Screenshots no Mac - no capricho - com as opções adicionais do Skitch

Tirar imagens da tela – quase universalmente conhecidas como Screenshots e, devido à tecla historicamente usada para obtê-las no Windows, também chamadas de Printscreen ou Print por alguns usuários – é uma necessidade diária minha, porque ilustram procedimentos mencionados nos meus artigos, mas também é uma necessidade comum de muitos usuários que querem registrar um momento, encaminhar uma dúvida para o suporte, demonstrar para um colega como preencher determinado cadastro, etc.

O Mac vem bem provido de ferramentas para tirar screenshots: a combinação de teclas Shift+⌘+3 grava a tela inteira, e Shift+⌘+4 permite selecionar uma área e gravar apenas ela. Com esta segunda combinação, você pode ainda pressionar a barra de espaços imediatamente após, e aí selecionar uma janela para copiar apenas ela. Em complemento, o utilitário Captura, que vem pré-instalado, oferece o recurso adicional de copiar a tela inteira após um temporizador de alguns segundos.

Mas há muitos outros refinamentos à arte de obter boas screenshots: a possibilidade de fazer anotações (com setas coloridas, linhas, textos explicativos, etc.), de fazer capturas em formatos irregulares ou não-retangulares, de acrescentar bordas ou sombras para facilitar a composição posterior, e muito mais.

Ao ler este artigo do Mac.Appstorm sobre o Voila, percebi que ele reune a maior parte das melhores opções do ramo: até captura de áreas circulares o danado tem, para não falar de um recurso que o coloca em outra categoria (a dos screencasts): a capacidade de capturar um vídeo da interação de uma área do seu desktop, ao mesmo tempo em que registrar o áudio do seu microfone, para permitir a narração.

Mas, embora supere em muito as minhas necessidades de captura de imagens da tela do Mac, o Voila também supera algo mais: custando ~US$ 30, ele vai bem além do preço que corresponde ao valor que agregaria ao meu fluxo de trabalho.

Em compensação, o artigo sobre o Voila me inspirou a compartilhar com vocês um recurso de um aplicativo bastante popular (e gratuito) que eu já mencionei em um artigo anterior mas não dei grande destaque aos seus recursos avançados para obter as screenshots no Mac: o Skitch.

Embora possa muito bem ser utilizado para acrescentar comentários, setas e linhas a imagens em geral (fotos, screenshots obtidas por outros métodos, etc.), o Skitch também oferece seus próprios recursos de captura, e eles têm vários diferenciais. Alguns exemplos:

  • Captura de área (Shift+⌘+5): coloca uma mira (com direito a instruções e ampliação do ponto sob o cursor) para você clicar e arrastar para definir a área de captura, ou simplesmente clicar em uma janela para copiá-la integralmente.
  • Captura da tela inteira (Shift+⌘+6)
  • Captura de uma página web: no menu Capture, opção Snap from Link, você poderá informar uma URL e o Skitch acessará a página em questão e produzirá uma imagem dela inteira.
  • Frame Snapshot (Shift+⌘+7): permite mover a janela do Skitch para capturar objetos na tela, com o tamanho pré-definido (mas ajustável se necessário)

Além disso, e entre muitos outros recursos, ele oferece (no menu Image) a opção de inserir uma sombra na imagem corrente, de forma similar ao que o recurso de captura default do Mac faz com as screenshots de janelas completas.

Isso para não falar nos recursos de anotação do Skitch, disponíveis nas suas 2 barras laterais, e que na minha opinião são o verdadeiro ponto forte da ferramenta.

O Skitch é gratuito e também tem versão para iPad.

Sistema anti-roubo para MacBook: localização geográfica, fotos remotas com a webcam e mais

O MacBook que foi recuperado em São Paulo porque a polícia teve acesso às informações do sistema de rastreamento que seu precavido proprietário havia instalado (antes do roubo, é claro), incluindo a localização geográfica e até uma foto do ladrão tirada automaticamente pela webcam, foi tema de reportagem na TV hoje, e despertou o interesse de muitos usuários.

A reportagem do Bom Dia SP não menciona o nome do programa de rastreamento, e a princípio pensei que se trataria do Find My Mac, recurso que faz parte do iCloud e permite localizar no mapa um Mac roubado (sem a mesma precisão de um GPS, mas a localização geográfica a partir de endereço IP muitas vezes é melhor do que se imagina), enviar uma mensagem a seu usuário, receber um e-mail assim que ele se conectar à Internet, definir uma senha remotamente ou até apagar completamente seus dados.

Usuários do iCloud fazem bem em acionar o Find My Mac (e cuidar bem da sua senha), mas logo caiu a ficha de que não era este o programa em questão, porque o recurso de tirar fotos remotamente por meio da webcam do aparelho roubado não faz parte do seu acervo de truques.

Mas não foi difícil descobrir qual programa renomado e voltado para esta atividade crítica dispõe desta função. O que veio a calhar, porque quando cheguei em casa no início da tarde encontrei varias mensagens como esta do leitor Luis Filippe:

E a resposta é simples e direta: um aplicativo capaz de fazer isso (embora não seja o único) é bastante conhecido, open source e gratuito: o Prey, que já apresentamos detalhadamente em um artigo anterior.

Quem tem seu MacBook (ou outros Macs, computadores com Windows, Linux, aparelhos Android e iOS) roubado e lembrou de instalar o Prey antes disso tem à sua disposição a possibilidade de enviar um sinal de ativação e a partir daí acompanhar em um mapa a localização do aparelho (quando conectado à Internet, claro), tirar fotos do ladrão ou receptador com a webcam, travar remotamente, obter screenshots do que estiver aberto no desktop, remover as senhas armazenadas e mais.

Recomendo dar uma olhada na reportagem e pensar em quanto alguns minutos dedicados à instalação e configuração podem valer a pena para prevenir as piores consequências materiais de um roubo no futuro!

Retro gaming: Namco anuncia promoção de jogos para iPad e iPhone

A Namco, que ontem foi associada às novidades do novo iPad ao ser chamada ao palco do keynote da Apple para apresentar o seu simulador de vôo Sky Gamblers, que tira proveito das vantagens do novo dispositivo, realmente é uma empresa moderna, mas isso não significa que ela não tenha história.

E quem jogou videogames ou fliperama ao longo das 3 últimas décadas (ou pouco mais: desde 1978) deve lembrar do nome e do logo da empresa em títulos modernos como as séries Tekken e Soul Calibur, bem como em clássicos como Galaga, Pac-Man, Xevious, Pole Position Rally X e Dig Dug.

E é em homenagem aos 30 anos deste último, lançado em 1982, que a empresa preparou uma promoção que vai fazer a alegria dos fãs de jogos inspirados nos clássicos do videogame (e que tenham conta na App Store dos EUA ou do Uruguai): 12 jogos com descontão, a maior parte deles saindo por meros US$ 0,99.

São eles:

  • Ace Combat Xi: Skies of Incursion
  • Dig Dug Remix
  • Galaga Remix
  • Mappy
  • Pac-Man Championship Edition
  • Pac-Man Remix
     

  • Ridge Racer Accelerated
  • Splatterhouse
  • Time Crisis Strike
  • Time Crisis 2nd Strike
  • Pac’n-Jump
  • Pac-Chomp
  • Rally-X Rumble

Os 3 últimos são jogos universais (iPad/iPhone), e os demais são jogos para iPhone. E bom divertimento!

Novo usuário: 10 truques para usar no Finder do Mac

O Finder é o visualizador de arquivos do OS X, e embora tenha muitos aspectos em comum com os visualizadores e navegadores de arquivos de outros sistemas operacionais, os recém chegados ao Mac frequentemente passam por um período de adaptação a ele e podem usá-lo durante meses sem descobrir algumas de suas funcionalidades menos visíveis.

Já tratamos do assunto anteriormente algumas vezes (veja os links ao final deste artigo), mas este artigo da revista MacLife reune um conjunto de 10 dicas que sintetiza quase tudo que um novo usuário deveria procurar se familiarizar para tirar o máximo proveito do Finder.

Como de hábito, não vou traduzir, mas apenas listar alguns dos recursos mencionados e algumas observações sobre eles.

  • Quick Look: o recurso que permite ver o conteúdo da maioria dos arquivos sem ter de esperar o carregamento do aplicativo correspondente. Selecione o arquivo, pressione a barra de espaços e, se o Finder souber como abrir uma visualização rápida dele, ele o fará.

  • Todos os meus arquivos: Não sou fã desta nova funcionalidade que chegou no OS X Lion e que mostra no Finder todos os arquivos do usuário ao mesmo tempo, independentemente de onde estejam gravados. Mas dizem que ela é boa para os recém-chegados, então vale a pena saber ao menos qual o botão da barra de ferramentas (acima) que permite selecionar a ordem em que os arquivos são exibidos: por data, por tipo, por nome, por tamanho, etc.
  • Pesquisa embutida: o campo de pesquisa existente em toda janela do Finder é fácil e intuitivo, mas fica mais útil quando se sabe como ter acesso às suas opções de refinamento: pesquisar só pelo nome ou pelo conteúdo dos arquivos, restringir a pastas, etc.
  • Opções de visualização: pressionando ⌘+j (ou acessando a opção correspondente via menus) você pode mudar o tamanho dos ícones/thumbnails, definir qual a ordenação padrão, o tamanho das fontes, e até o fundo da janela, entre outros itens, pode tornar o acesso às suas pastas mais prático ou mais agradável.

  • Botões da barra de ferramentas: a seleção de botões pré-configurados é bem feita, mas usando a opção de personalização presente no menu você pode removê-los ou acrescentar vários outros, com funcionalidades adicionais como navegar na árvore de diretórios, gravar um DVD, criar uma pasta, conectar a um servidor de arquivos e mais.
  • Pastas inteligentes: criadas por meio de pesquisas feitas pelo usuário, essas pastas não armazenam arquivos diretamente, mas reúnem pontos de acesso a todos os arquivos que satisfizerem a uma condição definida pelo usuário, como por exemplo: todos os arquivos PDF criados na última semana, ou todos os documentos contendo a palavra "inauguração". Para criar um desses, pressione Option+⌘+n

O artigo da revista MacLife tem mais detalhes sobre as dicas acima, e várias outras que não mencionei. Recomendo a leitura, e depois repasse o link aos amigos recém-chegados ao Mac!

Leia também:

Atualize o sistema da sua Apple TV

A Apple TV chegou oficialmente ao Brasil em dezembro, e a conveniência que ela oferece para trazer à TV da sala o que estiver na coleção do iTunes do seu computador (ou no iCloud), bem como serviços de terceiros como podcasts, rádios on-line, Netflix, YouTube e e outros, fez com que ela rapidamente ganhasse acolhida nos lares de muitos usuários de produtos da Apple.

A capacidade de reproduzir, via AirPlay, o áudio e as imagens produzidos por iPhones, iPads e Macs, serve como um bônus extra do qual frequentemente faço uso.

A minha chegou como presente de Natal e certamente vai continuar sendo útil por muito tempo, mesmo estando limitada à resolução HD de 720p. Mas se você ainda não comprou, recomendo que espere um pouco: o lançamento da nova Apple TV que vai até a resolução de 1080p foi confirmado ontem mantendo o mesmo preço do modelo anterior, e ela não deve demorar a chegar ao Brasil.

Mas para quem já tem a Apple TV funcionando, os anúncios de ontem da Apple também trouxeram uma novidade interessante: está disponível uma atualização do sistema operacional, que leva ao seu equipamento a nova interface com o usuário apresentada ontem para o novo modelo.

Atualizar é simples: basta ir em Ajustes | Geral | Atualização do Sistema, confirmar e aguardar. No meu caso, o procedimento demorou cerca de 20 minutos, incluindo o download.

A nova interface substitui boa parte das funcionalidades do antigo menu horizontal em vários níveis por um menu horizontal mais simples (só com as opções Filmes, Músicas, Computadores e Ajustes – e mais Séries de TV, dependendo do seu país), que passa a estar acompanhado por uma série de ícones (similares aos dos demais dispositivos iOS) logo abaixo dando acesso aos conteúdos e apps de parceiros: podcasts, YouTube, WSJ, rádios, trailers, Flickr, etc. De contrapeso, agora dá de assinar os serviços da Netflix diretamente pela Apple TV.

Além de mais prático de manusear usando o controle remoto da própria Apple TV, também achei que ficou bem mais bonito. Recomendo, mas se você for usar para acessar os conteúdos do seu computador, sugiro fazer o upgrade dele também, para a nova versão 10.6 do iTunes ツ

Novo iPad: o que mudou

A Apple anunciou hoje a nova versão do iPad (que ela não chamou de iPad 3, nem de iPad HD, contrariando os rumores), trazendo como grandes novidades:

  • a nova tela com resolução quadruplicada (ou seja: dobrada em ambas as dimensões) em relação ao iPad 2, adotando uma definição que ela qualifica como Retina Display: 2048x1536.
  • a câmera com 5MP, com lente similar à do iPhone 4S e capaz de filmar a 1080p
  • o suporte a conexão 4G LTE
  • o processador mais rápido (que permanece com 2 núcleos, mas com 4 núcleos dedicados ao processamento gráfico)
  • suporte a ditar textos, no mesmo estilo do Siri, mas sem o assistente pessoal em si (e ainda sem suporte ao nosso idioma)

Mesmo com LTE, CPU mais rápida e a nova resolução, a bateria continua durando o mesmo (oficialmente 10h). Os preços das versões WiFi continuam os mesmos, e o iPad 2 de 2011 continua à venda na sua versão WiFi de 16GB, mas US$ 100 abaixo de seu preço anterior nos EUA.

O nome não mudou, mas o novo modelo consta como (3rd generation) na Apple Store.

Para mais detalhes, recomendo este comparativo entre o novo iPad e o iPad 2 do ano passado, que o The Verge publicou (e que também os compara ao Transformer Pad Infinity, Galaxy Note 10.1, Kindle Fire e Nook Tablet).

Em complemento, o iOS 5.1 foi anunciado (deve estar disponível hoje), saiu o iTunes 10.6, o iWork para iOS tem versão nova, e o mesmo vale para o GarageBand e iMovie. Agora temos também uma versão do iPhoto para iOS, disponível hoje mesmo a US$ 4,99.

As principais novidades do novo iOS 5.1 incluem a possibilidade de apagar fotos compartilhadas no iCloud, um atalho para a câmera sempre visível na tela de bloqueio, melhorias na detecção de rostos da câmera, melhorias no áudio e no controle de podcasts, seleções e listas Genius para quem usa o iTunes Match, correção de erros que faziam a bateria ser consumida mais rapidamente, e mais, além de alguns detalhes relacionados ao Siri e ditados em outros idiomas que não o nosso ツ

Saiu também a nova versão da Apple TV, que continua com o mesmo preço (US$ 99 nos EUA), mas agora tem suporte a 1080p - e vídeos 1080p estarão disponíveis na iTunes Store.

Os novos produtos estarão nas lojas dos EUA (e alguns outros países selecionados) já na semana que vem. Já saiu a lista de outros países que os receberão ainda no mês corrente, logo depois. O Brasil não está incluído.

O resultado do iBingo

Como já está virando tradição, realizamos um iBingo dos rumores, para ver quem acertaria quais se confirmariam e quais não.

A cartela do iBingo listava 28 rumores, e os seguintes foram confirmados:

  1. A1: Tela Retina 2048x1536
  2. C4: CPU mais rápida mas com 2 núcleos (embora a GPU tenha 4 núcleos agora)
  3. D1: Câmera traseira melhor que a do iPad 2, mas sem chegar a ser igual à do iPhone 4S
  4. E3: Design quase igual ao do iPad 2
  5. E4: Gabinete ligeiramente mais grosso (cerca de 3mm)
  6. F2: Chega às lojas dos EUA na semana que vem
  7. F3: Nova Apple TV 1080p
  8. F4: Vídeos 1080p na iTunes Store
  9. G2: O iPad 2 continua à venda, e US$ 100 mais barato

Ninguém acertou exatamente a lista completa, mas os participantes Rafael Rigues e Henrique Martin empataram com o menor número de erros: ambos acertaram 25 dos 28 rumores. Parabéns a ambos!

Ambos são os vencedores mas, como as regras da promoção previam, fiz o sorteio via random.org e os 2 brindes vão para o @henriquemartin, que será notificado nos termos da promoção.

Menção honrosa vai para outros participantes que empataram no segundo lugar, acertando 24 dos 28 rumores: @ghedin, @felipecn, @orkut_br, @AnninhaLy, @transpirando.

Aos demais, obrigado pela participação e, para registro, eu acertei 23 dos 28 rumores ツ

Mais acessados:

Artigos recentes: