Alfred 2: novo recurso Workflows dá show de produtividade no Mac, veja os meus preferidos
O Alfred é um dos 5 utilitários indispensáveis em qualquer Mac que eu use, porque me permite operar o OS X sem tirar a mão do teclado, realizando minhas operações mais frequentes de forma bem mais eficiente do que arrastando o ponteiro do mouse, e sua versão 2 trouxe um novo recurso fundamental para reduzir ainda mais o tempo entre decidir o que se quer fazer, comunicar essa intenção ao computador, e ver a tarefa completada: os workflows definidos pelo usuário.
O lançador Alfred tem uma variedade de funções, mas sua especialidade é localizar rapidamente o aplicativo ou documento que você quer abrir (logo aprendendo a priorizar os mais usados ou mais relevantes), conforme você digita os primeiros caracteres do seu nome. É possível navegar numa lista usando as setas ou atalhos, mas assim que o aplicativo ou documento certo estiver em primeiro na lista de localizados, é só apertar Enter e ele será aberto – e o Alfred é bom em colocar o item certo no início da lista.
O Alfred é gratuito, embora se beneficie bastante de um add-on chamado PowerPack, que é pago.
Sobre o Alfred eu já escrevi anteriormente, ele é uma solução interessante e popular para aqueles que gostam da interface gráfica mas não se furtam a adotar atalhos de teclado e opções de automação de suas rotinas.
O Alfred 2 foi lançado no mês passado, e trouxe uma série de novidades, como o suporte a temas, novas maneiras de se integrar ao sistema operacional e de um recurso que para mim é sensacional: os workflows (disponível apenas para usuários do Powerpack).
Os workflows são fluxos de atividades definidos arrastando e conectando uma série de componentes (hotkey, comando, parâmetro, seleção de arquivo, ações diversas) de forma visual, que permitem automatizar (e acessar diretamente pelo Alfred) uma variedade de rotinas.
Não é necessário ser programador para criá-los, mas os programadores se beneficiam devido ao suporte direto a uma variedade de linguagens de script (PHP, Ruby, Python, Perl, Applescript, Bash, Zsh) para criar (também dentro do Alfred) seus próprios componentes.
Eu mal comecei a explorar o potencial dos workflows, mas um pequeno conjunto deles, que colocam na ponta dos dedos e com uma interface unificada algumas tarefas disponíveis em outras áreas do OS X, já está incorporado à minha rotina diária. São eles:
- Last changed files: A lista do Spotlight dos arquivos mais recentemente alterados no sistema.
- Top processes: Lista os processos que estão ocupando mais CPU ou memória, e permite encerrá-los ou limitar seu uso de CPU.
- Clone Finder Window: abre uma cópia da janela do Finder que estiver em uso.
- Recent Documents: A lista contendo os documentos mais recentemente abertos pelos aplicativos.
- Recent Downloads: acesso rápido aos arquivos mais recentes da pasta de downloads.
- Symbols: um dicionário de símbolos Unicode. Digite itens do nome (exemplo: "arrow right") e veja os símbolos correspondentes, a partir de uma lista de 20.000 deles.
- Favorites: permite manter uma lista de diretórios e arquivos favoritos, e acessá-los diretamente a qualquer momento.
Um deles (o Clone Finder Window) é de minha autoria, feito com ajuda de um pouco de Applescript. Pretendo criar outros nas próximas semanas, e possivelmente documentar o processo por aqui, para quem tiver interesse em fazer o mesmo.
Instalar os workflows é bem fácil: basta fazer o download e dar um duplo clique, e o PowerPack se encarrega do resto. Você encontra centenas de opções (incluindo todos os da lista acima) no fórum oficial de workflows e no alfredworkflow.com. Recomendo!
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