O iPad é meu principal computador há 1 ano: jornalista da Time conta sua história
Harry McCracken é jornalista da revista Time e nela relatou em detalhes como é sua prática de usar o iPad como seu principal computador.
Os motivos da escolha pelo iPad para ele são 5: a duração da bateria, a simplicidade, a robustez, o acesso à Internet embutido, e a portabilidade. E ele explica detalhadamente sua visão sobre cada um deles.
Em dezembro já havíamos comentado sobre o relato preliminar de Harry McCracken, blogueiro e jornalista de publicações como a Time e os sites da CNet, que "chegou subitamente à conclusão de que é possível ter o iPad como seu dispositivo primário de computação – mas isso ocorreu quando ele percebeu, surpreso, que estava vivendo esta situação na prática há 3 meses, com pleno sucesso e sem muito planejamento de transição."
O tempo passou, a experiência dele completou um ano, e agora ele relatou, numa interessante auto-entrevista no site da Time, como está indo.
Ao contrário do recente relato de um programador que há 1 ano trocou completamente o MacBook pelo iPad, a transição do jornalista McCracken foi parcial, colocando o iPad como seu principal computador, e não como o único.
Assim como o programador do artigo anterior, McCracken não usa o iPad sozinho, e sim acompanhado por um teclado externo – no caso dele, um modelo da Zagg ou um entre 2 modelos da Logitech, que ele escolhe conforme o dia. E não sente falta de um mouse ou trackpad.
Um dos aspectos interessantes da sua auto-entrevista está na introdução, quando ele conta que quase um ano depois do seu artigo inicial, ele ainda é abordado por pessoas que dizem que o que ele descreve é impossível ou não vai durar – e agora ele rebate com outros exemplos de jornalistas que adotaram o iPad como núcleo de suas atividades, embora esteja certo de que não seja só nessa profissão que isso acontece.
Caminho sem volta
Já na primeira pergunta ele esclarece: não tem vontade de voltar atrás, mas também sabe que o tablet não é um substituto para o PC para todo mundo – e que quem não consegue ver sentido em trocar um computador por um tablet provavelmente não seria mesmo atendido pela alternativa. E mesmo ele não usa SÓ o iPad: embora fique no tablet durante 2/3 do tempo, nos 33% restantes usa um computador do seu trabalho, ou 2 computadores que ainda mantém – em tarefas que ele poderia fazer no iPad, mas faz melhor no notebook.
Para ele, até quando está no escritório com um computador ao alcance das mãos, o iPad ainda costuma ser a escolha, em razão principalmente do tempo de resposta. Quando viaja, ele leva um notebook, mas em 50% dos casos não chega a usá-lo.
Entre os apps que ele usa rotineiramente, estão mencionados Blogsy, Pages, Photoshop, Calendars, Dropbox, FastZip, Flipboard, Gtasks, iCab, Imo.im, Instapaper, Keynote, Kindle, Paper, Procreate, Rdio, TripIt, Tweetbot e TuneIn.
Na auto-entrevista ele trata também de outros assuntos, incluindo as limitações de acesso ao sistema quando comparado com um notebook, as limitações do modelo multitarefa e como elas não o atrapalham, como ele faz para usar impressora e scanner, o que a Apple e desenvolvedores ainda podem fazer para facilitar a vida dele, e até sobre tablets concorrentes.
Na pergunta final, um recado essencial: ele parou de se importar com pessoas que acreditam que a alternativa que ele escolheu precisa ser justificada. Ela não é a única possível: pode-se escolher computadores com telas grandes, computadores com múltiplas telas, notebooks com CPUs ultra-rápidas, e ele escolheu o iPad.
E parece estar bem satisfeito ツ
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