Gráficos no iPad e iPhone com o GoChart

Talvez eu seja nerd demais a ponto de ter interesse em um app que só serve para fazer gráficos bonitos a partir de tabelas fáceis de preencher até no iPhone. Por outro lado, talvez você também seja, e vai se interessar pelo GoChart.

O GoChart funciona tanto no iPhone quanto no iPad, e é simples a ponto de parecer incompleto: tudo o que ele faz é permitir que você preencha tabelas simples de dados, dando um nome para cada linha e para cada coluna, um nome para cada um dos eixos, um título, e um tipo de gráfico, e gerando-o a partir dessas opções.

O gráfico pode ser de retas, colunas, barras, setores (a popular pizza), área e mais. Tem até gráfico spline, que exibe curvas passando entre os pontos da tabela.

Depois de gerado, o gráfico pode ser exportado para a galeria de fotos do iOS ou enviado por e-mail. Ele também fica disponível para ser visto no próprio app, que vai montando uma coleção de gráficos (que podem ser editados a qualquer tempo).

Acredite ou não, de vez em quando eu preciso gerar gráficos para várias atividades profissionais e, quando isso acontece e eu estou em trânsito, fazer no GoChart é bem mais fácil do que nas opções de planilha que eu já experimentei no iPhone. Não se compara, entretanto, ao luxo de poder chegar em um desktop e fazer numa planilha, ou no saudoso OmniGraphSketcher.

No momento em que escrevo este artigo, o GoChart está grátis na App Store, e a este preço eu definitivamente o recomendo ツ

Desenvolvimento para iOS e OS X: Aprendendo Cocoa com Objective C é o SEGUNDO livro que você deve ler, ganhe o seu!

O livro Aprendendo Cocoa com Objective-C é um clássico da programação para Mac e iOS: a primeira edição saiu em 2002, e a versão brasileira é uma tradução da 3ª edição, de dezembro de 2012.

A obra trata tanto do Cocoa quanto do Cocoa Touch, que são os frameworks essenciais do OS X e do iOS, respectivamente. A sintaxe e os recursos do Objective-C também faz parte do escopo, e recebe apresentação caprichada ao longo dos capítulos.

O livro aborda o iOS 6 e o Xcode 4.2, dedicando os primeiros capítulos às ferramentas de desenvolvimento, o básico da programação com Objective C, e o framework Foundation, onde estão definições essenciais como os tipos de dados.

A partir daí é a sequência usual: o ciclo de vida dos apps no iOS e no OS X, as interfaces gráficas, blocos de código, multimídia (gráficos, áudio e vídeo), armazenamento de dados, visões, documentos, rede, impressão e mais.

Os 7 capítulos finais são dedicados a elementos avançados, incluindo localização, eventos/agenda, depuração, compartilhamento em redes sociais, notificações, manipulação de textos do "jeito Cocoa", e iCloud.

Entre estes capítulos finais, me chamou a atenção especialmente o 18, que trata de apps que fogem ao modelo usual de interface do OS X: ferramentas de linha de comando, apps para barra de menu, e paineis de preferência. Li e fiquei cheio de ideias.

Embora este livro apresente desde os fundamentos, eu sugiro que você comece a explorar o desenvolvimento para iOS e/ou para OS X por um livro introdutório "genérico"1, e em seguida leia este sobre o framework Cocoa, ou um específico sobre o Objective-C, dependendo de qual for o seu foco ou demanda.

Vale destacar que os 2 autores escreveram sobre temas que dominam. Paris Buttfield-Addison atua na área de apps para dispositivos móveis, foi da equipe do Meebo (adquirido pelo Google), é pesquisador e doutorando, e Jonathon Manning é desenvolvedor de jogos, mas também já atuou na área de apps de mensagens instantâneas, é um expert em Core Animation e frequentemente dá aulas para turmas de desenvolvedores interessados no iOS.

O livro Aprendendo Cocoa com Objective C tem 364 páginas, o sumário pode ser consultado on-line, e o capítulo de exemplo trata da instalação e uso das ferramentas de desenvolvimento do Xcode.

Vamos sortear 2 exemplares, saiba como ganhar o seu!

Como cortesia para os leitores do BR-Mac, a editora Novatec disponibilizou 2 exemplares do "Aprendendo Cocoa com Objective C" para sorteio.

Para participar você tem 2 possibilidades, e pode participar de ambas (dobrando assim a chance de ganhar), mas apenas uma vez em cada uma delas:

a) seguir o @brmacblog no Twitter e twittar a seguinte frase: Estou concorrendo a mais livros de programação para iOS e OS X, da @novateceditora que o @brmacblog está sorteando em http://br-mac.org/

b) Curtir o BR-Mac no Facebook e compartilhar2 a chamada que eu publiquei lá para esta promoção, escrevendo ao compartilhar se você já tem experiência com programação em alguma das 2 plataformas, ou em qual delas o seu interesse é começar a aprender.

Se você fizer as 2 operações concorrerá no sorteio (via random.org) com o dobro de chances em relação a quem optar por apenas uma delas. Twits e compartilhamentos repetidos serão desconsiderados, e tentativas de participar com múltiplas identidades, se identificadas, serão anuladas.

As participações são válidas até a meia-noite de quarta-feira (7 de agosto); o sorteio ocorrerá na quinta-feira (8 de agosto), com resultado divulgado no Facebook e no Twitter. Na divulgação do resultado darei instruções para que cada um dos 2 sortudos enviem um endereço postal no Brasil que será entregue à Novatec para envio dos livros. Todos os casos não mencionados neste breve regulamento ou em atualizações publicadas por mim nos comentários serão resolvidos soberanamente pela administração do BR-Mac, e sua participação implica na aceitação destas regras.

 
  1.  Há vários bons livros introdutórios em português, e já abordamos vários deles aqui no BR-Mac, como este

  2.  Atenção: o compartilhamento tem que ser visível para mim, senão eu não saberei se ele cumpre a instrução. Se a sua configuração de privacidade do Facebook for muito estrita, lembre-se disso na hora de selecionar as opções ao compartilhar

Co-criador da série Halo quer revolucionar os jogos de tiro no iPad

A Bungie, responsável pelo Halo – jogo de combate que popularizou o XBox – já foi conhecida como a maior desenvolvedora de jogos para o Mac, antes de ser comprada pela Microsoft em 2001. E agora o seu fundador quer reinventar os jogos de combate no iPad.

Alex Seropian fez o ciclo completo: estava lá para fundar a Bungie em 1991, para depois torná-la referência em jogos nos Macs, para começar a desenvolver o Halo para computadores e depois aceitar o desafio de convertê-lo em uma experiência na interface limitada de um joystick de XBox (e assim vender o jogo e a companhia para a Microsoft), depois foi presidir a área de jogos da Disney, e agora quer começar mais uma vez, com uma empresa independente: a Industrial Toys.

A nova iniciativa busca repetir o sucesso da transformação obtida com o Halo: levar a um novo tipo de controle – a touchscreen dos iPads – uma categoria de jogos associada a botões e direcionais, sem sacrificar a jogabilidade, nem recorrer aos frustrantes controles que simulam (mal) na tela os mesmos botões e direcionais que deveriam substituir.

Com o nome de Morning Star, o jogo vai ser rico em variedade de armas e também de inimigos alienígenas, com uma história baseada em ficção científica (soldados sobreviventes da súbita destruição de todo o sistema solar!), com uma equipe que une desenvolvedores do grupo original do Halo a artistas e roteiristas vindos do mundo das histórias em quadrinhos.

A interface é toda baseada em toque diretamente nos objetos e cenários, planejada para ser jogada com apenas 2 dedos, com gestos que permitem mirar com precisão, e tentando recriar algo que Alex Seropian diz ser uma receita de sucesso da série Call of Duty (quando em modo não-multiplayer): raramente o jogador precisa controlar simultaneamente a mira, a câmera e a movimentação: cada uma tem seu momento.

É cedo para saber se o Morning Star vai herdar o sucesso do Halo, mas estaremos aqui para acompanhar, e este loooooongo artigo do Polygon tem todos os detalhes do que já se sabe a respeito.

E se você quiser experimentar no iPad uma das criações anteriores de Seropian, ainda dos tempos áureos da Bungie como desenvolvedora de jogos para o Mac, veja o Marathon 2: Durandal, de 1995 – em uma conversão fiel, mas que faz uso dos controles que tentam simular botões e direcionais na tela...

Quatro apps para quem prefere trocar o mouse pelo teclado no Mac

Não é só de TextExpander, Alfred, Keyboard Maestro e Quicksilver que vivem os amantes do teclado: uma série de apps mais discretos e especializados permitem ser mais produtivo e deslocar menos as mãos entre o teclado e o mouse.

Começamos pelo Apptivate, um utilitário grátis e bem simples que se instala na barra de menus e serve apenas para definir atalhos de teclado. Os atalhos do Apptivate podem lançar ou esconder aplicativos, executar scripts ou workflows do Automator, e exibir rapidamente arquivos ou pastas que você usa com frequência. E o mais interessante: ele permite definir sequências de atalhos, permitindo determinar que um certo app ou pasta só deve ser exibido após o pressionamento de 2 combinações de teclas em sequência, por exemplo.

Outro nome que não pode ficar de fora é o Moom, cujo nome vem de move + zoom e que tem como especialidade mover e redimensionar janelas de forma controlada, facilitando ter mais de uma aplicação visível de cada vez, seguindo a regra básica da boa convivência: cada uma no seu quadrado. Dá para definir posições personalizadas no grid e, além dos comandos pelo teclado, dá para configurar gestos no trackpad e, se você deixar o ponteiro do mouse pairar sobre o botão verde no topo de cada janela, um menu especial com opções de organização das janelas aparece.

O Cheatsheet pode ser o melhor amigo de quem está migrando para um teclado-way-of-life. O que esse app gratuito faz é, sempre que você deixa a tecla ⌘ pressionada um pouco mais de tempo que o normal, exibir todos os atalhos de teclado do aplicativo que estiver ativo, como no exemplo acima.

Fechando a lista temos o Shortcat, que é como um Alfred (ou um Spotlight) para os botões, ícones, abas e outros elementos clicáveis da interface do OS X: você usa atalhos de teclado para acioná-lo e digitar um trecho do título do elemento no qual deseja "clicar", ou usar.

Como complemento, não podemos esquecer dos workflows do Alfred e do Automator, que permitem definir ações complexas e associar hot keys a elas. Dê uma olhada também no artigo The 12 Best Apps for Keyboard Lovers, que me deu a ideia de escrever o texto que você está lendo – mas eu não compartilho de todas as escolhas de apps indicadas pelo autor de lá!

E você, qual seu app preferido para substituir pelo teclado operações típicas do mouse?

Infográfico: resultado de pesquisa brasileira sobre o perfil do desenvolvedor iOS

Uma empresa especializada em treinamento e desenvolvimento de aplicativos para iOS realizou uma pesquisa com 150 profissionais da área e compartilhou os resultados na forma de infográficos.

A dica vem do Nagano, no vizinho e recomendadíssimo blog ZTOP.

Embora eu não tenho encontrado informação sobre como foi composta a amostra de 150 pessoas pesquisadas, os resultados são interessantes, mostrando um predomínio de desenvolvedores jovens, na região sudeste e atuando como profissionais independentes.

Um ponto que me chamou a atenção é que a maioria absoluta sabe onde o dinheiro no mercado brasileiro está, e atende ao público corporativo (rádio/TV, bancos, imóveis, etc.). Não me surpreende saber que a maioria desenvolve para o mercado mobile há menos de 1 ano, nem que se declarem profissionais independentes ou que previamente eram desenvolvedores web1, mas fiquei surpreso ao saber que a maioria recebe salário fixo, entretanto.

Tem mais detalhes no site da empresa. Via Ztop+Zumo, obrigado!

 
  1.  Afinal, são predominantemente jovens

Nova configuração do Apple TV via contato físico com um iPhone mostra alternativa da Apple ao NFC

NFC é a tecnologia de comunicação de dados para dispositivos extremamente próximos ou em contato físico, base de serviços de pagamento como o Google Wallet ou o recurso de transmitir fotos entre celulares batendo um no outro. A Apple nunca aderiu, e aparentemente não precisava dele ツ

A notícia interessante de ontem é que agora a configuração básica (rede sem fio, nome da biblioteca do iTunes, etc.) do Apple TV, que antes exigia a chata entrada de texto via controle remoto, agora pode ser feita simplesmente encostando um iPhone (com Bluetooth ativado) no dispositivo.

O comportamento, que está presente em um beta do sistema do Apple TV e no iOS 7 do iPhone e iPad, é similar ao da tecnologia NFC, aparentemente é baseado em recursos do Bluetooth LE/4.01 e representa um claro ganho na qualidade da interação com o usuário para essa tarefa tão chata.

Não há grandes detalhes técnicos disponíveis no momento, nem mesmo a confirmação de que o recurso estará presente na versão definitiva, mas – ainda que se limite a esse tipo de funcionalidade – é possível verificar que é parte considerável do que já se fez na prática com o NFC, que antes era visto como uma vantagem competitiva a favor de outras plataformas, e agora começa a já não mais ser incluído em aparelhos recentes do Google e da Samsung...

Um detalhe: se dá para fazer entre iPhone/iPad e Apple TV, também dá para fazer entre iPhones, iPads, ou combinações deles. E com os Macs que têm suporte a BT 4.0 também...

 
  1.  O iPad 2 e o iPhone 4 ficam de fora, e são os últimos aparelhos sem a versão 4 do Bluetooth

Mais acessados:

Artigos recentes: