Como impedir (temporariamente) seu Mac de entrar em repouso

As configurações default dos Macs fazem um excelente trabalho de economizar energia (ou prolongar o uso da bateria) reduzindo o brilho do monitor, ativando a proteção de tela ou mesmo colocando o Mac em repouso após detectar um período de inatividade do usuário.

Alguns aplicativos (como players de vídeo, por exemplo) tomam suas próprias providências para suspender este efeito durante seu uso - afinal, quando você está assistindo em tela cheia a um show que dura 80 minutos, é bastante provável que não haja movimentação do teclado e do mouse ao longo de todo o período, e mesmo assim a tela deve ser mantida visível e sem proteção de tela!

Outras vezes - durante um longo download, um monitoramento ou uma operação em que o Mac tenha que ficar esperando algo acontecer na rede, por exemplo, a proteção de tela pode não ser problema nenhum, mas você pode querer que o efeito (usualmente desejado!) de colocar o Mac em repouso também seja suspenso, sem ter de para isso lembrar de ficar mexendo o mouse a cada 5 minutos ;-)

Embora seja suficientemente fácil clicar em  | Preferências do Sistema | Economizador de Energia e desativar o Repouso do Computador, a experiência de muitos usuários demonstra que não é tão simples lembrar de reativar o recurso quando a necessidade acaba, e acabamos perdendo o uso desta capacidade tão eficiente.

Uma solução comum para esta demanda eventual é instalar o utilitário gratuito Caffeine, cuja missão na vida é esta: oferecer no menu do sistema uma opção de colocar o Mac em um modo de operação no qual ele não dormirá (nem reduzirá o brilho da tela, nem ativará o screen saver), não importa quanto tempo você fique sem interagir.
 

Um comando versátil

Mas às vezes a demanda não é eventual, ou você prefere não instalar o utilitário. Neste caso, também temos uma solução: basta abrir um Terminal e digitar o comando abaixo:

pmset noidle

O pmset vem pré-instalado no OS X e o que ele faz, quando chamado com o parâmetro noidle como mostrado acima, é muito simples: enquanto estiver rodando, o Mac não entrará em modo repouso. Você pode emitir o comando, minimizar o Terminal e aí deixar seu Mac esperando à vontade, mexendo o mouse e o teclado (ou não) quanto quiser.

Para interromper o comando (reativando automaticamente a configuração de repouso original), basta selecionar o Terminal em que o pmset estiver rodando, e pressionar Control+C - e o próprio pmset se encarregará de lembrar a você desta combinação de teclas que o interrompe.

Anote ou decore este comando, você verá que ele ainda lhe será útil ;-)

Bônus: o pmset tem muitas outras funcionalidades - por exemplo, você pode chamá-lo como pmset sleepnow para fazer o Mac entrar em repouso imediatamente, ou mesmo para alterar as configurações de energia - digite man pmset para ver todas as opções, e aprenda até mesmo como usar rapidamente o Terminal para colocar seu Mac para dormir imediatamente, mas já definindo a data e horário em que ele deverá acordar! ;-)

iPad na cabine com o djay e o Griffin DJ Cable

Existem várias apps especializadas em transformar o iPad em uma mesa básica para DJs colocarem em prática suas técnicas e artes, mas uma delas se destaca: é o djay, da Algoriddim, ganhador do Apple Design Award em 2011 e aclamado nos reviews da MacLife, MacWorld e Engadget, entre outros.

Não sou DJ (nem “ataco de DJ”, como diz a imprensa), mas uso bastante o djay no iPad, não apenas para colocar som quando tem alguma festa em casa (no modo automix, naturalmente) mas também pra sonorizar a casa em dias comuns, porque a capacidade dele de fazer transições suaves (com várias configurações) entre músicas , bem como a de aproveitar as playlists do iTunes, o tornam um player de qualidade superior.

Mas não vou dizer que de vez em quando não me divirto (mas só com fones de ouvido, para poupar os amigos e a vizinhança!) com as ferramentas de mixagem manual: criar uns loops, mixar diretamente entre trechos pré-selecionados de algumas faixas favoritas, sincronizar a batida de uma música dos Ramones a outra dos Rolling Stones, usar criativamente o fader e o controle do tempo das músicas, etc. – instrumentos que para mim só levam a resultados divertidos, mas nas mãos de quem sabe o que está fazendo podem ser mais do que suficientes para animar a festa dos amigos (embora eu não saiba se tem alguém as usando em um contexto mais profissional).

 

Enriquecendo a mistura

Mas este post não é para falar propriamente do djay, e sim de uma ferramenta de hardware que o complementa de forma criativa: o Griffin DJ Cable, um cabo adaptador especial que separa os canais esquerdo e direito da saída de áudio estéreo do iPad, disponibilizando um conector separado para cada uma delas.

Note que não é a mesma coisa que um adaptador comum para compartilhar uma saída entre 2 fones: os adaptadores comuns duplicam em cada saída os 2 canais (esquerdo e direito) de áudio, e o DJ Cable da Griffin separa os 2 canais, providenciando 2 saídas mono.

Esta separação tem apenas uma finalidade: ser usada em conjunto com a função Split Output disponível na app djay, e assim ter no seu iPad a condição essencial para um mix mais elaborado: a possibilidade de o djay ouvir em seu fone de ouvido não o som do canal master (que está sendo enviado às caixas de som da pista), mas sim a do outro prato, enquanto prepara a transição.

Não é uma função para audiófilos, e sim para diversão: a divisão dos canais de áudio pelo DJ Cable tem o óbvio efeito de transformar ambas as saídas em mono. Mas a função Split Output do aplicativo djay compensa parte das perdas, compilando adequadamente os 2 canais de cada um dos pratos (master e cue) antes de enviá-los à saída de áudio.

O DJ Cable também funciona no djay para iPhone. E se você tem interesse neste recurso, mas o som mono é inviável para a sua plateia, dê uma olhada na versão do djay para Mac, que mantém a saída master em estéreo e também disponibiliza a saída de áudio extra em estéreo – mas exige para isto um fone de ouvido USB, ou uma placa de som auxiliar.

É provável que aquele seu primo que manda bem no ferro de solda possa construir um separador de canais como o Griffin DJ Cable para você, ou mesmo que você encontre algo similar em uma boa loja de componentes eletrônicos (mas cuidado para não comprar um compartilhador de fones de ouvido por engano!), mas o produto original está à venda no site da Algoriddim e em algumas Apple Stores do exterior.

 

Downloads para Mac: 10 ferramentas essenciais

Se você é recém-chegado e está se adaptando ao Mac, ou se já usa há algum tempo mas ainda sente falta de ferramentas para realizar operações com as quais tem familiaridade em outros sistemas, uma lista dos downloads essenciais pode ser importante para atingir a velocidade de cruzeiro e aprender o "jeito Mac" de fazer as coisas.

Esta é a segunda edição da lista de aplicativos essenciais para Mac do BR-Mac - a primeira saiu em maio, e pretendo mantê-la atualizada com novas edições periódicas no futuro.

Todos os aplicativos em destaque na lista a seguir podem ser obtidos gratuitamente, vários deles são open source, e recomendo que você instale sempre a versão mais recente, buscada no site oficial - é mais seguro e costuma levar a melhores resultados!

Downloads essenciais para Mac

Descompactar arquivos: The Unarchiver. Descompacta vários formatos comuns de arquivos que você encontra na Internet ou recebe de usuários de outros sistemas operacionais - e alguns incomuns também (incluindo RAR, Lha, 7-zip,zip, gzip, bzip2 e mais). Gratuito na Mac App Store.

Editar textos: TextWrangler. Um editor de texto puro com características avançadas. Este programa gratuito é o que eu uso para editar os textos do BR-Mac, e quase tudo o mais que eu escrevo - veja mais detalhes em TextWrangler: o melhor editor de textos do meu Mac. Para uma alternativa com melhor suporte a anotações e referências, veja o nvAlt, prestando atenção à interface espartana e ao seu suporte a formatação baseada em Markdown.
 

MSN, Gtalk, IRC, ...: Adium. MSN para Mac. E Google Talk. E IRC. E ICQ. E as funções básicas de vários outros serviços de comunicação on-line, todos em uma mesma interface, para você manter seus contatos. Gratuito.
 

Documentos, planilhas e apresentações: LibreOffice: dissidência do OpenOffice, à qual o grupo brasileiro que mantinha o BrOffice aderiu, e cujo nome absorveu. Para textos, planilhas, apresentações e mais. O LibreOffice está disponível gratuitamente; alternativas comerciais comuns são o Microsoft Office for Mac e o pacote iWork, da Apple.
 

Gravar DVDs: Burn. Criar e copiar DVDs de vídeo e de dados, incluindo funções que não vêm disponíveis nativamente no OS X, e opções mais intuitivas e práticas para as que vêm. Disponível gratuitamente.
 

Assistir e converter vídeos: VLC et al. É o canivete suiço dos formatos multimídia. Serve para assistir vídeos no Mac, exibindo (e convertendo) formatos multimídia que o Mac nem sonha em suportar nativamente. O VLC está disponível gratuitamente. Veja também: MPlayerX, Handbrake, Adapter, Perian e o artigo anterior Aplicativos para Mac: Multimídia open source.
 

Transferir arquivos: Cyberduck e Transmission. O primeiro é muito útil para enviar os seus arquivos para servidores FTP (e SFTP, WebDAV e mais), enquanto o segundo permite receber e compartilhar arquivos via BitTorrent. Disponíveis gratuitamente.
 

Armazenamento e sincronização: Dropbox. Para armazenar, compartilhar e sincronizar arquivos via Internet - inclusive entre seus computadores com outros sistemas operacionais, com o iPad e mais. Gratuito.
 

Notificações de aplicativos: Growl. Notificações na tela de forma inteligente, altamente configurável mas com uma boa seleção default. Suportado por uma infinidade de aplicativos para Mac, que identificarão a presença do Growl e permitirão que você configure notificações para os eventos deles também. Disponível gratuitamente.
 

Seu navegador preferido. O Safari é bom, mas se você chegou ao Mac já acostumado ao Firefox, Chrome ou Opera, instale-os gratuitamentee aproveite a familiaridade com a interface deles!
 

O kit que já vem com seu Mac

Não esqueça dele! A interface e a estrutura às vezes causam dificuldade de adaptação no começo, mas pode fazer bastante diferença aprender logo a manipular imagens (recortar, rotacionar, reduzir, etc. - dá até para anotar em PDFs!) no Pré-Visualização (ou Preview), cuidar dos backups com o Time Machine, gerenciar sua coleção de fotos no iPhoto, anotar os compromissos no iCal e os contatos na Agenda, etc. - e a buscar opções adicionais (inclusive as gratuitas!) na Mac App Store.

Claro que a lista acima não esgota as suas demandas, mas confio que ela poderá colocar você em condições de começar a ganhar desempenho, e passar a concentrar suas energias em entender as diferenças conceituais entre o Mac e o seu sistema anterior, e não em apenas descobrir como manter a continuidade do que já fazia.

Sugestões de aplicativos grátis adicionais que realizem no Mac tarefas comuns presentes também em outros sistemas serão muito bem-vindas nos comentários!

Finalmente: Lion permite recortar e mover arquivos no Finder

Uma reclamação constante que vi em sites e fóruns ao longo dos meus (nem tantos assim) anos de usuário de Mac foi a da ausência do recurso de mover (ou de recortar) arquivos no Finder.

Diferentemente de outros sistemas operacionais, nos quais é comum haver no navegador de arquivos default uma combinação de teclas (como a sequência Ctrl+X, Ctrl+V) ou uma opção de menu específica para mover um arquivo ou pasta para outro local nos discos, os responsáveis pela interface do Mac OS X sempre acharam mais adequado manter apenas a opção de copiar - e o usuário depois se responsabilizaria por apagar os arquivos de sua posição original.

Esta diferença (ou deficiência, dependendo de quem estiver descrevendo) frequentemente era razão suficiente para procurar alternativas em programas como o TotalFinder ou o PathFinder que, entre outras funções complementares ao Finder nativo, ofereciam opções para mover arquivos diretamente.

 
Entra em cena o Option+⌘+V

Com o lançamento do OS X Lion, entretanto, esta situação mudou: agora a operação de cópia (⌘+C) de um arquivo ou pasta pode ser complementada pela operação denominada Mover Item Até Aqui (ou "Mover Itens Aqui" quando mais de um tiver sido copiado), disponível pela combinação de teclas Option + ⌘ + V, ou quando você acessa o menu Editar mantendo as teclas Option e ⌘ pressionadas.

O funcionamento é o que se espera: os itens são transportados ao ponto selecionado, e desaparecem no ponto de origem.

Parece tão simples, né? Ficam no ar as perguntas: qual o motivo de não ter sido feito antes, e o que mudou para permitir que isso seja feito agora?

Melhores jogos para iPad: top 10, com vídeos

Os melhores jogos para o iPad permitem ocupar alguns minutinhos enquanto você encara uma chamada em espera, mas também conseguem acabar gastando todo o seu tempo disponível, sempre com aquela desculpa de "só vou ver a próxima fase, e depois vou trabalhar! ;-)

Trata-se de um império dos jogos casuais, mas há algumas exceções, com jogos complexos e imersivos, fazendo uso criativo das tecnologias disponíveis no iPad, como sensores de movimento e sensibilidade ao toque.

Com a recente declaração do CEO da EA Games (responsável por boa parte dos grandes sucessos no mercado de jogos nos últimos anos) de que o iPad é a plataforma de jogos com maior crescimento, e que os consoles tradicionais agora respondem por apenas 40% do mercado, fica claro que os jogos no iPad são uma realidade impactante para a indústria.

Já para os usuários brasileiros, obter jogos às vezes é um problema: graças ao impasse entre a Apple e o governo brasileiro que vem impedindo a disponibilização regular de jogos na App Store local, muitos dos títulos de maior sucesso só estão acessíveis a quem se deu ao trabalho extra de criar uma conta na App Store dos EUA, ou soluções similarmente alternativas - enquanto isso, tantos usuários ficam sem saber como comprar jogos no Brasil...

Falar de jogos é mais complicado que o meu tema usual, que são os aplicativos, porque a apreciação dos jogos é muito mais subjetiva: entram em questão não apenas a implementação e o desempenho, mas também o gosto pessoal que permite ou não o entretenimento.

Mesmo assim me arrisquei a criar um top 10, com base nos integrantes da lista mantida pela revista Tap e na lista da Cnet, mas naturalmente deixando a minha própria preferência pessoal interferir ;-)

Complementei a minha própria lista com indicações enviadas pelos leitores via @brmacblog, a meu convite. Obrigado a todos que responderam, suas respostas constam logo abaixo do top 10 e, quando coincidem com minha própria lista, fiz a referência junto a ela também.
 

Top 10: melhores jogos para iPad

A lista a seguir não está em nenhuma ordem particular, mas indica vários jogos (entre clássicos e recentes) que você não pode deixar de considerar para incluir em sua coleção (e vários têm versão para o iPhone também).

World of Goo HD: um quebra-cabeças em que você precisa criar estruturas que se equilibrem ao redor dos obstáculos, e onde a física é o seu principal adversário. Fácil de entender e desafiante a cada fase!
 

Orbital HD: Em oposição aos jogos com controles complicados, este você comanda usando só o polegar. E o mais legal: duas pessoas podem jogar ao mesmo tempo em um iPad, cada uma em uma extremidade do tabuleiro. Claro que você também pode jogar sozinho, e o desafio não fica menor: quantos globos você conseguirá destruir com seu canhão?

Flight Control HD: este jogo, ganhador do Apple Design Award, tem uma proposta que quem estudou alguma cadeira de logística logo vai entender: você tem um número limitado de pistas de pouso, e uma quantidade cada vez maior de aviões que precisam pousar. O controle de tráfego é feito "riscando" na tela a rota que cada avião deve seguir, e ele a seguirá na velocidade dele. O jogo continua enquanto não houver nenhuma colisão, o que é um desafio cada vez maior! E dá de jogar em 2 pessoas no mesmo iPad, cada um em metade da tela (também indicado pela @pinkywainer).
 

GTA: Chinatown Wars HD: os fãs da série Grand Theft Auto não precisam de maiores explicações sobre este jogo que coloca você no controle de Huang Lee numa disparada de crimes e contravenções, controlando veículos, interagindo com personagens, passeando pelos cenários para resolver as mais variadas situações que o permitirão entregar a seu tio Kenny a espada de seu pai assassinado, transmitindo a ele o controle das gangues chinesas de Liberty City.
 

Angry Birds Rio HD: é pouco provável que você não tenha ouvido falar na série Angry Birds, com sua proposta divertida baseada em pássaros raivosos que arremessam uns aos outros para abalar estruturas (que vão ficando mais complexas e desafiadoras ao longo do jogo) para libertar seus amigos. Nesta versão, os pássaros se unem aos personagens do filme Rio em suas aventuras. Veja também: Angry Birds HD Free
 

Death Rally: correr e atirar, em pistas curtas vistas de cima, com carros e armas cada vez mais avançados, com gráficos de qualidade mas uma jogabilidade fácil que lembra a era 8 bits: pra que mais? Este jogo para mim é o campeão em termos de capacidade de me manter entretido, e não posso deixar de recomendá-lo (e também foi indicado pelo leitor @hdoria). Veja também: Reckless Racing HD.
 

Plants vs. Zombies HD: sucesso há anos em várias plataformas, e muito bem adaptado ao iPad, este jogo tem uma ideia central bastante simples: deter uma invasão de zumbis usando um suprimento limitado de uma série de plantas, cada uma com propriedades defensivas específicas (artilharia, etc.). Os zumbis também têm habilidades específicas: alguns saltam com vara, outros têm blindagem, etc. (também indicado pelos leitores @hdoria e @lealdo_neto)
 

Real Racing 2 HD: Este é "o" jogo de corrida para o iPad, e se destaca pela forma incomum de controle: você segura o iPad como se fosse um volante, e dirige os 30 carros em alta velocidade por 15 localidades diferentes. Opcionalmente dá para ligar o iPad a uma TV de alta definição, e ver nela a imagem do jogo em 1080p, enquanto na tela do iPad mostra informações auxiliares.
 

Pinball HD: simula 3 mesas de fliperama, uma delas (a Wild West) mais próxima dos modelos simples da minha adolescência, e as outras 2 mais complexas, multiníveis e com flippers extras. São vários modos de visualização, sonorização apurada e uma implementação bastante realista da mesa e da movimentação da bolinha. Veja também: War Pinball HD
 

FIFA 11. FIFA 11, da Electronic Arts, para iPad. Se você gosta de jogos de futebol, não preciso explicar mais nada - você mesmo vai querer se informar. E se você não gosta, também não preciso explicar mais nada, porque você não vai querer saber ;-)
 

As indicações dos leitores

No final da manhã de sexta-feira convidei os leitores a, em um prazo de 10 minutos, contribuírem com sugestões para este post.

O resultado a seguir demonstra o império dos jogos casuais (com exceções, é claro) e traz alguns jogos dos quais talvez você ainda não tenha ouvido falar mas parecem muito interessantes, muitos dos quais entrarão na minha coleção ;-)

Obrigado a todos pelas respostas, e vamos a elas:

Photoshop para iPad e iPhone - grátis

O Photoshop conquistou um lugar na lista dos softwares para uso profissional que são reconhecidos pelo público em geral mas, para o público leigo, muitas vezes ele é associado apenas às manipulações cosméticas e alterações nos objetos fotografados - que nem sempre são bem-vindas, especialmente na cobertura jornalística.

Mas não é só isso que ele faz - pelo contrário, o Photoshop (e ferramentas similares) é usado todos os dias para ajustes bem menos controversos: corrigir enquadramentos, ajustar brilhos, contrastes e tonalidades, acrescentar efeitos de iluminação e colorização, e de outras formas adequar as fotos digitais para que sirvam melhor ao seu propósito.

Mas já faz tempo que a linha Photoshop deixou de ter como alvo só os profissionais do tratamento de imagem para publicidade, jornalismo, entretenimento e outras áreas: está disponível desde 2001 o Photoshop Elements, voltado a consumidores e hobbystas. Em 2008, a Adobe também lançou seu site Photoshop.com, que permite rodar no navegador uma versão reduzida, on-line e gratuita, do aplicativo.

E os usuários do iPhone e iPad já há algum tempo podem contar com a app gratuita Photoshop Express, que coloca à sua disposição um conjunto de ferramentas essenciais de edição de imagens, além de uma pequena coleção de filtros e complementos para decorar as imagens.

Mas não espere uma ferramenta feita com a intenção de preparar imagens para publicação profissional: a ênfase do posicionamento dele é em diversão e em facilidade de uso, o que o torna melhor adequado a preparar imagens para publicar em redes sociais e blogs, ou para compartilhar com os amigos e familiares.

Dois enfoques: corrigir e decorar

Na minha opinião, há 2 razões básicas para recorrer a uma ferramenta deste tipo: corrigir imperfeições (do enquadramento ou da tonalidade, por exemplo) ou acrescentar decorações (com efeitos especiais e molduras) a uma foto.

Eu aprecio bastante a primeira delas - não acho que a qualidade de uma imagem esteja condenada a se restringir ao que foi captado no momento em que o fotógrafo apertou o botão da câmera. Se só depois ele perceber que seria interessante alinhar pelos ombros da modelo, como no exemplo acima, talvez haja algo a ganhar!

Quanto à segunda razão, tenho dúvidas: exceto no campo artístico, os efeitos esmaecidos, ou que reproduzem fotos antigas, ou que reduzem a fidelidade em prol de um visual diferente (ou esquisito...) geralmente me parecem produzir uma comunicação menos clara.

Mas isso é mera opinião minha, e o Photoshop do iPad (e iPhone) atende igualmente a quem o busca por qualquer uma das razões, ou mesmo por ambas.

Entre as ferramentas de edição, encontramos no Photoshop Express as essenciais: corte demarcado (crop), corrigir alinhamento (straighten), rotacionar, inverter, ajustar cores (exposição, saturação, tonalidade e contraste). Os filtros básicos de ajuste também estão presentes: Sketch, Soft Focus e Sharpen.

Já para a decoração, não faltam efeitos: desde grids inspirados na pop art de Andy Warhol até o brilho vaporoso que vai fazer lembrar a capa do álbum de casamento da sua tia Estela, passando por arco-íris, "foto antiga" e mais.

Complementando o conjunto temos as molduras, desde as clássicas (retângulo, bordas arredondadas, oval) até as irregulares que parecem fazer tanto sucesso nas fotos de batizado que vemos no FaceBook dos familiares.

Um retoque aqui, uma moldura ali

O Photoshop Express para iPad e iPhone permite operar a partir das fotos que já estão armazenadas no aparelho, mas você também pode tirar novas fotos usando a própria app, ou mesmo acessar a biblioteca da sua conta no Photoshop.com, se você tiver uma.

Ele não necessariamente é a melhor alternativa em app para edição fotográfica, mas se destaca por ter um conjunto de ferramentas equilibrado e fácil de operar, além de ser gratuito.

Algumas outras apps, como por exemplo o FotoEditor (e tenho certeza de que os leitores indicarão suas próprias apps preferidas nos comentários) se destacam em campos específicos, como a variedade de filtros, e também merecem ser investigadas.

Mas o Photoshop Express para iPad e iPhone é conveniente, é grátis, é versátil e por isso frequentemente é a minha solução quando percebo que a foto que tirei está um pouco deslocada, ou precisa de uma correção no brilho e nas cores. Recomendo!

Mais acessados:

Artigos recentes: