A nova versão do HandBrake chegou ao Mac trazendo novidades como a possibilidade de arrastar arquivos para a janela ou o ícone do app, de evitar a hibernação no Mountain Lion quando há uma conversão em andamento, melhorias no preview, nas notificações e mais.

O HandBrake, você sabe, é um conversor open source de formatos de vídeo que resolve uma demanda comum nestes tempos em que queremos ter cópias de nossos vídeos funcionando perfeitamente tanto na TV de mais de 1m de diagonal quanto na telinha do celular - para não falar na salada de restrições de formatos que precisamos encarar para colocar nossos vídeos para funcionar em aparelhos com restrições como os videogames, vários tablets e smartphones.

Eu o uso para converter DVDs para os formatos MKV e MP4, para assistir seriados no iPad em longas viagens, para fazer versões reduzidas (em resolução ou em tamanho de arquivo) de vídeos dependendo das necessidades de cada momento, e para converter os formatos para atender aos mais variados aparelhos e players dos amigos, conhecidos e familiares que não conseguem fazer com que o vídeo filmado na câmera apareça no videogame, no celular ou na TV que tem suporte a pen drive.

Quando os formatos e dispositivos suportam, o HandBrake sabe lidar com seleção e marcação de capítulos, inclusão de legenda, alguns efeitos essenciais de qualidade da imagem, e mais. Ele também tem uma variedade de configurações pré-prontas (presets, também melhorados na versão corrente) para os formatos de saída dos tablets, smartphones e outros aparelhos mais comuns.

Além das melhorias mencionadas acima, que são específicas para o Mac, a nova versão trouxe também suporte a legendas Blu-Ray e várias novidades no suporte a formatos e parâmetros de vídeo e de áudio.

O Keyboard Maestro é a ferramenta de automação de fluxos de trabalho no Mac preferida de muitos geeks (mas não a minha), e na madrugada de hoje lançou sua versão 6.0, incluindo novidades como sincronização (via Dropbox et al) de configurações entre Macs, ações para o Chrome e o Safari (controle de abas, formulários e até execução de Javascript), eventos relacionados a conexão com dispositivos USB e com redes WiFi, e muito mais.

A versão 6 não poderá ser distribuída via Mac App Store, porque sua comunicação com outros apps viola as regras de sandboxing definidas pela Apple, e a licença adquirida no site dos desenvolvedores não é das mais baratas, mas acredito que os fieis usuários pagarão sem lamentar – e para ser sincero também estou considerando a hipótese de investir algum tempo (e algum dinheiro, se o período gratuito não for suficiente) em conhecê-lo melhor.

O Tiny Troopers é um jogo cujo sucesso é fácil de entender: nele você comanda um esquadrão de 3 soldados por uma série de missões em que eles têm que explodir estruturas, derrotar inimigos, escoltar jornalistas pelo campo de batalha, lutar contra zumbis, essas missões comuns do dia-a-dia militar, com interatividade surpreendentemente boa e um bom toque de humor.

Ele normalmente não custa caro, mas eu conheço algumas pessoas que só experimentam jogos se eles estão grátis, portanto aqui está uma oportunidade para elas: o Tiny Troopers para iPad e iPhone está grátis. Divirtam-se!

Que tal transferir a configuração dos seus aplicativos de um Mac antigo para um Mac novo, e mantê-la sincronizada entre os 2 Macs a partir daí? O gratuito Mackup faz isso, sem precisar levar todos os arquivos, e usando o Dropbox como intermediário.

Este utilitário open source funciona completamente a partir do Terminal, mas sua operação é simples: após a instalação, o comando mackup backup faz uma cópia das configurações de todos os apps suportados, e passa a mantê-la atualizada automaticamente sempre que você fizer alterações.

Quando quiser ativar as mesmas configurações em outro Mac, basta instalar nele o Dropbox e o Mackup, e rodar o comando mackup restore – e ele receberá cópias atualizadas de todas as configurações suportadas que foram copiadas anteriormente, e passará a mantê-las atualizadas e compartilhadas também no novo Mac.

O utilitário tem ainda uma forma de isolar, via arquivo de configuração, os apps cuja configuração você não queira copiar/sincronizar, e de desinstalar revertendo as configurações para seu estado anterior.

A lista de aplicativos suportados já tem mais de 50 nomes, incluindo alguns bem populares e outros típicos de usuários avançados, como o Adium, Bash, Git, iTerm2, OpenSSH e Transmission – e a documentação explica como você pode contribuir para aumentá-la.

Se você entende como funciona o sistema de arquivos BSD/Darwin, o funcionamento do Mackup é mais simples do que pode parecer: ele simplesmente sabe quais os diretórios e arquivos de configuração de cada um dos softwares suportados, e os copia para o Dropbox, fazendo links simbólicos para estas cópias no local dos arquivos originais – assim, quem lida com o ato de compartilhar propriamente dito é o Dropbox, e não o Mackup.

Eu uso mais de um Mac, e às vezes faço malabarismo para manter sincronizadas as configurações de aplicativos que não suportam isso diretamente. A partir de hoje, terei no Mackup um novo aliado.

O xPlan é o único app de gerenciamento de projetos no iPad que eu já usei continuamente e a sério, tanto para planejar quanto para acompanhar. Ele funciona ao redor de um gráfico de Gantt (aquele cronograma de traços horizontais interconectados, típico do gênero), e permite registrar e verificar não apenas o gerenciamento de tempo, mas também recursos, orçamento e mais.

Minha pós-graduação foi nessa área, eu uso ferramentas do gênero diariamente, tenho várias à disposição, e na prática já percebi que às vezes o iPad com o xPlané a alternativa certa para esboçar ou mesmo planejar um projeto enquanto as pessoas-chave estão reunidas, antes que se dispersem.

Normalmente o xPlan para iPad custa caro para um app, variando entre US$ 20 e US$ 50. Mas de hoje até o final de maio ele sairá por US$ 0,99. É a sua chance. Recomendo! (e agradeço ao Luis Cesar, que deu a dica da promoção!)

O Departamento de Defesa dos EUA confirmou, na manhã desta sexta, sua aprovação oficial para que o iPhone e o iPad sejam usados em suas redes seguras.

A aprovação, que até recentemente era uma razão para a preferência pelo BlackBerry em órgãos militares dos EUA, vale para dispositivos rodando o iOS 6, e além de abrir as portas para contratos de valor elevado com a Apple, pode significar para os demais usuários do iOS e dos aparelhos em questão (bem como dos demais aprovados pelo mesmo órgão) um endosso importante, que alguns descrevem como a medalha de ouro entre as aprovações para uso corporativo com requisitos de segurança.

(via AllThingsD)