Carregador para iPhone com pilhas comuns

Um carregador de iPhone que funciona a partir de 3 pilhas AAA ("palito") comuns pode resolver muitas situações ツ

A foto acima mostra o modelo que eu uso: é o reNUE Battery Pack, da Scosche (mas quando eu comprei ele se chamava iBat 3), um carregador para iPhone que tem a vantagem de não precisar ser previamente carregado: basta colocar pilhas alcalinas novas nele, conectar ao iPhone e pronto, a carga começa.

Com 3 pilhas novas ele é (segundo a documentação, e minha experiência prática não difere muito) capaz de carregar completamente um iPhone que estava com a bateria zerada, ou prover o equivalente a 15h de música/3h de vídeo.

A opção por carregar o celular a partir de pilhas comuns, e não do acendedor do carro ou de uma bateria que precise ser previamente carregada, nasceu de constatar que assim, além da independência em relação a tomadas nessas horas, eu passei a ter uma solução à mão quase em qualquer horário nos centros urbanos, pois pilhas são produtos fáceis de encontrar até na sala de embarque do aeroporto ou no posto de gasolina 24h mais próximo.


O meu carregador eu comprei em 2010, em uma banca de revistas de aeroporto, e já usei bastante desde então. Com 3 pilhas novas ele frequentemente levou o meu iPhone (modelos 3GS e 4) até o dia seguinte, e já aconteceu até de as pilhas se esgotarem e eu prorrogar o uso simplesmente comprando mais 3 pilhas.

Como ele é bem leve, dá para levar sempre na mochila, comprando pilhas (proporcionalmente bem mais pesadas) quando necessário. Claro que quando a possível oportunidade de usá-lo se apresenta com antecedência, também não custa já colocar uma embalagem de pilhas junto com ele no mesmo compartimento.

Não é difícil encontrar similares em lojas de eletrônica, ou mesmo na web. Veja este genérico chinês com uma porta USB para conectar o cabo do seu aparelho de quase qualquer marca, e que já vem com adaptadores para vários conectores comuns, por exemplo. Aproveite e veja também este modelo da Duracell que exige carga prévia (não aceita pilhas) e precisa que você leve um cabo compatível junto, mas é fácil de encontrar no Brasil.

iPad ou MacBook: para estudantes, o iPad pode ser a melhor escolha

Comprar um iPad ou um notebook é uma dúvida que tem aparecido ocasionalmente por aqui, e no caso específico dos estudantes com condição de considerá-la, pode ser uma decisão difícil, embora seja uma daquelas categorias de dilemas que são positivas, pois trata-se apenas de qual a melhor entre duas boas soluções.

Tenho ambos os equipamentos e sou um estudante ocasional. Até o ano passado, quando precisava levar algum equipamento (além do smartphone, que também quebra um galhão na aula) para a sala de aula ou alguma palestra, minha escolha era sempre a mesma: o MacBook Air de 11 polegadas, que é leve, bem provido de aplicativos e dispõe de um teclado bem confortável.

Mas a virada do ano me trouxe novidades: o domínio dos truques do teclado do iPad me permitiu digitar nele com conforto (e de forma bem mais silenciosa que num teclado físico), o cenário de apps evoluiu bastante e nestas condições a leveza, portabilidade e duração superior da bateria acabaram me fazendo mudar de padrão: agora eu prefiro levar o iPad do que o Mac.

Mas claro que a minha experiência pessoal não é a única possível. Se você está interessado em escolher entre o iPad e um notebook para levar para a sala de aula (e a sala de aula permite e está adequada), vai gostar de saber que o site Cult of Mac publicou ontem sua análise, e a conclusão deles combina com a minha: o iPad já está ganhando a briga.

Além do peso reduzido na pasta, eles mencionam uma série de outras razões que não vou traduzir ou citar, mas listarei brevemente a seguir, acompanhadas dos meus comentários.

Razões para preferir o iPad

Evolução dos apps: as atividades que alguém pode querer desempenhar digitalmente dentro da sala de aula não são muitas, e a maior parte delas está disponível em apps (leia: Apps iPad para estudantes).

No meu caso, a maioria absoluta se resolve com um bom app de anotações, que depois são sincronizadas para permitir que eu trabalhe com elas, ou as estude, no conforto do computador de casa.

Quando a ocasião exigiu, já percebi que me viro suficientemente bem criando documentos formatados no Pages, e até já tive ocasião de fazer (e apresentar no projetor) uma apresentação com o Keynote. Mas para mim, ter de fazer isso "ao vivo", na aula, é caso raro e extremo.
 

Maior portabilidade: O iPad (que pesa menos de 670g) é ainda mais leve que o MacBook Air de 11 polegadas, e basta apertar o botão e ele está disponível instantaneamente. Como ele tem armazenamento local, dá de levar nele boa parte dos seus arquivos e materiais de referência, mesmo que você não vá ter conectividade na sala de aula. E ele ainda traz consigo uma câmera, um gravador de áudio, acesso à Internet e mais.

Custo: no caso brasileiro, o preço é tão diferente do praticado nos EUA que fica difícil dizer que o custo é uma vantagem do iPad. Mas, mesmo aqui, se a comparação for com qualquer modelo de MacBook e o critério for preço mais baixo, a vantagem em termos absolutos é do tablet.

Tomando por base o preço de tabela da Apple, o iPad 2 com menor preço custa R$ 1.299, e o Novo iPad mais básico sai por R$ 1.549. E até o mais caro dos modelos de Novo iPad (3G, com 64GB), a R$ 2.299, ainda custa bem menos que o menos caro entre os MacBooks (o Air de 11 polegadas, a R$ 3.699).
 

Duração da bateria: mesmo se aceitarmos como verdadeiras nos casos reais as 5h de duração "oficiais" da bateria do MacBook Air de 11 polegadas, elas estariam no limite da duração de um período letivo, assumindo uso contínuo (mas raramente é o caso - é fácil usar os recursos de economia de energia do Air e prolongar bastante o uso, como já fiz muitas vezes). Mas nos casos reais de uso contínuo, eu tenho visto elas ficarem mais próximas das 3h do que das 5h...

Ja no iPad, as 10h de uso prometidas (ou 9, nos modelos com chip de telefonia) viram realidade e geralmente se multiplicam devido à facilidade ainda maior de usar a economia de energia, pois apagar e retomar são operações instantâneas. Ou seja: é maior duração nominal, e bem maior duração na prática observada.

Conectividade: iPad e MacBook têm acesso a WiFi e Bluetooth, mas no caso do iPad existe a possibilidade de optar pelos modelos 3G, que levam a conectividade consigo onde houver cobertura da operadora de celular, sem precisar de nenhum outro aparelho.

Concentração e foco: é o lado bom de uma limitação. Com o MacBook é fácil ter mais de uma janela visível ao mesmo tempo, e o MSN compete mais diretamente com o editor de textos, por exemplo. No iPad, a possibilidade de ter mais de uma janela visível pode às vezes fazer falta, mas no restante do tempo tem este interessante subproduto: mais oportunidades de concentração.

Conclusão: já é possível preferir o iPad

Claro que o iPad não tem só pontos a seu favor. Além da eventual indisponibilidade de algum recurso ou tarefa essencial à rotina de cada caso de uso, também há alguns pontos (como impressão, compartilhamento de arquivos, acesso a material de aula em Flash ou Java, entre outros) em que é bastante possível que o usuário de iPad tenha mais dificuldade no ambiente escolar do que os usuários de notebooks. Na minha prática, isso se traduz a enviar por e-mail para o colega os arquivos que preciso imprimir, ou deixar para imprimir em casa.

Reproduzo um trecho da conclusão do Cult of Mac, e assino embaixo:

"(...) O iPad não é a máquina perfeita para todo estudante, mas pode suportar as tarefas de aula da maior parte dos estudantes universitários, e nos raros casos em que isso não ocorre, a escola tem um laboratório de informática. O iPad é forte o suficiente para as atividades escolares, é mais portável, tem uma bateria melhor e pode estar sempre conectado à Internet (...)"

Como desativar a exibição do nome do usuário na barra de menu do Mac

O nome do usuário exibido no alto da tela do Mac tem uma razão de ser, mas pode ocupar mais espaço do que você desejaria.

Num post recente sobre o iStat Menus (que exibe calendário e estatísticas do sistema na barra de menu), o leitor Roberto percebeu que eu mantinha o meu nome aparecendo na mesma barra, ao ver uma screenshot como esta:

E a partir daí ele resolveu perguntar como faz para desativar a exibição do nome naquele local, pois no caso dele o espaço ocupado estava fazendo falta.

Eu já respondi a ele, mas agora compartilho com os demais interessados: o nome aparecendo ali não é decoração, mas sim uma parte do recurso "Troca rápida de usuário" (Fast User Switching), que já faz parte do OS X há algum tempo.

Quando ativado, basta clicar ali no nome, e você verá uma lista dos demais usuários disponíveis na mesma máquina, podendo assim alternar para uma sessão de algum deles (informando a senha, se for o caso), além de outras opções relacionadas.

Se o computador for de um usuário só, ou você não tiver razão para alternar entre usuários sem encerrar a sessão corrente, o serviço pode ser desativado. Caso o serviço seja útil mas o nome estiver ocupando espaço demais, você pode configurar para exibir apenas o seu login, ou mesmo um pequeno ícone.

Todas as opções mencionadas estão disponíveis nas Preferências do Sistema, clicando em Usuários e Grupos e depois em Opç. In. de Sessão (será necessário clicar também no cadeado na base da janela).

A partir daí, é só desativar a opção Mostrar troca rápida de usuário, ou usar o seletor para fazer mostrar apenas o nome abreviado, ou o ícone.

Ouça e assine o podcast iTechHoje ;-)

Podcasts em português tratando com qualidade sobre as tecnologias que me interessam são serviços raros e que eu gosto de prestigiar.

No final da semana passada eu mencionei no Twitter o podcast iTechHoje, e ao ouvir hoje a edição seguinte deles, tive a grata surpresa não apenas de saber que eles perceberam, mas também que gostaram a ponto de mencionar lá. Nem imaginava que eram leitores!

Ao ouvir, percebi que jamais os mencionei aqui no BR-Mac, portanto esta é a oportunidade da reparação: visitem o site do iTechHoje, siga-os no Twitter e, naturalmente, ouça o episódio 27, no qual eles narram o acontecido e ainda mencionam o relato do ouvinte/leitor Carlos, de Blumenau, que os conheceu graças a um post aqui do BR-Mac sobre outro podcast brasileiro: a Hora do Mac. Multimídia é isso aí!

Obrigado pelo excelente conteúdo, Alexandre (que aparentemente pensa que não o sigo no Twitter), Otavio e Vladimir!

E o ganhador do livro de programação para iOS é...

Fiquei surpreso: mais de 250 participações concorreram ao livro "Programando para iPhone e iPad", que o autor André Milani lançou pela Novatec. Pelo jeito o interesse no desenvolvimento para iOS esá mesmo em alta!

Conforme os termos da promoção, o vencedor foi sorteado com ajuda do site random.org, e será informado por e-mail para que possa fornecer o endereço postal no Brasil para onde a editora Novatec deverá enviar o seu exemplar.

O sortudo foi o leitor Raphael Bottino. Parabéns a eles, obrigado a todos os demais pela participação, e até a próxima promoção!

Apps para Mac em promoção: Abundância de bundles

Bundles são uma forma tradicional de promoção no Mac: pacotões de apps ou conteúdos, vendidos por tempo limitado a uma pequena fração da soma dos preços originais de cada componente.

Raramente acontece de desejarmos simultaneamente a maior dos apps do pacote, então a jogada é sempre verificar quais os componentes que realmente interessam, e avaliar se o preço do pacote está abaixo da soma do preço destes/

E no momento temos uma verdadeira abundância de bundles competindo pela nossa atenção simultaneamente. Não achei nenhum deles fora do comum, mas como os descontos são reais e consideráveis, merecem uma olhada rápida, ao menos:

MacLegion Fall 2012: são 10 apps cujo preço normal somado seria de US$ 514, que juntos saem por US$ 49,99. Em destaque: iTaskX (gestão de projetos, "compatível com o MS Project"), Data Recovery Guru, Hype (para criar conteúdo HTML5), Playback (outra solução para exibir conteúdo multimídia no PS3/XBox ou smart TVs), CleanApp (desinstalador). Os primeiros 5.000 compradores levam também o FX Photo Studio Pro.
 

Creative Design Bundle 2.0: Preço normal somado, US$ 1007 - preço do Bundle, US$ 49. São 2,4GB de conteúdo para designers e outros profissionais da criatividade: ícones, vetores, templates para o Photoshop, etc.
 

RapidWeaver Mega Bundle: é um pacote de 3 sub-bundles (que podem ser comprados separadamente) para designers e desenvolvedores web que usam o RapidWeaver (e que permite comprar este app com desconto, para os que ainda não usam). O preço somado dos componentes é US$ 998, e o preço do bundle é US$ 99,99. Os sub-bundles são de plugins, stacks e temas.

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