Editor de texto para iPad: Elements sincroniza com o Dropbox e está em promoção

Um bat-cinto em forma de mochila: o editor de texto para iPad Elements foi pioneiro entre os apps do gênero a sincronizar com o Dropbox, e tem como diferencial também o suporte opcional ao MarkDown, que permite uma série de recursos de estrutura e formatação (negritos, itálicos, listas, links, títulos e mais).

O Elements (que aliás também funciona no iPhone) não é meu editor preferido, mas é competente em seus recursos, incluindo salvamento automático e manual, a possibilidade de "deixar para depois" a sincronização com o Dropbox quando você estiver sem conexão, a publicação do seu texto no Facebook, a exportação (via Dropbox ou iTunes) do seu texto em forma de PDF, HTML ou e-mail, impressão e mais.

Eu descrevi melhor o Elements em um artigo de 2011, mas agora o app está completando 2 anos e está com 60% de desconto, por tempo limitado: em vez dos usuais US$ 5, você o leva por US$ 2, diretamente na App Store.

Leia também: Writing Kit: o novo melhor editor de textos do (meu) iPad.

Programando para iPhone e iPad - ganhe seu exemplar do livro

A Novatec lançou o livro Programando para iPhone e iPad, em que o autor André Milani descreve, em 440 páginas, os passos necessários para dominar o Xcode e as tecnologias envolvidas na programação para iOS, voltados a quem já tenha o conhecimento básico da estrutura de programação - ou seja, a quem já sabe o que são if, for e while.

O livro está dividido em 20 capítulos, que começam apresentando de relance a linguagem Objective C e o framework Cocoa Touch, e depois passam a detalhar seus elementos, com capítulos dedicados a itens como:

  • Reconhecimento dos variados gestos e toques
  • Aplicações multiviews
  • Rotação e redimensionamento automáticos
  • GPS, Core Location e Map Kit
  • Câmera
  • Adequação ao iPad
  • Armazenamento de dados
  • Orientações sobre a App Store
  • e mais

Como no caso de qualquer livro impresso sobre desenvolvimento para plataformas que avançam rapidamente, o desafio é a atualização: o livro apresenta o iOS 5 como a versão nova do sistema (o que ainda é, mas está às vésperas de mudar), e houve ao menos uma versão nova do Xcode desde a sua impressão.

Essa situação é comum e não compromete a utilidade do livro no aprendizado, mas frequentemente coloca o leitor na posição em que ele preferirá usar a mesma versão do Xcode tratada no livro, ou usar o livro em português como fio condutor do seu estudo por outras documentações da ferramenta.

Para saber mais detalhes, dê uma olhada no sumário em PDF e no seu primeiro capítulo.

Ganhe seu exemplar

A editora Novatec me disponibilizou um exemplar do Programando para iPhone e iPad para sortear entre vocês. Para participar basta realizar uma (ou ambas) as ações abaixo, até terça-feira, 21 de agosto:

a) Seguir o @brmacblog e twittar a seguinte frase: Estou concorrendo ao livro de programação para iPhone e iPad da @novateceditora sorteado pelo @brmacblog http://br-mac.org/?p=3241

b) Comentar aqui neste post preenchendo corretamente seu endereço de e-mail no campo apropriado, dizendo que tem interesse em concorrer ao sorteio e contando qual a linguagem em que mais gosta de programar hoje, e há quanto tempo escreveu seu primeiro programa nela.

Se você fizer as 2 operações concorrerá no sorteio (via random.org) com o dobro de chances em relação a quem optar por apenas uma delas.

Twits e comentários repetidos serão desconsiderados, e tentativas de participar com múltiplas identidades, se identificadas, serão anuladas.

O sorteio ocorrerá na quarta-feira (22 de agosto) e o vencedor será informado por e-mail (caso tenha participado via comentários) ou twitter (no outro caso) para que possa enviar um endereço postal no Brasil que será entregue à Novatec para envio do livro. Todos os casos não mencionados neste breve regulamento ou em atualizações publicadas por mim nos comentários serão resolvidos soberanamente pela administração do BR-Mac, e a sua participação implica na aceitação destas regras.

Boa sorte e boa leitura!

Como assistir vídeos do computador no iPad e iPhone: AirVideo

Assistir no iPhone ou iPad a vídeos armazenados no seu computador é o propósito do AirVideo, sugestão de app enviada pelo leitor Mario Rinaldi (obrigado!).

O funcionamento é relativamente simples: você instala o app no iPhone ou iPad, mais um complemento no computador onde estão os vídeos, e este último se encarrega de transmitir via streaming (e converter, se for o caso) os vídeos para o aparelho móvel, via rede sem fio (ou pela Internet).

Se ambos estiverem na mesma rede sem fio, o AirVideo encontrará o seu computador automaticamente, e aí é só escolher filmes e assistir. Caso estejam em redes separadas (inclusive acesso via Internet), também é possível assistir, dependendo do desempenho das conexões, mas aí é necessário um procedimento manual.

O componente instalado no computador (que pode ser Mac ou Windows) compartilha pastas de vídeos (mp4, m4v, mov, avi, wmv, asf, mpg, mpeg, mkv, 3gp, dmf, divx, flv, desde que sem DRM) e também listas do iTunes, opcionalmente com uso de senha para restringir o acesso.

Recursos adicionais, como ajuste de qualidade, zoom, resolução e idioma do áudio também estão à disposição.

O AirVideo está disponível na App Store, e o componente servidor (para instalação no computador) pode ser obtido gratuitamente no site do desenvolvedor.

Como extrair o áudio de um vídeo no Mac

Extrair o áudio de um vídeo no Mac é uma tarefa fácil de realizar por meio de ferramentas que fazem parte do sistema, incluindo o Quicktime Player, o iMovie e outras.

O leitor Gustavo perguntou sobre o procedimento para converter vídeo em áudio ou separar a trilha de áudio de um clip, que mostrarei passo por passo a seguir.

Comecei por selecionar um vídeo: no meu caso, uma gravação da TV (em formato AVI) do Carlos Santana tocando Black Magic Woman em um show na América Central, mas poderia tratar vídeos de várias origens, pois como tenho o Perian (no futuro talvez o substitua pelo niceplayer) instalado, os programas da Apple passam a aceitar uma variedade de formatos multimídia, como se fossem nativos.

E escolher o vídeo de exemplo foi de fato a parte mais longa do procedimento deste tutorial, porque agora é só abri-lo no QuickTime Player que veio instalado no Mac e (mesmo enquanto ele toca) selecionar o menu Arquivo | Exportar, optar pelo formato "Somente Áudio" e pronto: ele gravará um arquivo de áudio correspondente ao que consta no seu vídeo.

E se você quiser o áudio só de uma parte do vídeo, também não há dificuldade: antes de usar a opção Exportar, vá ao menu Editar | Recortar e remova as partes indesejadas. Mas cuidado para não gravar o vídeo recortado por cima do seu original!

Como converter M4A para MP3

O formato do arquivo de áudio gerado pelo procedimento acima é o M4A, prontinho para arrastar para o iTunes.

Mas se você preferir MP3, o próprio iTunes se encarrega de converter, usando a opção "Criar versão MP3" do menu que aparece ao clicar com o botão direito nas músicas. Se para você ela aparecer com outro formato (por exemplo, "Criar versão AAC"), vá em Preferências | Geral e clique no botão Ajustes (ao lado das opções de importação de CD), e selecione o Codificador MP3.

A música em formato MP3 será criada na sua coleção do iTunes, e aí é só arrastá-la para a pasta ou aplicativo que você desejar.

Um tema grátis do WordPress para fazer o site do seu app

Este tema para o WordPress pode resolver a vida dos desenvolvedores de apps que nem sempre chegam a incluir no seu orçamento e cronograma o design de um site adequado para o produto que estão criando.

Ver o exemplo de uso do tema (um site de um aplicativo fictício, com descrição naturalmente falsa) pode deixar mais claro sem eu ter de explicar, mas vamos lá: trata-se de um tema para criar com o WordPress as páginas web apresentando e descrevendo o app, já com com abas para os recursos e contatos, chamadas de capa correspondendo aos itens mais frequentemente destacados, espaço pronto para inserir várias screenshots em um painel de iPhone, e mais.

Visite o site do desenvolvedor do tema para saber mais detalhes e ver exemplos de uso de vários dos seus recursos.

No próprio site é possível obter o tema por meio de uma retribuição on-line ("Pay with a Tweet"), e junto com o link de download do tema vem o acesso a vídeos explicando como instalar e configurar no seu WordPress.

Gráfico da memória, CPU, rede e calendário, na barra de menu do Mac, com o iStat Menus

O iStat Menus é o meu utilitário preferido para monitorar o Mac, e traz como bônus um recurso que é útil para mim todos os dias: um calendário do mês inteiro, acessível clicando na data exibida na barra de menus.

É um fenômeno comum: publico um artigo com screenshot do meu Mac, e algum leitor vem perguntar sobre algum dos elementos da minha configuração visíveis nas bordas da tela. O exemplo mais recente foi no post sobre enviar alertas para a Central de Notificações via scripts, que mostrava uma barra de menu como a da imagem abaixo:

O ícone do calendário mostrando a data chamou a atenção de um leitor, que perguntou se ele abria um calendário na barra de tarefas, ao que eu respondi que sim, como no exemplo:

As fases da lua e as horas em 3 fusos diferentes são opcionais, mas têm utilidade específica para mim. Já o calendário mostrando todo o mês corrente, indicando o dia de hoje e permitindo navegar para os demais meses é o elemento central deste componente do iStat Menus.

Mas o iStat Menus faz bem mais do que isso: você pode escolher quais componentes dele ficarão ativos (ou seja, visíveis na barra de menus), e a maior parte deles serve para acompanhar o desempenho de uma série de aspectos do seu Mac: CPU, rede, memória, disco (uso e atividade), bateria e os sensores (temperaturas, ventoinhas, tensão, corrente e energia).

Os dados são mostrados como números, e uma série de gráficos estão disponíveis para acompanhar a evolução de cada um. Já faz quase um século que a formulação do Princípio da Incerteza, mesmo por extensão, nos ajuda a entender que o ato de observar pode interferir no fato observado, e assim sabemos que ativar o monitoramento da CPU pode ter efeito no próprio consumo de CPU, por exemplo, o que permite concluir que não é porque tantas opções de monitoramento estão disponíveis que eu devo ativar todas ao mesmo tempo

Pessoalmente deixo ativo apenas (além do calendário) o monitoramento da memória, que mostra na própria barra de menus um gráfico simples indicando quanto dela está ocupada, e no menu associado a ele permite ver rapidamente os dados atuais (incluindo quais aplicativos estão ocupando mais memória) e um histórico recente.

Para as demais medições, o funcionamento é similar (você pode ver telas delas na página do iStat Menus), mas só as ativo quando tenho alguma razão específica no momento, até para evitar que a barra de menus pareça uma penteadeira.

O Ton Dijan sugeriu via Twitter que eu dedicasse um texto ao iStat Menus, e aqui está ele, em atendimento.

O iStat Menus custa US$ 16 e frequentemente vejo-o ser incluído em promoções do tipo bundle.

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