Como criar ícone de site para iPhone e iPad

Criar um ícone para seu site no iPhone (e iPad, iPod Touch e outros aparelhos que rodem o iOS), para aparecer quando o usuário usa a função "Adicionar à Tela Início", é bastante simples: no cenário mínimo, basta gravar a imagem desejada no diretório-raiz do seu site, com o nome de apple-touch-icon.png

Originalmente o padrão era que essa imagem tivesse 57x57 pixels, mas o iOS se encarrega de reduzir imagens maiores, e aparelhos com maior resolução (como o iPhone 4 e o iPad) fazem bom uso de ícones maiores - o ícone do site apple.com, por exemplo, tem 129x129 pixels, e o ícone aqui do BR-Mac.org tem 114x114 pixels.

Consta que os tamanhos ideais para cada dispositivo, hoje, são 114x114 (iPhone 4), 57x57 (demais iPhones) e 72x72 (iPad). Você pode definir um único apple-touch-icon.png pouco maior que 114x114 (como faz a própria Apple no apple.com) e deixar o iOS ajustá-lo a cada aparelho automaticamente, ou pode definir uma imagem diferente para cada um deles, referenciando-as assim na seção <head> da sua página:

<link rel="apple-touch-icon" href="meu-touch-icon-iphone.png" />
<link rel="apple-touch-icon" sizes="72x72" href="meu-touch-icon-ipad.png" />
<link rel="apple-touch-icon" sizes="114x114" href="meu-touch-icon-iphone4.png" />

Não esqueça de trocar os nomes de arquivo mencionados acima pelos nomes que você tiver dado às suas imagens ;-)

Você não precisa se preocupar em criar bordas arredondadas ou o efeito de brilho que aparece nos ícones do iPhone: o próprio iOS os acrescenta. Mas se você quiser não usar o efeito de brilho, pode usar um arquivo precomposed, definindo-o assim:

<link rel="apple-touch-icon-precomposed" href="meu-touch-icon-precomposed.png" />

Para evitar dúvidas, o procedimento para o usuário acrescentar o ícone de um site ao iPhone (e iPad, etc.) é o seguinte:

Ou seja: dentro do navegador Safari, primeiro clica no ícone de mais opções, depois seleciona o item "Adicionar à Tela Início", no menu que vai surgir.

E caso o usuário queira forçar um ícone diferente para um determinado site, também existe um procedimento, embora não seja dos mais simples!

Terminal transparente para monitoramento no Mac OS X - com AppleScript

Janelas de terminal rodando a shell Bash são presença constante no desktop de quem chega ao Mac OS X com alguma experiência prévia em Linux ou em algum UNIX clássico.

Eu sempre tenho mais de um Terminal aberto, faço inúmeras operações com arquivos, edito textos, manipulo configurações inacessíveis via interface gráfica, acesso servidores remotos, etc., tudo pelo terminal, usando o aplicativo default do Mac OS X, o Terminal.app (disponível em Aplicativos / Utilitários / Terminal), geralmente com múltiplas abas abertas.

Um dos meus usos essenciais para o Terminal é acompanhar scripts de monitoramento dos servidores que observo. Claro que existem várias maneiras de fazer isso (e talvez uma das mais geeks seja recorrer ao GeekTool), mas eu sou old school e gosto de deixar essas informações rolando em terminais - como o aterm ou o eterm, comuns no Linux, que são facilmente configuráveis para rodar em modo transparente, discretamente disponibilizando a sua informação "camuflada" no papel de parede.

Isso pode ser feito também no Terminal.app mas, pelo prazer de exercitar uma forma diferente de interagir com o sistema, acabei adotando uma configuração diferenciada, usando o terminal iTerm (código aberto), sendo chamado por um pequeníssimo AppleScript que abre 2 terminais transparentes, dimensiona-os do tamanho certo, e executa os comandos de monitoramento que eu uso.

AppleScripts são maneiras poderosas de interagir programaticamente com aplicativos interativos no Mac OS X, e é impressionante o que alguns minutos de desenvolvimento de um script podem poupar de esforço em operações repetitivas. Não é exatamente o caso de hoje, mas o exemplo de Applescript que desenvolvi pode ser útil para mais pessoas, ou mesmo inspirar outros a estudar a linguagem, portanto compartilho.

O script em questão, cuja íntegra do código você vê na janela acima (e pode fazer o download aqui), pode ser colado e executado no Editor de AppleScripts (também disponível em Aplicativos / Utilitários), que você também pode usar para salvá-lo como um aplicativo e aí arrastar seu ícone para a dock ou para a janela de Aplicativos, deixando-o a um clique de mouse para quando quiser usá-lo.

Um detalhe: o script acima está preparado para abrir o utilitário "top" em ambas as janelas. Substitua pelo seu utilitário preferido, ou configure as janelas para abrir automaticamente terminais rodando o comando ou script de monitoramento que você desejar!

Ringtone grátis para o iPhone: como criar no iTunes

Criar um toque para o IPhone a partir das suas músicas MP3 do iTunes dá um pouco mais de trabalho do que deveria, mas pode ser feito - se você tiver paciência suficiente ou um sobrinho geek a quem recorrer.

Existem programas especializados em fazer isso, mas você não precisa de nada além do iTunes e de alguma música MP3 sobre a qual tenha o direito de usar para isso.

Como fazer toque personalizado para o IPhone com suas músicas do iTunes

  1. O primeiro passo é abrir a visualização de álbuns (outras visualizações, como a de playlists, geram complicações adicionais) e ouvir a música desejada, anotando o tempo (em minutos e segundos) inicial e final do trecho (de no máximo 30 segundos) que você deseja transformar em um toque personalizado.
  2. Agora você precisa selecionar a música desejada e clicar Command+i (ou selecionar com o botão direito do mouse e acionar "Obter informações". No quadro que irá se abrir, selecione a aba "Opções", para exibir a janela abaixo:

  3. Agora anote em um papel o que consta nos campos "Início" e "Fim" (para poder preenchê-los novamente ao final do procedimento, depois do passo 9), e aí preencha neles os tempos que você anotou no primeiro passo (como no exemplo acima), e pressione Ok.
  4. Selecione "Criar versão AAC" (na opção "Avançado", no menu principal do iTunes). O iTunes criará uma nova música com o mesmo nome e no mesmo álbum, em formato AAC, mas só com o trecho que você definiu.
  5. Arraste esta nova música AAC para o seu desktop ou para uma pasta externa à sua escolha, onde ela será criada com a extensão .M4A.
  6. Apague esta nova música AAC do seu iTunes, pois ela já foi copiada para o desktop.
  7. (passo inteiramente opcional) Edite a cópia da música AAC, usando seu software de áudio favorito, adicionando fades, manipulando o volume ou o que desejar, se dominar a arte.
  8. Renomeie a cópia da música AAC no desktop, trocando a extensão .M4A por .M4R. O Mac irá pedir para confirmar a troca de extensão, confirme.
  9. Arraste o arquivo renomeado de volta para o iTunes - ele não aparecerá nas músicas, e sim no grupo "Toques"

E pronto! Sincronize o IPhone e você verá o seu novo ringtone aparecer no grupo "Personalizado", em Ajustes | Sons. Depois não se esqueça de voltar aos campos de "Início" e "fim" (passo 2) e colocar de volta os valores originais que você anotou!

Melhorando o Gimp no Mac: controle de foco das janelas

O Gimp tem suporte ao Mac há um bom tempo, e o site oficial recomenda que os interessados busquem sua versão no site Gimp on OS X, que faz um ótimo trabalho de oferecer versões empacotadas e prontas para instalar neste sistema. Eu uso o Gimp e gosto muito, e é de lá que obtenho as versões que instalo.

Entretanto este suporte generosamente oferecido ocorre na forma de um port que roda sobre o X11, que atua como uma camada extra de compatibilidade entre o aplicativo e o desktop - facilitando sobremaneira o trabalho de portar (pois o Gimp é desenvolvido primariamente para sistemas como o Linux, onde o X11 é a base do desktop default) mas entregando ao usuário um aplicativo que não se adequa com naturalidade às convenções do Mac, incluindo teclas de atalho, o tratamento dos menus, a decoração das janelas, e outros detalhes.

Nada que comprometa, é só uma questão de se acostumar a usar a tecla Control onde seria Command, por exemplo, ou a ter o menu do aplicativo dentro da janela do documento, e não no local reservado a ele pelo desktop.

Mas existe UMA situação causada pelo uso do X11 dessa maneira que atrapalhava bastante o meu uso dele no Mac: a questão do foco das janelas. Como o Gimp usa uma interface baseada em múltiplas janelas, e o X11 por default só passa os clicks do mouse para a janela que está ativa, eu vivia errando comandos e seleções porque ao mudar o foco para outra janela (o que acontece a todo momento quando o documento está em uma janela e a barra de ferramentas está em outra, como no Gimp...) era primeiro necessário selecionar a janela certa (um click) e só depois realizar a ação desejada (outro click).

Ou seja: se eu estou selecionando uma área na imagem em edição, aí clico na ferramenta pincel da barra de ferramentas, e clico de novo na imagem para pintar algo nela, nada será pintado, e a ferramenta de seleção (e não a de pincel) continuará ativa, porque o click que eu dei na ferramenta pincel será interpretado pelo X11 como "transfira o foco para essa outra janelinha daqui" - seria necessário um segundo click no mesmo ícone para ter o efeito desejado. O mesmo ocorre após conseguir selecionar a ferramenta desejada: ao clicar no ponto da janela de documento em que desejaríamos pintar, e "sair riscando" com o mouse, nada acontece - mais uma vez, o click é interpretado como "vamos selecionar essa janelinha de cá", e é necessário mais um click para surtir o efeito desejado.

Claro que não é isso que se espera deste aplicativo, não é assim que ele opera no Linux (e em outros sistemas...), nem é assim que um aplicativo típico do Mac se comporta com suas barras de ferramentas. Mas durante um bom tempo eu convivi com isso, afinal gosto do Gimp, e não foi difícil aprender alguns atalhos de teclado (para evitar perder o foco da janela) e me acostumar a dar um anacrônico duplo-click sempre que precisava usar a caixa de ferramentas ou a de camadas.


Até que um dia me ocorreu que o X11 é um sistema altamente configurável, e que a minha experiência com ele no Linux comprovava que ele era capaz de vários modelos de controle de foco de janelas. Me preparei para ler infindáveis páginas de manual, mas antes disso, dei uma breve olhada nas preferências do X11 (acessíveis pelo menu do desktop, quando o Gimp estiver rodando), e lá estava: na aba Windows há uma opção "Click-through inactive windows" que faz exatamente o que eu buscava: além de selecionar a janela, repassa ao aplicativo o primeiro click.

Agora está tudo do meu jeito, e uso o Gimp no Mac com a mesma eficiência com que o uso no Linux. Se algum dia eu tiver que usar outro aplicativo X11 multi-janelas para o qual essa opção atrapalhe, vou procurar descobrir como fazer para que essas configurações passem a ser feitas por aplicação, mas no momento a definição global me atende e espero que possa servir a outros fãs do Gimp no Mac ;-)

Apps essenciais para iPhone

Quem compra um iPhone, seja um iPhone 4 novo ou um 3GS de segunda mão, logo quer fazer o download e instalar as melhores apps. Mas como escolhê-las? A loja do iTunes, lotada de opções e sempre pressionada a colocar em destaque as novidades, não é propriamente um exemplo de localização facilitada dos "clássicos", ou seja, as apps essenciais para o seu iPhone.

Para resolver essa questão, não faltam listas de "melhores apps para iPhone", muitas delas questionáveis ou montadas com interesse comercial em promover um ou outro aplicativo ou jogo.

Mas para quem acabou de configurar pela primeira vez o seu iPhone e tudo o que quer é baixar apps legais, existe uma lista que é frequentemente atualizada e mostra boa parte dos aplicativos e jogos essenciais do iPhone - vários deles gratuitos e disponíveis na App Store do Brasil: a "The Best iPhone Apps", do site Gizmodo.

Não visite outra lista antes de esgotar esta: boa parte das apps que justificam a fama da App Store entre seus fãs estão nela, prontinhas para seu download e instalação.

Entre os aplicativos que estão lá e eu instalei e uso desde a primeira semana no meu iPhone, destaco:

Mas isso não é nem 30% do que tem lá. Visite agora mesmo "The Best iPhone Apps" e escolha as suas preferidas!

Dica extra I: para quem já instalou os aplicativos essenciais e quer avançar, a minha fonte preferida de listas de apps legais agora é a caloura revista Tap, mesmo sendo tão incongruente ler uma revista em papel sobre esses sistemas tão digitais.

Dica extra II: leia também: Lifehacker Pack for iPhone: Our List of the Best iPhone Apps.

iPad mais barato no Brasil com apoio do governo?

Não consigo ver o iPad como o "tablet popular" que o governo federal anda falando em emplacar, e a Apple, discreta, se recusou a comentar sobre a visita.

Mas a notícia do dia é que a a vice-presidente de relações governamentais da Apple, Catherine Noveli, esteve em Brasília ontem (2/2) para uma reunião com o ministro das Comunicações sobre a redução de impostos dos tablets no Brasil.

A ideia do governo é caracterizar os tablets como computadores aos quais se apliquem as mesmas isenções de tributos do programa Computador para Todos, e o alvo é um tablet produzido no país que possa ser vendido a R$ 500, em prestações.

Acredito que todo acesso a dispositivos que possam promover a inclusão digital é positivo e merece ser incentivado pelo governo. Mas isenção de impostos sobre um iPad produzido no Brasil, baixando seu preço de venda ao consumidor até R$ 500, é algo que prefiro aguardar para ver acontecer (será?) antes de opinar...

Mais acessados:

Artigos recentes: