MacBook Pro 2012 com tela retina: por que não comprar - e não é só o preço

A Apple renovou sua linha de MacBooks no início desta semana, com o anúncio das versões atualizadas do MacBook Air e MacBook Pro (com CPUs mais recentes, portas USB 3 e outros detalhes interessantes), aposentando o MacBook Pro de 17 polegadas e introduzindo um modelo completamente novo: o MacBook Pro com tela Retina.

Em termos de especificações, trata-se de uma máquina com várias características desejáveis, incluindo sua tela de 15,4 polegadas e resolução de vídeo na qual os pixels individuais tornam-se indistinguíveis a olho nu (2880x1800 pixels).

Mas na hora de avaliar a relação custo/benefício, fica difícil justificar a vantagem da aquisição, especialmente no Brasil. Afinal, exceto nos casos em que o dinheiro não faça diferença na decisão, é necessário ter uma demanda por esta resolução que valha mais do que os R$ 9.999,00 que a Apple colocou como preço oficial em nosso país (e vale lembrar que nos EUA o preço é US$ 2.199,00).

Trata-se de um preço surpreendentemente alto até mesmo para os padrões da Apple, embora não destoe tanto da proporcionalidade com os preços definidos para outros MacBooks Pro (o de 15 polegadas sem tela retina sai por R$ 7.999,00, por exemplo) – o que para mim indica uma situação indesejada espalhada por mais modelos, e não uma razão que justifique o preço do modelo Retina, é bom esclarecer.

Eu acredito que telas de altíssima definição em notebooks têm grande potencial e ainda serão muito úteis (e desejadas) no futuro até mesmo para aplicações voltadas a usuários finais, e percebo que elas são úteis desde já, por exemplo, aos desenvolvedores interessados em criar e testar apps Retina para iPads.

Ao longo desta semana tenho coletado os dados para atualizar os meus artigos com indicação de escolha de modelo de MacBooks para compra, e percebi que vale a pena observar que existe outra razão para não recomendar a compra deste modelo de MacBook Retina a ninguém que não precise dele imediatamente: o histórico.

Explico. Acredito que estamos vendo a repetição de um filme que já passou em 2008, com o anúncio do primeiro modelo do MacBook Air.

Aprendendo com o exemplo do MacBook Air

É possível que você lembre da cena daquele primeiro Air sendo tirado de um envelope, para enfatizar o quanto era fino e leve. Para conseguir este efeito naquele primeiro modelo, a Apple não se furtou a abrir mão de vários outros recursos, alguns dos quais estavam mesmo de saída (como o drive de DVD e vários slots e conectores), mas outros dos quais eram apenas atalhos para permitir que aquele primeiro modelo chegasse a ser produzido em escala industrial e inaugurasse o conceito.

Para exemplificar as limitações daquele primeiro modelo (que mesmo assim era uma máquina desejada, apesar do preço fora de sintonia com os demais MacBooks), podemos lembrar que o primeiro Air só tinha o modelo de 13 polegadas, vinha com apenas uma porta USB (que ficava escondida) e seu conector de energia elétrica MagSafe estava posicionado em um ângulo bem inconveniente. Além disso, debaixo do capô ele tinha bem menos desempenho e armazenamento do que foi possível pouco tempo depois, na segunda geração do produto, e não apenas pela evolução natural das CPUs e discos.

E é assim que a Apple opera. Graças exatamente a este modelo inicial ter demonstrado que havia a demanda por um computador com estas características, foi possível fazer os investimentos em desenvolvimento, produção e marketing que possibilitaram a segunda geração bem melhorada (e com opções alternativas de tamanho de tela) que veio depois.

Claro que a maioria das pessoas que compraram a primeira geração do MacBook Air não se sentiram no prejuízo: elas receberam o que foi anunciado, e fizeram bom uso durante todo o período que antecedeu a segunda geração (desde que conseguissem encaixar seus periféricos USB naquela porta, claro!).

Ao mesmo tempo, me parece inegável que quem tinha interesse no Air mas aguardou a segunda geração (a de 2010, cujo design e especificações estabeleceram a linha seguida pelos modelos atuais) fez uma compra inicial muito melhor. Aí, a partir da segunda geração, as renovações dos anos seguintes seguiram o modelo incremental, acompanhando o ciclo da tecnologia.

Extrapolando para o novo MacBook Pro com Tela Retina

Antes de prosseguir, sugiro gastar alguns minutos analisando as diferenças entre o primeiro e o segundo lançamentos da linha MacBook Air. Preço, variedade, especificações, design: veja o quão profundamente o produto foi aperfeiçoado imediatamente após a sua primeira geração.

Quando se trata dos planos futuros da Apple, dificilmente há garantias. A empresa trabalha em segredo, não divulga datas nem detalhes sobre lançamentos futuros.

Mas quem vê utilidade para MacBooks com tela de altíssima definição e aposta em continuidade desta linha de produtos pode aderir à minha análise (que já vi ser exposta também por outros autores) e à conclusão de que este primeiro modelo não inclui tudo o que a Apple prevê para a evolução da linha Pro a curto prazo, mas apenas o que era possível "fazer caber" no cronograma e projeto do lançamento inaugural.

Assim, creio que faz sentido imaginar que a próxima evolução desta linha dará um salto maior do que a costumeira evolução incremental anual dos MacBooks, e esta é a que trará um custo/benefício mais próximo ao que estamos acostumados nesta marca. Aguardar por ela seria a minha recomendação a quem vê valor nas vantagens da nova linha mas não tem necessidade imediata de colocá-la em uso, nem um motivo para pressa que justifique o desembolso imediato.

Não que o próximo modelo vá ser barato, mas se é para pagar caro, que seja pela primeira versão refinada, e não pela inaugural ツ (em tempo: já há quem preveja que o modelo de 13 polegadas com tela Retina sai ainda a tempo para a temporada de Natal deste ano. Particularmente não acredito.)

Airplanes: reimaginando o jogo River Raid no iPad e iPhone

Quem viveu a "era Atari" dos videogames no Brasil, no século passado, provavelmente passou pelo menos algumas horas jogando as fases iniciais do River Raid – e alguns conseguiram avançar ao longo de rios cada vez mais sinuosos, inimigos mais rápidos e frequentes, e cada vez menos oportunidade de reabastecer.

Este jogo desafiador é um bom exemplo de como era possível entreter o público mesmo com a tecnologia limitada da época. Criado pela Activision em 1982 no Atari 2600, ele teve versões oficiais nos anos seguintes para vários outros videogames e computadores, incluindo o ZX Spectrum e o MSX.

Apesar das restrições de armazenamento e memória dos cartuchos da época, o River Raid se destacava por ter um extenso mapa fixo – ou seja, as curvas do rio, obstáculos e inimigos de cada fase do jogo estarão sempre nos mesmos lugares, e quem volta a jogar hoje provavelmente vai lembrar da localização dos helicópteros e tanques de gasolina das fases iniciais, tantas vezes visitadas.

E o Airplanes, jogo para iPhone e iPad, oferece um passo além: mantendo a jogabilidade básica e a mecânica baseada em destreza e velocidade de reação (aliada a um pouco de estratégia), esta versão reimaginada do River Raid oferece alguns mapas adicionais à escolha do freguês, além de um visual que preserva a aura retrô mas renova alguns elementos.

Assim como na antiga versão oficial para MSX, a lista de inimigos inclui balões além dos helicópteros, aviões e barcos que já havia no Atari 2600. Os controles são baseados na inclinação do próprio iPad e iPhone, com apoio de 2 botões laterias na tela: um atira, e o outro acelera.

O vídeo acima dá uma boa ideia do que encontrar no Airplanes, que sai por US$ 0,99 na App Store, em versão universal para iPad, iPhone e iPod Touch.

E se você é realmente saudosista (ou um amante moderno do retrogaming) e foi fã do River Raid nos bons tempos, dê uma olhada no clone AirFox HD, que busca reproduzir fielmente os mapas, gráficos e sons da versão original do River Raid para o Atari 2600 ツ

Teclado para iPad com produtividade: Origami Workstation

Há um mês compartilhei com vocês a minha solução preferida de teclado para iPad: o teclado sem fio da Apple, acompanhado de uma Origami Workstation, como na imagem abaixo.

O teclado é conhecido e fácil de encontrar nos revendedores nacionais da Apple, e a Origami Workstation é um produto da Incase, que serve para proteger o teclado durante o transporte, e para se converter em um prático suporte para o iPad ficar bem posicionado na hora do uso. À venda em Apple Stores de outros países, é possível encontrá-lo para entrega no Brasil via eBay e em outros sites de comércio eletrônico.

Não acho que o iPad PRECISE de um teclado para permitir produtividade, mas quando eu o uso em uma mesa (mesmo que seja a do avião) e quero produzir textos, certamente digito mais rápido se tiver um bom teclado físico à mão, sem prejudicar os 2 principais motivos que me fazem levá-lo comigo no lugar de um notebook: a portabilidade e a duração da bateria. Quando não é o caso, eu me viro bem com o teclado virtual, usando os 7 truques ninjas do teclado do iPad.

Como gosto deste acessório, compartilho agora com vocês mais um ponto de vista sobre ele, agora sob o ponto de vista de Rene Ritchie, editor-chefe do iMore.

No seu relato, que vem acompanhado do vídeo acima, Ritchie descreve vantagens e desvantagens não apenas da Origami Workstation, mas também do uso deste teclado, feito para os Macs, no iPad.

Os pontos positivos que ele sumariza são os básicos: une um bom teclado ao iPad e protege este teclado quando não está em uso. Já o único ponto negativo do sumário diz respeito a algo que não faz parte da proposta do produto: ele não armazena o próprio iPad, só o teclado.

Mas a conclusão, vinda de alguém que cobre a cena dos produtos da Apple há tempo suficiente para merecer atenção dos interessados, é que se você está acostumado aos teclados no estilo Apple (os dos MacBooks, por exemplo), esta solução permite tanta produtividade na digitação no iPad quanto no Mac. O que é bastante coisa, ele acrescenta – e eu concordo.

Keynote da Apple: como assistir

Assistir ao keynote da Apple de hoje, sem ter ido a San Francisco nem se credenciado para a conferência anual dos desenvolvedores Apple, está ao seu alcance por meio das narrações e transmissões oferecidas por vários sites especializados e que permitem acompanhar anúncio a anúncio tudo que será apresentado.

Quem já acompanhou um evento do gênero conhece a rotina: há anos a Apple não transmite nem licencia outros para disponibilizarem o vídeo ao vivo, mas os principais portais de tecnologia internacionais mandam representantes que oferecem cobertura contínua de forma textual (e ilustrada, geralmente) no seu próprio site ou em serviços de terceiros (incluindo o Twitter). Alguns vão além e colocam no ar uma narrativa ao vivo da forma tradicional, em áudio ou vídeo, descrevendo ou comentando os fatos.

Os melhores entre eles costumam lotar ou ter problemas de excesso de usuários simultâneos, incluindo quedas e dificuldades de conexão. Faz parte do jogo e recomendo não se estressar, até porque minutos depois boa parte da imprensa especializada vai publicar análises e resumos de tudo que aconteceu e foi anunciado, e horas depois a própria Apple costuma publicar um vídeo da apresentação completa.

Mas isso não quer dizer que assistir é perda de tempo. Pelo contrário: é puro entretenimento geek e, se a sua agenda permitir, eu recomendo. O keynote do WWDC está marcado para hoje, das 14 às 15h30.

Além de convidar você a acompanhar o que eu mesmo vou comentar a respeito (via @augustocc e @brmacblog, com a parte que não for a sério no primeiro e os fatos no segundo), aqui estão as fontes de cobertura on-line internacionais que já usei no passado ou que eu mesmo escolheria para acompanhar hoje, em ordem de preferência:

  • The Verge: o site que tem a melhor cobertura de notícias tech da atualidade, na minha opinião, já anunciou que vai cobrir ao vivo, com comentários de Josh Topolsky, e começa às 14h. Link direto para o live blog.
  • TWiT.tv: A equipe do Leo Laporte, reunida no estúdio, vai comentar ao vivo as notícias sobre o evento, e logo em seguida ao final do evento fará uma rodada de análise sobre o que foi anunciado, incluindo contatos ao vivo com pessoas que estejam no local. Começa por volta das 13h30, em vídeo ou áudio.
  • A cobertura na MacWorld vai começar às 14h, com comentários de Jason Snell e Dan Moren.
  • Engadget: o Engadget também vai colocar no ar o seu live blog que vai ser atualizado diretamente de dentro do evento, começando às 14h.

Entre os veículos nacionais, a Mac+ e a Mac Magazine costumam publicar atualizações em seu site durante os eventos.

O BR-Mac não vai postar cobertura no site, a não ser que eu ache que tenho algo a dizer e que ainda não saiu em todos os outros blogs no mesmo minuto. Mas pretendo assistir à cobertura e comentar no Twitter ao vivo, e você será muito bem-vindo se quiser participar da conversa via @augustocc e @brmacblog!

Keynote da Apple: o que vai ser anunciado neste WWDC

Desde o anúncio do iPhone 4S, em outubro, a Apple só lançou 2 novos produtos: o novo iPad e a nova versão da Apple TV, ambos em março. Data da mesma época do iPhone 4S também a última (e modestíssima) atualização de algum Mac: a pequena atualização dos MacBooks Pro, que se limitou a evoluir algumas especificações técnicas, sem acrescentar novos recursos.

A longa temporada sem novidades, aliada ao comentário que o CEO Tim Cook fez no final da apresentação do lançamento do novo iPad, de que muitas outras inovações estariam a caminho ainda neste ano, ampliou as expectativas para o que será anunciado no WWDC, que começa hoje à tarde.

Acompanharemos a partir das 14h, e comentaremos via Twitter, no @brmacblog, os anúncios e informações.

Mas enquanto o evento não começa, veja um apanhado geral dos rumores mais recentes, para saber o que esperar (mas lembre-se que estes eventos costumam surpreender, e que boa parte dos rumores podem estar errados!)

Uma observação importante: o fato de um rumor constar nesta lista não quer dizer que eu acredite nele, ou que você deveria! Pelo contrário: acredito que a maior parte deles (especialmente entre os que dizem respeito a hardware) não será convertida em realidade hoje.

Mas a lista do que já se aventou pode servir para formar um panorama de quais as áreas em que haverá novidades, excetuando eventuais surpresas e a certeza de que boa parte dos rumores costuma ser infundada.

iOS 6 para o iPad, iPhone e iPod Touch. Este é praticamente uma certeza, pois foi possível ver menção a ele em um banner sendo montado no centro de eventos na sexta-feira. Deve sair a versão para desenvolvedores, e os novos recursos serão apresentados, para chegarem ao mercado daqui a alguns meses. Dizem que a lista incluirá uma nova ferramenta de mapas, integração com o Facebook, e mais. Dizem também que a compatibilidade com o iPhone 3GS será preservada, mas a com o iPad 1, não. Será que vão atender meu pedido de um atalho oficial para ligar/desligar Wi-Fi e Bluetooth?

TV da Apple: seja o que for, dizem que será apresentado e esclarecido neste evento. Será um aparelho com tela própria? Ou sem? Uma API que permita apps na Apple TV? Um serviço on-line de acesso à programação de canais de TV? Tudo junto e misturado? Já mencionei antes as expectativas de John Gruber a respeito, e elas servem como um guia do que pode estar para ser anunciado. Veja meu post anterior sobre o assunto para saber o que penso sobre a tal "iTV".

Computadores com Retina Display: faz sentido esperar que haja algum computador das linhas profissionais da Apple (no mínimo) capaz de exibir na sua resolução nativa a tela completa do emulador de iPad para permitir o desenvolvimento de apps para a sua tela de alta definição. E talvez a ideia de telas Retina se espalhe para permitir aplicações nos próprios Macs, mesmo nos modelos voltados a usuários finais. No final da semana passada um app para Mac foi aprovado na Mac App Store mencionando gráficos Retina como uma de suas características, aumentando os rumores (embora os desenvolvedores do app tenham dito que não é bem assim). Um detalhe que circulou (ver imagem acima, via 9to5Mac) é que o MacBook de 15 polegadas com tela Retina teria resolução máxima de 2560x1600, ajustável – mas há controvérsias entre os rumores sobre se as telas Retina estariam presentes na linha MacBook Pro, ou em outra, ou em todas.

Novos modelos de quase todos os Macs existentes: Abundam rumores de renovação do MacBook Pro, MacBook Air, e dos modelos desktop: mini, iMac (mais fino, leve e sem drive de DVD, dizem) e Mac Pro (finalmente). Seria inédito anunciar atualizações de tantos modelos no mesmo evento. Sobre os MacBooks da linha Pro, além da já mencionada tela retina (que, dizem, não estará presente no modelo de 13 polegadas), dizem que eles serão mais finos, não terão mais porta Ethernet e FireWire, nem drive para discos ópticos. Fala-se também em portas USB 3 ao longo da linha, o que faria bastante sentido considerando que este recurso faz parte da especificação dos processadores da nova linha Ivy Bridge, da Intel, mas em tese pode ir contra o esforço da Apple de popularizar o padrão Thunderbolt.

Fim do MacBook Pro de 17 polegadas. Várias fontes mencionam que este modelo não mais seria renovado. Será?

Retorno da linha MacBook. O MacBook (que não era nem Air, nem Pro) era a opção mais barata da família e foi extinto no ano passado, com o fim do modelo branco com exterior em policarbonato. O rumor é de que o nome está voltando, e será aplicado a um modelo de 13 e um de 15 polegadas, que coexistirão com 2 modelos de Air e 2 modelos de Pro. Há quem diga que a linha Pro pode ser substituída (em 2013) por este retorno do MacBook, caso ele seja popular. Ainda segundo o mesmo rumor, o "novo MacBook" é que será fino como o Air (e terá tela melhor, e mais bateria), e o MacBook Pro continuará "grosso" e tendo os drives de DVD, além do HD mecânico. Tem até uma tabela comparativa entre os (imaginários) novos modelos de MacBook e de MacBook Pro, para quem quiser acreditar.

Novos recursos para o Mountain Lion. A nova versão do OS X foi anunciada em fevereiro e deve ser lançada em breve. Embora muitos de seus recursos já tenham sido demonstrados e constem até mesmo no site da Apple, é possível que haja cartas na manga, e uma conferência com desenvolvedores é um bom momento para revelá-las. Ou para lançar a versão GM. Ou ambas as coisas.

iPad mini. O mítico iPad pequeno (ou iPod Touch grande?) de 7 polegadas é um rumor que não morre, e há quem o espere para o WWDC. Creio que é bom esperarem sentados, mas quem sabe?

iPhone com novo formato de tela. Outro rumor persistente e que se recusa a morrer. Me parece cedo para anunciarem um novo iPhone, mas gostaria que esse rumor fosse logo desmentido, ou confirmado, para podermos falar de outras coisas mais interessantes!

Imprensa dizendo que foi uma decepção, e imprensa dizendo que foi uma maravilha. Ambos os fenômenos acontecerão, sendo que o primeiro será baseado, como de costume, fortemente em comparativos entre o que foi anunciado e os rumores alimentados previamente por fontes cujos nomes não foram revelados, ou por analistas de mercado sem acesso a informações quentes. O valor das ações da Apple flutuará e isso será visto como um sinal de alguma coisa por vários dias, até algum novo assunto surgir.

O que mais? Siri no iPad, mais idiomas no Siri, APIs permitindo que apps façam uso do Siri, iLife 2012, iTunes renovado, nova versão dos teclados e trackpads, nova versão da linha AirPort com mais recursos complementares ao iCloud (incluindo saída AirPlay de vídeo?), novos serviços no iCloud... o que mais?

Expectativas não faltam, quais você acrescentaria?

Apps para Mac: 3 bundles simultâneos são a oportunidade da semana

Já falamos tantas vezes sobre promoções no estilo bundle por aqui, que já se torna quase desnecessário explicar, mas vou resumir: bundles são pacotões de software (geralmente cerca de 10) vendidas por tempo limitado a um preço especial, que geralmente é mais baixo até mesmo do que a de alguns apps do pacote quando comprados separadamente.

Em compensação, dificilmente você vai desejar todos os apps integrantes do bundle - e assim os desenvolvedores de cada app saem ganhando na divulgação e no volume de vendas representado por pessoas que normalmente não seriam parte do seu público-alvo, e os usuários ganham pela oportunidade de pagar mais barato pelos apps que desejam, comprando-os em conjunto com outros.

E no momento temos pelo menos 3 promoções do gênero em atividade.

MacUpdate de junho

Para mim é a mais interessante entre as 3 opções, e por isso merece ser citado em primeiro lugar,

Esta edição do bundle periódico da MacUpdate traz o software de virtualização Parallels Desktop 7, a agenda Busycal, o criador de screencasts Screenflow 3 e mais 8 apps de categorias variadas.

O bundle MacUpdate sai por US$ 50, e a soma de seus apps equivale a US$ 457. A oferta vale até 20 de junho.

BundleHunt

Para mim o destaque desta edição do BundleHunt são os utilitários, incluindo o TotalFinder (que expande os recursos e interface do Finder nativo), o Keyboard Maestro (para criar macros de teclado) e o Typinator (para criar atalhos de digitação), mas também traz alguns aplicativos, como o iStopMotion (para fazer animações).

O BundleHunt vale até 22 de junho, custa US$ 50 e seus softwares isoladamente custam US$ 536.

Productive Macs

Neste o que mais me chamou a atenção foi o Printopia, que permite usar o Mac para compartilhar com o iPad ou iPhone, via rede sem fio, qualquer impressora a que ele tenha acesso. Mas ele também inclui o software de web design RapidWeaver, o organizador de documentos DEVONThink e mais.

O Productive Macs sai por US$ 40, a soma de seus apps equivale a US$ 290, e a oferta vale até 19 de junho.

Visite os sites das 3 promoções para saber detalhes e condições, e aproveite!

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