Como reinstalar o OS X em um Mac sem sistema?

No final de semana passado, 2 leitores entraram em contato com uma dúvida bastante similar, mas em contextos bem diferentes.

A leitora Juliana perguntou:

Comprei um Mac mas ele está com Windows 7. Não tem o OS X, como faço pra instalar o OS X novamente?

E logo em seguida o leitor Fabiano questionou:

Apaguei do iMac tudo por engano… (formatando o HD). Tenho o arquivo DMG do Lion. Como instalo, ou melhor, como arranco a instalação?

Ter um Mac sem OS X em mãos e colocá-lo novamente em condições normais de operação pode ser uma operação quase trivial (se ele tiver a partição oculta de recuperação ou você tiver providenciado um pen drive de instalação do Lion, por exemplo), ou pode ser bem trabalhoso - e até caro, dependendo da alternativa escolhida.

E não faltam alternativas, das quais a mais segura certamente é levar o equipamento a um posto de assistência técnica autorizado. Vou listar as que conheço, em ordem de (minha) preferência:

  1. Torcer para o Mac em questão ter uma partição oculta de recuperação, que já vem de fábrica nos modelos atuais e é criada automaticamente na instalação do OS X Lion, para quem tem modelos anteriores. Se ela estiver lá, basta seguir as instruções, que começam por pressionar ⌘+R durante o boot.
     

  2. Caso a partição não esteja disponível, visitar um amigo que tenha instalado o Lion em um Mac que veio com uma versão anterior do OS X, e usar no computador dele este procedimento que cria um pen drive de recuperação, com funcionamento idêntico ao da partição mencionada acima, mas a tecla que precisa ser pressionada durante o boot passa a ser Option.
     

  3. Caso você tenha uma imagem de disco InstallESD.dmg obtida durante o processo de atualização para o Lion, criar um pen drive de instalação a partir dela, e dar boot com ele no seu Mac, também com a tecla Option apertada.
     

  4. Se as opções acima que permitem instalar diretamente o Lion falharem, você ainda pode comprar um pen drive de instalação do Lion na Apple Store online brasileira, ou visitar a assistência técnica de sua preferência levando o equipamento.
  5. E se tudo o mais falhar, você pode ainda procurar um DVD (ou pen drive, se for um Air ou a versão mais recente do Mac mini) de instalação do Snow Leopard, e tentar instalá-lo normalmente (se o Mac for compatível com esta versão do sistema, como bem observou o Alexandre Torres), atualizá-lo via Internet até as versões correntes, e aí fazer o upgrade para o Lion pela Mac App Store normalmente.

Mas o melhor mesmo é ser precavido e dispor de um pen drive de instalação, ou torcer para que a partição oculta de recuperação esteja presente ツ

Instapaper 4.1: a melhor forma de ler artigos da web no meu iPad

Marco Arment, o desenvolvedor do Instapaper – que considero um dos melhores aplicativos para iPad – lançou no final de semana a sua versão 4.1 do app, trazendo o suporte à tela de alta resolução do novo iPad e uma série de outras novidades que os usuários do iPad 2 também poderão aproveitar.

O Instapaper, você já sabe, é uma solução para a leitura dos artigos da web nos quais você tropeça todos os dias, tem interesse, mas não tem tempo para ler na hora.

Ele permite criar um botão “Ler Depois” (ou um bookmark equivalente) no seu navegador preferido do computador (ou do tablet) e aí, sempre que pressioná-lo, o texto da página que estiver aberta será enviado ao serviço on-line, justamente para que você possa… ler depois (no próprio computador ou no app do Instapaper no iPad ou iPhone, que apresenta os textos em um formato que lembra mais o conforto de um livro do que a competição de estímulos de uma típica página web).

Mais confortável do que ler no navegador

A atualização anterior do Instapaper, em outubro, já havia trazido uma nova visualização no estilo revista, com um quadro exibindo títulos e trechos dos artigos que você salvou para ler mais tarde no seu navegador – mais ou menos como no Flipboard, mas mais espartano.

E a nova versão 4.1 melhor a experiência do usuário no momento da leitura de várias formas, começando com uma série de novas fontes licenciadas especialmente para uso neste app, escolhidas tendo em vista o conforto visual e legibilidade, e que você pode selecionar nas preferências do Instapaper – mas a nova fonte default, chamada Elena, é tão boa que provavelmente você nem irá querer experimentar as demais.

Outra novidade é o modo full-screen, que faz desaparecer todos os elementos visuais de interface que não sejam o texto em si (ou seja, as barras de ferramentas e de status). Trata-se de um pedido frequente dos usuários, e a mim pessoalmente não agrada, pois desativa um dos atalhos do iOS: clicar na barra superior para fazer o texto rolar de volta até seu início.

O modo Dark, que modifica as cores do texto (com fundo escuro, letras claras e menos contraste) para facilitar a leitura noturna e gerar menos iluminação para outras pessoas que estejam tentando dormir no mesmo ambiente em que você está lendo, já tinha recebido uma opção de acionamento automático baseado no horário do por do sol da sua região, e agora ganha uma opção adicional chamada Twilight Sepia que faz o escurecimento ser gradual, e não súbito, ao anoitecer - evitando assim um susto ou mesmo a distração causada pr uma mudança repentina.

Um suprimento de artigos interessantes para ler quando sobra tempo

Além da interface mais confortável e que induz à leitura, e não apenas ao armazenamento de referências, o armazenamento feito pelo Instapaper é a salvação da boa leitura no avião ou nas salas de espera: a cada vez que você o abre no iPad tendo acesso à Internet, ele busca e armazena localmente os artigos que você tiver selecionado no seu navegador, de forma a tê-los disponíveis para leitura posterior mesmo se você estiver sem conexão.

Assim, quando você for ler, terá o texto do artigo (e suas ilustrações) expostas em formato livro, com diagramação confortável, removendo barras laterais e outros elementos gráficos do site original.

Em complemento, ele tem também um recurso de capturar os artigos mencionados pelos seus amigos no Twitter, Facebook, Tumblr e Pinboard (algo que também lembra o já mencionado Flipboard, mas com o "jeito Instapaper de ser"), bem como um recurso (exclusivo de quem opta por pagar a assinatura de US$ 1 por mês) de busca textual em todo o conteúdo armazenado na sua conta.

O botão The Feature na barra lateral não é exatamente uma novidade, mas permanece quase mágico para quem gosta de ler: ele dá a quem lê em inglês um recurso adicional muito interessante, na forma de uma seleção atualizada de artigos selecionados entre os mais adicionados ao Instapaper pelo seu conjunto de usuários, para você nunca ficar sem ter o que ler na sala de espera do dentista.

E tem muito mais: as notas de lançamento publicadas pelo autor do Instapaper apresentam com detalhes e ilustrações tudo o que há de novo, e até adiantam o que está por vir em futuras atualizações.

Recomendadíssimo - se você já era usuário, não deixe o upgrade para depois, mas caso ainda não seja, veja mais detalhes sobre o Instapaper, que custa US$ 4,99 na App Store.

Anotações e escrita à mão no iPad: comparando 3 apps

A sensibilidade da tela do iPad torna possível uma infinidade de aplicativos diferenciados em relação aos computadores de mesa ou portáteis, e uma das categorias que vêm fazendo bastante sucesso é a das anotações à mão livre ou por meio dos diversos modelos de canetas/stylus disponíveis no mercado.

Tomar notas à mão, misturando a escrita a diagramas, quadros, setas e outros elementos gráficos que estamos acostumados a usar livremente em nossos blocos e cadernos para registrar aulas, reuniões, formação de ideias e mais, é um conforto que o iPad proporciona, embora necessite de apps específicos para a tarefa.

Em meados do ano passado eu tratei de algumas das ferramentas do ramo: em um artigo, analisei o Bamboo Paper e o Penultimate, e em outro tratei das vantagens do Noteshelf, que chegou um pouco depois e aprimorou várias das vantagens dos seus antecessores.

Confesso que após a aquisição de uma capa BooqPad com um bloco de anotações embutido, a minha demanda por anotar no próprio iPad diminuiu bastante: o bloco de papel e uma boa caneta passaram a estar bem perto do iPad sempre que a ocasião surge, e suporta igalmente o meu hábito de posteriormente transcrever os registros importantes anotados à mão para um texto estruturado, em um editor de textos tradicional.

Noteshelf x Remarks x Notability

Mas não é por eu ter encontrado uma solução alternativa que os apps de anotação deixaram de evoluir. Ele vêm se tornando cada vez mais inteligentes e interessantes, como demonstra este comparativo de 3 ferramentas publicado ontem pelo iMore.

O vídeo acima mostra, em cerca de 12 minutos, o visual e o comportamento dos 3 apps analisados, nos diversos quesitos que a autora definiu para avaliá-los, como organização dos documentos e anotações, design, etc.

Duas das ferramentas (Remarks e Notability) compartilham uma habilidade adicional: a de importar um documento PDF e permitir que você faça anotações à mão livre sobre as páginas deles, como quem rabisca em uma apostila ou na pauta de uma reunião.

A escrita à mão sobre telas eletrônicas, quando bem feita, não é um mero registro dos pontos pelos quais o dedo do usuário ou sua caneta passaram: a grande sacada é a ferramenta processá-los de forma a gerar linhas que pareçam naturais, incluindo requintes como traços que variam de espessura como fariam no papel. A amostra acima exibe como a caligrafia da autora foi interpretada em cada um dos 3 apps, sendo que ela avaliou a do Noteshelf como superior e mais natural.

Mas o Notability tem um recurso extra notável a considerar: a possibilidade de associar gravações de áudio às suas anotações, seja para captar o que está sendo dito no ambiente, ou mesmo para você registrar algo que não dá tempo de anotar mas não pode se perder.

E a conclusão da autora é que o Noteshelf é a melhor escolha para a maioria dos casos, sendo a exceção o caso de quem quer anotar diretamente sobre arquivos PDF, função ausente no Noteshelf e melhor suportada no Notability do que no Remarks.

Para mais detalhes, consulte o artigo Noteshelf vs. Remarks vs. Notability: iPad handwriting app shootout! no iMore!

Jogos para iPad: 10 títulos da Gameloft em promoção a US$ 0,99

A francesa Gameloft tem, desde 1999, um longo e irregular histórico de jogos, com grandes sucessos como as séries Splinter Cell, Prince of Persia (as versões modernas) e Rayman (Raving Rabids) ou a adaptação do jogo de cartas Uno para diversas plataformas móveis, seguindo lado a lado com jogos de interesse duvidoso como os sensacionais (só que não) The O.C. e Paris Hilton Jewl Jam.

No iPad os jogos da Gameloft são mais consistentes e têm seus fãs, em parte devido às franquias que representam: Homem-Aranha, Homem de Ferro, Tintin, Assassin's Creed, Splinter Cell, etc.

Se você é fã e tem uma conta na App Store do Uruguai, dos EUA ou de outro país em que os jogos estejam disponíveis, pode estar diante de uma boa opção para completar sua coleção, pois a empresa está oferecendo 12 jogos ao preço promocional de US$ 0,99 cada.

São eles:

Coletivamente, os jogos da empresa não fazem o meu gênero, mas isso não quer dizer que não possam fazer o seu.

Um detalhe: apesar de a promoção ocorrer a pretexto do lançamento do novo iPad, não significa que os títulos acima exijam o novo modelo para funcionar, ou mesmo que todos já tenham sido atualizados para aproveitá-lo. A promoção tem seu funcionamento usual: faturar um pouco mais com títulos do acervo e aproveitar para tentar incluir alguns deles nas listas de mais vendidos, em um momento em que bastante gente está comprando seu primeiro iPad e vai consultá-las.

Mesmo assim hoje de manhã eu aproveitei a promoção para comprar o Warplanes, que não é propriamente um jogo, mas sim um livro interativo trazendo descrições, fotos, vídeos, estatísticas e diagramas sobre 43 aviões de guerra, desde os grandões como o B-52, B-28 e C-130 até os discretos como o F-22 e o B-2, passando por modelos históricos como o Spitfire, o Zero e o P-51 Mustang.

Recomendo, portanto, dar uma olhada no cestão da Gameloft ツ

Configurando o firewall pf do OS X com o IceFloor

Um dos pontos em que o OS X mostra claramente que tem 2 pés firmemente plantados na sua herança BSD é o suporte a rede. No caso da firewall ou filtro de pacotes, basta digitar man pfctl em um Terminal para ver no rodapé da documentação da interface de controle do sistema que ela surgiu no OpenBSD, ou digitar man pf.os para ver uma referência mais genérica ao BSD.

E quem tem experiência com o pf dos BSDs, ou conhecimentos sólidos em outros filtros de pacotes similares, não precisa de muito mais do que isso para ir bem além das opções limitadas que as Preferências do sistema oferecem.

Quanto aos demais... nem todo mundo precisa alterar configurações de firewall, portanto fica o alerta: não prossiga nisso sem primeiro se informar suficientemente sobre os meandros do fluxo de pacotes, seus protocolos, portas, payloads e mais. Se você nunca ouviu falar em nada disso, é provável que não tenha nenhuma necessidade de lidar com o assunto.

Mas se você precisa ou deseja alterar suas configurações de filtro de pacotes no OS X, o IceFloor – recentemente recomendado pela MacWorld pode ser uma boa solução, com uma interface básica amigável e bom número de opções avançadas facilmente acessíveis.

Como outras ferramentas do gênero, o IceFloor é apenas uma ferramenta de configuração do firewall já presente no sistema operacional, ou seja: você o roda, configura tudo como desejar, e depois pode encerrá-lo, pois as regras de filtragem de pacotes já estarão ativas e/ou salvas no sistema operacional.

E opções não faltam: na tela geral você pode ativar ou desativar o acesso a diversos serviços (vnc, smb, ssh, iChat, etc.) diretamente, bem como selecionar se o acesso a eles estará disponível para qualquer origem, ou só para computadores na mesma rede local, ou ainda só para uma lista de endereços IP (white list) definida por você.

Na tela de configurações avançadas você pode definir o estado de portas TCP e UDP arbitrárias, preencher listas de aceitação e de bloqueio de endereços IP, e acessar outras opções referentes a interfaces, logs, um port scanner e mais.

O IceFloor é open source, e seu site oficial tem bem mais detalhes sobre as suas capacidades.

Assinatura de revistas internacionais no iPad: 100 títulos em promoção no app Zinio

Uma nota rápida pro fim de semana: o Zinio, serviço de assinatura de revistas internacionais no iPad, iPhone e Mac (e outros sistemas também) está com uma promoção especial por tempo limitado, em que as assinaturas de 100 revistas estão com ótimos descontos.

Como já escrevi antes por aqui, o Zinio é minha alternativa preferida para assinar e ler revistas digitais internacionais, e eu visito diariamente no meu iPad o app do Zinio para ler as novidades (eu sou assinante de umas 20 revistas por ele, então sempre tem algo de bom), e frequentemente recorro à versão do Mac na hora de buscar referências sobre assuntos de interesse profissional ou pessoal.

Recomendo o serviço do Zinio para todos que gostam de ter versões completas de suas revistas importadas favoritas sem precisar esperar a chegada no Brasil ou pagar o custo de importação.

E com a promoção anunciada hoje (e que vai até o dia 30 de março), dá para ampliar a coleção de assinaturas de revistas gastando bem menos.

Entre os títulos cuja assinatura está com desconto promocional de 30%, encontramos:

  • Vários títulos de foto e vídeo: Popular Photography, Outdoor Photographer, Shutterbug, Digital Photo Pro
  • Revistas de informática: PC Magazine, iPad User, Iphone Life, Apple Magazines, MacWorld (UK e Espanha), Touch
  • Masculinas: Maxim (UK), Playboy (edição russa, italiana, sul-africana e mais) - mas nem todas as desta categorai podem ser lidas no iPad.
  • Aviação, automobilismo e náutica: Plane & Pilot, Boating, Flying, Motor Trend, Robb Report, Automobile
  • Estilo de vida: Backpacker, Juxtapoz, Islands, Outdoor Life
  • Interesse profissional: Bazaar, Architectural Record, Digital Arts, Saveur, House & Leisure, Vogue Living
  • Femininas: Elle, Hello, Donna Hay

Tem muito mais, acima eu só mencionei uma pequena parte do que pode ser assinado por valores surpreendentemente baixos. E são revistas em vários idiomas, predominando o inglês, mas com títulos em espanhol, italiano, russo e mais.

Quando comecei este post, comentei que assinava cerca de 20 revistas no Zinio, mas enquanto escrevia a lista acima, assinei mais 6 títulos, ao preço final de R$ 141. Muito bem empregados, na minha opinião. Recomendo!

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