o personagem - ele se move sozinho por caminhos pré-determinados, e você só se preocupa em atirar - como se estivesse em um trem-fantasma interativo ;-)

A id Software tem em seu currículo títulos como Quake, Doom e a série Wolfenstein, e o modelo de controle no estilo trem fantasma para mim é bem adequado a este gênero de jogos em dispositivos de toque.

Quando fica gratuito, então, é melhor ainda ;-) E se na App Store do seu país você não encontrar este jogo, experimente a do país vizinho!

Fãs de jogos FPS podem começar a torcer pela chegada breve (e também pela qualidade dos controles, por favor!) do popular título integrante da série Battlefield 3 ao iPad.

Um vídeo recente divulgado no YouTube pela produtora Electronic Arts apresenta uma série de jogos cujo lançamento no iOS deverá ocorrer em breve, e o BattleField está presente, tanto em título quanto em uma rápida cena de deslocamento.

O site Touchaholics tem uma série de screenshots do jogo, bem como a informação de que haverá modos para jogar sozinho e também em grupo.

O recurso de "correção automática aprimorada" é mais uma das heranças do iOS que chegaram ao OS X Lion, e seu resultado é controverso, para ser otimista: nos aplicativos que o suportam, nem sempre as substituições de texto operam da forma que o usuário desejaria, e - especialmente quando o texto tem jargão ou alguma mistura de idiomas - pode acabar sendo um instrumento de inserção de erros.

No caso do iOS, a correção automática tem alguns pontos a seu favor: a digitação com o teclado virtual é menos cômoda, é bem maior a chance de o usuário estar olhando para a área de notificação sobre a correção no breve momento em que ela é avisada e, na maioria dos casos, a digitação ocorre com velocidade menor do que no teclado físico. E mesmo assim a danada consegue nos atropelar de vez em quando, inserindo erros bizarros que não seríamos capazes de cometer sozinhos, e que me convencem que, no fundo, o perverso dicionário do sistema tem contas a acertar conosco.

No Mac a potencialidade de problemas se multiplica, pois digitamos mais rápido e há bem mais objetos (em uma tela bem maior) para competir pela nossa capacidade de perceber uma notificação tão discreta.

Se você vem sofrendo com a correção automática "aprimorada" do Lion, portanto, eis a dica básica: é fácil desligá-la, bastando ir em  | Preferências do Sistema | Idioma e texto | Texto e desativar a opção "Corrigir a ortografia automaticamente".

Mas se você prefere viver perigosamente, mas quer mitigar o risco de ser corrigido maldosamente pelo Lion, há ainda uma segunda alternativa, cortesia do MacStories: o AutoCorrect Beeper, cuja missão (que eu não testei, pois preferi desativar a perversidade lexicográfica de uma vez só) é soar um alerta sonoro sempre que o sistema corrigir algo, para garantir que você não vá deixar de notar.

Se você for testar, depois conte para nós nos comentários como foi!

O TextExpander é uma maneira inteligente de gerar atalhos de teclado, substituindo trechos comuns (fixos, baseados na clipboard, ou mesmo gerados por scripts) no lugar de abreviaturas definidas por você, conforme você as digita.

Quando estou escrevendo no Mac, eu o uso várias vezes por minuto: para inserir meu endereço postal, URLs frequentemente mencionadas, símbolos (como ⌘ e ♫), tags HTML e até respostas completas a perguntas que me fazem frequentemente por e-mail.

O funcionamento básico dele é bem simples: você cadastra previamente (ou conforme for usando) os trechos que digita(ria) com frequência, e os associa a uma sequência de teclas - por exemplo, eu associei a sequência .;cur à frase Veja também outros <a href="http://br-linux.org/cursos-gratis-de-linux-e-software-livre/">cursos Linux</a> e de programas em código aberto noticiados no BR-Linux. - e cada vez que digito .;cur em qualquer aplicativo do Mac, o TextExpander intercepta e substitui pelo texto correspondente.

Tem alguns recursos mais avançados também, como a possibilidade de fazer algumas modificações (programadas, com base no conteúdo da clipboard, etc.), controlar o ponto de inserção do cursor, etc. - nada muito complicado, e a interface do programa facilita o seu uso.

Eu tenho dezenas de outras associações cadastradas no TextExpander do Mac, e o ganho de produtividade na digitação (especialmente em tarefas tediosas como a inserção de links, símbolos e notas) trazido por ele é tão grande, que causaria impacto considerável se eu fosse obrigado a usar um Mac sem ele.

Assim, eu faço uso do recurso de sincronização dos atalhos via DropBox para que todos estes trechos estejam sempre disponíveis nos Macs que uso regularmente: no iMac do home office, no Mini da sala e no Air para quando estou na rua.
 

No iPad a coisa é um pouco diferente...

O TextExpander Touch para iPad e iPhone já existe faz algum tempo, mas no iOS as coisas são um pouco diferentes: a maneira como as tecnologias assistivas (que permitem interceptar o teclado) e a multitarefa funcionam não permite o mesmo tipo de funcionamento que abrange de uma vez todo o sistema.

Assim, o TextExpander Touch só consegue funcionar interceptando diretamente o teclado nos aplicativos cujos desenvolvedores intencionalmente incluem suporte a ele. Felizmente não são poucas: no momento são mais de 120 apps com suporte direto ao sistema no iOS, incluindo nomes conhecidos, como Things, Blogsy, Twitter, TweetBot, Elements, SimpleNote, WriteRoom, iSSH, etc.

Mas muitos outros nomes conhecidos também ficam de fora da lista dos suportados diretamente, notadamente os aplicativos da própria Apple (Safari, Mail, Mensagens, Calendário, etc.). Isso reduz bastante a utilidade do TextExpander no iOS para mim, embora ele até tenha uma maneira de permitir a edição de textos com atalhos na sua própria app, para depois transferir ou copiar para a app de SMS ou e-mail, por exemplo.

Mas havia mais um ponto em que as limitações da versão limitavam a utilidade do TextExpander no iOS, e a atualização desta semana resolveu: agora ele também consegue compartilhar as configurações via DropBox, e assim você pode ter os mesmos atalhos no Mac e no iPad (ou iPhone) automaticamente. Só tome cuidado para, na primeira sincronização, garantir que o iPad vai receber o que já estava no Dropbox, e não o contrário - senão é a sua configuração do iPad que vai ser levada para o TextExpander do Mac ;-)