Faça já o upgrade para o Flipboard 1.8

O Flipboard é um dos top 10 apps para iPad da nossa lista, e certamente é o app que fica mais tempo aberto no meu iPad, por uma razão muito simples: atualmente ele representa a forma mais confortável e conveniente de eu acompanhar as novidades dos sites que me interessam e que eu não consigo visitar diretamente mais de uma vez por dia.

Para sumarizar sua funcionalidade, ele monta uma revistas personalizadas atualizadas on-line com o conteúdo de várias fontes que eu mesmo escolho, incluindo os links que meus amigos divulgaram no Twitter e Facebook, os feeds do Google Reader, uma pesquisa do Twitter por menções ao nome do meu bairro, e vários sites e temas com versões especiais publicados em parceria com a Flipboard, Inc. e oferecidos no próprio app – tudo gratuitamente. Poderia incluir também feeds do Instagram, Tumblr e de outros serviços que não uso.

Ainda, com seus recursos de agregar feeds da sua conta do Google Reader, listas e timelines do Twitter e Facebook e várias outras fontes de informação, ele tem múltiplas utilidades, de acordo com cada perfil de uso.

E a nova versão 1.8 do Flipboard para iPad e iPhone, publicada hoje, traz uma série de novidades interessantes adicionais.

A novidade que eu mais gostei é que o recurso Cover Stories (Matérias de Capa), antes disponível apenas para os usuários do iPhone, agora chegou também ao iPad permitindo reunir em uma revista à parte as matérias em destaque nas demais revistas que você montou. Conforme você usa o recurso, ele aprende (com base em quais notícias você clica para ler mais detalhes) como se adequar melhor ao seu gosto, mas a seleção inicial é feita com base em análise de popularidade de cada notícia com base nas interações que outros usuários do Flipboard tiveram com elas.

Mas há mais novidades, incluindo uma terceira página em que você pode definir ainda mais revistas, refinamentos facilmente perceptíveis no layout e tipografia (com bem mais cara de revista), e muito mais.

Recomendadíssimo! O Flipboard para iPad e iPhone é gratuito e está disponível na App Store.

Converter DVD no Mac com o Handbrake 0.9.6

O Handbrake é uma das soluções open source que complementam os serviços multimídia no Mac, provendo um recurso bastante útil: a capacidade de transcodificar formatos de vídeo, convertendo DVDs, arquivos baixados da Internet e outras fontes nos formatos mais populares da atualidade, para incorporar à biblioteca do iTunes, assistir no iPad, na Apple TV ou mesmo no seu player preferido no computador.

Trata-se de um software já bastante maduro, que ultimamente não tem lançado mais do que uma nova versão por ano – e quando as lança, já nem sempre oferece grande número de novos recursos, uma vez que a sua tarefa (que é entender formatos variados de vídeo, áudio e legendas e ser capaz de convertê-los para outros formatos) já é bem cumprida com os recursos atuais.

Não é diferente com a recém-lançada versão 0.9.6: ela traz algumas correções e ajustes (incluindo aspectos de compatibilidade com o Lion), atualizações bastante perceptíveis no desempenho e na eficiência da compressão de formatos, e não muito mais que isso.

A lista completa de novidades da versão está disponível para aqueles que têm interesse em decifrar a sopa de letrinhas que são as referências aos CODECs e formatos cujo suporte evoluiu.

Para os usuários de Mac especificamente, a organização da janela foi um pouco modificada, o suporte oficial ao Lion chegou, e há uma menção na documentação à nova forma de obter a biblioteca necessária para ripar DVDs, que se tornou a oficial agora que o VLC não mais inclui uma cópia que o Handbrake possa compartilhar. Outra novidade é que agora que há suporte oficial ao Lion, o Leopard deixa de ser suportado na versão corrente.

O Handbrake é open source e está disponível para download gratuito.

Leia também: Como assistir vídeos no iPad – sem converter

Quadrinhos no iPad: 80 graphic novels da Marvel chegam ao iBooks

A Marvel, gigante das histórias em quadrinhos do gênero super-herois e berço de personagens como o Capitão América, Homem Aranha, Hulk e os X-Men, fez ontem um comunicado que interessa diretamente aos seus fãs portadores de iPads: disponibilizou 80 graphic novels do seu acervo para venda na iTunes Store e leitura no iBooks (ou seja: iPad e iPhone), e vai continuar disponibilizando mais títulos semanalmente a partir de agora.

Se você aprecia esta arte e domina o idioma, pode ser a motivação que faltava para criar uma conta na iTunes Store dos EUA, onde as publicações estão disponíveis. Um dos títulos é gratuito (The New Avengers #1), e os outros podem ser comprados com gift cards (e você pode solicitar amostras deles para ver como ficam no seu iBooks).

Faz uns 20 anos desde que larguei o hábito, mas minha época de entusiasta dos quadrinhos coincidiu com a chegada das primeiras graphic novels da Marvel ao país via editora Abril, e ao menos uma delas (Guerras Secretas, que no Brasil saiu em 1986 como edições em "formatinho") está na lista de 80 títulos lançados no iTunes neste primeiro momento.

Já comprei para reler e finalmente saber (ou não) que mutilações do material original foram praticadas na conversão para o formato local, objeto de bastante polêmica na época. Comprei também Marvel 1602 (acima), em que o autor Neil Gaiman transporta o universo dos super-herois para o contexto do século XVII – agora é torcer pela oportunidade de ler, porque tem vários outros títulos que desejo adquirir, e o próximo vai ser Marvel Zombies.

Para registro, fica a lista dos 80 títulos já publicados:

  • Amazing Spider-Man Masterworks Vol. 1
  • Astonishing X-Men Vol.1: Gifted
  • Avengers Assemble Vol. 1
  • Avengers Forever
  • Avengers Masterworks Vol.1
  • Avengers: Disassembled
  • Avengers: Kree /Skrull War
  • Avengers: Under Siege
  • Avengers/X-Men: Utopia
  • Captain America: The Death of Captain America Vol.1 – Death of the Dream
  • Captain America: Winter Soldier Vol.1
  • Captain America: Winter Soldier Vol.2
  • Castle: Richard Castle’s Deadly Storm
  • Civil War
  • Dark Avengers Vol.1: Assemble
  • Dark Tower: Gunslinger Born
  • Deadpool Vol.1: Secret Invasion
  • Earth X
  • Emma
  • Ender’s Game: Battle School
  • Ender’s Game: Command School
  • Ender’s Shadow: Battle School
  • Ender’s Shadow: Command School
  • Eternals by Neil Gaiman
  • Fallen Son: Death of Captain America
  • Fantastic Four by Jonathan Hickman Vol.1
  • Ghost Rider Vol. 1: Vicious Cycle
  • House of M
  • Hulk Vol. 1: Red Hulk
  • Hulk: Planet Hulk
  • Infinity Gauntlet
  • Invincible Iron Man Vol. 1: Five Nightmares
  • Iron Man: Extremis
  • John Carter: A Princess of Mars
  • John Carter: World of Mars
  • Marvel 1602 by Neil Gaiman
  • Marvel Zombies
  • Mighty Avengers Vol.1: The Ultron Initiative
  • New Avengers Vol. 1: Breakout
  • New Avengers Vol. 2: The Sentry
  • New Avengers Vol. 3: Secrets and Lies
  • New Avengers Vol. 4: The Collective
  • New Avengers Vol. 5: Civil War
  • Pride and Prejudice
  • Runaways Vol. 1: Pride and Joy
  • Secret Invasion
  • Secret War
  • Secret Wars
  • Siege
  • Spider-Man: Big Time
  • Spider-Man: Blue
  • Spider-Man: Brand New Day Vol.1
  • Spider-Man: Brand New Day Vol.2
  • Spider-Man: Brand New Day Vol.3
  • Spider-Man: Crime and Punisher
  • Spider-Man: Kraven’s First Hunt
  • Spider-Man: Maximum Carnage
  • Spider-Man: New Ways to Die
  • Thor by J. Michael Straczynski Vol. 1
  • Ultimate Spider-Man Vol.1: Power and Responsibility
  • Ultimate Spider-Man Vol.2: Learning Curve
  • Ultimate Spider-Man Vol.3: Double Trouble
  • Ultimate Spider-Man Vol.4: Legacy
  • Ultimate Spider-Man Vol.5: Public Scrutiny
  • Ultimate Spider-Man Vol.6: Venom
  • Ultimate Spider-Man Vol.7: Irresponsible
  • Ultimate Spider-Man Vol.8: Cats and Kings
  • Ultimate X-Men Vol. 1: The Tomorrow People
  • Ultimates Vol.1: Super-Human
  • Ultimates Vol.2: Homeland Security
  • Venom vs. Carnage
  • Wolverine: Enemy of the State
  • Wolverine: Old Man Logan
  • Wolverine: Weapon X Vol.1: Adamantium Men
  • Wonderful Wizard of Oz
  • World War Hulk
  • X-Force Vol. 1: Angels and Demons
  • X-Men: Messiah Complex
  • X-Men: Phoenix Endsong
  • X-Men: Second Coming
  • X-Necrosha

As graphic novels da Marvel estão disponíveis entre US$ 7 e US$ 17 (com 1 título gratuito) na iTunes Store dos EUA.

iPad 3: quais destes 10 rumores vão se confirmar na quarta?

A Apple considerou que ontem, data de um keynote importante para uma empresa rival, era um bom dia para confirmar um evento relacionado ao iPad para o próximo dia 7 (como já se especulava há alguns dias) e assim gerenciar a seu favor o espaço na imprensa.

As imagens dos convites que a Apple envia à imprensa quase invariavelmente possuem mensagens ocultas e sutilezas cujo significado, para variar, só poderá ser compreendido de forma definitiva após o evento – mas isso não impede o surgimento de um conjunto de análises e "análises" que colocam o convite e suas circunstâncias sob um pento fino tão intenso como deve ser a análise que a CIA faz de uma foto oficial de palanque de autoridades norte-coreanas durante um desfile militar ツ

Em um evento da Apple no ano passado eu promovi um bolão para ver quem acertava quais rumores seriam confirmados mas, francamente, dá trabalho demais gerenciar isso, por mais que eu goste de distribuir brindes geeks.

Neste ano vou fazer algo bem mais simples: pegar carona no rol de rumores do iPad 3 que o TechCrunch já preparou. Se vocês quiserem opinar nos comentários sobre quais deles vão se confirmar, fiquem à vontade, e talvez eu até me inspire a enviar um brinde similar ao do ano passado caso alguém acerte 100% ツ Vale lembrar que até mesmo o nome iPad 3 e a afirmação de que ele será lançado neste evento ainda são rumores sem confirmação oficial pública!

A lista abaixo mostra os rumores apontados pelo TechCrunch, um pictograma indicando (de forma positiva ou negativa ) se os editores de lá acham que vai se confirmar em algum aparelho da linha, e meu comentário a respeito. Ao final, apresento a minha lista de quais eu acho que se confirmarão, e convido vocês a fazer o mesmo!

  1. Tela retina de alta definição não faltaram indicativos de que algum modelo da linha iPad terá uma tela de 2048x1536 e, francamente, será muito bem-vindo.
  2. Moldura sensível ao toque a imagem do convite parece indicar a ausência do botão Home, e os gestos na moldura poderiam ser os seus sucessores, diz a teoria.
  3. CPU de quatro núcleos mais desempenho é bom, mas nem sempre o gargalo é a CPU. Além disso, preservar a bateria também é importante.
  4. Câmera similar à do iPhone 4S Se o nome do rumor fosse "uma câmera melhor que a do iPad 2", seria difícil ele não se confirmar. Mas ir até o nível da câmera do 4S em um dispositivo que não é muito conveniente como instrumento de tirar fotos?
  5. Mais grosso a expectativa de uma tela de mais alta definição e de um processador mais potente levam a esperar mais retroiluminação e mais bateria, o que conduziria a um design não tão fino quanto o do iPad 2.
  6. LTE a questão da disponibilidade e demanda de conectividade sem fio mais avançada nos EUA é complicada o suficiente para nem o autor do TechCrunch arriscar um palpite objetivo a respeito.
  7. iPad mini a ideia de um iPad com dimensões menores me parece BEM duvidosa. Mas se o rumor fosse de que vai uma opção de iPad menos cara (por exemplo, mantendo as especificações do iPad 2), eu acharia mais palatável.
  8. Recursos do Mountain Lion Francamente, com tantas características do iOS indo parar no OS X, eu não me surpreenderia que algumas fizessem o caminho contrário também, mas não sei qual a lista específica de recursos que o TechCrunch quer referenciar aqui.
  9. O fim do conector de 30 pinos Este padrão herdado dos iPods tem que morrer algum dia, mas será que a hora dele já chegou? Eu não me surpreenderia muito se a Apple deixasse órfãos nossos cabos e acessórios, mas me parece cedo pra isso. Em compensação, eles querem popularizar o Thunderbolt...
  10. Siri Combinaria muito bem com o meu perfil de uso do iPad (mais do que no iPhone, no meu caso). Será?

Eles provavelmente esqueceram de incluir algum rumor, mas você pode mencioná-lo nos comentários também ツ

Meu palpite: daqui a 1 semana veremos confirmação (em algum modelo da linha) dos rumores 1, 5, 8 e 10. Sobre os rumores 4 e 7, acredito em versões com ressalvas, que mencionei nas descrições acima.

E você?

Caracteres especiais: uma cola para os símbolos do teclado do Mac

Inserir caracteres especiais como o símbolo do Euro (€), da tecla Command (⌘) ou o prosaico delta (∆) é uma tarefa que tem muitas formas de ser realizada: há quem prefira copiar e colar de outro documento, ou pressionar Option+⌘+T para abrir o Visualizador de Caracteres (nos aplicativos que suportam o atalho) ou ainda ativar (nas preferências de teclado) a opção "Mostrar os visualizadores de Teclado e Caracteres na barra de menus", que coloca próximo ao relógio do Mac uma bandeira indicando a nacionalidade do teclado selecionado e oferecendo um menu que permite ativar o visualizador de caracteres e o visualizador de teclado.

O visualizador de teclado é uma ferramenta interessante porque mostra, de uma só vez, todos os símbolos que podem ser obtidos com cada uma das combinações de teclas modificadoras, e onde eles estão posicionados - na imagem acima você vê os símbolos do meu teclado enquanto eu pressionava simultaneamente Shift e Option.

Mas há alguns símbolos que usamos com mais frequência e merecem ser memorizados permanentemente. Selecionei alguns deles (e as combinações de teclas que os produzem no layout US Internacional, que eu selecionei nas preferências para ter acentuação estilo PC no teclado do meu Mac) nas tabelas abaixo e, caso você perceber que os usa (ou gostaria de usar) com frequência, sugiro que produza um lembrete e deixe próximo ao monitor por alguns dias até passar a usá-los sem parar para pensar ツ

Uso geral:

  • Reticência (…): Option + ;
  • Parágrafo (§): Option + 6
  • Ponto lista ou Item (•): Option + 8
  • Ordinais (ª e º): Option + 9 e Option + 0
  • Copyright (©): Option + g

Os símbolos que a boa tipografia prefere que você não substitua pelo hífen comum do teclado (-):

Internacional:

  • Euro (€): Shift + Option + 2
  • Libra:(£): Option + 3
  • Ponto de interrogação invertido (¿): Shift + Option + /

Matemática:

  • Grau (°): Shift + Option + 8
  • Pi (π): Option + p
  • Delta (∆): Option + j
  • Somatório (∑): Option + w
  • Infinito (∞): Option + 5
  • Por milhar (‰): Shift + Option + r
  • Conjunto vazio (ø): Option + o
  • Não-igual (≠): Option + =
  • Menor ou igual (≤) e maior ou igual (≥): Option + , e Option + . (as mesmas teclas dos símbolos < e >)
  • Mais/menos (±): Shift + Option + =

O símbolo da Apple () pode ser obtido pressionando Shift + Option + k, mas fique atento: não se trata de um caracter padronizado, e ele pode não aparecer para usuários de outras plataformas.

Para caracteres que não estão presentes diretamente no teclado mas que você usa (ou gostaria de usar) com frequência, também há uma solução: definir atalhos para eles com a sua ferramenta preferida do gênero: a minha é o TextExpander, e tenho atalhos nele para símbolos como:

  • ⁈ (em um caracter só)
  • ☞, ➠, ⬆, ☟, ⇢
  • ☼, ☾, ☁, ☂, ★, ☯
  • ❏, ❍, ✔, ✘

Leia também: Emoji: emoticons “avançados” no Mac, iPhone e iPad

Gerenciando processos no OS X com os parâmetros do comando top

O leitor Márcio T. G. perguntou via contato do BR-Mac:

Augusto, uso Linux desde 2008 e nele me acostumei a inspecionar os processos em execução usando o comando top sempre que percebia que o desempenho do computador não estava normal. No fim do ano passado migrei para um Mac mini com ajuda das suas dicas no BR-Mac e tudo vai bem, mas fico intrigado com o funcionamento do top nele, que não ordena os processos pelo uso da CPU e não tem os mesmos comandos para matar ou mudar a prioridade de processos. Estou fazendo algo errado?

Não, Márcio, está tudo certo, mas o top que você tem no Mac não é o mesmo que o do Linux.

Trata-se de uma situação comum: usuários que chegaram ao OS X após adquirir experiência em outro sistema UNIX ou no Linux podem aproveitar o que aprenderam e eventualmente recorrer ao Terminal (e a comandos como kill, killall, renice e top) quando precisam interferir manualmente no gerenciamento de processos.

Os mesmos comandos de gerenciamento de processos mencionados acima (embora em implementações diferentes, dependendo de qual o sistema que você usou antes) estão disponíveis no Terminal do OS X e alguns deles operam de maneiras bastante similares: o renice permite aumentar (com parâmetros negativos) ou diminuir (com parâmetros positivos) a prioridade dada a determinado processo, enquanto o kill e o killall permitem enviar um sinal (que pode ser o KILL ou encerramento forçado, TERM ou encerramento gerenciado, HUP ou reinício e outros que você encontra digitando man kill) a um processo qualquer.

Peço desculpas a quem não está familiarizado com o assunto, mas hoje vou me dirigir diretamente a quem já tem essa experiência, sem oferecer o detalhamento que poderia ser útil aos recém-chegados (mas nada impede de que voltemos ao assunto futuramente com uma abordagem mais suave, se houver demanda).

Aproveitando melhor o top

O top, que também está presente no Terminal do OS X, é um caso à parte de diferenças mais profundas: quem o conheceu bem enquanto usava Linux está acostumado a vê-lo listar por default os processos em ordem de seu uso de CPU, e a pressionar "M" para vê-los em ordem do uso de memória - duas das ordenações mais frequentemente necessárias a quem está investigando a razão de um desktop estar lento.

Já no OS X um número bem maior de colunas de dados é exibido, a ordenação default dos processos é por um campo menos relevante para as tarefas comuns (o seu identificador numérico ou PID), e você pode pressionar "M" o dia inteiro e não verá os processos serem ordenados pela sua ocupação de memória.

Mas fazer o top do Mac ordenar sua listagem por qualquer campo desejado é simples, e existem até várias alternativas, interativas ou pelos parâmetros de chamada. Digitando man top você verá os detalhes de todas, mas eis as minhas formas preferidas de chamar o top no OS X (eu até defini um alias para cada uma delas no .bashrc):

  • top -o cpu ☞ ordena pelo uso de CPU
  • top -o vsize ☞ apesar do nome, a documentação diz que ordena pelo uso total de memória (física + virtual)
  • top -o rsize ☞ ordena pelo uso de memória física

O comando top que eu uso diariamente é mais amplo (e também foi definido como um alias), e limita as colunas que são exibidas pelo comando às que me interessam diretamente, facilitando a inspeção visual:

top -o cpu -stats pid,user,state,command,cpu,vsize,rsize,time

e ele produz uma saída como a da janela abaixo:

O top do OS X também tem alguns comandos interativos, como o (que permite definir uma nova ordenação para a listagem) e S maiúsculo (que permite enviar um sinal para um processo, de forma análoga ao comando kill). Pressione ? durante a execução do top para ver uma lista destes comandos e seus parâmetros.

E se você pretende aproveitar bem a ferramenta para tomar decisões de administração do seu desktop, vale a pena dar uma boa estudada no man top para entender melhor o significado de cada campo do cabeçalho e da lista de processos.

Mais acessados:

Artigos recentes: