Reckless Racing 2: o melhor jogo de 2012 no meu iPad (até agora)

Há 2 semanas eu adiantei em um trailer como ia ser o Reckless Racing 2, que seria lançado nos próximos dias. Eu estava otimista, e as minhas expectativas se confirmaram: ele já foi lançado e tem tudo para ser campeão de audiência no meu iPad (e no meu iPhone também) em 2012.

Não tenho muito tempo livre para jogos, e talvez isto possa servir como a melhor síntese do poder de atração do jogo: ele está instalado há menos de 1 semana, e por duas vezes eu já o joguei (no modo Carreira) até esgotar a bateria do meu iPad 2. E diariamente tenho encontrado ao menos meia horinha para avançar mais algum campeonato, ou para conseguir terminar em primeiro lugar em alguma pista mais desafiadora.

O jogo tem nível de dificuldade adaptativo, que vai se intensificando conforme você pega as manhas: no começo os adversários correm devagar, daqui a pouco você percebe que eles estão cada vez mais próximos do traçado ideal de cada curva, e de repente (quando tudo já parecia fácil demais) eles começam a fechar você e a bater na sua lateral nas curvas apertadas ツ

Aliás, a questão do traçado ideal das curvas é importante: como diz o Galvão Bueno e você pode conferir no trailer oficial acima, o balé do automobilismo tem papel essencial neste jogo, não apenas para ganhar alguns segundos, mas também para não sair pela tangente (com a consequência adicional de derrubar placas, atropelar obstáculos, e eventualmente despencar de algum barranco) nas curvas cada vez mais apertadas.

Neste aspecto, ele frequentemente me faz lembrar do F1 Spirit (da Konami, para o MSX nos anos 1980): os controles são fáceis, mas mesmo assim domar a necessária derrapagem na entrada da curva e o ponto de retomada da aceleração na saída dela desafia mesmo.

Mas a similaridade não é completa: no Reckless Racing 2 a física dos movimentos é bem realista (aceleração, trajetórias, inércia, ...), mas a dos impactos é muito benevolente: os carros não deformam nem estragam, e o combustível não acaba. Na prática, para mim isso agrega diversão (por exemplo, planejando bem dá de usar o guard-rail ou até o carro do adversário para conseguir apertar melhor a trajetória em uma curva difícil), mas talvez incomode um pouco a turma menos casual.

Minha dica aos recém-chegados: gastem 20 minutinhos no modo Arcade antes de passar para o desafiador modo Carreira: não só você terá oportunidade de conhecer vários carros e pistas, como ainda acumulará um bom dinheirinho para investir no seu primeiro carro já nas corridas iniciais (na lama, claro) da sua carreira, e assim já começa um pouco mais veloz e mais estável.

Outro aspecto bem pensado deste jogo e que merece uma dica específica é que quando você instala o Turbo no seu segundo ou terceiro carro ele fica ótimo para o asfalto, mas existe a possibilidade de ele ficar rápido demais para as pistas de terra. Quando isso acontece, lembre-se de desativar o turbo na oficina antes da corrida começar, senão não há estabilidade que dê jeito – embora seja divertido entrar nas curvas tão de lado a ponto de quase estar de ré!

Há várias opções interessantes para modificar o jogo, e a única que eu faço questão de mudar é o modo de controle: sou jogador casual assumido, e escolho o modo Tank, que tem aceleração automática e um botão direcional para cada mão. Quem prefere mais precisão pode optar por ter um volante e controle de aceleração, freio e ré - ou mesmo usar a inclinação do iPad para dirigir.

O Reckless Racing 2 hoje sai por US$ 4,99, e você pode comprá-lo se tiver uma conta na app store dos EUA ou do Uruguai - sendo que esta última aceita os cartões de crédito internacionais brasileiros.

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