Projeto GNUstep quer facilitar port de apps do Mac e iOS para outras plataformas

Desenvolvedores do projeto GNUstep planejam completar sua compatibilidade com o framework Cocoa, facilitando recompilar apps feitos para iOS e OS X, para que rodem nativamente em plataformas como Linux, FreeBSD, Windows, Solaris e outras.

O GNUstep nasceu há ~15 anos com a intenção de implementar o padrão OpenStep, associado à API do NeXT e que posteriormente – no retorno de Steve Jobs à Apple – se tornou o coração do Cocoa, framework essencial do OS X e do iOS.

Agora um dos desenvolvedores originais do GNUstep recorreu ao Kickstarter para arrecadar, ao longo do próximo mês, recursos suficientes para dar um gás no seu desenvolvimento, implementando a compatibilidade que ainda falta com o restante do Cocoa.

A intenção é passar a suportá-la integralmente nas várias plataformas em que o GNUstep hoje é suportado, permitindo inclusive recompilar nelas projetos do Xcode feitos para o OS X ou iOS e que tenham como dependência o Cocoa.

A meta mínima de arrecadação é de US$ 50.000, correspondendo à compatibilidade com a versão 10.6. Se o dobro disso for arrecadado, o desenvolvimento será expandido para incluir o funcionamento do WebKit/WebCore sob o GNUstep. Caso chegue ao triplo, será desenvolvida também a compatibilidade com o projeto Darling, para rodar diretamente nessas variadas plataformas – no estilo Wine – executáveis do OS X, usando o GNUstep como implementação do Cocoa.

Nos primeiros 2 dias do período de 1 mês, a arrecadação do projeto já alcançou quase 20% da quantia necessária. Eu achei bem interessante, e já contribuí meus US$ 27. A contribuição mínima é de US$ 1, e o pagamento é via Amazon, que aceita cartões de crédito brasileiros :)

Livro em português ensina como criar apps para iPhone e iPad - ganhe seu exemplar!

Com quase 500 páginas, o livro nacional "Criando Aplicativos para iPhone e iPad" foi escrito por um professor, e a didática nas explicações fica visível a cada página.

A abordagem de quem constrói um material de ensino mas está acostumado a dar aulas costuma ser especialmente construída, e isso pode ser notado já no sumário do livro: note que são 20 capítulos (relativamente) curtos e com poucas subdivisões internas, adequados (proposital ou instintivamente?) à preparação de aulas, e também à aprendizagem individual autodidata.

Note que o nome iOS não aparece no título, mas o sistema operacional dos iPhones e iPads recebe a íntegra do 1º capítulo (disponível on-line) para seu histórico, características e definições.

A partir daí vêm os elementos introdutórios usuais: o ambiente de desenvolvimento, linguagem C, objetos, Objective-C, cada um no seu capítulo, com detalhes específicos e bem claros.

Diferente de outros livros do mesmo ramo, e uma vez mais evidenciando o caráter didático, o autor optou por colocar o sempre presente capítulo em que o aluno constrói seu primeiro app para iOS depois dos conceitos, ilustrando-os – e não antes, criando a curiosidade por eles. Na minha opinião, a abordagem dele funciona melhor para quem chega ao tema sem conhecimento prévio dos fundamentos.

A seguir vem a sequência usual de capítulos apresentando recursos do iOS e de seus dispositivos: interface com o UIKit, desenho, animação, gestos, múltiplas telas, suporte ao iPad, armazenamento de dados, localização, acelerômetro.

Recursos mais avançados ou recentes ficam nos capítulos intermediários, cada um tratado à parte dos demais: iCloud, multimídia, OpenGL, web services.

No final, 3 capítulos com conteúdo especialmente importantes para desenvolvedores brasileiros buscando um modelo de negócio baseado em apps: internacionalização (suporte a múltiplos idiomas), exibição de anúncios, e adequação ao formato de tela do iPhone 5.

Vale lembrar que os livros de introdução ao desenvolvimento estão sempre disputando corrida com as ferramentas e os dispositivos, assim não há a menor dúvida de que ao final da leitura você já terá que correr atrás de como se adequar às novidades do iOS 7 (que sai na próxima primavera), e quando aprender, já haverá alguma outra novidade a incorporar.

O ciclo é assim, e o papel dos livros introdutórios é permitir que você se incorpore a ele – dificilmente haverá algum que consiga ao mesmo tempo ser específico e manter-se atualizado por longo tempo em relação à "próxima versão", sempre cambiante.

Eu gostei do livro, e recomendo. Criando Aplicativos para iPhone e iPad, de Luiz Carlos Querino Filho, tem 472 páginas e foi lançado em março de 2013.

Vamos sortear 2 exemplares, saiba como ganhar o seu!

Como cortesia para os leitores do BR-Mac, a editora Novatec disponibilizou 2 exemplares do "Criando Aplicativos para iPhone e iPad" para sorteio.

Para participar você tem 2 possibilidades, e pode participar de ambas (dobrando assim a chance de ganhar), mas apenas uma vez em cada uma delas:

a) seguir o @brmacblog no Twitter e twittar a seguinte frase: Estou concorrendo aos livros de programação para iPhone e iPad da @novateceditora que o @brmacblog está sorteando em http://br-mac.org/

b) Curtir o BR-Mac no Facebook e compartilhar1 a chamada que eu publiquei lá para esta promoção, escrevendo ao compartilhar se você já tem experiência com programação em alguma linguagem (e qual o nome dela, se tiver).

Se você fizer as 2 operações concorrerá no sorteio (via random.org) com o dobro de chances em relação a quem optar por apenas uma delas. Twits e compartilhamentos repetidos serão desconsiderados, e tentativas de participar com múltiplas identidades, se identificadas, serão anuladas.

As participações são válidas até a meia-noite de sexta-feira (16 de agosto); o sorteio ocorrerá no sábado (17 de agosto), com resultado divulgado no Facebook e no Twitter. Na divulgação do resultado darei instruções para que cada um dos 2 sortudos enviem um endereço postal no Brasil que será entregue à Novatec para envio dos livros. Todos os casos não mencionados neste breve regulamento ou em atualizações publicadas por mim nos comentários serão resolvidos soberanamente pela administração do BR-Mac, e sua participação implica na aceitação destas regras.

 
  1.  Atenção: o compartilhamento tem que ser visível para mim, senão eu não saberei se ele cumpre a instrução. Se a sua configuração de privacidade do Facebook for muito estrita, lembre-se disso na hora de selecionar as opções ao compartilhar.

Promoção imperdível na iTunes Store dos EUA: pacotões de filmes com descontos enormes

Não é todo dia que se vê a Apple oferecendo descontos tão grandes em títulos de sucesso, e a promoção Movie Bundles agrupa filmes similares (como as trilogias do Poderoso Chefão, Matrix ou a quadrilogia X-Men) com preços especiais, começando em US$ 9,99.

Para fazer uso, você precisa ter conta no iTunes dos EUA, e aí é só seguir o link da promoção e aproveitar.

Tem Bourne, Austin Powers, Era do Gelo, Máquina Mortífera, Senhor dos Aneis e muito mais:

Eu já estou escolhendo os meus filmes, mesmo que só vá assistir em alguma tarde de gripe no próximo inverno ツ

Entenda por que o Mac mini usado mantém seu valor por tantos anos

O Mac mini é como a Tardis: bem maior por dentro, em capacidade, do que o seu tamanho externo deixa perceber. E um provedor dos EUA especializado neste equipamento constatou um detalhe interessante: ele mantém o valor de revenda bem mais do que outras linhas de computadores.

Eu já tive 3, dos quais um continua em uso aqui em casa, e os outros 2 permanecem em uso diário nas casas de familiares – o primeiro deles, de 2009, é uma central de entretenimento, e o segundo está em um home office – todos com desempenho suficiente pras suas tarefas, e sem jamais terem passado por alguma abertura de seus gabinetes.

É possível comprar um Mac mini intermediário por US$ 799, usá-lo por um ano e vendê-lo a US$ 715. Nada mal.

Em outras palavras, todos os 3 preservaram o seu valor – no meu caso, expresso em utilidade, e não em dinheiro – ao longo de 4 anos, uma marca interessante para um computador pessoal.

Leia também: Mac Mini: modo de usar

Mas a conclusão do provedor Macminicolo (que também atua diretamente no mercado de Mac minis usados nos EUA) é que o valor em dinheiro dos Mac minis também é preservado na revenda, incluindo na experiência prática deles mesmos, mas também nas suas observações do mercado.

Um exemplo bem ilustrativo: é possível comprar um Mac mini intermediário por US$ 799, usá-lo por um ano e vendê-lo a US$ 715. Nada mal.

O gráfico acima representa a conclusão deles: depreciação nos primeiros 6 meses, depois a uma taxa quase constante – mas lenta – ano a ano até o 7º, e aí estabilidade.

Não é exagero: o artigo deles menciona exemplo específico de clientes comprando um Mac mini G4 original por US$ 500, usando por 8 anos como servidor, e aí vendendo-o por US$ 100. Eu me espanto sempre que vejo, mas de fato ainda há gente vendendo e comprando Mac minis G4 por aí.

Que outro computador desta classe retém tanto valor de revenda a curto prazo e a prazos tão longos?

A pergunta mais interessante é: por que o Mac mini retém tanto valor de revenda? O provedor também tentou explicar, por meio de uma série de fatores:

  • Ele é fácil de enviar, cabe em uma caixa de encomenda (bem forrada), e é bem menos frágil do que notebooks e iMacs (que têm display) e bem menor que outras CPUs tradicionais.
  • Ele nunca mudou de nome, desde o lançamento inicial (em 2005)

  • Ele encara bem o ciclo de transição de tarefas de acordo com a idade: os mais recentes servem como desktops ou servidores de desenvolvimento, depois de um tempo viram bons servidores web, lá pelo sexto ano ele ainda cabe super bem em uma prateleira para ser um silencioso servidor doméstico ou de arquivos.
  • Os modelos anteriores são procurados por terem recursos que acabaram sendo abandonados nos mais recentes mas permanecem úteis para determinadas atividades, como os drives de DVD ou a placa gráfica dedicada.

Leia também: Mac Mini: vale a pena?

Como o próprio artigo The market for used Mac minis observa, preservar o valor (e a utilidade, eu acrescento) ao longo de anos, num mundo tecnológico de "lindo hoje, lixo amanhã", é raro, e bem-vindo.

Mac + Raspberry Pi: um casamento que multiplica o espaço de armazenamento

Quando eu soube que a companhia de teatro VoadorA usa um Raspberry Pi com 2 HDs como servidor de armazenamento e backup em rede, convidei o Vinícius Della Líbera – que é ator, diretor e criador de bonecos no grupo – para compartilhar conosco como o Raspberry Pi e o Mac vêm sendo usados por eles.

Pouco espaço para armazenamento no Mac? O Raspberry Pi pode ajudar

por Vinícius Della Líbera, autor convidado

O Raspberry Pi é um computador de bolso que custa US$ 35 e pode ser a solução para quem tem um Mac com unidades de disco sólido (SSD) de 64 ou 128 GB.

Os discos SSD internos nos garantem um ganho de performance de até 20 vezes – em troca disso o espaço disponível diminuiu muito enquanto o preço aumentou bastante:

  • Disco Rígido 500 GB ➡ variam de US$ 55 a US$ 65
  • Unidade SSD 500 GB ➡ variam de US$ 389 a US$ 899

Aos preços atuais a maioria das pessoas acaba optando pelo HD externo tradicional como complemento. Pessoalmente eu não gosto: ocupa espaço na mesa, é um verdadeiro malabarismo transportar o HD ligado de uma mesa para outra e em alguns casos nem isso é possível1. Em contrapartida existem modelos wireless que também são ótimas soluções, e para o meu caso eu considerei o Raspberry Pi como o melhor custo/benefício.

Não poderia escrever um artigo para o BR-Mac sem falar de produtividade. O fato dos discos terem diminuido de tamanho fez com que repensássemos a maneira como armazenamos dados. Arquivos brutos de vídeo, roteiros, especificações dos bonecos e projetos acabavam ficando armazenados no final de uma produção, mas com 90 GB de espaço livre você tem que se tornar melhor para fazer as coisas e limpar a sujeira quando terminar. Assim repensamos como funcionaria nossa pós-produção, ficando no Macbook somente os projetos em que estamos trabalhando, enquanto o que já foi feito vai para o servidor de arquivos.

Raspberry Pi como servidor de arquivos e servidor de backup

O Raspberry está usando o sistema operacional Raspbian, baseado na distribuição Debian e só precisa de um carregador de celular e um cartão de memória para ligar.

Um cabo USB está ligado na docking station da Startech.com que suporta 2 HDs SATA. Os HDs conectados estão usando sistema de arquivos ext4.

Para manter a perfeita comunicação com o Mac, o servidor de arquivos usa o protocolo AFP (procolo de arquivos Apple) que pode ser configurado pelo software livre Netatalk.

Embora a Apple tenha adotado o SMB como protocolo padrão, verifiquei que ele não permite que a biblioteca do iPhoto esteja em uma pasta remota, mas se estiver em AFP sim. O AFP também permite que uma pasta seja reconhecida como pasta de backup remoto do Time Machine.

Para indexar uma pasta remota e localizar os arquivos pelo Spotlight digite no terminal do Mac: mdutil /Caminho/para/pasta/remota -i on (esta atividade pode levar várias horas, dependendo do conteúdo e do desempenho).

Eu disse acima que a docking station suporta 2 HDs: um deles fica desligado a maior parte do tempo, mas quando chega a hora de fazer o backup eu apenas aperto o botão para ligá-lo, o Raspbian detecta a sua presença e imediatamente começa a coletar tudo o que foi alterado do HD1 (saiba como fazer um backup ainda mais seguro).

Prós

  • Configuração fácil
  • Programas como o netatalk e o linux vem sendo desenvolvidos há anos a fio e são muito eficientes.
  • O sistema de arquivos ext4 é muito estável e tem um excelente desempenho.
  • A unidade compartilhada aparece no Finder como se fosse outro Mac.
  • O Raspberry não faz nenhum tipo de ruído.
  • Ele ainda pode rodar outros serviços, como o Dropbox, ou ser media center.
  • Pode ficar vários meses ligado, com baixo consumo de energia
  • Um swicth USB pode aumentar a quantidade de portas USB

Contras

  • As conexões USB versão 2 podem ficar um pouco lentas para acessar arquivos enormes pela rede
  • Acessos simultaneos podem sobrecarregar o pequeno processador ARM6 de 600 MHz

Por menos bagunça de arquivos em disco e uma nova maneira de fazer a pós-produção nós aceitamos que nossos arquivos levem mais tempo para serem gravados no servidor.

Se você quer uma solução que diminuia o tempo de gravação na rede, eu recomendo o Mac Mini ou o Intel Next Unit.

 
  1.  Alguns modelos, além do cabo USB, têm também a fonte de energia

Está chegando: a Era Pós-TV vem aí, e tomara que se apresse

Youtube e Amazon ganharam prêmios Emmy, a Netflix foi indicada para nada menos que 14 deles, já há seriados de sucesso passando primeiro online, e o número de espectadores que assistem a TV tradicional com outra tela em suas mãos ou colo só aumenta. E eu quero mais.

Eu desejo a chegada rápida de uma era Pós-TV que remova os vícios do atual modelo derivado da época em que poucas redes e emissoras que ocupavam os canais VHF (lembra da época do seletor de 7 ou 13 canais?) eram o centralizador necessário e assim controlavam tudo o que podia chegar das produtoras ao espectador.

Em muitas comunidades e mercados a TV atual atende bem e vai continuar atendendo, mas esse não deve ser o caso das fatias do público que mais interessam proporcionalmente ao mercado.

Expressões como Pós-PC e Pós-TV causam rejeição de quem as entende como sendo um indicativo de extinção de determinada tecnologia, quando na prática são usadas como a marca do fim da dominância daquela tecnologia para realizar as tarefas pelas quais se popularizaram.

Hoje os meios ilegais de distribuição de conteúdo, e algumas tímidas e limitadas tentativas legais (como o app da Net para iPad conjugado ao gravador digital deles) também, resolvem uma série de limitações artificiais impostas pelos proprietários dos meios de distribuição, e continuarão resolvendo enquanto o próprio mercado não se mexer.

Mas o futuro vai chegar e, em particular, eu desejo que a Era Pós-TV me permita chegar o mais próximo possível do seguinte cenário, hoje só disponível na íntegra via meios alternativos:

  • O fim dos horários determinados: depois que um determinado conteúdo1 tiver sua estreia, poder começar a vê-lo no momento que eu desejar, durante o período em que ele ficar disponível. O telejornal pode ficar disponível até o dia seguinte, o episódio do seriado pode ficar até a semana que vem, etc.
  • O fim dos pacotes de canais: se eu quero ter a HBO2, não deveria precisar pagar também por um punhado de outros canais que eu não quero assistir, e indiretamente pela produção do conteúdo que eles exibem.
  • Legendas e áudio nos idiomas que eu desejar: os melhores canais brasileiros de TV paga hoje fazem malabarismos para atender tanto a quem prefere dublado como a quem gosta de legendado3, mas disponibilizar múltiplas trilhas de áudio e de legendas, nos vários idiomas para os quais os conteúdos já foram traduzidos, é um problema que a tecnologia já resolveu faz tempo.
  • Nada de atrasos artificiais:Demora entre o lançamento no país de origem e o lançamento no restante do mundo, quando é causada pela necessidade de traduzir, é indesejável, mas explicável. Mas atrasos intencionais devido a estratégias de distribuidores que são monopolistas do conteúdo são abuso da posição que ocupam.
  • Esquecer as restrições de dispositivos: Nada de depender de uma única caixinha decodificadora na sala de estar de casa. Se eu tenho conectividade e posso comprovar minha identidade, por que não poderia ter acesso ao conteúdo que desejo contratar?
  • Intervalo comercial só se eu quiser: Se eu quiser pagar a mais e deixar de ter intervalos no conteúdo que eu quiser assistir4, por que não?

Em muitas casas de jovens adultos não existe mais o tradicional aparelho de TV ou, se existe, serve como monitor para conteúdo que chega sem ser por uma antena ou por um sintonizador de TV a cabo: Apple TV, XBox e vários outros aparelhos competem com o tradicional notebook para ser o dispositivo que tem acesso às telas e às carteiras dessa fatia crescente da população, os chamados cord cutters.

Cresce o número de pessoas que acompanham suas notícias, esportes e seriados sem ter uma antena, nem uma assinatura de TV a cabo

A demanda e as empresas vão correndo por fora e encontrando seus próprios meios de prover interatividade e de não mais depender da oferta limitada de canais, até mesmo aqui no Brasil e enquanto os órgãos oficiais brasileiros mostram todo seu potencial de amadorismo com a falta de pressa na adoção do padrão brasileiro que foi tornado necessário (por eles mesmos) para haver interatividade na TV Digital5, bem como com as sucessivas mudanças de calendário da transição definitiva da transmissão analógica para a transmissão digital, que agora deve se completar só em 2018.

☞ Leia também: TV da Apple: você já assiste TV com outra tela na mão?

Enquanto analistas e concorrentes ficam especulando e aguardando a chegada de uma "TV da Apple", a própria Apple (e a Microsoft, e o Google, e outros), ao mesmo tempo cooperando e competindo com serviços como Netflix, Youtube e tantos outros já vêm ganhando essa valiosa fatia, e ajudando a deslocar os olhos dos telespectadores para telas que transmitem os mesmos conteúdos em outros formatos, bem como novos conteúdos bidirecionais, interativos e mais.

Eu quero que eles acelerem. E você, o que acha?

 
  1.  Seja um filme, capítulo, episódio, documentário, etc.

  2.  Na verdade eu não quero a HBO, foi só um exemplo, calma

  3.  Isso quando não resolvem ofertar só o mínimo múltiplo comum, que geralmente é o dublado

  4.  No qual o merchandising está cada vez mais presente...

  5.  A obrigatoriedade da inclusão em TVs e outros aparelhos do Ginga, padrão nacional de middleware para a interatividade da TV Digital, se arrasta desde a década passada e ainda não pegou

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