3G no Mac com modem Huawei E220

Configurar meu modem 3G "clássico" no Mac funcionou bem, mas foi menos simples do que eu esperava.

Já no meu primeiro dia como usuário de um Macbook, uma das primeiras barreiras que me propus a superar foi fazer funcionar a conexão à Internet via modem 3G, com meu valente modem Huawei E220 e o plano TIM Web banda larga.

Como esperado, por se tratar de um hardware pouco típico, a configuração no Mac OS X não foi tão simples como a que ocorreu no Ubuntu (onde foi só plugar e aguardar o procedimento 100% automático), e nem mesmo tão isenta de dependências como a que me contam que ocorre no Windows, onde os softwares necessários residem no próprio modem, que durante a configuração é reconhecido pelo sistema operacional como se fosse um CD-ROM, facilitando a instalação manual.

Mas com um pouco de ajuda do fabricante, que mantém em seu site em português os drivers dos modems 3G para Mac (Intel ou Power PC) e a respectiva documentação, nem foi tão difícil assim.

Como o manual é em português, vou até poupar os detalhes - siga as instruções, que para mim deu certo, e este artigo está sendo editado diretamente via 3G ;-)

Drivers do modem 3G para Mac OS X

As informações oficiais e downloads constam no site do fabricante e segundo ele funcionam para os modems 3G E220, E270, E620, E660, E800 e E870.

Não posso oferecer suporte ou garantia, mas para mim de fato funcionou na primeira tentativa, seguindo diretamente as instruções do manual em PDF (ver exceção abaixo), instalando o driver para Intel, e usando os seguintes parâmetros de conexão:

  • número do telefone: *99#
  • nome da conta: tim
  • senha: tim

É possível que em outros planos, operadoras, regiões ou microcosmos os parâmetros precisem ser outros.

Um detalhe interessante: há uma exceção quanto às instruções que segui no manual. Os procedimentos após concluir a instalação e finalmente plugar o modem 3G foram bem mais simples do que os relatados no manual - a única tela que tive que visitar foi a da imagem abaixo:

E nesta tela, editei apenas o campo do número do telefone, do nome da conta e da senha. Em tempo: para chegar à tela acima, após a instalação, fiz como o manual recomenda: cliquei na maçã (canto superior esquerdo do desktop), Preferências do Sistema e Rede.

Download dos drivers de modem 3G para Mac

Para minha própria conveniência hospedei cópias locais dos drivers e da documentação. Não as use: a única fonte oficial é o site do fabricante.

Barra de tarefas: organizando a Dock com separadores de ícones

A Dock, barra de ícones, tarefas e pastas normalmente localizada na base do principal monitor do Mac, é um dos elementos mais visíveis da interação com o Mac OS X.

Mas com uma rápida reorganização e o uso de um recurso oculto do sistema (a possibilidade de criar separadores de grupos de ícones), ele pode ficar ainda mais prático, e hoje veremos como fazer, em 3 passos simples.

Passo 1: Suma com os ícones desnecessários

A configuração inicial da Dock vem cheia de ícones para aplicativos que você nunca usou, ou raramente usa. Mas esse é um espaço nobre demais para permitir que o que você não precisa fique no caminho dificultando encontrar os ícones realmente úteis para você.

Para remover da Dock o ícone de um aplicativo, basta garantir que este aplicativo não esteja em execução, e aí arrastar o ícone indesejado para qualquer espaço livre na sua mesa de trabalho - ou seja, um espaço qualquer em que o papel de parede esteja visível. O sumiço do ícone será imediato e completo, incluindo uma animação de nuvem de fumaça para marcar o momento.

Claro que a remoção de um aplicativo do Dock não o desinstala - ele permanece disponível para ser chamado a partir de onde estiver instalado - e geralmente também a partir da pasta de Aplicativos.

Como complemento do Passo 1, aproveite para dar uma boa olhada na sua pasta de Aplicativos para ver se não há algum programa por lá que mereceria estar no Dock. Se você abre um determinado programa quase todo dia, arrastá-lo para o Dock é o ideal.

Passo 2: Agrupe os ícones de acordo com a funcionalidade

A Dock é bem menos útil quando, a cada vez que queremos clicar em algo dela, é necessário parar e ficar procurando onde está o ícone desejado.

O ideal, portanto, é agrupar os ícones de acordo com as tarefas nas quais você os emprega, e aí ficará bem mais fácil memorizar a direção de cada um deles no amplo espaço da base do seu monitor ;-)

No meu caso, eu defini 2 grupos centrais, um deles contendo os 3 ícones que mais uso (Terminal, TextWrangler e iCal), e o outro com os ícones das tarefas que realizo com razoável frequência (edição de imagens e processamento de texto). À esquerda posicionei os ícones de tarefas menos comuns mas ainda assim frequentes, e à direita os ícones relacionados a tarefas raras mas que mesmo assim merecem estar na Dock para fácil acesso.

Passo 3: Defina e posicione separadores

Os projetistas do Mac OS X deram à Dock um recurso de separadores, para permitir que os agrupamentos definidos acima fiquem mais evidentes e assim mais intuitivamente localizáveis.

Só que na hora de projetar a interface com o usuário, o acesso a esse recurso ficou de fora, e aí a criação dos separadores precisa ser comandada a partir do Terminal. Felizmente basta copiar e colar o comando a seguir, em uma linha:

defaults write com.apple.dock persistent-apps -array-add '{"tile-type"="spacer-tile";}'

O efeito dele não é visível imediatamente (detalhes a seguir), mas o que ele faz é criar um separador na sua Dock. Repita-o tantas vezes quantos forem os separadores que você deseja criar - se criar separadores a mais sem querer, você pode eliminá-los da mesma maneira vista no apsso 1.

Para tornar visíveis os separadores criados, é necessário reiniciar a Dock. Existem várias maneiras de fazer isso (a mais radical talvez seja um reboot), mas já que você está com o Terminal aberto, digite o comando abaixo para forçar a reinicialização apenas deste componente:

killall Dock

Não se assuste: todas as janelas minimizadas se abrirão, e a Dock sumirá por alguns segundos.

Quando a Dock retornar, todos os separadores criados estarão à direita da sua área de ícones, e aí é só arrastá-los para as fronteiras entre os seus grupos - apesar de invisíveis, você pode arrastá-los como se fossem ícones.

Passos complementares

Não veremos hoje, mas merecem registro, alguns passos complementares para tornar mais útil a Dock, incluindo:

  • o gerenciamento das pastas presentes nela,
  • os recursos disponíveis nas preferências do sistema para a Dock (tamanho, ampliação, posição, etc.),

entre outros.

Algumas das opções são bem menos do que óbvias, e voltaremos a elas em posts futuros, dependendo da demanda!

GoodReader: leitor de PDF para iPad e iPhone ganha sincronização via Dropbox

Pensando bem, é sacanagem chamar o GoodReader simplesmente de "leitor de PDF" - a função principal dele é essa, mas ele também gerencia arquivos, edita TXTs, e exibe (com algumas limitações) documentos do MS Office e do iWorks.

É o meu leitor favorito de PDF no iPad, servindo para acompanhar a versão digital de revistas, ler manuais variados, e até para acompanhar walkthroughs de jogos enquanto aceito algum desafio no PS3 e, eventualmente, para acompanhar alguma receita nova perto do fogão. Eu uso só a versão para iPad, mas existe também uma versão para iPhone.

Lendo PDF, 2 páginas por vez, no iPad
 

Até a versão que tenho instalada no iPad, o modelo de negócios no estilo "jardim murado" do iOS me atrapalhava bastante para transportar os arquivos PDF para o GoodReader: se o documento não estivesse na web, precisava colocá-los no computador em que faço a sincronização com o iPad, conectar o iPad ao iTunes via cabo, e aí arrastar os documentos para o diálogo abaixo, escondido na fachada barroca do iTunes - bem longe de poder ser descrito como um processo simples ou conveniente.

Mas a chegada da versão 3.3 (já disponível para iPad, e aguardando a liberação da Apple para o iPhone) mudou tudo isso: agora o GoodReader pode sincronizar-se via Internet com os arquivos ou pastas do seu Dropbox que você indicar - ou seja: qualquer micro ou aparelho rodando o Dropbox pode servir para transferir documentos para ler no iPad e iPhone.

E o Dropbox nem é o único meio para isso: quem prefere o iDisk ou o SugarSync também está contemplado, e quem não quer nenhum desses também pode usar qualquer implementação de FTP ou WebDAV.

O GoodReader, que já esteve no topo da lista das apps mais populares do iPad na loja do iTunes dos EUA e em vários outros países, certamente ganhará mais vários pontos com essa novidade. Parabéns aos desenvolvedores!

Agenda no Mac: mude a duração default dos compromissos no iCal

A dica vem do CmdComma: se os seus compromissos normalmente duram só meia hora (ou 15 minutos, 45 minutos, 90 minutos, ou qualquer outra duração diferente dos 60 minutos que o iCal assume como default), e você já cansou de alterar manualmente o horário final de cada novo compromisso que registra, existe solução - desde que você não tenha medo de usar o Terminal.

Para ajustar a duração default dos compromissos para 30 minutos, basta digitar via Terminal o seguinte comando:

defaults write com.apple.iCal "Default duration in minutes for new event" 30

Se a sua duração preferida for outra, apenas substitua o número de minutos no lugar do 30 no final da linha acima, ok? E se um dia quiser voltar à configuração original, coloque 60 no lugar.

A alteração vale a partir da próxima vez que você rodar o iCal. Se você já estava rodando, não basta fechar e reabrir a janela: é necessário sair completamente do aplicativo (Command+q) e voltar a executá-lo.

Controles para jogos no iPhone: salvem-nos dos joysticks virtuais

Jogo muito mais no iPhone e no iPad do que em qualquer computador ou videogame que possuí na última década mas, embora aprecie *muito* os jogos cujo modelo de interação e controle se baseia na idéia de uma interface touch, tenho verdadeira abominação pelos que tentam simular uma experiência de joystick na tela.

Assim passo horas jogando títulos brilhantes como Pinball HD, Heli Rescue, Angry Birds e Bejeweled 2, mas cada nova tentativa de encarar clássicos como Duke Nukem ou favoritos como Dead Rising termina abortada após poucos minutos de frustração contra esse jeito idiota de interagir, baseado em um joystick e botões que simplesmente não estão ali.

É possível que não haja um modo melhor de controlar este tipo de ação em um aparelho touch mas, se isso se confirmar, vou precisar torcer cada vez mais pelo sucesso e padronização de um acessório como o iControlPad, mostrado na imagem abaixo - ou me limitar a jogar os títulos com controles touch menos estúpidos.

Apesar do encaixe físico, o iControlPad se conecta ao iPhone via Bluetooth, e oferece um controle Dpad digital, 2 controles direcionais analógicos, 6 botões frontais e 2 botões traseiros.

O problema? Exceto para o pessoal do jailbreak, raros são os jogos que hoje suportam o controle por um periférico Bluetooth.

Se demorarem muito nisso, vou acabar suspendendo as expectativas para o iPhone e aceitando fazer um teste com o Fling (imagem acima), que adere ao iPad via ventosas e providencia um controle de verdade para interagir com o controle virtual dos jogos.

Outra alternativa é o JOYSTICK-IT, com todo o charme retro de um controle de fliperama da década de 80 mas que, segundo a medição do meu achômetro, parece colocar as mãos do jogador em uma posição bem menos confortável e ergonômica.

Desenvolvedores, ouçam o clamor do povo: se liguem, combinem um padrão e nos ofereçam essa possibilidade logo (e se puderem adotar um padrão já existente, que permita usar algum dos controles sem fio que já temos em casa, melhor ainda!), que as indústrias da Ásia se encarregarão de produzir o hardware correspondente!

Pastefire: digitando no computador para colar no iPhone

Para mim faz pouquíssimo sentido digitar no teclado touch do iPhone ou iPad quando estou próximo ao computador, com seu teclado muito mais confortável e preciso - especialmente quando preciso mandar uma mensagem SMS mais longa, ou digitar no iPhone uma URL complicada, cheia de números e pontuações, como algumas de sistemas de mapas e similares.

Para o meu dia-a-dia, no qual estou próximo a computadores na maior parte do tempo, adotei uma opção melhor: Pastefire, uma app gratuita para iPhone que me permite digitar no computador e colar no celular, sem instalar nenhum programa no Mac (só a app no iPhone, naturalmente).

A conexão entre o computador e o iPhone ocorre (de forma transparente ao usuário) via web, comandada acessando o site Pastefire.com (imagem acima), portanto você pode usá-lo até mesmo em computadores onde não tenha o iTunes, não precisa conectar nenhum cabo, e pode até mesmo não estar rodando o Mac no computador.

O site e o seu iPhone se reconhecem por meio de uma senha definida na própria app no iPhone (pode inventar qualquer senha - imagem acima, à direita), associada ao seu endereço de e-mail. Na hora de usar o site basta digitar o mesmo e-mail e a mesma senha, e quando você apertar o botão Send no navegador, basta abrir a app (tela na imagem acima, à esquerda) no seu iPhone e o texto será transferido, e poderá ser colado em qualquer outro aplicativo do iPhone (não apenas os que tem integração).

Isso não é tudo que o Pastefire faz: ele tem um modo automatizado, integração direta com várias outras apps (Twitter, Twiterrific, Mensagens SMS, Mail, etc.), etc. - detalhes que você encontra na página do Pastefire na App Store - tem até uma extensão pro navegador Chrome, para facilitar.

Eu uso o Pastefire basicamente para mandar SMS e transferir URLs que desejo colocar nos Favoritos do iPhone. Funciona bem, não dá problema e... é grátis. Recomendo!

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