Scanner Pro transforma o iPhone ou iPad em scanner portátil, está grátis e você precisa ter

O Scanner Pro é o melhor app para usar a câmera do meu iPhone como scanner, normalmente custa US$ 6,99, e todo profissional ou estudante deveria ter.

A promoção oferecendo o Scanner Pro gratuitamente é uma daquelas que você não deveria deixar passar, e vale a pena avisar para os amigos.

Ele permite capturar com a câmera as imagens dos seus documentos, recibos, cartões de visita, quadros de aula, e até mesmo documentos de múltiplas páginas, que ele juntará em um mesmo PDF.

Ele reconhece automaticamente as bordas do papel (mas você pode ajustar manualmente se desejar) e, ao terminar de criar o PDF, você pode não apenas armazená-lo no próprio iPhone ou iPad, mas também enviar para o Dropbox, Evernote ou e-mail.

Recomendado até mesmo ao preço usual. Em promoção gratuita, considero imperdível: Scanner Pro para iPhone e iPad, na App Store.

OpenEmu: emulador para Mac suporta jogos de 12 videogames, funciona com o controle do seu PS3 ou XBox

O OpenEmu é um presentão de final de ano para os retrogamers que gostam de voltar a apreciar as emoções e a diversão dos jogos de décadas passadas, em consoles como NeoGeo, Game Boy, Nintendo e Super Nintendo, Master System e mais.

O final de 2013 trouxe um presente para os usuários de Mac que gostam de jogos retrô: a primeira versão "pronta" do OpenEmu, um emulador de videogames clássicos, que funcione bem em suas configurações default, simplesmente arrastando para a coleção dele os arquivos das ROMs dos seus jogos, e que já chegou com suporte para NeoGeo, NES, Super Nintendo (SNES), Nintendo DS, Game Boy Advance, Game Boy Color, Sega 32x, Sega Game Gear, Sega Genesis, Sega Master System, TurboGrafx 16 e VirtualBoy.

Ele está em desenvolvimento há anos, é open source, gratuito, e reúne em uma única interface consistente e nativa do OS X vários engines open source de emulação das plataformas mencionadas, juntamente com o suporte (e instruções) para comodidades como usar um joystick ou gamepad externo (USB) comum.

Mais do que isso: o site do OpenEmu também explica como ativar para uso no Mac algum controle que você tenha sobrando em casa, do XBox 360, PS3, PS4, Wii e outros. Algumas das instruções de ativação dos controles são quase esotéricas, mas temos que creditar isso aos desenvolvedores do hardware (que certamente não o fizeram para você usá-lo sem ser no seu videogame original), e não ao pessoal da emulação.

Embora não seja nada difícil encontrar na Internet pacotes de ROMs dos seus jogos clássicos favoritos para download, em geral a legalidade deles é duvidoso, no mínimo. Mas se você quiser testar o emulador sem se expor a dúvidas jurídicas, o próprio site do OpenEmu oferece download de um pacote de ROMs de jogos homebrew, sobre os quais não há dúvida da legalidade.

Embora funcione bem (na tela do computador) nas configurações default, você pode querer experimentar com as configurações do OpenEmu para aproveitar melhor seu hardware do século XXI ao jogar as criações do passado. É possível fazê-lo dinamicamente durante as partidas, assim como é possível salvar o estado, pausar e colocar o jogo em tela cheia.

E se o número de consoles de videogame já suportados no OpenEmu não for suficiente para você, saiba que os desenvolvedores pretendem expandi-lo, acrescentando suporte a ROMs do PSX, PS2 e N64, as máquinas de Arcade suportadas pelo MAME, jogos do Atari e mais.

Leia também: Emulador de SNES para Mac: BSNES.

Jogos da Taito para iOS em promoção, para os retrogamers jogarem no engarrafamento

A Taito fez vários dos jogos clássicos das décadas de 1970 em diante, sabe que tem público fiel para seus remakes e relançamentos nas plataformas modernas, e por isso cobra caro. Mas nesta virada de ano você pode comprá-los com bom desconto.

A série Darius, resposta da Taito aos shooters como Gradius/"Nemesis" (da Konami) e R-Type (da Irem) começou no final dos anos 80, e se diferenciou pela trilha sonora, por ter chefões enormes com características incomuns no final das fases, e por permitir vários caminhos diferentes para chegar ao final. Eu joguei bastante no MSX.

O DARIUSBURST, para iPhone e iPad, normalmente custa 11 dólares, e é baseado na versão para o PSP, lançada em 2004.

Para quem gosta de shooters como o Darius, o RayStorm para iPhone também está em oferta, e é 10 anos mais recente (a Taito o lançou originalmente em 1996), além de adotar o estilo vertical.

O Arkanoid para iPad (e também o para iPhone) normalmente custam US$ 5, e suas mais de 100 fases de destruição de tijolos estão ao seu alcance com desconto. Lançado originalmente pela Taito (expandindo a ideia da série Breakout, da Atari) em 1986, este clássico tem movimentos que se adequam muito bem a controles touchscreen, e as versões para iOS oferecem a possibilidade de jogo competitivo, com 2 jogadores ao mesmo tempo no mesmo iPad ou iPhone.

Os fãs do Space Invaders, sucesso original da década de 1970, podem aproveitar o desconto da versão para iPad e da versão para iPhone, que procuram ser fieis ao original. Se estiverem se sentindo aventureiros, podem dar uma olhada ainda no Space Invaders Infinity Gene, raro caso de adaptação moderna de jogo clássico que parece ter agradado jogadores que já gostavam do original.

Tem também vários outros jogos da Taito em promoção até 6 de janeiro, confira!

Feliz 2014 pra TV: operadoras internacionais começaram a oferecer canais à la carte e pacotes baratos premium


Final de 2013 com novidades boas: no exterior já começou a ser possível escolher cada canal do seu pacote de TV a cabo, e surgiram pacotes econômicos que incluem canais premium, como a HBO – antes que até o seu vizinho troque o cabo pelo streaming.

Às vezes ficamos esperando que a mudança chegue na forma de uma revolução (alô, "TV da Apple") e não percebemos que ela já está acontecendo, pouco a pouco. E cada vez mais parece ser o caso da modernização dos serviços de conteúdo na TV, que já vai acontecendo discretamnte conforme mais gente cancela ou reduz seus planos de TV a cabo estilo pacotão, nos quais pagam por canais que não desejam para poder ter acesso aos canais premium que querem.

O final de 2013 trouxe não apenas um, mas dois milagres natalinos no mercado norte-americano: nos EUA a Time Warner passou a oferecer um pacote econômico1 incluindo a HBO, e no Canadá um serviço de TV a cabo começou a oferecer serviço à la carte, cobrando US$ 2,12 de mensalidade a cada canal que o assinante incluir no pacote que ele mesmo montar.

Ambos são tentativas de reverter a tendência dos chamados cord cutters, pessoas que cancelam seus pacotões da TV a cabo para passar a ter acesso à programação por outros meios.

A minha família mais próxima se divide em 4 residências que, nesta virada de 2013 para 2014, podem todas entrar na estatística das que passaram a pagar menos para as operadoras de TV a cabo porque mudaram para planos mais baratos e/ou reduziram o número de pontos de TV após agregarem a seus hábitos televisivos uma combinação dos seguintes fatores:

  • Apple TV (4 casos)
  • Netflix (4 casos)
  • Compra de programação no iTunes (2 casos)
  • Antena de TV digital para programação local (1 caso)
  • Redução do número de horas em frente à TV devido a outras opções de entretenimento digital (3 casos)

Coloquei a Netflix em negrito porque seu modelo (streaming via Internet) parece ser o modelo que mais vem crescendo: no 3º trimestre, computou um crescimento de faturamento 33% em relação ao ano anterior os EUA.

Para poder ter uma ideia do caráter astronômico desse crescimento (em termos do mercado de TV), basta observar que até o ano anterior o crescimento anual do modelo VOD (Video On Demand pelo cabo da TV, no estilo de serviços como o Now, da brasileira Net), de 8%, era aplaudido como o caminho acelerado para o futuro.

Vale mencionar que o modelo VOD parou de crescer assim: os números de 2013 estão em 2,8%.

Tudo isso são indicativos de uma situação muito mais favorável para o consumidor: os operadores deixam de ser monopolistas de um meio de transmissão (o "cabo"), e assim precisam enfrentar competição com os preços, conteúdos e qualidade de serviço de quem mais queira concorrer pelos mesmos assinantes.

Não vai ser fácil, não vai ser rápido, mas já começou. Feliz 2014!

 
  1.  Mensalidade de US$ 30, sem taxa de aparelho ou de configuração.

AppSanta: apps de grande sucesso a preços incríveis

Promoção sensacional reúne alguns dos melhores apps em suas categorias, com descontos de até 60%.

Alguns dos apps de maior sucesso vêm dos chamados desenvolvedores independentes, e 10 deles resolveram se unir na promoção de Natal mais interessante do gênero, ao menos até o momento: a App Santa, o papai noel dos apps.

São 15 apps premiados, todos com descontões reais que chegam até a 60%.

O Tweetbot, por exemplo, baixou de US$ 5 para US$ 2. O Printer Pro, o Scanner Pro e o PDF Converter caíram de US$ 7 para US$ 3, e o 1Password caiu de US$ 18 para US$ 10.

Vale a pena. Certamente estarão entre as melhores oportunidades para compra de vários desses apps, e alguns deles certamente podem ser descritos como os melhores em suas categorias.

Como conectar ao seu Mac via SSH usando o serviço Voltar ao Meu Mac, do iCloud

Detalhes internos do serviço Voltar ao Meu Mac (do iCloud) podem facilitar a tarefa de permitir conexões SSH entre os seus Macs.

Fazer com que o seu Mac aceite conexões SSH é simples: basta ir em Preferências do Sistema ➡ Compartilhamento e ativar a opção Acesso Remoto.

Mas permitir que a conexão SSH chegue ao Mac (ou a qualquer outro computador em redes domésticas ou comerciais) via Internet pode ser um pouco mais complicado, porque frequentemente isso envolve fazer com que o usuário remoto saiba o endereço IP público do Mac em questão, e fazer com que os roteadores das 2 extremidades (no mínimo) estejam configurados para permitir que a conexão ocorra.

Existem várias ferramentas tradicionais para facilitar as condições acima quando você está na rua e precisa acessar o computador de casa, ou vice-versa: usar um serviço DNS dinâmico e configurar adequadamente o serviço NAT nos roteadores, por exemplo. Elas funcionam no Mac também, mas nele existe uma alternativa a mais para considerar.

O serviço Voltar ao Meu Mac pode ser usado como intermediário para abrir suas conexões SSH também.

Quando a conexão é entre 2 Macs que lhe pertencem, você pode reduzir um pouco da complexidade no meio do caminho se ativar o serviço Voltar ao meu Mac (Back to My Mac, ou BTMM) nas suas Preferências do Sistema ➡ iCloud.

Com o Voltar ao Meu Mac (BTMM) ativado nos 2 Macs, eles ganham uma forma de saber o endereço IP público um do outro, e de fazer suas conexões passarem incólumes pelos roteadores, que não precisam mais ser configurados especificamente para cada computador ou serviço online1.

Essa forma é tipicamente usada em serviços como o compartilhamento de tela, realizado a partir do Finder, como no exemplo abaixo, que mostra onde eu clicaria para acessar "da rua" o compartilhamento de tela do Mac do meu escritório:

Os mesmos recursos facilitadores que permitem esse tipo de conexão também podem ser usados para abrir uma sessão SSH entre 2 Macs, mesmo que estejam em redes diferentes, bastando que ambos usem o Voltar ao Meu Mac (BTTM) com um mesmo Apple ID.

Para fazer isso visualmente, basta ir no Terminal (o original que vem com o OS X) e selecionar a opção Shell ➡ Nova Sessão Remota. Vai aparecer a tela a seguir, mostrando os Macs que usam o mesmo Apple ID no BTTM, e a partir daí é só selecionar.

Se tudo o que você queria era abrir conexões SSH interativas no Terminal, pode parar de ler por aqui. Mas ainda podemos fazer mais operações aproveitando a mesma infraestrutura 😃

Seu computador tem hostname e domínio próprios e você nem sabia?

A parte mais complicada da mágica ocorre simplesmente descobrindo a identificação do seu computador no esquema de DNS específico do Voltar ao Meu Mac.

É isso mesmo: todo Apple ID conectado ao Voltar ao Meu Mac (BTTM) recebe automatimente um nome de domínio (interno, exclusivo para uso no sistema), e todo Mac que usa esse Apple ID no BTTM ganha automaticamente uma identificação nesse domínio.

Por exemplo, o domínio criado automaticamente pelo BTTM para o meu Apple ID é 7031325785.members.btmm.icloud.com, e cada um dos meus Macs ganha automaticamente um hostname nele, baseado no nome do próprio computador definido nas Preferências. Tenho, assim, computadores que reconhecem uns aos outros pelos seguintes nomes:

  • Homeoffice.7031325785.members.btmm.icloud.com
  • MacBlade.7031325785.members.btmm.icloud.com
  • mac-mini-de-augusto.7031325785.members.btmm.icloud.com

Mas não são hostnames comuns: eles só são utilizáveis por outros Macs que usem o mesmo Apple ID no Voltar ao Meu Mac (BTTM). Assim, se eu estiver "na rua" usando o notebook MacBlade e quiser abrir uma sessão SSH com o Mac do escritório, basicamente eu digitaria, no Terminal, ssh Homeoffice.7031325785.members.btmm.icloud.com, e o sistema abriria a conexão como se estivéssemos tratando de um hostname "comum", com a vantagem extra de não precisar configurar NAT no roteador do escritório.

Para descobrir qual o seu domínio pessoal no Voltar ao Meu Mac, abra um Terminal e digite o comando dns-sd -E, que vai mostrar toda uma hierarquia de informações, sendo que a que nos interessa é o número que aparece na última linha, em vermelho no quadro abaixo:

dns-sd -E
Looking for recommended registration domains:
DATE: ---Thu 19 Dec 2013---
19:36:54.905  ...STARTING...
Timestamp     Recommended Registration domain
19:36:54.906  Added     (More)               local
19:36:54.906  Added                          icloud.com
                                             - > btmm
                                             - - > members
                                             - - - > 7031325785

(O comando dns-sd tem uma peculiaridade: a execução dele nunca encerra sozinha, você precisará pressionar Control+C para encerrá-lo.)

De posse do número, que no exemplo acima eu marquei em vermelho, é fácil descobrir o seu domínio completo: é sempre o número, seguido de .members.btmm.icloud.com. No exemplo acima, o domínio correspondente é, portanto, 7031325785.members.btmm.icloud.com.

Para saber o nome específico de cada um dos seus Macs, basta colocar o nome dele (que você encontra em Preferências do Sistema ➡ Compartilhamento) como prefixo ao domínio, substituindo espaços por traços, se for o caso. Assim, o meu MacBook cujo nome é MacBlade será MacBlade.7031325785.members.btmm.icloud.com.

Esse nome pode ser usado para abrir sessões SSH (tanto sessões interativas como as de túneis ou das variadas operações criativas que o SSH intermedia), como já vimos, e também para várias outras atividades que você possa querer realizar mas – lembrando – só funcionará no âmbito de Macs que estejam participando do Voltar ao Meu Mac com um mesmo Apple ID.

Se não funcionar de primeira (para mim sempre funcionou), veja o guia da Apple para resolução de problemas com o Voltar ao Meu Mac, que trata tanto do que pode ser verificado no Mac em si, quanto do que precisa estar ativo nos roteadores.

Para encerrar, um detalhe importante: esse nome de domínio é permanente, não é dinâmico. Uma vez que você o conheça, nada impede que você o insira em scripts, ou no seu arquivo .ssh_config, ou o anote, ou faça o que quiser para evitar ter de decorá-lo ou ter de consultá-lo novamente sempre que quiser usar.

 
  1.  Mas os roteadores precisam permitir o uso do UPnP, que é bastante comum em roteadores atuais – veio ativado até no roteador "grátis" que o meu provedor forneceu.

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