MacBooks, minis e iMacs de 2010 agora também têm a partição de recuperação do Lion

Boa notícia para quem tem um Mac que já entrou com orgulho na categoria que o mercado automobilístico chama de seminovos: a Apple lançou na manhã de hoje um conjunto de 3 pacotes de atualização de firmware que agora completam o suporte à partição de recuperação do OS X Lion em todos os modelos de MacBook, Mac mini e iMac lançados de 2010 em diante.

A partição de recuperação permite pressionar ⌘+R durante o início do boot para ter opção de verificar/restaurar o disco, reinstalar o Lion a partir da Internet ou mesmo restaurar um backup via Time Machine. Ela substitui com grande vantagem a alternativa default de reinstalação para quem comprou um Mac em 2010 e hoje usa o Lion, que seria dar boot com o DVD de instalação do Snow Leopard, instalá-lo, e depois fazer novo upgrade para o Lion.

Aliás, mesmo com partição de recuperação à disposição, pode compensar criar também um pen drive de recuperação do Lion quando você tiver oportunidade.

As atualizações disponibilizadas hoje são: MacBook Air EFI Firmware Update 2.3, iMac EFI Update 1.8 e MacBook Pro EFI Firmware Update 2.6. Recentemente também foram lançados o MacBook (Mid 2010) EFI Firmware Update 2.1 e o Mac mini (Mid 2010) EFI Firmware Update 1.5.

iKeyboard: um teclado diferente para o iPad

Com algumas boas dicas para o teclado do iPad, dá para ser produtivo digitando longos textos (e não só a ocasional senha ou URL) diretamente no teclado virtual do iPad.

Quando digito um texto diretamente no iPad, meu desempenho como digitador chega a ser comparável ao que encontro no teclado do computador - mas não se equipara completamente, e o nível de conforto deixa a desejar, especialmente porque é necessário olhar para as teclas de vez em quando (no mínimo) para manter a referência de posição das teclas que poderia ser obtida pelo tato em um teclado comum.

Não é por acaso, portanto, que na matéria sobre 3 profissionais que trocaram o notebook pelo iPad no seu dia-a-dia, todos eles usam um teclado Bluetooth para ter produtividade (ou conforto) com sua nova ferramenta escolhida. No lugar deles, se eu fosse abrir mão do computador em prol do iPad, eu faria o mesmo.

Mas tem pontos negativos na ideia: mais um objeto a transportar e ocupar espaço, necessidade de usar uma mesa (adeus, iPad no colo), mais uma bateria a manter carregada, etc.

Os estojos para iPad com teclado integrado (como este da Zagg, escolhido por 2 dos profissionais mencionados acima) resolvem parte da questão, mas permanecem volumosos, relativamente pesados e precisando de recargas periódicas da bateria.

Entra em cena o iKeyboard

O iKeyboard é uma forma diferente de tratar a questão da interação tátil com o teclado do iPad: é uma película adesiva (de fácil remoção e reinserção) que você coloca sobre o teclado virtual na hora em que for digitar um texto, e aí passa a contar com teclas físicas que se movimentam e cujas posições podem ser encontradas pelos seus dedos sem ter de desviar os olhos ou a atenção.

Segundo a análise do AppleTell, a tensão percebida no acionamento das teclas do iKeyboard é similar às dos teclados dos MacBooks, e o aparelho realmente ajuda a não desviar para o ato de digitar a atenção que deveria estar focalizada na tarefa de cada momento.

Mas como o teclado virtual do iPad tem vários modos especializados que se alternam (símbolos, números, endereços de e-mail, URLs, etc.), vale destacar que só o teclado alfabético normal é coberto pelo iKeyboard – ou seja, ele só serve para a digitação de textos.

Ele tem opção de cor (preto ou branco, como o iPad), não usa bateria, é fino a ponto de permitir que a SmartCover seja fechada por cima dele e pesa menos que uma pilha pequena. E quando não está em uso, pode ser fixado na borda do iPad, para não atrapalhar a visualização.

Para mim aparentemente teria bom uso, e o preço de US$ 35, embora não seja barato, também não é dos mais caros quando se trata de acessórios para iPad. A recomendação do AppleTell é "compre", e eu pretendo obedecer quando encontrá-lo à venda por aqui! A não ser que o TouchFire chegue ao mercado antes ツ

Creative Cloud: Adobe vai oferecer acesso ao pacote CS6 a US$ 49,99 mensais

Os preços da Adobe Creative Suite – o pacotão dos aplicativos CS da Adobe (Photoshop, Illustrator, InDesign, Builder, Catalyst, Premierw, Dreamweaver, etc.) –, que chegam à casa dos milhares, são assustadores para boa parte de seus usuários.

Mas com o lançamento da versão CS6, previsto para os próximos meses, o modelo de cobrança (e os valores!) vai mudar radicalmente, com a opção de aderir a um pacote no estilo SaaS (software como serviço), equivalente a uma assinatura, com preços que começam em US$ 49,99 mensais.

Neste valor está incluída a licença de uso em até 2 computadores dos aplicativos que farão parte do CS6, mais os complementos feitos para tablets (Photoshop Touch, Collage, Proto e mais). Quando o Lightroom 4 sair do estágio Beta, ele também será incluído na assinatura, embora não vá fazer parte da Creative Suite em si.

Também fazem parte da oferta novos serviços on-line de sincronização, de armazenamento on-line, de publicação (web e para tablets), e participação em sistemas de treinamento, suporte e interação on-line.

E o mais interessante: devido ao funcionamento (técnico e econômico) do modelo de assinaturas, a Adobe informa que os assinantes receberão novos recursos das ferramentas antes dos usuários que optarem por adquiri-las no modelo tradicional de propriedade da licença (e antes dos piratas também, portanto).

Para as empresas também haverá uma opção de licenciamento em equipe, com recursos adicionais de compartilhamento e segurança, com preços iniciando em US$ 69,99 por usuário.

Não chega a ser pouco dinheiro, mas definitivamente passamos a tratar de valores que são viáveis para muitos usuários que aos preços atuais estão praticamente à margem deste mercado. Permanece a curiosidade sobre como será a comercialização para usuários internacionais, e qual será a recepção do mercado ao novo modelo.

Com informações de The Verge e 9to5Mac.

Opinião: Existe futuro para o MacBook Pro de 13 polegadas?

A cada semana estamos mais próximos da data do lançamento dos próximos modelos de MacBook, e apesar do mistério que cerca o assunto, é possível formar algumas expectativas e leituras a partir do histórico, mesmo sem considerar os rumores usuais – e a minha é que o MacBook Pro de 13 polegadas como o conhecemos está em uma encruzilhada difícil de cruzar.

O ano de 2011 trouxe várias reviravoltas para as linhas de MacBooks: o modelo branco (com gabinete de plástico) foi descontinuado, o MacBook Air de 11 polegadas se tornou o modelo mais barato da Apple, as linhas de MacBook Pro tiveram um discretíssimo upgrade de final de ano que quase não trouxe alterações às suas especificações, e mais.

Inesperadamente, e mesmo com o upgrade, o modelo default do MacBook Pro de 13 polegadas foi ultrapassado em desempenho de uso geral tanto pelo Air de 13 quanto pelo de 11 polegadas, e a linha Air arrebatou boa parte dos prêmios de Computador do Ano oferecidos pela imprensa especializada em eletrônica de consumo.

E ficar para trás no desempenho geral comprometeu uma das maiores razões para optar pelo MacBook Pro de 13 polegadas (em detrimento da portabilidade superior dos modelos Air) para uso profissional. Como podemos ver no comparativo dos MacBooks, ainda há razões para optar pelo mais pesado e volumoso Pro de 13 polegadas: a necessidade de usar mais armazenamento interno, ou o drive de CD/DVD incorporado, ou mesmo a interface de rede local nativa, por exemplo.

Não me entenda mal: eu tenho um MacBook Pro de 13 polegadas (modelo 2011), uso bastante e gosto muito dele. Mas a forma como interpreto a sua evolução recente aponta para algo que muitos outros autores já descreveram como rumor ou tendência, e eu vejo como expectativa: o MacBook Pro de 13 polegadas está ficando sem espaço e precisa mudar ou abrir caminho para outra mudança.

Para mim a presença de linhas separadas para o usuário final e para o profissional da informática faz bastante sentido só enquanto se baseia em diferenças percebidas no uso real: quando a miniaturização, as redes sem fio cada vez mais comuns, o armazenamento on-line ou em discos USB, e o uso cada vez menos frequente de DVD-ROMs começam a atenuar cada vez mais o diferencial do modelo Pro de 13 polegadas, talvez a hora de ele sumir esteja mesmo chegando.

Há bom número de teorias sobre o que vai acontecer no futuro próximo: aproximação ou fusão entre as linhas Pro e Air, criação de um Air de 15 polegadas, descontinuação do Pro de 13 polegadas, e muito mais. Não quero optar aqui optar entre elas, e certamente saberemos quando chegar a hora.

Mas entre todos os rumores, havia um que me incomodava e que na semana passada aparentemente foi afastado a partir de uma análise bem embasada: o de que a Apple iria "resolver" a questão substituindo a CPU Intel do MacBook Air por CPUs ARM, aproximando-o assim do iPad. Nunca vi muito sentido na ideia (porque claramente cria um problema similar entre o iPad e o Air, ao afastar o Pro), e ela me desagradava como consumidor, porque abre mão de características que eu valorizo (e que seriam bem melhor atendidas pela adoção da arquitetura Ivy Bridge, da Intel) – e aparentemente a Apple concorda, pelo que o analista revelou da sua conversa com o CEO Tim Cook.

Minha expectativa, portanto, é que no próximo upgrade de 2012 das linhas MacBook continuem a existir modelos finos e leves como os atuais Air, e outros menos finos como os atuais Pro de 15 e 17 polegadas (unidos em uma mesma linha ou não), mas que o espaço onde as duas linhas hoje se encontram de forma um pouco sobreposta fique melhor definido: ou com a ausência de um sucessor direto para o Pro de 13, ou com a chegada de alguma nova característica que diferencie o uso profissional do uso pessoal: vídeo com mais alta definição, expansibilidade adicional, conectividade diferenciada, etc.

E se o MacBook Pro de 13 polegadas for mesmo descontinuado após tantos bons serviços prestados, que tenha a honra de receber um sucessor à altura para carregar não apenas a responsabilidade de atender às expectativas que criou, como ainda o histórico que o já clássico design unibody em alumínio introduzido em 2008 e seus componentes poderosos conseguiram forjar!

WPInstaller: automatizando a instalação do WordPress local no Mac

o Pedro Costa Neves (@persocon) escreveu para avisar sobre a nova versão do seu utilitário WPInstaller, que resolve uma demanda profissional dele e que pode ser compartilhada por outros profissionais do design web que trabalham bastante com o WordPress e adotem um fluxo de trabalho similar ao dele, com uma instância do WordPress para cada novo projeto: a instalação expressa de uma nova versão deste popular CMS em um diretório local do Mac, para servir de base para as configurações que ele faz profissionalmente, em especial o desenvolvimento de temas.

Como não é difícil rodar o WordPress localmente para testes em um Mac (já que o suporte aos requisitos do CMS está disponível, incluindo servidor web, PHP e MySQL), depois que o ambiente está montado, a tarefa de baixar e instalar constantemente a versão mais recente do WordPress para iniciar novos projetos e estudos é repetitiva, e o Pedro encontrou uma oportunidade de automatizá-la.

O autor descreve a funcionalidade do WPInstaller assim:

"Ele faz a coisa mais simples e chata do universo, baixar a ultima versão estável do WordPress no idioma escolhido ou em Inglês (opção default) na pasta de destino e descompactar. Pense só quanto tempo a gente que desenvolve perde fazendo isso? Entrar no site do Wordpress, clicar em baixar, ir até a pasta onde foi baixado, descompactar, organizar. Só aí já perdemos pelo menos uns 10 minutos dependendo da conexão :)

"Como desenvolvedor para WordPress há cerca de 6 anos percebi essa necessidade de cortar tempo e partir logo pra parte divertida do WordPress que é o desenvolvimento de Themes. E aqui não é casa de ferreiro :D eu uso meu aplicativo e uso bastante! todos os sites que estou fazendo no momento foram instalados com WPInstaller, mesmo que local a instalação, ganhei muito mais tempo pra desenvolver."

O WPInstaller é grátis, e um link para doações via PayPal está disponível caso alguém queira retribuir. Desde já sugiro uma funcionalidade adicional para a versão 2.0: ao final da ativação criar um arquivo de configuração wp-config.php a partir de dados armazenados previamente nas preferências do WPInstaller (criando as tabelas no MySQL se necessário), para deixar a nova instância do WordPress plenamente funcional.

Teclado dividido no iPad: conheça as teclas invisíveis que podem facilitar a digitação

Uma das novidades mais interessantes do iOS 5, lançado no ano passado, foi a possibilidade de usar o teclado dividido no iPad, muito útil para a situação em que estamos segurando o tablet com as 2 mãos e digitando com os polegares, que assim passam a poder alcançar qualquer tecla, sem malabarismos.

Ativar o teclado dividido é simples, mas não é óbvio: basta usar o menu que aparece ao manter pressionada a tecla do canto inferior direito, que usualmente serve para esconder o teclado. Também dá para usar um gesto, e há uma maneira de empurrar o teclado mais para cima ou mais para baixo, ajustando-o a como você segura o iPad e ao que estiver na tela – tudo isso já vimos em um artigo anterior sobre o assunto.

Mas por falar em funcionalidades que não são óbvias, aqui está mais uma difícil de adivinhar, mas fácil de usar quando notamos que o polegar errado está querendo digitar determinadas as letras da coluna central do teclado: o teclado dividido tem 6 teclas fantasmas, reproduzindo (sem exibir na tela) as colunas centrais no lado oposto do espaço que as separa, como na imagem abaixo, que as mostra em vermelho:

Faz poucos dias que aprendi a dica dos botões-fantasma, e já coloquei em uso - ajuda mesmo, por mais que pareça estranho pressionar uma tecla que não está ali, mas que a prática de décadas interagindo com o teclado faz com que pareçam estar, e que o iOS assim oferece.

Hat tip: Lifehacker.

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