Programar em Ruby no Mac fazendo uso das ferramentas mais comuns pode exigir a instalação ou atualização de uma série de componentes de software.
Pacotes como o próprio Ruby, o Rails, o Git, o Sqlite e outros são open source e compatíveis com o OS X, mas mesmo assim a tarefa de instalá-los um a um e mantê-los atualizados exige algum esforço de administração do sistema que poderia ser melhor empregado... programando.
Entre as soluções para reduzir este esforço, recentemente surgiu o RailsInstaller para Mac. Desenvolvido pela EngineYard, ele também é open source e se encarrega de obter, instalar e configurar a pilha básica de software necessária para desenvolvimento Ruby on Rails (com Ruby 1.9) no Snow Leopard e no Lion.
O vídeo acima dá uma ideia geral de como funciona a ferramenta.
E para quem quiser dar um passo além, o código-fonte do próprio RailsInstaller também está disponível no GitHub, sob uma licença estilo MIT que permite livre modificação e redistribuição.
Ok, talvez eu não vá tão longe na minha expectativa, mas posso confirmar que a notícia de que teremos uma versão do Carmageddon original rodando no iPad (e iPhone) ainda no próximo trimestre animou meu inverno.
O Carmageddon foi lançado originalmente em 1997, ainda nos tempos dos jogos para DOS, e depois foi sendo portado para quase todas as plataformas da época.
Ele foi polêmico por natureza desde o princípio, pois inaugurou uma série de sucessos baseados em combates automobilísticos com violência explícita, embora frequentemente humorística – o que não diminui muito a atenção gerada por bônus recebidos ao atropelar pedestres do jogo, por exemplo.
Como consequência, em alguns países como Inglaterra e Alemanha, o jogo recebeu uma discreta modificação para não ser censurado: os pedestres humanos foram substituídos por zumbis ou por robôs. Aqui no Brasil ele chegou a ser proibido, e em alguns outros países ele foi liberado apenas para maiores de 18 anos.
Mas nos 15 anos que se passaram desde então, o nível de violência e comportamentos criminosos exibido nos jogos só aumentou, e agora o Carmageddon original vai voltar possivelmente chamando bem menos atenção por este viés, e mais pelas divertidas corridas de demolição que proporcionava.
Esta reedição para o iPad e iPhone é um subproduto do projeto Carmageddon: Reincarnation, recentemente anunciado pelos desenvolvedores, para produzir um novo jogo dando continuidade à série. A ideia recebeu grande adesão dos fãs, que se mobilizaram aos milhares pra contribuir os US$ 400.000 necessários para a iniciativa, já alcançados e largamente superados.
Comemorando este sucesso, os desenvolvedores do jogo original anunciaram que já vêm trabalhando na conversão do jogo original para iOS há alguns meses, que ela terá algumas novidades interessantes nos controles touch e nos recursos de replay, e que será um binário universal – compatível com iPad, iPhone e iPod Touch.
Mais interessante: durante as primeiras 24h após o lançamento (que será ainda neste inverno), o jogo estará disponível gratuitamente. Estou no aguardo!
Quanto à continuação (Carmageddon Reincarnation), também estou na expectativa da versão para Mac, já confirmada. Mas, como no caso de outros jogos da década de 90, acredito que a capacidade de me divertir tende a ser maior no remake do original do que em continuações contemporâneas!
A ideia de que a Apple está para lançar seu próprio televisor vem sendo repetida à exaustão e os sinais que a suportam se acumulam, embora uma confirmação concreta (especificações, preços, datas, ...) oficial não tenha surgido ainda.
O site All Things D publicou hoje um interessante apanhado geral sobre a posição da Apple quanto a TVs, que trata do assunto de forma ampla, e está em sintonia com a minha própria opinião a respeito: seja o que for que a Apple está fazendo, não é um mero aparelho no qual você se limitará a plugar o cabo que você já tem para assistir à programação hoje fornecida.
Um dos elementos que suporta esta tese é o investimento forte que a empresa vem fazendo no seu padrão AirPlay, que além de permitir que a imagem e áudio dos iPads e iPhones (e Macs, a partir do Mountain Lion cujo lançamento está próximo) sejam levados às TVs e aparelhos de som da casa, agora também suporta a ampliação da funcionalidade dos apps, com um recurso chamado dual screen, que essencialmente permite que o app exiba um conteúdo na telinha do aparelho, e outro na telona da TV, simultaneamente.
O dual screen ainda não foi muito explorado, mas já pode ser visto em jogos como o Real Racing 2 HD, capaz de mostrar a corrida (em 1080p!) na tela da TV enquanto o usuário controla o carro com o iPad, em cuja telinha aparece o mapa da pista e outros dados (velocidade, tempo, posição, etc.). Também um app da liga de Baseball dos EUA exibe os lances dos jogos na TV, e estatísticas associadas no iPad, e apps de apresentação (como o Keynote) oferecem a opção de mostrar para o apresentador, na telinha do iPad, suas anotações, controles e uma versão menor do slide, enquanto exibem apenas o slide na saída para a TV (ou projetor).
E isso não é tudo: a Apple certamente não está cega para a tendência (expressa em pesquisa do respeitado instituto Nielsen) de usar os tablets enquanto se assiste TV: quase metade dos proprietários de tablets nos EUA relatam usar o aparelho diariamente ao assistir TV, e não apenas como uma extensão da programação: eles acessam seus e-mails, lêem notícias e aproveitam produtivamente (embora distraídos) o tempo em que antes estariam... apenas distraídos.
Mas um bom negócio que interessa simultaneamente à Apple e às empresas que produzem conteúdo para a TV (embora não tanto para as que o distribuem, como as operadoras de TV a cabo) são os usos do iPad e iPhone como complementos à programação da TV: para pesquisar mais sobre algum produto ou assunto mencionado, para compartilhar com os amigos on-line sua opinião sobre o que estão assistindo, ou mesmo para ajudar a escolher o que vão ver.
Falo por mim: não sou um grande telespectador (em termos de horas semanais que dedico ao hábito), mas desde o advento do iPad meus hábitos televisivos mudaram: eu uso o app da Net para escolher o que assistir, consulto na Wikipedia sobre o contexto dos objetos que a casa de penhores compra no Trato Feito (do History Channel), consulto no Google sobre as teorias de conspiração mencionadas nos episódios da primeira temporada do Arquivo X que o TCM reprisa, coloco em dia as leituras no Flipboard durante os comerciais, etc.
E participo do hábito mais interessante para as empresas e anunciantes: frequentemente comento (e recomendo) nas redes sociais sobre o que estou assistindo ou pretendo assistir, que (felizmente ou não) é diferente do padrão (ou seja, no meu caso trata-se de pouco BBB, novela e futebol). Quem me segue no Twitter (onde sou o @augustocc) está sujeito a ser bombardeado com observações sobre o ceticismo da Agente Scully ou com a informação de que na quarta-feira vai passar o filme Aracnofobia em algum canal obscuro.
É por isso que acredito que a presença da Apple no mercado televisivo já existe (e não apenas com o seu Apple TV em forma de caixinha, que quase some na foto abaixo mas que eu uso e aprovo): o iPad, iPhone e iPod Touch já fazem parte do hábito de muitos telespectadores sem precisar de um televisor novo com a marca da maçã.
Portanto, acredito que se este televisor vier mesmo a existir (e eu acho que virá - quem sabe ainda neste mês?), ele fará bem mais do que exibir a programação nos horários escolhidos pelas distribuidoras: será uma plataforma para apps e para exibir conteúdo à la carte (mediado pela iTunes Store, claro), possivelmente permitirá o uso do Facetime e da Siri, e mais.
E para ajudar a imaginar como será este futuro panorama a partir dos cenários atuais, pergunto aos telespectadores que são meus leitores: nos últimos 30 dias, como vocês usaram o iPad e o iPhone enquanto assistiram TV?
Se você tem um teclado estilo PC e já sentiu a falta do funcionamento que você estava acostumado na outra plataforma para teclas como Home, End, Delete, Page Up e outras, especialmente em editores de texto, esta dica do Sérgio Bruder é para você.
Na dica ele explica como criar um arquivo (simples, em formato de texto comum) na biblioteca do OS X para redefinir o comportamento das teclas especiais e suas combinações, e como exemplo apresenta as definições para combinações como Home, Shift+Home, Page Down e outras, dando a elas sua atribuição comum em editores de texto para PC.
E como se trata de uma configuração do próprio sistema operacional, todos os aplicativos Cocoa que fazem uso dos atalhos do sistema (que deve ser comportamento default de todo app civilizado) passam a usar automaticamente o recurso a partir de sua próxima execução. Ele testou e menciona o funcionamento em ambientes como Xcode, Textmate, Espresso, etc.
E para saber mais, ele mesmo dá a referência: este post de 2005 no blog do TextMate.
Quem já teve problemas porque a bateria do iPhone acabou em um momento crucial levante o mouse!
Recebi hoje pela mala direta de uma papelaria um anúncio que me interessou bastante: uma promoção deste carregador portátil Duracell, solução bem prática para levar na bolsa ou mochila e não ficar mais sem bateria do celular ou outro aparelho que possa ser carregado em uma porta USB comum.
É um carregador bem simples de usar, porque além de oferecer energia pela sua porta USB de saída, ele mesmo também é carregado por meio de conexão a uma porta USB: a do seu computador, ou a de algum carregador de parede que você já tenha, por exemplo.
Não ganho nada para divulgá-lo, e nem a Duracell nem a papelaria em questão sabem que estou escrevendo a respeito, mas trata-se de uma categoria de solução que eu uso, e recomendo. Afinal, ficar sem bateria do smartphone ou de outro dispositivo móvel pode gerar prejuízos bem reais, e prevenir levando um carregador para emergências (e o cabo USB correspondente aos seus aparelhos) não custa nem pesa muito.
Para uma solução ainda mais versátil (mas que não está à venda no Brasil, até onde eu sei), dê uma olhada no TuneJuice, que também oferece energia em uma porta USB mas que não precisa ser carregado previamente: basta colocar nele 3 pilhas AA, que você pode manter recarregadas ou comprar em qualquer loja de conveniência, mesmo nos horários mais insólitos, se estiver em área urbana.
E a solução que eu uso é um pouco mais pesada e exigente (pois precisa ser previamente recarregada em uma tomada): uma bateria externa HyperMac, que pesa 360g e é capaz de manter o iPhone carregado por 1 semana, além de permitir alimentar também um MacBook ou o iPad (pois, diferentemente da solução da Duracell e da maioria dos carregadores para iPhone, alimenta a porta USB com 2 amperes).
Se você estiver interessado, dê uma olhada na promoção do carregador Duracell na Kalunga, onde sou cliente regular: está com quase 15% de desconto, saindo por R$ 59,90.
iDynamic é um app grátis que ilustra o funcionamento de sistemas físicos diversos. O app possui um menu onde o usuário pode escolher dentre vários sistemas para interagir.
Cada sistema é apresentado de forma animada onde o usuário pode interagir movendo os elementos, mudando os parâmetros físicos do sistema (como massa, força, etc.) além de poder usar os sensores presentes no dispositivo para realizar algum tipo de iteração (mover bloquinhos com o acelerômetro, mudar o ângulo de engrenagens com o giroscópio, etc…).
O app é universal, ou seja, ele roda tanto no iPhone quanto no iPad (sem precisar do modo de emulação de iPhone). Na verdade, no iPad, o app roda bem melhor, pois o aplicativo se ajusta ao tamanho da tela de forma a dar mais liberdade ao usuário interagir com o sistema.
Simulando 8 sistemas físicos
Existem 8 sistemas físicos que o usuário pode escolher. São eles:
Sistema Massa-Mola: Este sistema simula um sistema contendo uma massa em uma plataforma móvel. Este sistema ilustra o efeito das leis de Newton que envolvem força, aceleração, etc. O usuário pode mover a plataforma arrastando-a e observar o movimento da massa que esta liga da a plataforma por uma mola. Pode-se também ligar o acelerômetro e inclinar o aparelho, movendo a plataforma com a gravidade.
Sistema de engrenagens Aqui o usuário pode interagir com duas engrenagens de tamanhos diferentes e verificar a diferença de velocidades entre as mesmas. A iteração pode ser feita com o gesto de rotacionar (com ambos os dedos) ou optar por ligar o giroscópio e rotacionar as engrenagens literalmente rodando o aparelho.
Sistema de nível de liquido: Este sistema simula um tanque com uma torneira onde o usuário controla o quanto de água entra ou sai do tanque. Além da animação do tanque enchendo ou secando, é possível ligar o acelerômetro e simular oque ocorre com um tanque em baixa gravidade (bastando inclinar o aparelho) e, por exemplo, ver como é interessante encher um tanque na lua!
Sistema de pêndulo: Este é um sistema que anima um pêndulo conectado a uma base móvel. Aqui é possível ver oque ocorre com um pêndulo com massa grande ou pequena, com atrito ou sem atrito e até divertir-se tentando equilibra-lo com o celular de cabeça para baixo (é só ligar o acelerômetro que o sistema simula a gravidade real!).
Sistema de temperatura: Este é o sistema mais simples. Aqui o usuário brinca com um aquecedor virtual. É possível controlar a quantidade de calor gerada pelo sistema e ver o mesmo “incandescendo“ (além de conferir a temperatura em um termômetro).
Sistema de circuito elétrico: Este sistema simula um circuito elétrico simples onde as grandezas elétricas são controladas pelo usuário em tempo real e observadas em um aparelho de laboratório virtual (denominado de osciloscópio).
Sistema de Massa-Mola dupla: Este sistema é parecido com o massa-mola descrito acima, mas agora existem duas massas. Todas as opções disponíveis no primeiro estão disponíveis aqui, porem este sistema apresenta um comportamento muito mais complexo e divertido do que o primeiro. Por exemplo, o usuário pode deixar um dos blocos com uma massa muito maior do que a segunda e ver como o sistema se comporta.
Sistema de Braço Robótico: Esta é a grande vedete do iDynamic! Este é um sistema onde o usuário brinca e estuda o comportamento de um braço de robô industrial virtual. O robô tem 3 juntas que se movem seguindo um alvo que o usuário pode mover a vontade. Neste sistema é possível gravar um caminho (literalmente desenhando-o no aparelho) e pedir para o robô executa-lo modificando a velocidade do robô. Dessa forma é possível verificar como a trajetória fica distorcida. Além disso, é possível usar o giroscópio para girar as juntas do robô e o acelerômetro para controlar uma pequena bolinha que o robô passa a seguir quando o usuário inclina o aparelho.
Interação
Em praticamente todos os sistemas o usuário pode optar por ver os gráficos das variáveis em tempo real (a medida que vai interagindo) e aplicar sinais padrão aos sistemas (sinais liga-desliga, oscilatórios, etc...).
Apesar do aspecto divertido das animações, em cada menu o usuário pode escolher ver um pequeno texto explicando a teoria por trás de cada sistema. Isto torna o iDynamic uma ótima ferramenta para incentivar e divulgar o ensino de física e engenharia.
Quem quiser pode experimentar o iDynamic de graça na Apple Store. Os primeiros 6 sistemas são totalmente de graça e os 2 últimos custam 99 centavos cada (pagos apenas uma vez, liberando o menu para sempre). Mesmo estes dois últimos podem vir a ficar de graça com a campanha recentemente aberta de que, se iDynamic conseguir bastante resenhas e avaliações, faremos uma atualização e colocaremos estes menus grátis!
Espero que gostem do app e aguardem mais sistemas. Novas atualizações virão com mais sistemas divertidos e informativos para todos! Quem quiser saber mais informações ou ver um vídeo do app funcionando pode entrar em idynamic.engenheiro-tdah.com ou via App Store.