Novo MacBook: Quando chega e como será? [atualizado]

Os rumores sobre o que acontecerá com as linhas de MacBooks em 2012, este ano cheio de presságios, abundam. Uns dizem que o MacBook Pro será descontinuado, outros que seus modelos menores ficarão mais próximos das dimensões do MacBook Air mas ambas as linhas continuarão existindo em paralelo, e outros dizem muito mais.

Curiosamente, como veremos a seguir, a ideia de uma aproximação maior entre MacBook Air e Pro tem entre seus alicerces uma declaração pública de Steve Jobs.

Como de hábito, não recomendo que ninguém tome decisões de compra (ou qualquer outra decisão importante) com base em rumores sobre lançamentos futuros da Apple. Por outro lado, como já faz algum tempo que aconteceram as últimas atualizações dos MacBooks, e há poucos dias o CEO Tim Cook anunciou em público que 2012 trará várias outras inovações no estilo do que houve com o novo iPad, creio que está na hora de ler o tarô, as folhas de chá e os sites de rumores, e deixar cada leitor pensar em quais as partes que merecem crédito.

O que já se sabe

Para começar, se sabe que a Apple raramente confirma com grande antecedência quando vai lançar alguma coisa, e que a probabilidade de você comprar um MacBook e logo depois ver ele deixar de ser o modelo mais novo da linha pode ser calculada levando em conta que nos últimos 5 anos a prática tem sido atualizar o MacBook Pro duas vezes por ano, e o MacBook Air uma vez por ano – mas existem exceções para ambas as regras.

É difícil ter certeza sobre quais as novidades de uma próxima versão qualquer (vai que a Apple resolve fazer um MacBook iPad como o da visualização acima?), mas também é usual ter um número limitado de novas características marcantes, ao mesmo tempo em que a maioria das especificações (desempenho do processador, capacidade da memória, resolução de vídeo, conectividade, duração da bateria, etc.) recebem pequenas atualizações ou se mantêm iguais - raramente alguma delas sofre um retrocesso, objetivamente falando.

Uma exceção decorrente da expectativa de que os próximos integrantes da linha MacBook Pro se aproximem do formato típico do MacBook Air pode ocorrer com o armazenamento e a conectividade: caso se confirmem os rumores mencionados abaixo, eles podem ter um retrocesso no volume de armazenamento em relação aos modelos atuais (compensado pelo desempenho e portabilidade superiores das unidades SSD), no suporte a CD/DVD e na presença de conector para cabo de rede. Veremos.

Começando pelo histórico

A ideia de o design do MacBook Air se espalhar pelos demais MacBooks tem paternidade ilustre: em 2010 Steve Jobs disse acreditar que este é o futuro dos MacBooks.

Mas há outro fato histórico que geralmente interessa a quem queira prever se e quando vai ser lançado um novo modelo de MacBook: as datas dos lançamentos anteriores, por mais que não sejam regulares.

Vamos a elas, portanto: tivemos lançamentos de MacBook Air no início e final de 2008, em meados de 2009, no final de 2010 e em meados de 2011. No mesmo período, os lançamentos de novos modelos de MacBook Pro ocorreram no início e final de 2008, início e meados de 2009, meados de 2010, início e final de 2011.

Vale lembrar que a atualização mais recente da linha Air trouxe como grandes novidades a porta Thunderbolt, as CPUs i5 e i7, o teclado iluminado e o Bluetooth 4.0. Os atuais MacBooks Pro têm um design cujas linhas gerais datam de 2008, e nas atualizações de 2011 receberam itens como a porta Thunderbolt, os processadores i5 e i7 e a câmera HD, .

Rumores de ocasião

Prever o futuro com base em fontes não identificadas e cujo acesso a informações oficiais é duvidoso ou – no mínimo – inverificável não é uma tarefa das mais precisas, portanto volto a frisar que pessoalmente não recomendo que você se baseie no que será dito a seguir para tomar alguma decisão de compra, ou mesmo para adiar alguma compra.

E o que vem sendo dito nos últimos dias diz respeito a um modelo de MacBook que não é o mais prático para boa parte dos casos de uso que não envolvem mochilas grandonas: um novo modelo de MacBook Air com 15 polegadas.

Segundo uma fonte não-identificada (mas descrita como fabricante-chave de acessórios como docking stations) mencionada inicialmente por um site não muito conhecido, este novo modelo seria lançado oficialmente já em abril, e além da tela de 15 polegadas em um gabinete estilo Air, ele teria portas de ambos os lados, viria sem drive de DVD ou conector para cabo de rede, e suas especificações seriam suficientes para terminar de matar o interesse dos consumidores comuns pela linha Pro.

A consequência natural, se aceitarmos que a fonte em questão sabe o que diz, é que em abril teríamos o anúncio de mais modelos da linha Air, ou da linha Pro mas com características de Air: ou seja, talvez este aparelho mítico mencionado seja na verdade uma evolução da linha Pro que cumpra a profecia de Steve Jobs mencionada acima.

Rumorizando a CPU

O rumor de um novo modelo de 15 polegadas e características de Air é tudo, menos novo: em novembro do ano passado o 9to5mac já fazia uma retrospectiva dele, contando a razão de uma primeira tentativa não ter dado certo, e que a intenção da Apple era lançá-lo no início de 2012.

O que o relato do 9to5Mac tem a mais em relação ao novo rumor que afirma que a data será em abril é um detalhe essencial, embora há muito tido como certo por muitos espectadores atentos: o processador dos novos modelos Air e Pro será da linha Ivy Bridge da Intel, que está por ser lançada trazendo maior desempenho, gráficos melhores e menor consumo de energia.

O HowToArena diz ter uma fonte adicional no oriente que acrescenta algumas especificidades: design mais grosso que os atuais Airs mas mais fino que os Pros, e processadores Ivy Bridge Core i5 e Core i7. E vale mencionar de passagem que a Intel está trabalhando em uma versão atualizada e mais rápida do padrão Thunderbolt.

A data da disponibilidade no mercado dessa nova linha de CPUs da Intel não está confirmada e parece flutuar com informações sobre adiamentos (mas não de toda a linha), mas a expectativa geral é de que ocorra em abril também.

Mais sobre a próxima versão de MacBook Pro

A ideia de que a linha MacBook Pro vai continuar a existir mas se aproximará das características que hoje associamos ao MacBook Air vem tomando corpo há algum tempo, o MacRumors a mencionou há mais de 1 ano, e o 9to5Mac a sumarizou no mês passado, citando declarações neste sentido de uma “pessoa familiar com os cronogramas da Apple”.

O que se disse na ocasião foi que um novo modelo de MacBook Pro (estilo Air) de 15 polegadas seria apresentado em breve, o futuro MacBook Pro de 17 polegadas surgiria nos meses seguintes, e o ano acabaria com a extinção do atual design do MacBook Pro.

A ausência de menção a um novo MacBook Pro de 13 polegadas (exceto pelo frequentemente equivocado DigiTimes, que também mencionou um modelo de 14 polegadas) para mim pode ser entendida como uma "confirmação" de que ele terá o mesmo fim do MacBook branco, algo que para mim é um palpite forte desde as atualizações do ano passado, em que o modelo básico do Pro de 13 polegadas passou a comer poeira dos modelos de MacBook Air básicos de 13 e 11 polegadas nos benchmarks de uso geral, mesmo sendo mais recente que eles.

Caso se confirme que ele terá um fim similar ao do MacBook branco (extinto no ano passado), quero deixar registrado que não sentirei nenhuma falta, a não ser pelo histórico: no meu guia para escolha de modelo de MacBooks eu já deixo claro há algum tempo que só em circunstâncias muito específicas recomendo o modelo mais básico da linha Pro atual: os 2 modelos básicos de MacBook Air são escolhas melhores na maioria dos casos, na minha opinião.

Sumarizando

Quem costuma tomar decisões baseado em rumores tende a cometer erros graves ocasionalmente, mas também é verdade que a forma de garantir que se vai ter o modelo mais recente do MacBook por mais tempo é comprá-lo logo após uma atualização (mas o valor real de “ter o modelo mais recente” de um produto atualizado com tamanha frequência é algo sujeito a debates).

As razões para acreditar que alguma atualização da linha Pro ocorrerá no próximo trimestre (ou mesmo no próximo mês, se a dependência for a Intel) parecem ser suficientemente sólidas, assim como também há base para a expectativa de que alguma mudança aproxime ou una as linhas Air e Pro.

Mas o que se mencionou no parágrafo anterior são meras expectativas, e todas as demais “previsões” mencionadas neste post vieram de fontes não reveladas e externas à Apple, que é a quem cabem as decisões a respeito.

[Atualização] Um rumor na direção oposta

Indo na contramão dos rumores que apontam para o fim do MacBook Pro de 13 polegadas ou para uma fusão entre as linhas Air e Pro, poucos dias após este post ir ao ar o site oriental Digitimes publicou seu relato baseado em "fontes na cadeia de suprimentos".

Segundo o Digitimes, o que já está nas linhas de produção é mesmo uma atualização da série Pro, com características diferenciadas em relação ao Air (quanto à CPU e à capacidade de armazenamento), e um design mais fino do que os modelos de 2011 graças à remoção dos drives de DVD.

O Digitimes "confirma" que um modelo de 15 polegadas mais fino está em produção, mas que se trata de um MacBook Pro. E também afirma que um modelo similar, mas com 13 polegadas, também está nas linhas de montagem.

Como no caso dos demais rumores, em breve saberemos se estão corretos ou não.

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E para saber sobre os modelos que hoje estão no mercado real, visite o post “MacBook: qual modelo comprar”. Afinal, como se diz, rumores são rumores, e vice-versa.

Na prática: zerando a caixa de entrada de e-mail com a ajuda do Sparrow, TextExpander e 3FRASES

Após um período relativamente prolongado que passei em atividades reduzidas enquanto me recuperava de um probleminha de saúde, ontem foi o dia de colocar a caixa de entrada de e-mail em dia, e ela estava naquele estado que ninguém gosta: com mensagens acumuladas de mais de uma semana, problemas conhecidos mas que ficaram pendentes, mensagens que eu olhei por cima mas não fiz nada a respeito, e centenas de mensagens que não são propriamente spam, mas de propaganda e follow-up de organizações com as quais algum dia já tive contato e por isso querem me manter atualizado sobre todos os seus serviços e oportunidades.

Minha conta de e-mail é no Gmail, e faço bom proveito dos seus recursos automáticos para aplicar minhas técnicas de organização da caixa de entrada. Em um caso como o de ontem, entretanto, eu precisava de algo mais: a caixa estava transbordando devido a algumas semanas de falta de cuidado, e assim o que eu precisei empregar foi meu método de esvaziar a caixa de entrada de forma organizada mas também sem gastar muito tempo.

Um componente essencial do meu método é o 3FRASES, um hábito que eu adoto e recomendo e que consiste basicamente em tratar as respostas em e-mails como se fossem torpedos SMS, com um tamanho fixo - no caso, 3 frases. A prática demonstra que é possível responder a maior parte dos e-mails em apenas 3 frases, e mesmo assim respondê-los bem, e polidamente. Experimente!

Mas além do método, precisamos de ferramentas, e descreverei abaixo o que eu uso para interagir melhor com os e-mails.

A primeira ferramenta: textos enlatados

Depois de remover da caixa de entrada tudo o que não interessa ou não demanda nenhuma ação ou resposta, ainda sobram dezenas (ou centenas, como foi o caso) de e-mails todos os dias, e nem todos eles exigem respostas altamente pessoais.

No meu caso, boa parte da correspondência que respondo é referente a um pequeno número de assuntos, e cujas respostas no momento do primeiro contato são sempre as mesmas: esclarecimentos sobre alguns aspectos dos meus sites, encaminhamento de uma sugestão de pauta, etc.

Para responder a estas mensagens no mínimo de tempo, tenho respostas curtas para elas preparadas usando duas ferramentas específicas: as respostas enlatadas ("canned responses") disponíveis no próprio Gmail, e respostas curtas que eu cadastrei como atalhos de teclado no TextExpander.

Com estas últimas (que eu poderia ter cadastrado usando várias outras ferramentas também), basta eu digitar poucas letras e obtenho um texto completo que depois posso editar para personalizar de acordo com a ocasião - por exemplo, quando eu digito ,.pauta o app insere automaticamente para mim, onde o cursor estiver, um agradecimento genérico pelo envio de um release recomendando algum produto ou serviço, bem como a informação de que ele foi registrado e será considerado em breve para menção no site, e que voltarei a entrar em contato se for o caso.

Digito o atalho ,.pauta (e outros similares a ele) várias vezes por semana, e sempre aproveito parte dos minutos que isso me economiza (e que fazem bastante diferença o fim de cada dia) para personalizar a mensagem enlatada, pois torná-la específica de cada ocasião faz parte da tarefa de se corresponder bem.

A segunda ferramenta: o Sparrow

O Sparrow é um aplicativo para Mac (e com versão para iPhone lançada ontem) que funciona como um cliente avançado para o Gmail e outros serviços de e-mail que oferecem o protocolo IMAP.

Você cadastra nele as suas credenciais do serviço de e-mail do Google (e as do Facebook e do Dropbox também, se quiser se beneficiar dos recursos de integração disponíveis) e passa a tratar do seu correio eletrônico com uma interface elegante, nativa e geralmente mais rápida do que interagir com o Gmail via web (embora a primeira sincronização dos e-mails, logo após instalar o app, tenha sido bem lenta - vários longos minutos - para mim).

O site do Sparrow tem um descritivo rápido e bem ilustrado sobre as vantagens da ferramenta, e recomendo dar uma passeada pelas preferências do app antes de usá-lo pela primeira vez, não só para ativar os serviços em conjunto com o Facebook e o Dropbox, mas também para ativar o suporte aos atalhos de teclado do Gmail, que podem acelerar em muito as suas tarefas de responder, encaminhar e arquivar suas mensagens.

Outra sugestão que pode valer a pena é visitar o tumblr de dicas do Sparrow, que ilustra (com pouco texto e bastante visual) como melhor tirar proveito dos seus recursos.

É mais rápido, mais fácil de interagir, e mais objetivo do que as demais alternativas que testei. Recomendo!

A terceira ferramenta: agenda e lista de tarefas

Usar a própria caixa de entrada de e-mails como lista de pendências funciona muito bem para quem quer complexidade na sua vida ou uma desculpa para esquecer seus compromissos.

Quando vou processar meus e-mails, deixo sempre aberto ao lado dela a ferramenta com que gerencio minhas pendências: o Wunderlist.

Com o Wunderlist eu consigo ir removendo da caixa de entrada de e-mails e transformando em pendências e tarefas tudo o que os e-mails exigirem de mim e que não possa ser resolvido na hora (para isso utilizo a regra do "se der para resolver em menos de 2 minutos, faça já"), e terei tudo organizado após o processamento, que não fará distinção entre as tarefas que nasceram do e-mail e as que "brotaram" de outras forntes, como telefonemas, correspondências em papel, observações realizadas ao longo do dia e mais.

Claro que você pode preferir outras ferramentas para isso (como o WunderKit, da mesma empresa, ou o gerenciador de tarefas do próprio Gmail, ou tantas outras), mas para mim ainda não surgiu nada melhor, e em um post recente eu contei detalhadamente como uso o Wunderlist para gerenciar minhas tarefas com produtividade e menos stress.

O resultado

Ontem às 14h eu tinha 449 mensagens na minha caixa de entrada, já sem spams e e-mails de listas de discussão. Dediquei a elas 2 períodos da tarde, ambos de 60 minutos, e terminei com uma caixa de entrada vazia, sendo que:

  • 62 mensagens (14%) receberam resposta.
  • Destas, 59 (95%) foram respondidas de forma completa e polida mas em 3 frases ou menos.
  • Destas, 23 (39%) foram total ou parcialmente produzidas com textos enlatados do TextExpander.
  • 9 mensagens demandavam ações que podiam ser realizadas em menos de 2 minutos e assim foram concluídas na hora (incluindo renovar um domínio, fazer um depósito, confirmar 2 recebimentos, atualizar um software e mais).
  • 16 novas tarefas foram criadas no Wunderlist como resultado da leitura de mensagens de e-mail.
  • Uma destas 16 tarefas ("escrever post sobre como eu uso o Sparrow e o TextExpander para zerar a caixa de entrada") está prestes a se completar daqui a poucos minutos ツ
  • No momento em que escrevo, minha caixa de entrada tem zero e-mails!

No passado já acreditei que manter a caixa de entrada sempre vazia era uma meta universal de produtividade, e hoje entendo que a meta correta é mantê-la sob controle de acordo com as prioridades.

Mas manter a caixa de entrada sob controle é algo bem diferente do que pratiquei nas semanas recentes, mas que ontem em 2 períodos de 1h cada consegui recuperar, com a ajuda das ferramentas e técnicas que mencionei acima (3Frases, Sparrow, Wunderlist e TextExpander), e que recomendo que você avalie!

Leia também:

Sparrow: meu cliente de e-mail favorito, agora em versão para iPhone

O Sparrow é o meu cliente de e-mail favorito no Mac, por razões variadas: ele é objetivo, sua interface não é poluída, não tem milhares de ferramentas competindo pela sua atenção que deveria estar firmemente focalizada nas mensagens, tem atalhos de teclado matadores e integração inteligente com o Facebook (para complementar informações de contatos) e Dropbox, entre outros fatores.

Uma versão para o iPhone está prometida há tempo, e hoje chegou a boa notícia: o Sparrow para iPhone já está disponível na App Store, a US$ 2,99.

Assim como o Sparrow para Mac, a recém-lançada versão para iPhone é um cliente de e-mail IMAP, e assim trabalha muito bem com serviços como o Gmail (clássico e do Google Apps), iCloud, Yahoo e qualquer outro provedor que ofereça acesso ao e-mail via IMAP.

Você pode ter múltiplas contas e vê-las em uma única caixa de entrada, e navegar entre as mensagens (apresentadas em threads/conversações), pastas e rótulos por meio de uma interface que tira bom proveito da tela sensível ao toque do iPhone.

Operações como marcar a mensagem com uma estrela ou rótulo, arquivar e apagar também estão ao alcance dos dedos, assim como as essenciais: responder, encaminhar, marcar como lido.

Além disso, outras operações estão disponíveis para acrescentar comodidade ao uso: mudar rapidamente de remetente na janela de edição de mensagens (para quem tem múltiplas contas), selecionar facilmente entre responder ou responder a todos, ter acesso facilitado aos contatos mais frequentes, e mais.

Para futuras versões, já estão prometidos recursos adicionais como navegador interno, opção de enviar & arquivar (como no Mac), só mostrar uma pasta ou rótulo específico, e mais.

Para comemorar, na tarde de quinta-feira publicarei um post explicando como uso o Sparrow (no Mac, por enquanto) para gerenciar com mais eficiência a minha caixa de entrada ツ

Novo MacUpdate Bundle: 11 apps para Mac (incluindo VMWare Fusion e 2 bons jogos) por US$ 50

Bundles são um modelo de promoção bastante frequente no mundo Mac. Essencialmente, um bundle é um pacotão fechado de apps oferecido por tempo limitadíssimo (usualmente 2 semanas) e com descontos incríveis, a ponto de o preço do pacotão ser menor do que o preço normal de alguns dos softwares que o compõem.

Eu noticio ao menos uma média de 1 promoção desse tipo por mês, mas confesso que as seleções de softwares delas nem sempre me entusiasmam, porque já tenho boa parte das suas principais atrações.

Só que não é o caso deste novo MacUpdate Bundle, cujos apps me interessaram muito, a ponto de eu primeiro comprar o pacote (paguei via Paypal há 5 minutos, e já recebi todos os números de série e links para download) e só depois ter vindo aqui contar para vocês.

A soma dos preços de venda normais de todos os apps em questão é US$ 378, mas comprando o pacotão você só vai desembolsar US$ 49,99 (via PayPal ou cartão de crédito).

Veja que seleção interessante de apps:

  • VMware Fusion 4: para rodar Windows no Mac (e outros sistemas, como o Linux, também) por meio de virtualização. Normalmente custa US$ 49,99.
  • Drive Genius 3: manutenção preventiva, monitoramento e gestão do espaço dos seus discos rígidos. Normalmente custa US$ 99.
     

  • PDFPen 5: para visualizar, anotar e até editar o texto de arquivos PDF, bem como preencher formulários neles e até assiná-los. Normalmente custa US$ 59,99.
  • Forklift: originalmente um cliente FTP, agora ele é um gerenciador de arquivos locais e remotos, com suporte a diversos protocolos, incluindo FTP, SFTP, Amazon S3, WEBDav e vários outros.
  • Typinator 5: Permite criar atalhos de teclado para inserir textos (parágrafos, frases, símbolos, palavras, seu endereço postal, URLs, etc.) digitados com frequência.
  • DesktopShelves 2: uma forma interessante de organizar os ícones da sua área de trabalho.
     

  • Snapheal: um jeito fácil de retocar fotos e remover delas objetos indesejados.
  • Boom: para fazer as caixas de som do seu Mac irem além do volume máximo que o OS X permite que elas usem (veja o post: Boom: aumente o volume do seu Mac além do limite original).
  • Phone to Mac: para transferir com mais facilidade arquivos entre o Mac e o seu iPhone, iPad ou iPod.
     

  • e mais 2 jogos: Star Wars The Force Unleashed (gosto muito, embora os controles no Mac deixem um pouco a desejar), e o clássico Worms Special Edition.

O site da promoção tem mais detalhes sobre cada um dos apps, os termos da promoção, os requisitos, e um vídeo caprichado que apresenta todas elas em 8 minutos.

Você não precisa ter tanta pressa pra adquirir quanto eu tive, mas recomendo não adiar muito, pois a seleção de apps está boa e o preço também, mas ambos só valem ao longo dos próximos 14 dias.




Em tempo: todos os links para a promoção que publiquei acima são de afiliado, e farão com que o BR-Mac seja remunerado pela indicação, caso você compre por meio deles. Se você desejar fazer a compra sem gerar esta contrapartida para o site, fique à vontade, usando este link alternativo. Nota: os preços e condições para você serão os mesmos em ambos os casos, e o BR-Mac não tem envolvimento na venda ou suporte do produto.

Atualização em 29/3/2012: segundo o site do distribuidor, o VMWare Fusion não faz mais parte desta promoção.

Como atualizar o software do seu Mac a partir do Terminal

A partir do Mountain Lion, nova versão do OS X prevista para o segundo semestre, a forma como são aplicadas as atualizações do sistema deve mudar, com mais ênfase para a Mac App Store.

Mas por enquanto as atualizações dos componentes essenciais do software do Mac, incluindo não apenas o OS X, mas drivers de dispositivos, aplicativos como o Safari, firmware e mais ocorrem como tem sido há anos: pelo menu da maçã , opção Atualização de Software. E se você não lembrar de visitá-lo, ocasionalmente o sistema se encarrega de verificar e exibir em uma janela o que estiver disponível para atualização.

Trata-se de uma solução boa o suficiente para a maior parte dos usuários, mas existem exceções – e eu sou parte delas.

No meu caso, um dos Macs que uso no dia-a-dia fica em um ambiente remoto, e os horários em que estou próximo a ele são momentos de pouca disponibilidade de rede para fazer os (eventualmente) grandes downloads de atualizações.

Existem várias soluções possíveis para fazer com que a atualização ocorra em um horário determinado, mas a que eu uso emprega uma dica que consta neste artigo da revista MacLife: um comando que pode dar início à atualização a partir do Terminal (ou de um script preparado para executar 3h depois de eu comandá-lo, por exemplo).

E é um comando bem simples – em modo interativo no Terminal, basta digitar sudo softwareupdate -ia e preencher sua senha quando o sistema solicitar. As atualizações serão verificadas e, se estiverem disponíveis, serão aplicadas, como mostra a imagem acima.

Mas atenção: fazer atualizações de sistema operacional sem estar próximo ao computador sempre pode gerar situações adversas (inclusive aplicar uma atualização que você preferiria não fazer e que surgiu entre o momento em que você agendou o comando e o instante em que ele entrou em operação, por exemplo), portanto não use assim se não compreender os riscos envolvidos.

Por outro lado, o comando acima pode ser útil mesmo quando você está perto: por exemplo, para quem administra múltiplos Macs em um mesmo ambiente, ativar o acesso remoto via SSH e comandar as atualizações em todos eles sem sair da sua cadeira pode ser um grande ganho de produtividade.

O comando softwareupdate tem bem mais parâmetros úteis além dos 2 mencionados no exemplo acima: o -l (é uma letra L minúscula) permite apenas listar quais as atualizações disponíveis, e a -d apenas faz os downloads das atualizações, sem instalá-las (permitindo que você comande a instalação posteriormente). Há várias outras, digite man softwareupdate no seu Terminal para conhecer todas.

Tweetbot 2.1 traz atualizações ao vivo do Twitter para o iPad

Se você é usuário do Twitter e tem um iPad, iPhone ou iPod Touch, a minha opinião é que você deveria estar usando o Tweetbot. Já testei muitos outros apps para a mesma finalidade, mas nenhum deles é comparável. Claro que você pode discordar, mas sugiro que não o faça sem testar a nova versão ツ

E a nova versão, no caso dos usuários do iPad (a do iPhone deve chegar nos próximos dias) é a 2.1, que saiu hoje, trazendo uma novidade especialmente interessante: o recurso de acompanhar os novos tweets "ao vivo", e não apenas quando você manda atualizar. Este modo streaming funciona quando seu iPad está conectado à Internet via WiFi, e pode ser desativado nas configurações, caso alguém prefira controlar manualmente o ritmo da chegada das novidades.

Em um complemento natural da mesma medida, agora o som de chegada de um novo tweet só será tocado para menções, DMs e quando o usuário tiver comandado uma atualização manualmente - senão ele ficaria tocando o tempo todo, naturalmente.

Mais novidades da versão são o suporte à tela Retina do novo iPad, suporte à captura de imagens com o Camera+ 3.0, correção de bugs referentes a DMs e mais.

Outros pontos fortes do Tweetbot incluem o suporte a múltiplas timelines (é fácil saltar entre diversas contas e listas diferentes), gestos inteligentes, navegação altamente configurável, suporte nativo a uma série de serviços adicionais (Instapaper, TweetMarker e outros), visualização de thumbnails de imagens junto ao texto dos tweets, e a facilidade para silenciar os seus amigos sem noção.

A atualização é grátis para quem já é usuário, e o TweetBot para iPad custa US$ 2,99 na App Store.

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