Growl em harmonia com o Notification Center: Mountain Growl

A chegada do Notification Center do Mountain Lion interferiu no que era domínio quase absoluto do Growl, um utilitário clássico do Mac suportado por inúmeros apps para exibir notificações ao usuário.

O Growl tem algumas vantagens para o desenvolvedor de apps (que se refletem para o usuário, naturalmente), como rodar em múltiplas versões do OS X e a possibilidade de definir no momento da chamada qual o ícone e nome de aplicativo que deverão ser exibidos no alerta. Por outro lado, o Notification Center já está ali (ao menos no Mountain Lion), é suportado nativamente pelos recursos do próprio OS X e por vários apps de terceiros.

Dá para fazer os 2 conviverem bem (e eu venho fazendo isso desde o lançamento do Mountain Lion), mas também pode ser interessante fazer com que eles trabalhem em conjunto.

Diversas alternativas já surgiram (obrigado a todos que me apontaram algumas delas!), mas hoje pela primeira vez gostei de uma delas: o MountainGrowl, que envia ao Notification Center as mensagens do Growl (ou seja, as mensagens que os apps enviam ao Growl, e não ao Notification Center).

Ele opera de modo elegante: após o download, sua instalação é um simples duplo-clique (que é tratado diretamente pelo Growl), que o incorpora como um Estilo de Visual às configurações do Growl.

A partir daí, basta configurá-lo no Growl como o Estilo Padrão (imagem acima), e pronto: toda notificação que chegar ao Growl será enviada diretamente à Central de Notificações do Mountain Lion, além de ser processada da forma usual pelo Growl (excetuando a exibição visual, que terá sido terceirizada ao MountainGrowl, claro).

Simples, eficaz e permite uma alternativa de coexistência enquanto não chega o Growl 2.0, que promete suportar nativamente a integração com a nova Central de Notificações.

Office para Mac: é só instalar

Office, Mac? Office (ou Word…) no Mac é uma das dúvidas mais frequentes entre os mais de 500 comentários do nosso guia de compras de MacBook, apesar de a resposta das perguntas comuns (é compatível? é em português? onde tem? etc.) ser simples.

Para facilitar minha vida e a dos leitores interessados (apesar de muitos dos leitores habituais já saberem do que será dito), vou reunir aqui um apanhado de respostas sobre o Office para Mac e suas alternativas.

O MS Office tem versão para Mac oficial, mantida pela Microsoft, e embora não receba a mesma atenção que o Office para Windows, ele é mantido e atualizado regularmente.

A versão do Office para Mac disponível no momento é o Microsoft Office 2011, que vem em 2 opções diferentes, sendo que é relativamente fácil de encontrar no varejo brasileiro o Office 2011 for Mac - Home & Student, que vem com 3 licenças do Word, Excel e PowerPoint.

Também é possível encontrar o Microsoft Office for Mac 2011 - Home & Business, com 2 licenças do Word, Excel, Powerpoint e Outlook. Basta adquirir e instalar, como você já deve ter feito em outros computadores ao longo dos anos.

Em ambos os produtos os aplicativos do Office vêm em inglês (menus, telas, etc.), mas com corretor ortográfico do Office em português.

A instalação é descomplicada, mas o detalhe é que o Office para Mac vem na forma de um disco de instalação. Usuários de MacBook Air e de Mac mini sem drive de DVD não precisam temer: a instalação funciona perfeitamente se você copiar o conteúdo do disco (em outro computador, claro) para um pen drive, e se desejar você também pode acessar o disco original no drive de outro computador da sua rede.

Claro que o MS Office não é sua única alternativa: você pode fazer o download dos aplicativos da Apple Pages, Numbers e Keynote (respectivamente para textos, planilhas e apresentações) diretamente na Mac App Store, por exemplo. Eles são integrantes do pacote iWork, custam bem menos do que o concorrente da Microsoft e também têm versão para o iPad e o iPhone, sincronizando dados entre todas elas, via iCloud.

Para uma alternativa gratuita você também pode contar com o LibreOffice, que é open source e tem versão para Mac.

Filmes no iPad: Telecine e HBO chegando para seus assinantes

Assinantes dos canais Telecine e da HBO no Brasil poderão assistir filmes no iPad a partir dos serviços on-line TelecinePlay e HBO Go.

Ao contrário do que ocorre com serviços como o Netflix e o NetMovies, aqui não se trata de uma assinatura adicional, mas sim de um serviço extra a quem já é assinante dos canais na TV a cabo.

No caso do TelecinePlay, a promessa é farta: colocar à disposição na web mais de mil filmes da programação dos canais Telecine para assistir online a qualquer momento. Mas a condição de gratuidade é estrita: para ter direito, é necessário ser assinante de ao menos seis canais da rede ou das operadoras parceiras.

O cadastro no TelecinePlay está disponível, e após o cadastro você pode assistir ao conteúdo em até 4 aparelhos. Após cadastrar um aparelho, ele só pode ser substituído por outro depois de 90 dias.

O app do TelecinePlay já está disponível, embora o site oficial ainda o anuncia para "em breve". O leitor Edu é assinante do Telecine e informou, nos comentários deste post, que baixou e funciona muito bem. Obrigado!

A concorrente HBO ainda não disponibilizou seu serviço HBO Go nem mesmo nos PCs brasileiros, mas o app disponível para assinantes nos EUA permite conhecer seus recursos (resta saber quais serão lançados aqui).

Mas a promessa já está no site oficial: "Em breve, você terá acesso imediato aos melhores programas da HBO®: séries, produções originais, os mais recentes filmes, programas especiais e muito mais." Lá também há um acesso para testes do serviço.

Ou seja: aparentemente, os cinéfilos que dispõem de Internet rápida e gostariam de ver filmes na telinha do iPad não perdem por esperar!

Agenda para iPad e iPhone: compromissos em dia

App de agenda para iPad e iPhone é uma categoria na qual não faltam competidores (a própria agenda embutida no aparelho com o nome de "Calendário" não é das piores), mas a Agenda Calendar vem recebendo avaliações entusiasmadas de todos os cantos (Lifehacker, MacWorld, iPad Today, swissmiss e mais) e merece sua atenção.

E não é para menos: agendas são aplicações cuja funcionalidade básica pouco varia, mas no caso da Agenda Calendar, os desenvolvedores parecem ter acertado em todos os detalhes: o visual é bonito, a interação é fácil (poucos botões, vários gestos simples e fáceis de descobrir), e os eventos são criados com grande agilidade.

Como é de se esperar, o Agenda Calendar compartilha os compromissos com a agenda ("Calendário") nativa do sistema, e tem recursos típicos de agendas avançadas, como a inserção de contatos nos eventos (com possibilidade de telefonar ou enviar mensagens a eles a partir da Agenda), inserção de localidades nos eventos (podendo acessar os mapas a partir da agenda), repetição, alertas, definição de metas, configuração de padrões para alertas, durações, visualização padrão e muito mais.

O tema visual default é minimalista e bastante claro, mas há vários outros à escolha do usuário. Os gestos de navegação incluem o toque na barra de status para levar imediatamente à visualização de "hoje", os gestos de arrastar para os lados para alternar entre visualizações diferentes (ano, mês, semana, dia, compromisso), arrastar verticalmente para alternar entre compromissos de uma mesma data, e mais.

Para completar, o app é barato (US$ 0,99), em português, está no mercado há um bom tempo, permanece sendo atualizado, e é universal: você compra só uma vez e roda no iPhone, iPad e iPod Touch. Recomendo! Agenda Calendar na App Store.

Voyeurismo geek: o que tinha na mochila do editor do The Verge

Um bat-cinto em forma de mochila: o site The Verge publica periodicamente uma seção em que pergunta a membros da sua equipe ou personalidades do mundo tech, literalmente, o que eles levam em suas mochilas.

Sempre acho interessante, a ponto de pensar em promover algo parecido por aqui (já fiz algo parecido no Efetividade.net, em 2010).

Afinal, ver o conteúdo da mochila (ou pasta, ou bat-cinto de utilidades, ou o que for) de outros geeks sempre pode ser fonte de inspiração sobre como tirar melhor proveito dos nossos próprios kits tecnológicos, ou mesmo orientar sobre o que falta (ou está sobrando) em termos de funcionalidade de nossas próprias mochilas.

E uma das edições iniciais da série do The Verge me pareceu especialmente interessante para mencionar aqui no BR-Mac porque o conteúdo da mochila do Chris Welch inclui vários itens do "mundo Apple", com algumas modificações e configurações especiais que mostram a capacidade e versatilidade dos equipamentos.

Para os detalhes eu recomendo visitar o post completo no The Verge, mas vou comentar abaixo alguns dos pontos que me atraíram a atenção.

Começando pela mochila em si, uma CompuDayPack da Lowepro que é projetada tendo em mente os fotógrafos, com um compartimento inferior espaçoso para abrigar e proteger câmera e lentes, mas com espaço adequado nos seus compartimentos para levar junto um notebook de até 17 polegadas, os acessórios e o que mais for necessário – e alças planejadas para levar este peso com conforto e segurança.

O computador que ele leva na mochila é um MacBook Pro de 2010, com a tela opcional menos reflexiva (matte), e que ele destaca continuar rápido e apto a encarar todas as tarefas que precisa. Mas algumas mudanças foram efetuadas por baixo do capô: o disco do sistema operacional foi trocado por um SSD (Crucial M4 de 128GB), e no lugar do drive de DVD foi colocado um HD de 1TB – mais ou menos como vimos neste artigo anterior.

Até recentemente ele levava na mochila o iPad 1 que aparece na foto, mas na semana passada ele foi trocado por um novo iPad com suporte a LTE. Sobre o iPad anterior, o destaque é que ele deixou para comprá-lo quando o iPad 2 foi lançado, e assim garantiu um descontão de US$ 300.

Alguns acessórios interessantes chamam a atenção: o drive externo de 1GB (G-Drive, descrito como confiável, silencioso e rápido), e 2 pares de fones de ouvido, sendo o externo um Grado SR-80IS (melhores graves) e o interno um Etymotic ER-4PS (maior fidelidade e isolamento).

Tem mais detalhes a ver no post: ferramentas de manutenção, acessórios para limpeza das lentes, a própria câmera – que não é minha praia – e mais. Visite!

Como acessar o computador a partir do iPad

Acessar o desktop remotamente, a partir do iPad ou de outro computador, é um recurso provido por diversos serviços on-line, e com eles você pode compartilhar o seu desktop com o iPad, e acessá-lo de onde estiver.

Para ativar a possibilidade de acesso remoto ao seu Mac, por exemplo, basta acessar o "Compart. de tela", em  Preferências do sistema / Compartilhamento. O serviço que o Mac utiliza é o VNC, que também está disponível em outros sistemas operacionais, como o Linux e o Windows.

Após compartilhar, você pode acessar o seu desktop remotamente, a partir de outro computador ou mesmo a partir do iPad, e interagir com os seus aplicativos e documentos como se estivesse fisicamente operando o seu teclado e mouse, e vendo a sua tela.

Para fazê-lo a partir do iPad, entretanto, é necessário instalar um app específico. O meu preferido é o Screens, que uso praticamente com suas configurações default, e tem a facilidade de uso e desempenho suficientes para as situações em que é mais prático acessar remotamente do que me deslocar até onde o computador está.

Mas ele não é a única boa alternativa, e este comparativo entre Screens, LogMeIn Ignition e iTeleport publicado hoje pelo iMore talvez me faça testar mais alternativas, e achei que poderia interessar também a vocês.

Não vou reproduzir os detalhes, mas destaco a conclusão: o LogMeIn Ignition é a solução superior entre os 3, e o Screens é o melhor custo/benefício.

Em tempo: na mesma tela de preferências do Mac, também é possível ativar o "In. de Sessão Remoto", que ativa a permissão de acesso de terminal via serviço SSH.

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