Como organizar as músicas no iTunes - na prática

O leitor Henrique Paiva enviou por e-mail um apanhado de questões, que eu numerei para maior conveniência na hora de responder:

(...) Ainda não me convenci sobre a utilidade do iTunes e olha que eu forço a barra para que ele gerencie as minhas músicas e filmes. [1] Eu gostaria de classificar os gêneros das músicas por minha própria vontade, pois ele é ótimo para as músicas pop americanas, mas para o tipo de música que eu ouço, as classificações são péssimas. Hamilton de Holanda e Yamandu Costa são latins??? [2] Eu já aprendi como retirar as músicas do diretório do iTunes e colocar na minha pasta de músicas, mas eu gostaria de zerar a minha biblioteca do iTunes e reinserir as músicas segundo os critérios da minha organização. [3] É possível alterar os metadados das músicas? Ou seja, [4] é possível atribuir uma capa que eu porventura ache no Google Imagens, por exemplo? Ou modificar o gênero para que eu classifique a música e não o iTunes? Ou modificar o nome do artista para que um acento ou uma letra maiúscula ou mais um sobrenome não faça Maria Bethânia virar 6 artistas diferentes para o iTunes? Esses metadados seriam modificados no iTunes, no Finder, no Terminal ou precisa de um programa próprio para isso?

São questões simples, mas tenho recebido diversas variações delas por e-mail, portanto vamos a uma breve introdução não apenas sobre como operar o iTunes para isso, mas também sobre meu método para organizar a coleção de músicas no iTunes.

Em complemento, convidei os leitores do BR-Mac para oferecer suas próprias dicas via Twitter, e as respostas deles podem ser encontradas ao longo do texto.

Editando os dados dos álbuns e músicas

A pergunta [3] do Henrique é a crucial para responder a todas as demais: como editar os dados descritivos das músicas.

E é muito simples: basta selecionar a música, o conjunto de músicas ou o álbum que se deseja editar, e pressionar ⌘+i - ou clicar com o botão direito sobre elas e selecionar "Obter informações" no menu.

Vai aparecer um diálogo mostrando as informações em questão e permitindo que você as edite. Eu recomendo que você sempre preencha (ou corrija) fielmente ao menos estes campos: Artista, Álbum, Gênero (e sim, aqui você pode editar livremente o gênero, como perguntou em [1]!), Ano e Classificação (que é a sua avaliação pessoal sobre o disco, essencial para a composição de melhores playlists automáticas pelo iTunes). Em determinados discos, os campos Artista do Álbum e Parte de uma Coletânea podem se tornar essenciais também.

Mas você pode fazer muito mais, inclusive indo além do básico: no mesmo diálogo dá de escolher um pré-ajuste do equalizador (por exemplo: Acústico, ou Rock, ou Jazz, etc.) adequado a essa música ou disco, dá de mandar ela ser ignorada quando o iTunes estiver em modo aleatório, etc.

Quando terminar, é só pressionar Ok e pronto: seus novos metadados estarão associados às músicas em questão.

Caso especial: a capa do disco

A capa do álbum (pergunta [4]) é editada na mesma interface mencionada acima, de uma maneira fácil mas pouco óbvia na primeira vez: você arrasta um arquivo de imagem, ou uma imagem aberta no seu navegador web, diretamente para o campo apropriado.

Portanto, se o encarte do CD original que você converteu para o iTunes estiver danificado, basta procurar uma imagem da capa no iTunes e arrastá-la para o campo apropriado na interface mencionada acima.

Ou, como resumiu a @kakau, "quando o iTunes não acha a capa de álbum, eu busco no Google o jpg em aproximadamente 500x500, seleciono todas as músicas do album e colo a imagem no campo capa". E o Google não é a única alternativa: o @itsAlexandre também indica o Album Art Exchange.

Álbuns completos X músicas separadas

A experiência do iTunes é projetada tendo em mente a idéia de uma coleção de discos, e não apenas de uma coleção de músicas. Minha sugestão, portanto, é que você busque ter álbuns completos, e não uma colcha de retalhos.

Mas quem começa a organizar uma coleção de músicas geralmente está em uma situação mista: vários discos completos, e também várias músicas prediletas que estão avulsas, resultados de conversões parciais de CDs, ou de faixas adquiridas individualmente.

Minha sugestão é um plano em 2 etapas, sendo que a primeira é simplesmente editar coletivamente os dados dessas músicas avulsas, fazendo com que elas passem a pertencer a uma ou mais coletâneas falsas (por artista, por gênero ou pelo critério que você preferir) - separando-as em cercadinhos à parte, facilitando assim a organização das demais, e permitindo tirar melhor proveito dos recursos do iTunes que são voltados a álbuns.

A segunda etapa do plano é ir, aos poucos, identificando quais as suas músicas preferidas nas coletâneas artificiais que você criou, e adquirir os discos correspondentes (retirando assim o exemplar que estava na coletânea falsa), até sobrar nas coletâneas inventadas apenas as faixas cujo disco correspondente você não desejaria mesmo.

Esta abordagem pode substituir a remoção completa e reimportação mencionada na pergunta [2] - possivelmente com vantagem. Exceto para quem pensa como o @matheusgomesl, que acha mais prático apagar a biblioteca inteira, aí organizar as músicas em pastas do computador e só então reimportar - quem sabe usando a pasta Adicionar Automaticamente ao iTunes, mencionada pelo @BookEatingBoy.

Organizando de fio a pavio

Quando você já tiver uma coleção só com álbuns completos (ainda que alguns deles tenham sido inventados por você), é hora de dar um passo além e empreender o esforço necessário para ter uma coleção organizada.

Se você tiver muitos discos, sugiro que se prepare para fazer várias sessões de organização ao longo da semana com 20 minutos cada uma, mas se a quantidade for razoável, em uma horinha de esforço concentrado dá para resolver tudo de uma vez só.

E o procedimento é simples: é só ir de disco em disco, pressionar ⌘+i e editar as informações gerais, corrigindo título, nome do artista (incluindo as múltiplas grafias da Maria Bethânia que o Henrique comentou em sua pergunta), garantindo que todo álbum tenha uma classificação, etc.

Tendo completas todas as informações de álbuns, a sua experiência com o iTunes já ficará melhor (este é o momento de atualizar o Genius, em Loja > Atualizar o Genius), mas ainda há uma sintonia fina a completar: a classificação individual de cada música.

Isto porque em um mesmo disco podemos ter músicas de gêneros diferentes (imagine os blues e countries em discos de rock dos Rolling Stones), certamente há músicas que você gosta mais e gosta menos (e merecem classificações diferentes) e pode também haver músicas cujo título está escrito errado e precisa ser corrigido.

Minha sugestão é que você use o menu Visualizar > Como Lista de Albuns, para ver as músicas individualmente agrupadas por discos, como mostra a imagem acima - e aí atue diretamente sobre as que precisam de alguma correção, ou de ajustar a classificação para algo acima ou abaixo da classificação dada ao álbum, ou de mudar o gênero.

Complementando

Os passos acima concluem a organização da coleção de músicas no iTunes, e são os que eu uso na prática.

Existe uma série de aplicativos (como o Tagalicious, ou o TuneUp [indicado pelo @MarioRinaldi e pelo @alexrlacerda]) que prometem automatizar parte do processo, analisando sua biblioteca do iTunes e propondo ou realizando modificações a partir de consultas a bancos de dados on-line.

A qualidade dos resultados deles varia, mas as minhas experiências sempre concluíram que vale mais a pena fazer a avaliação manual como mencionada acima - especialmente nos casos em que há música brasileira presente na coleção. Inclusive porque é uma oportunidade de rever, reclassificar e reavaliar músicas que há tempos você não lembrava de ter - ou, como diz o @zehf, "a curadoria humana ainda é a melhor".

Mas há um conjunto de programas que me ajudam bastante nas tarefas de organização da coleção de músicas: os scripts para iTunes, que já analisamos mais detalhadamente em um post anterior.

Com eles dá de remover em lote trechos dos títulos das músicas, encontrar capas de discos automaticamente no Google Imagens, marcar músicas duplicadas, extrair o nome do disco e do artista quando eles constam erroneamente no título da música, e muito mais (o @mauriciogardini também recomenda o script RenameFiles).

Agradeço a todos os leitores que aceitaram o convite para contribuir - inclusive o @higuetari, que enviou uma dica ligeiramente fora do escopo deste post mas mesmo assim interessante o suficiente para merecer o link ツ

Fora isso, conto com vocês para complementarem nos comentários informando que outras dicas, apps de organização, visualizadores que facilitam a classificação e a interface com outros serviços musicais, etc. vocês usam e recomendam!

Leia também: Arejando suas músicas com playlists inteligentes.

Informações para anunciantes

Veja a seguir as opções principais, formatos, posicionamento e tabela de preços para anúncios comerciais no BR-Mac.

Após selecionar as opções que lhe interessarem, ou no momento em que surgirem as dúvidas, entre em contato. Se preferir, envie seu número e horários preferidos, e terei prazer em retornar por telefone.

Locais e formatos de inserção de banners ou links

O BR-Mac comercializa a exibição de banners e links na barra lateral direita do site, e em 2 pontos de seu cabeçalho.

Na barra lateral, podem ser empregados banners com largura não superior a 200 pixels, e no cabeçalho podem ser empregados os formatos Leaderboard (728 x 90), Full Banner (468x60) e Retângulo Pequeno (180x150).

Mapa de localizações dos banners

O mapa abaixo indica as 4 áreas (identificadas pelas cores Azul, Verde, Vermelha e Amarela) em que os banners mencionados na tabela de preços serão posicionados.

Atenção: as áreas coloridas indicam onde ocorrerá o posicionamento, mas não necessariamente indicam o tamanho do banner, que é sempre o que constar na tabela abaixo.

Como são calculados os preços

O BR-Mac pode negociar até 120.000 impressões mensais de cada uma de suas opções de posicionamento de banners, e o custo é calculado em CPM, ou seja, de acordo com o número de impressões solicitado.

Atenção: O valor do CPM fornecido na tabela a seguir corresponde ao Custo por Milhar de Impressões de cada banner. Para calcular o preço do seu anúncio, basta multiplicar o CPM pelo número de impressões mensais que você tem em mente e dividir por 1000. Por exemplo, se o CPM de um banner é R$ 3,50 e você deseja 30.000 impressões, o custo será de (30.000 x 3,50 / 1000) = R$ 105,00.

Tabela de preços de banners - CPM

  1. Banner no cabeçalho, estilo Super Banner/Leaderboard (728 x 90px, 30KB): Área AZUL do mapa de localizações; CPM=R$ 27,00;
  2. Banner no cabeçalho, estilo Full Banner (468 x 60px, 30KB): Área AZUL do mapa de localizações; CPM=R$ 22,40
  3. Banner na barra de destaques, estilo Retângulo Pequeno (180 x 150px, 20KB): Área VERDE do mapa de localizações; CPM=R$ 14,45
  4. Banner lateral, quadrado (250x250px, 30KB), destaque principal: Área VERMELHA do mapa de localizações; CPM=R$ 9,30
  5. Banner lateral, quadrado (250x250px, 30KB), destaque complementar: Área AMARELA do mapa de localizações; CPM=R$ 6,10
  6. Banner lateral, retângulo (250x80px, 20KB): Área AMARELA do mapa de localizações; CPM=R$ 3,50
  7. Outros formatos: consulte.

Todos os preços são líquidos, para depósito no Banco do Brasil com periodicidade mensal enquanto durar a campanha. O número mínimo de impressões a contratar é de 30.000. Para outras condições de pagamento, consulte.

Todos os links de publicidade seguem as recomendações de política de qualidade de links do Google.

Termos e condições

Veja abaixo as condições gerais de anúncios comerciais. Toda a negociação (inclusive o envio ao BR-Mac da arte do banner e da URL para onde deve apontar, se não for em Flash) é feita por e-mail, e a cobrança é mensal, com preço fixo fechado.

As notas fiscais são enviadas pelo correio ao final de cada mês de exibição de seu material, e o pagamento é por depósito no Banco do Brasil. Se o seu banner for publicado em período inferior a 30 dias, a nota será enviada ao final do período de publicação. Para outras condições de pagamento, consulte.

Exibição ao longo de todo o dia e em todo o site: O sistema do BR-Mac.org seleciona automaticamente os banners que serão exibidos a cada impressão de página do site, de modo a garantir que seu banner seja exibido de forma homogênea ao longo de todos os horários do dia e de todos os dias da semana, considerando sempre o número de visualizações mensais que você contratar.

Formatos, dimensões e conteúdo: Os banners podem ser em padrão GIF, JPG, PNG ou Flash. Não são aceitos banners popups ou expansíveis. O BR-Mac.org se reserva o direito de analisar a compatibilidade entre o produto anunciado a linha editorial do site e de seus afiliados. Todas as ofertas dependem de disponibilidade de espaço para veiculação. Banners com sons ou animações intrusivas não são aceitos.

Anúncios comunitários: Anúncios de projetos e eventos de interesse comunitário, total ou parcialmente sem fins lucrativos ou que ofereçam condições especiais para leitores do BR-Mac podem receber descontos especiais, a combinar. O site publica banners comunitários (de grupos, projetos e eventos de interesse relevante) gratuitamente ou com descontos especiais, a seu critério.

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MacBook Air é o computador do ano

As edições de dezembro das revistas internacionais de tecnologia que eu acompanho já chegaram, e nelas o MacBook Air encontra mais uma razão para ser a escolha de muitos pedidos para o Papai Noel no Natal deste ano: recebeu o título de "Computador do Ano" nas escolhas promovidas nas duas revistas internacionais de eletrônicos de consumo que eu acompanho: a T3 e a Stuff, ambas inglesas - sendo que a primeira premiou especificamente o modelo de 11 polegadas, e a segunda premiou toda a linha Air 2011

Em complemento, a norte-americana Laptop Magazine - que tem a visão mais técnica que as 2 acima - também concedeu ao MacBook Air dois de seus Lappy Awards deste ano, e a qualificação de "best all-around ultraportable laptop money can buy" - o melhor laptop ultraportátil de uso geral que o dinheiro pode comprar.

A T3 e a Stuff são a referência que adoto para acompanhar o mercado de notebooks, tablets e smartphones sem me restringir ao mundo Apple, porque elas cobrem o mercado sob a ótica dos usuários em geral, e não especificamente dos profissionais da área - e assim não têm cobertura voltada a uma marca ou sistema específico, e principalmente tendem a avaliar os produtos por critérios com os quais eu concordo: saem os gigabytes e gigahertz, e entram o desempenho e praticidade em situações de uso cotidianas.

Sim, eu me junto ao movimento dos que acreditam na o tempo das especificações técnicas como o critério principal de comparação entre máquinas já passou, e que quem o enterrou foi a bem-vinda multiplicidade de plataformas e categorias de dispositivos que temos hoje. Elas continuam importantes, mas felizmente agora há bem mais fatores que merecem ser avaliados na hora de comparar soluções ツ

Lançado pela primeira vez em 2010, o MacBook Air de 11 polegadas adotou em 2011 o posto de modelo de entrada da Apple: com a descontinuidade do antigo MacBook branco, o Air de 11 polegadas passou a ser o MacBook com o menor preço, constando a R$ 2.999,00 na tabela oficial no Brasil.

Só que, ao contrário do seu extinto primo branco, o Air não fica devendo no desempenho e atualização tecnológica. Pelo contrário, até: como podemos ver no comparativo de desempenho de todos os Macs, o Air de 11 está à frente do MacBook Pro de 13 polegadas lançado meses depois dele, com base no Speedmark, o benchmark da revista MacWorld que compara os Macs em tarefas reais, como compactar e descompactar uma pasta, converter o formato de um vídeo e importar um documento do Word no Pages.

Ou seja: não se trata apenas de uma peça de design, ou de um instrumento para o consumo de conteúdo. Seu processador dual-core encara com galhardia as tarefas cotidianas, enquanto o design diferenciado e a execução caprichada sem dúvida contribuem para a qualidade encontrada em seu uso.

A participação da linha Air nas vendas de MacBooks passou de 8% para 28% ao longo deste ano, e seu sucesso (que ajuda a puxar o movimento que está "silenciosamente canibalizando a indústria de PCs na Europa", como apontou a Forbes no início desta semana - em um crescimento que não se restringe ao mercado europeu) levou até mesmo ao surgimento de um novo conceito que ainda está tentando provar seu valor: o 'ultrabook', impulsionado pela Intel e que tenta reproduzir em equipamentos de outros fabricantes as características que atraem a atenção para o Air.

Eu tenho um MacBook Air de 11 polegadas, modelo 2010, e todos os dias faço uso do seu conjunto equilibrado de funcionalidade e portabilidade - pesando cerca de 1kg, cabendo confortavelmente em um envelope (como mais de uma vez já tive oportunidade de verificar) e tirando proveito máximo da duração da bateria graças à sua capacidade de adormecer e retornar rapidamente, cortesia do armazenamento SSD, o Air é o dispositivo ideal para ser levado na minha mochila.

Vamos às características técnicas: o modelo básico do MacBook Air de 11 polegadas lançado em julho de 2011 tem processador Intel Core i5 de 1,6GHz, 2GB de RAM, 64GB de armazenamento SSD, tela LED de 11,6" com resolução de 1366x768px, placa de vídeo Intel HD Graphics com suporte para monitor externo, saída Thunderbolt, 2 portas USB, saída para fones de ouvido, microfone e câmera embutidos, teclado iluminado, Bluetooth, WiFi, vem com o OS X Lion e pesa 1,08kg.

Na premiação da revista T3, além de levar o título de "Computador do Ano" (assim como na Stuff), ele (no modelo de 13 polegadas) também ganhou o prêmio anual de design. E na Laptop Magazine ele levou o Lappy Awards 2011 de melhor touchpad e melhor tempo de boot. Parabéns aos projetistas, e principalmente aos usuários!

Se você quiser saber melhor sobre como ele se compara aos outros MacBooks, visite o comparativo de modelos de MacBook aqui mesmo no BR-Mac. E se quiser ver mais detalhes sobre as duas premiações, veja no Zinio a T3 de dezembro e a Stuff de dezembro!

Jogo para iPad e iPhone: AC/DC Pinball Rocks HD

Para animar o feriado, um jogo que mistura 2 influências que chegaram a mim na mesma época (e já faz um bom tempo): fliperama e o rock do AC/DC, ambos caracterizados por produzir um excesso de estímulos sensoriais a partir de elementos bem simples: uma esfera de metal em movimento numa mesa inclinada, e alguns acordes musicais.

Em uma versão única com suporte pleno tanto ao iPhone quanto ao iPad, o AC/DC Pinball Rocks HD foi lançado pela Sony Music, o que explica a profusão de elementos musicais e visuais da obra da banda australiana pioneira do heavy metal.

Os elementos são os que se espera de pinballs de boa qualidade: várias opções de visualização (mesa inteira, acompanhar a bolinha e perspectiva), possibilitar jogar tanto na orientação vertical quanto horizontal, e as surpresas típicas do gênero, destravadas ao realizar determinadas sequências de ações no jogo.

A física dos movimentos do jogo é realista, assim como os efeitos sonoros (que lembram bastante os anos 80), mas a trilha sonora e a mesa cheia de referências à obra do AC/DC (a guitarra, os sinos, os tiros de canhão, a eletricidade, a locomotiva, os flippers em forma de raio e mais) certamente são as estrelas, e não poderia ser diferente.

O AC/DC Pinbal Rocks HD custa US$ 2,99 na App Store.

E se você gosta de pinball, mas não curte o AC/DC, dê uma olhada no excelente Pinball HD.

Kindle Fire

Kindle Fire é o tablet de 7 polegadas da Amazon que serve como um grande portal para acesso aos conteúdos distribuídos pela gigante do varejo on-line - além de outras atividades típicas de tablets, como navegar na Internet ou dar aquela olhada nos e-mails e feeds.

Com sua tela colorida de 7 polegadas, várias das suas características - incluindo especialmente o preço do Kindle Fire, que é de apenas US$ 199 no lançamento - fazem com que ele seja visto pelos analistas como possivelmente o primeiro grande rival do iPad quanto a vendas de tablets.

E as especificações do Kindle Fire são mesmo interessantes: ele tem um processador dual-core rodando a 1GHz, tela de 7 polegadas (1024x600), 512MB de RAM, 8GB de armazenamento, sistema Android 2.3 modificado profundamente pela Amazon, conectividade WiFi e bateria que dura 8h para uso com leitura, e 7h30 para assistir filmes.

Você deve ter notado que não são especificações similares ao iPad, mas este será o momento de testar mais uma vez a tese de que os usuários não escolhem os tablets com base nas velhas fórmulas baseadas em megahertz e gigabytes, mas sim com base nas aplicações disponíveis e que lhe interessam.

O Kindle Fire certamente está fora do escopo deste site, mas a questão do efeito que ele terá sobre o mercado e a evolução do iPad (positivo, espero, porque concorrência é bom!) não está, e talvez volte a aparecer por aqui futuramente.

Neste sentido, um comparativo entre o Kindle Fire e o iPad, considerando as especificações técnicas, o hardware e principalmente os apps disponíveis certamente aparecerá por aqui, porque não tenho dúvida de que pode interessar a muitos de vocês.

No momento, como o início das vendas (nos EUA) está marcado para esta semana, deixo vocês com 2 análises bastante completas publicadas por 2 sites que receberam o equipamento antecipadamente, e cuja leitura eu considerei bastante informativa.

É leitura longa, mas bastante interessante: veja o review do Kindle Fire no Engadget, que me agradou pela amplitude e pelo nível de detalhamento, e o review no The Verge, que me agradou pela objetividade e pela postura crítica. [Atualização: veja também o review publicado pelo Andy Ihnatko, comentarista do MacBreak Weekly.]

Para uma síntese, destaco que o The Verge deu nota geral 7,5 para o aparelho, destacando entre os pontos positivos a presença do conteúdo da Amazon, a interface amigável e consistente e o preço baixo - e entre os negativos a presença de bugs, as limitações de acervo na appstore da Amazon e o hardware sem inspiração.

Pessoalmente, acredito que concorrência é bom, e que o Kindle Fire a 200 dólares trará para o mercado de tablets muitas pessoas que até o momento nem consideravam a hipótese de comprar os modelos das marcas conhecidas, a preços bem superiores.

Mas não apostaria que ele vai ser um "iPad killer", como vi (poucos) jornalistas mencionarem. Talvez outras marcas de tablets precisarão se reposionar, entretanto.

Mas futurologia não é o meu ramo. Em breve saberemos mais (inclusive para testar a expectativa manifestada por executivos da Apple), e por enquanto deixo vocês com os 2 links acima, que permitirão que vocês estejam bem informados quando a imprensa passar 1 ou 2 dias martelando o assunto, depois do feriado ツ

Wallpapers para iPad e Mac: decore seu desktop com a National Geographic

Os papéis de parede do concurso de fotos que a National Geographic promoveu neste ano são uma excelente opção para embelezar o seu ambiente de trabalho com imagens diferentes nesta véspera de feriado.

São 3 categorias de imagens: Natureza, Pessoas e Lugares. Cada categoria tem várias Galerias, e cada Galeria tem várias imagens, que se caracterizam às vezes pela grandiosidade, às vezes pelo inusitado, ou mesmo pela atenção aos detalhes.

Um detalhe interessante: todas as fotos têm botão de download para iPhone e iPad, além do desktop.

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