Controlando o iPhone com os botões do fone de ouvido

Os fones de ouvido que vêm incluídos no iPhone não são nenhuma obra-prima em termos de qualidade de áudio, mas oferecem algo que os torna especiais para o uso junto com o aparelho: o microfone com 3 botões de comando que vem no cabo do fone que vai no ouvido do lado direito.

O uso do microfone ao fazer e atender chamadas é bem óbvio, assim como são evidentes os 2 botões de volume que ficam nas extremidades, convenientemente marcados.

O que muita gente ignora é que entre os 2 botões de volume há um discreto terceiro botão (que chamaremos de botão central), com uma série de funcionalidades bastante úteis para operar o iPhone sem tirá-lo do bolso. Além disso, os próprios botões de volume também guardam alguma surpresa.

Um recente artigo da Tekserve listou 8 truques dos botões do fone de ouvido do iPhone e me inspirou a escrever a respeito, mas fui mais modesto: a lista a seguir inclui apenas os comandos que eu uso pessoalmente (e nem todos constam na lista da Tekserve).

Antes das dicas, um detalhe: embora não seja grande fã da qualidade de áudio dos fones que a Apple inclui no pacote do iPhone, acho tão práticos os botões que selecionei um headphone da Klipsch com o mesmo recurso para levar no bolso, e tenho um adaptador da Griffin para inserir os botões no fone de ouvido da minha preferência.

Comandando o iPhone com os botões do headphone

Vamos às dicas:

  • Play e Pause: um toque no botão central quando o app Música não estiver tocando nada, e ele começa a tocar (ou continua de onde parou). Se estiver tocando, ele irá parar.
  • Avançar para a próxima música: basta dar 2 toques rápidos no botão central, e a próxima música da playlist ou álbum (ou o próximo capítulo do audiobook) em execução começará a ser tocada.
  • Acelerar a música em execução: para tocar mais rapidamente um trecho que você não deseja ouvir, faça uma variação do truque acima: 2 toques, mas fique segurando o botão quando fizer o segundo.
  • Voltar à música anterior: basta pressionar 3 toques rápidos no botão central, e você retornará ao início da música atual (se estiver no meio de uma música), ou da anterior (se estiver no início de uma música).
  • Retroceder um trecho da música: similar à dica anterior: 3 toques, mas mantenha o botão pressionado ao dar o terceiro.
  • Atender ou encerrar uma chamada: se o telefone estiver tocando, basta um toque no botão central para atender. Durante a chamada, um toque no botão central a encerra.
  • Recusar uma chamada: se o telefone estiver tocando, manter pressionado o botão central por cerca de 2 segundos e então soltá-lo irá rejeitar a chamada.
  • Silenciar o toque da chamada: se o telefone estiver tocando, um toque no botão de volume fará com que os alertas (toque, vibração, etc.) sejam interrompidos, mas sem rejeitar nem atender a chamada.
  • Tirar uma foto: assim como o botão de aumento de volume que fica no próprio aparelho, o botão de aumento de volume do headphone também serve para comandar o momento de tirar uma foto no aplicativo Câmera.

Para mais detalhes sobre o assunto, recomendo uma visita ao artigo da Tekserve.

Mais um motivo para seguir o @brmacblog: códigos promocionais para ganhar apps grátis

Seguir o @brmacblog no Twitter já pode ser uma boa ideia porque nele eu destaco em vários horários os posts daqui, e frequentemente comento outras notícias de interesse que não chegam a aparecer aqui no site.

Mas há outro motivo que aparentemente vai começar a ficar mais comum: a distribuição de códigos promocionais (promo codes) que permitem adquirir gratuitamente apps comerciais.

Esse tipo de oferta geralmente é feito a mim pelos desenvolvedores ou distribuidores dos apps e, pelo que tenho percebido, a ideia vem se intensificando entre eles. Na sexta-feira distribuí 10 códigos, e para os próximos dias já recebi pelo contato do BR-Mac a oferta de mais alguns para um jogo para Mac, e possivelmente os de outro jogo para iOS também. E mais provavelmente virão.

Eu distribuo os códigos de 2 maneiras básicas: por sorteio simples (nas condições que o autor solicitar), ou simplesmente menciono no Twitter uma lista de códigos promocionais de algum app, e... quem pegar pegou, pois cada um deles só pode ser usado uma vez para "comprar" o app.

Como são processos meio instantâneos (eu tento avisar minutos antes, pro pessoal se preparar e já abrir a página do app em questão), são pouco apropriados ao site, mas cabem muito bem no Twitter.

Assim sendo, recomendo por uma razão a mais: siga o @brmacblog (e, por que não, me siga em @augustocc também!)

Problema com conexão Wi-Fi no Mac com Mountain Lion: uma solução alternativa

Desde o lançamento do OS X Mountain Lion, há algumas semanas, tenho visto uma série de usuários comentarem (individualmente e em artigos) sobre problemas com o acesso a WiFi e a redução dos problemas de bateria.

Não é meu caso: instalei o sistema pelo procedimento oficial (upgrade simples a partir do Lion ou do Snow Leopard) já em 4 Macs, e em nenhum deles encontrei a situação descrita.

Mas o fato de o problema não ocorrer para mim não significa que não pode ter ocorrido para você, e se você está em busca para uma solução para conexão a redes sem fio enquanto uma atualização não chega para resolver a situação de vez, este artigo do OS X Daily pode interessar.

Embora a fonte mereça crédito, destaco que não coloquei muita fé nas dicas (que incluem limitar o tamanho máximo dos pacotes a um valor especial, renovar a concessão de endereço IP e adicionar uma nova localização), mas devo assumir que eles testaram antes de divulgar. Eu, sem o problema, não tenho como fazê-lo e não, não desejo ter o problema para poder testar ツ

Os detalhes você encontra lá no OS X Daily, mas a dica da localização é em Preferências do Sistema | Rede e envolve criar uma nova localização (no alto da janela, onde provavelmente a sua está marcada como Automática); a dica da renovação da concessão de IP (após criar a localização) é em Preferências do Sistema | Rede Wi-Fi | Avançado | TCP/IP e se baseia em clicar no botão "Renovar concessão de DHCP" (assumindo que você esteja usando DHCP no campo Configurar IPv4, caso contrário ignore este passo); já a dica do tamanho máximo de pacote é em Preferências do Sistema | Rede Wi-Fi | Avançado | Hardware e envolve selecionar para configurar Manualmente o MTU no valor de 1453.

Entre os leitores que comentaram lá no OS X Daily, a predominância é de relatos de sucesso (especialmente a dica do MTU apropriado a conexões de banda larga comuns), mas também há alguns relatos de continuidade dos problemas.

De qualquer forma, boa sorte!

Ah, e sobre o problema da duração da bateria, já vi 3 relatos individuais (o mais recente foi ontem, pelo @GordoGeek) de que a bateria voltou a durar bem mais quando desativaram o Flash no navegador. Não sei se há relação causal ou mesmo se há algo mais a ser verificado, mas enquanto não vier alguma informação adicional, fica o registro!

AirCurve Play: amplificando o som do iPhone 4/4S, sem fio nem bateria

O AirCurve Play é uma aplicação bem pensada dos princípios físicos da acústica: como uma caixa de ressonância de um violão, seu formato é planejado para amplificar o som do iPhone sem eletrônica, fios, bateria... nada.

Você simplesmente encaixa o iPhone nele (sem conectores eletrônicos, basta posicioná-lo no local apropriado), e a mágica (ou ciência) acontece: todo som emitido pelas caixas de som integradas do iPhone fica 10 decibéis mais alto, sem atrasos nem distorções. Vale para músicas, vídeos, o despertador, o toque das chamadas, conversações do FaceTime ou mesmo telefonemas usando o viva-voz.

Para quem teve a versão anterior do AirCurve que encaixava no iPhone 3GS, várias boas notícias: na versão para o iPhone 4 (e compatível com o 4S, segundo me dizem), a operação é tanto em pé (retrato) quanto de lado (paisagem), todos os conectores e botões do iPhone ficam facil e diretamente acessíveis (dá para deixar carregando enquanto toca, mudar volume, etc.), e dá para encaixar o iPhone sem tirar alguns modelos de capas (incluindo o Bumper oficial da Apple).

O AirCurve é feito em material transparente, e a amplificação do som é bastante perceptível – e experimentar isso é simples, basta colocar o iPhone para tocar uma música antes de encaixá-lo; no momento do encaixe, o volume da música dá um salto.

Lembra de quando descrevi, em um post recente sobre caixas de som sem fio, o meu cenário de colocar uma música ambiente em churrascos com poucas pessoas, mas sem abafar a conversa? Desde que o meu AirCurve chegou, considero a situação resolvida: ele consegue preencher o ambiente com competência, e satisfaz meus requisitos de não exigir tomada e poder ser guardado em qualquer gaveta logo depois.

Já vi o aparelho à venda no varejo brasileiro, mas não tenho nenhuma referência para oferecer (leia-se: não lembro em qual loja foi). O meu foi trazido do exterior e custou cerca de US$ 25. Se você encontrar a um bom preço, recomendo!

Como criar Time Lapse no iPhone, com a câmera e o Lapse It

Time Lapse, você sabe, é aquela técnica fotográfica que produz uma animação a partir de quadros que mostram mudanças sutis de eventos, como por exemplo o movimento das nuvens, o nascer e o pôr do sol, uma flor abrindo ou mesmo o agito de uma festa com seus amigos. Por meio dele, padrões de movimento que são muito sutis para serem identificados passam a ser percebidos facilmente.

E o app Lapse It para iPhone (em versão grátis e versão Pro) serve exatamente para capturar as imagens e produzir este efeito na forma de vídeos de até 1080p.

O exemplo acima foi feito com a (super bem avaliada) versão do Lapse It para Android, mas ilustra o conceito e o que pode ser feito também na versão para o iPhone, incluindo:

  • A captura das imagens na resolução completa da câmera e geração do vídeo em alta definição.
  • A aplicação de uma trilha sonora a partir das músicas que estiverem no iPhone.
  • Modo Stop Motion.
  • Configuração da velocidade dos quadros.
  • Ajustes de cores, foco e exposição.
  • E mais!

A interface é bem executada, e o app inclui alguns recursos interessantes, como a possibilidade de optar por usar a câmera frontal, entre outros.

Se vocês, artistas que me lêem, produzirem vídeos interessantes com o Lapse It, compartilhem conosco a URL deles nos comentários!

E o desenvolvedor Mauricio Rubio, quando entrou em contato para indicar a divulgação deste app, me indicou que estaria aberto a fornecer alguns Promo Codes da versão Pro pra eu disponibilizar a vocês pelo Twitter. Se vocês manifestarem interesse nos comentários, ele me manda por e-mail e eu os disponibilizo no @brmacblog, para quem pegar primeiro ツ

Osmos: jogo do ano para iPad ganha suporte a multiplayer

O Osmos é um dos jogos que mais me divertiram no iPad. Sua mecânica simples de entender, controles bem pensados, imagens belíssimas e trilha sonora envolvente logo fazem esquecer da estranheza do seu enredo básico: você é uma partícula que precisa crescer absorvendo massa de outras partículas menores, sem encostar nas maiores, senão elas que irão absorvê-lo.

O detalhe: para ceomeçar a se deslocar, freiar ou mudar de direção, você precisa ejetar parte da sua massa, então quanto mais você aproveitar a inércia, as rebatidas e conseguir planejar movimentos longos que tirem proveito dos deslocamentos das demais partículas, mais massa você conservará.

Dá para acelerar ou atrasar a passagem do tempo a qualquer momento, e assim você pode explorar os 72 níveis do jogo tanto num momento de dedicação, com fones de ouvido e agito frenético, quanto durante um longo telefonema, sem pressa e sem exigir concentração.

Não é um jogo novo: Steve Jobs gostava de jogar, e o Osmos já teve tempo de ser o Jogo do Ano para iPad (no iPhone ele foi um pouco menos: Jogo da Semana) nas premiações da Apple, por exemplo.

E na semana passada a App Store me mandou o aviso que justifica este post dedicado a um jogo nem tão recente: saiu versão nova do Osmos, trazendo como grande novidade o suporte a multiplayer.

Os embates contra os amigos (ou inimigos...) podem ocorrer localmente (Wi-Fi ou Bluetooth) ou via Internet (com o Game Center), e dá até pra jogar iPad contra iPhone (mas só localmente).

Se você ainda não tem, anote aí: para mim, o Osmos valeu os US$ 3 que ele custa. E se você já tem, não deixe de perceber a vantagem do upgrade ツ

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