Scanner de redes Wi-Fi no Mac - e vem embutido no Mountain Lion

Uma das ferramentas "ocultas" no recém-lançado OS X Mountain Lion é um competente scanner de redes, que inclui uma ferramenta adicional bem útil: um WiFi stumbler, que encontra redes sem fio ativas ao seu redor e exibe uma variedade de informações sobre elas.

A utilidade prática de identificar redes sem fio ao seu redor é variada: pode ser para ver quais os canais de transmissão mais usados por elas, para escolher um canal mais livre na hora de configurar a sua; pode ser para identificar redes inseguras ou desprotegidas e assim poder avisar seus administradores, e muito mais.

Como muitas outras ferramentas relativamente avançadas do OS X (esta em particular descende de outra que já vinha escondida no Lion), este WiFi Stumbler vem escondido nas entranhas do sistema, como uma discreta opção do utilitário "Diagnóstico da rede Wi-Fi", que pode ser encontrado (com seu nome em inglês) na pasta /System/Library/CoreServices/, ou pode ser ativado por uma opção de menu que só aparece quando clicamos com a tecla Option pressionada no ícone da rede sem fio na barra superior do desktop.

Após abrir o utilitário, a ferramenta em questão continua escondida (visível apenas no menu), mas pode ser ativada pressionando ⌘+T (para abrir o quadro "Utilitários de Rede") e, finalmente, clicar em Buscar Wi-Fi.

Na imagem acima você vê os detalhes que aparecem sobre as redes da minha vizinhança. A coluna Canal é bastante útil para buscar identificar um canal com menos tráfego, para colocar nele a sua própria rede. As informações sobre segurança (incluindo protocolos e bssid) podem ser úteis para identificar vulnerabilidades e alertar os responsáveis.

Todas essas informações (incluindo as mencionadas acima de forma específica) ajudam a compor um mapa das redes ao seu redor, ou mesmo a identificar redes conforme você se desloca, caso tenha interesse em praticar o chamado wardriving.

O utilitário de Diagnóstico de Redes Wi-Fi tem também vários outros recursos, incluindo análise de desempenho (sinal e tráfego), mapa da "rede Apple" (serviços identificados pelo Bonjour) ao seu redor, ferramentas tradicionais (ping, traceroute) e outras mais avançadas (incluindo captura de tráfego e relatórios).

É uma boa adição à caixa de ferramentas, e o melhor é que já está lá, basta saber onde procurar!

Usando o flash da câmera do iPhone como alerta de chamadas e mensagens

Já faz um bom tempo que o iOS permite configurar o potente flash da câmera traseira do iPhone como um complemento aos seus alertas tradicionais, como toques e vibrações.

Eu aderi ao novo recurso logo que foi disponibilizado, porque é muito eficaz: o flash é forte o suficiente para brilhar até mesmo através do tecido do meu bolso da blusa, e muitas vezes me alcança em situações que o alerta auditivo e tátil não são suficientes.

Mas notei que vários outros usuários de iPhone 4 e 4S, que poderiam fazer uso do mesmo recurso, se espantam ao vê-lo em funcionamento no meu aparelho, e mais de uma vez me confessaram que vieram perguntar como se faz só depois de procurar bastante onde ativer, sem encontrar.

E a razão é simples: a ativação não é nos Ajustes de Sons (onde definimos os toques e vibrações), nem nos de Notificações, onde algumas pessoas já me contaram ter procurado.

O alerta visual por meio do brilho do flash é um recurso assistivo, voltado às pessoas com deficiência auditiva, e portanto pode ser encontrado junto aos outros recursos da mesma natureza, em Ajustes | Geral | Acessibilidade. É só ativar o recurso "Piscar Flash nos Alertas" e aguardar a próxima ligação ou mensagem para testar ツ

Veja também: Vibrações personalizadas para cada contato no iPhone

Os novos comandos no Terminal do Mountain Lion: caffeinate, serverinfo e mais

Mountain Lion é a nova versão do OS X lançada na semana passada trazendo mais de 200 novidades listadas no site da Apple, e várias outras que são discretas a ponto de exigir persistência de garimpeiro para encontrá-las, incluindo alguns novos comandos disponíveis no Terminal, que foram encontrados comparando o conteúdo dos diretórios /usr/bin e /usr/sbin entre a nova versão e a anterior.

A pesquisa em questão foi feita pelo Patrix, usuário de Macs desde 1985 e ainda mantendo sua curiosidade ツ e chegou ao meu conhecimento por meio de um oportuno twit do @felipek, aos quais agradeço.

O Patrix descreveu em detalhes os comandos novos que encontrou, mas eu só vou fazer uma breve lista e deixar você se divertir com o man e com o artigo dele:

  • caffeinate - impede (por um tempo especificado, ou durante a sua execução, ou durante a execução de algum outro comando passado como parâmetro) que o sistema adormeça por inatividade. O funcionamento é similar ao do app gratuito Caffeine (e do antigo comando pmset noidle), mas o caffeinate tem alguns recursos adicionais, como permitir que um script force o monitor a acender (caso esteja dormindo no momento de sua execução), opcionalmente impedir também que o display durma (e não o Mac inteiro - útil para exibir animações sem interação do usuário, por exemplo), e mais. É especialmente útil agora que, como vimos no artigo sobre as novidades do Mountain Lion, os recursos de controle de energia que fazem o Mac adormecer estão muito mais... incisivos.
     

  • pgrep e pkill: 2 utilitários nascidos no NetBSD, e cujas funcionalidades chegaram também (por meio do Solaris) a várias distribuições Linux. Sua funcionalidade básica é localizar (ou encerrar, ou ainda enviar outros sinais aos) processos com base em um trecho do seu nome, ou a uma expressão regular, substituindo assim várias combinações comuns dos comandos ps, grep e kill. Exemplo: sudo pkill -U bob Chrome
     

  • sharing - cria, modifica ou remove pontos de compartilhamento, que são os diretórios compartilhados por meio de SMB (redes Windows), afp (redes Apple) ou FTP. Exemplo de uso: sudo sharing -a /Users/bob/bobs-toolbox
     

  • serverinfo - verifica se o programa está rodando em um OS X Server, incluindo vários testes de configurações específicas. Exemplo: serverinfo -q --hardware && echo Running on server hardware
     

  • tccutil - manipula a base de dados de privacidade.
     

  • fdesetup - gerencia e opera a criptografia de discos FileVault

Veja os detalhes no artigo do Patrix: Interesting new UNIX commands/binaries in OS X Mountain Lion.

Mountain Lion: 15 detalhes essenciais - mas discretos

O OS X Mountain Lion chegou trazendo mais de 200 novidades, e eu separei uma dúzia que realmente (me) interessam ツ

O lançamento do Mountain Lion atendeu ao cronograma que eu propus à Apple (após eu ter pedido em um momento anterior para adiar): foi nesta quarta-feira, acompanhado de muita fanfarra e milhares de reviews (alguns preparados a partir das versões pré-lançamento, outros escritos às pressas).

De todos eles, eu recomendo ler desde já o tradicional calhamaço publicado pelo John Siracusa (ler na íntegra, para mim, demorou bem mais do que fazer o download e instalar o Mountain Lion), e também prestigiar o jornalismo tecnológico nacional, acompanhando o que revistas como a MacMais publicarão nas suas próximas edições impressas.

Optei por não publicar um artigo com resenha completa ou review, porque percebo que temos abundância de textos descrevendo detalhadamente a nova central de notificações, a integração com o iCloud, a aproximação maior com os aplicativos e convenções do iOS, a ênfase no compartilhamento on-line, o novo modelo de segurança que controla origem de aplicativos, e mais.

Em compensação, fiz algo que como leitor eu gostaria de receber: uma lista dos novos recursos mais discretos, que não aparecem na chamada de capa nem na primeira página mas que fazem diferença prática no meu dia-a-dia. E que talvez não seriam notados se alguém não os apontasse. Bem vindo, portanto, à minha não-resenha dos destaques do Mountain Lion ツ

Mountain Lion: os detalhes essenciais

O retorno do Save As: A opção "Salvar como..." sumiu do menu Arquivo dos aplicativos que aderiram ao novo modelo de documentos introduzido no Lion, a versão imediatamente anterior do OS X, e sua função não é integralmente cumprida pelos seus 2 herdeiros: “Duplicar” e “Exportar”. Mas com a chegada do Mountain Lion, ela está de volta, ainda que (quando não estiver presente no menu) exija conhecer um segredinho para usá-la: pressionar a tecla Option quando estiver com o menu Arquivo aberto. Uma alternativa ainda mais arcana é usar o atalho ⌥⇧⌘S (ou Option + Shift + Command + s)
 

Operações de arquivo a partir da barra de títulos: A barra de título da janela, que já guardava o essencial (e pouco conhecido) ícone proxy, agora tem mais um truque: o menu que aparece ao clicar no nome do arquivo que é exibido no centro dela, permitindo renomear e mover o arquivo que estiver aberto. Isso nos apps que aderem às convenções do Lion, claro.

Um gesto para mostrar a central de notificações: Eu gosto das notificações tradicionais providas pelo app Growl e provavelmente demorarei até aceitar substitui-lo pela nova Central de Notificações, nas enquanto estiver me acostumando a ela, certamente usarei com frequência o gesto que a exibe sem ter de clicar no ícone, que é bem simples: basta arrastar 2 dedos desde a extremidade direita do trackpad, em direção à esquerda.

Um refresco nas notificações: Quando você não quiser ser interrompido visualmente, dá para desativar, dando Option+click no ícone da Central de Notificações (canto superior direito), a exibição de novas mensagens. O ícone passa a ficar esmaecido, e o comando vale até o final do dia apenas; no dia seguinte ela volta a exibir normalmente, evitando assim que você tenha prejuízo por esquecer de reativar. Existem outras formas de realizar a mesma operação, mas esta me parece a mais rápida.

Gesto rápido para visualizar um arquivo no Quick Look: O Quick Look é um recurso essencial do Mac: uma forma de ver o conteúdo de um arquivo sem abrir uma instância do aplicativo que o edita, mas apenas um leve (e rápido) visualizador. Agora ele tem seu próprio gesto: um toque com 3 dedos no Trackpad, sobre o ícone do arquivo que se deseja visualizar.
 

Desviar o áudio para um dispositivo AirPlay: Todo mundo ouviu falar do Airplay Mirroring, que é um dos recursos destacados pela Apple na nova versão (e permite enviar a imagem do Mac para uma Apple TV). Mas o que pode ter passado despercebido é o upgrade nas opções de áudio pelo AirPlay: agora o OS X trata o Apple TV ou o AirPort Express como se fossem qualquer outra caixa de som ou saída de áudio, nas opções do volume. E não é só em apps com suporte a Airplay: se você ativar, todos os sons irão para o dispositivo, desde o beep do Terminal até a trilha sonora do YouTube. Para ativar, é o mesmo procedimento que seria para mandar o som para um cabo HDMI ou um dispositivo Bluetooth: Option + click no ícone de volume na barra de menu. Se você tiver mais que um dispositivo AirPlay, entretanto, pode ser necessário recorrer às preferências de som.

Mais clareza nas operações de arquivo: Um novo indicador de progresso, similar ao que já era exibido em operações de download da Mac App Store, agora está disponível abaixo dos ícones com operações em andamento no Finder, permitindo ver se ainda falta muito para copiar uma pasta e até mesmo interromper a operação.

Exceção rápida para abrir apps barrados: o novo sistema Gatekeeper permite 3 níveis básicos de segurança na execução de apps: (1) apenas apps vindos da Mac App Store, (2) inclui também apps assinados por desenvolvedores credenciados junto à Apple, mesmo que tenham vindo de outro local, ou (3) permite qualquer app independentemente de assinatura. Você pode selecioná-los e configurá-los nas Preferências mas, caso queira apenas abrir uma exceção para um app que seria barrado pelas configurações correntes, basta abri-lo clicando com o botão direito e em seguida selecionar a opção "Abrir", e você receberá a opção de "furar" o GateKeeper.

Atualizações dispensam senha: Agora as atualizações de apps feitas via Mac App Store não exigem mais que você digite sua senha do iTunes.
 

Compartilhamento de tela ganha clipboard e opção de arrastar ícones: O recurso de compartilhamento de tela (em Preferências | Compartilhamento) permite operar remotamente um Mac a partir de outro (ou de um iPad, ou de algum micro com outro sistema rodando o protocolo VNC) na mesma rede local ou (com as necessárias considerações de segurança e configuração de roteadores) até mesmo via Internet. Na nova versão, o que se copia para a clipboard no micro remoto pode ser colado no micro local, e passa a ser possível arrastar e soltar ícones de arquivos entre os 2 computadores.

Barras de rolagem expansíveis: As barras de rolagem vertical (na lateral direita) e horizontal (na parte inferior da janela) agora se expandem quando o ponteiro se aproxima, facilitando a interação.

Criar pastas ao salvar no iCloud: nos apps que permitem salvar arquivos no iCloud, você pode criar pastas da mesma forma que faria no iOS: arrastando um arquivo para cima de outro já existente.

Ver seus arquivos do iCloud: a forma de acessar os arquivos criados no iCloud é por meio dos apps que os criaram, mas eles também aparecem na visão "Todos os meus arquivos" do Finder. Não há um ícone ou acesso que trate o iCloud como se fosse um disco ou unidade.

Novas proteções de tela: Agora há várias novas opções de proteção de tela baseadas em slideshows a partir de sua coleção de fotos, reproduzindo as que já estavam disponíveis na Apple TV.

Consistência nas atualizações: Agora todas as atualizações (incluindo OS X, Safari, iWork, iLife, etc., que tinham um método anterior que sobreviveu à existência da Mac App Store no Snow Leopard e no Lion) vêm pela Mac App Store. Consistência, seja bem-vinda!

Economia de energia mais estrita: o destaque da versão, em termos de gestão de sistema, é o Power Nap (que amplia o número de tarefas de manutenção que o sistema pode realizar sem sair totalmente do modo de economia de energia), mas o que eu mais gostei é que o gestor ficou mais incisivo: nada de o OS X insistir em ficar esperando 60 segundos sem atividade de disco ou fazer muitas consultas a apps antes de adormecer. Se nenhum app tiver pedido expressamente para o sistema se manter acordado, ele vai dormir no prazo marcado nas Preferências. Meu iMac, que apesar das minhas configurações raramente adormecia nas versões anteriores, desde ontem está bem mais econômico!
 

Pesquisa textual do Launchpad: o Launchpad é aquele mecanismo de seleção de aplicativos que surgiu no Lion, ganhou tecla dedicada, ícone default na Dock e... não me convenceu ainda. Mas agora ele ganhou um recurso que o torna um pouco mais prático: digitar as letras iniciais de um app para ir diretamente a ele. Não é necessário clicar em um campo de entrada de dados, basta abrir o Launchpad e sair digitando. Bom para o Launchpad, mas não me pareceu mais conveniente ou ter melhor desempenho que a funcionalidade similar do app Alfred, nem mesmo que o uso do atalho do Spotlight...

Um atalho de teclado para fazer o MacBook Air desligar: em um artigo anterior vimos atalhos para fazer o Mac repousar, desligar ou apagar a tela instantaneamente, mas eles dependiam da tecla ⏏ (Eject), que sumiu dos teclados de MacBook Air. Agora você pode mandar ele desligar usando a combinação Command-Control-Option-⌽(Power).

Estas foram as que me chamaram a atenção, mas torço para que você se inspire e compartilhe as suas nos comentários!

Mountain Lion: como criar um pen drive de instalação do OS X

Criar seu disco de instalação do OS X para atualizar um Mac é mais simples do que pode parecer.

Desde a versão anterior do OS X, a opção preferencial da Apple é que você compre e instale o sistema operacional a partir da Mac App Store (onde no momento sai por menos de US$ 20).

Discos oficiais de instalação saíram pela última vez na época do Snow Leopard, lançado em 2009 – e para o Mountain Lion a empresa diz que não irá oferecer nem mesmo a alternativa dos (caros) pen drives oficiais de instalação que estavam disponíveis no Lion: para ela, ou você compra um Mac com o sistema já instalado, ou compra o Mountain Lion uma vez na Mac App Store e faz o download em cada um dos seus Macs.

Mas fazer um download tão grande uma vez já pode ser complicado em determinadas conexões; fazê-lo uma vez em cada Mac, para quem administra muitos, certamente é ineficiente e pode beirar a insanidade.

Mas, ainda que sem a chancela oficial da Apple, existe uma alternativa relativamente simples: criar um pen drive de instalação do OS X Mountain Lion, que pode ser usado em outros Macs compatíveis, ou mesmo para reinstalações posteriores do mesmo Mac.

Depois, com o pen drive de instalação em mãos, basta plugá-lo a um Mac compatível e ligá-lo mantendo pressionada a tecla Option (ou Alt) até aparecer o menu de seleção de boot, prosseguindo então de acordo com as instruções da Apple ou as opções da tela para instalação ou manutenção (não esqueça de fazer um bom backup antes!).

Criando seu disco de instalação do Mountain Lion

Criar sua mídia de instalação é relativamente simples (embora o pen drive não tenha forma circular, perdoem-me por continuar chamando-o de disco ツ)

Existe um detalhado procedimento manual realizado com ajuda do Utilitário de Disco , bastante similar às instruções em português que publiquei logo após ao lançamento do Lion.

Mas a complicação se tornou desnecessária graças à existência do Lion DiskMaker, utilitário que – apesar do nome – automatiza a criação de DVDs (não recomendado: instalar a partir de um DVD é extremamente lento) e pen drives de instalação do Mountain Lion.

Para rodá-lo você precisa de um pen drive de 8GB que possa ser integralmente apagado, e de ter feito o download do OS X Mountain Lion mas ainda não completado sua instalação (se você já instalou, pode solicitar novo download gratuito na aba 'Purchased' da Mac App Store), porque é a partir do instalador oficial que este utilitário obtém os arquivos que residirão no pen drive, e eles são removidos automaticamente quando a instalação se completa.

No meu caso, foi necessário um passo a mais. Por alguma razão (imagino que devido ao idioma) o utilitário não encontrou minha cópia oficial do instalador, e eu tive que ajudá-lo, mostrando onde estava o arquivo que ele precisa: o InstallESD.dmg que está em /Applications/Install OS X Mountain Lion.app/Contents/SharedSupport/ (ou, no meu caso, uma cópia dele que eu tinha feito previamente por saber que seria útil e que o instalador oficial o destruiria).

A sequência de passos básica após a execução do Lion DiskMaker você vê a seguir:

1. Confirmo que quero instalar o Mountain Lion, e não o Lion
 

2. Ao receber o aviso acima, de que o arquivo do instalador não foi localizado, confirmo que quero selecioná-lo, e indico onde está.

3. Confirmo que quero criar um "boot disk" (que é o pen drive), e não um DVD.
 

4. Confirmo que a criação será em um pen drive de 8GB (que a esta altura já está plugado)

5. Seleciono em qual pen drive deverá ocorrer a gravação, e confirmo ter entendido que tudo o que está nele será apagado.

6. Aguardo cerca de 10 minutos enquanto o pen drive é preparado e os cerca de 5GB de arquivos são copiados.
 

7. Ao final, satisfeito com o resultado, clico no botão correspondente e faço de bom grado uma doação opcional ao autor do utilitário que cumpriu uma função anteriormente trabalhosa mas potencialmente muito valiosa para mim!

Repetindo: para dar boot com o pen drive, ligue o Mac com ele conectado à porta USB e mantenha a tecla Option (ou alt) pressionada até aparecer o menu de opções. A partir daí é só escolher as alternativas seguindo a documentação da Apple.

Vale lembrar que instalar ou atualizar sistema operacional com procedimento alternativo é uma intervenção profunda na máquina, não deve ser realizado sem considerações prévias sobre a disponibilidade de sistemas ou ambientes de produção, e jamais sem um backup adequado.

Veja também: Apple lança ferramenta para criar pen drive de recuperação do Lion (mas note que este é de recuperação, e não de instalação)

Mountain Lion: seu Mac é compatível com o novo OS X?

O Mountain Lion, nova versão do OS X, foi disponibilizado hoje trazendo mais de 200 novidades e de modo geral exige o seguinte conjunto de requisitos mínimos para a instalação: 2GB de RAM e 8GB de disco disponível.

Como a instalação do OS X Mountain Lion em seu Mac usualmente será um upgrade, ele também exige no mínimo que o Mac já esteja com o OS X Snow Leopard 10.6.8, para poder ter acesso à Mac App Store e fazer a compra e download da nova versão.

Além disso, a nova versão do sistema traz alguns requisitos de hardware que não estão presentes nos modelos de Mac menos recentes.

De modo geral, se o seu Mac é um modelo de 2009 ou superior você pode prosseguir despreocupado, mas vários modelos de 2007 e 2008 também são suportados, conforme a listagem a seguir:

  • Mac mini: a partir do modelo do início de 2009
  • MacBook Air: a partir do modelo do final de 2008
  • MacBook (branco): a partir do modelo do início de 2009 (o antigo modelo em alumínio é suportado desde a versão do final de 2008)
  • Mac Pro (desktop): a partir do modelo do início de 2008
  • MacBook Pro: a partir do modelo do meio de 2007
  • iMac: a partir do modelo do meio de 2007

Alguns dos recursos do Mountain Lion também têm exigências de hardware específicas. Por exemplo, o Power Nap (que permite fazer algumas tarefas de bastidores do sistema operacional mesmo em modo de economia de energia) só roda nos Airs a partir do final de 2010 ou no novo MacBook Pro com tela Retina (2012), e o aguardado AirPlay Mirroring exige um Apple TV de 2a geração (ou superior) e um Mac (mini, iMac ou Air) de meados de 2011 em diante – a exceção é o MacBook Pro, que pode ser do início de 2011.

Bons downloads!

Mais acessados:

Artigos recentes: