Trickster: mais produtividade no Mac com acesso rápido a seus arquivos recentes

O Trickster, cujo ícone é uma cartola de mágico, desempenha muito bem o seu truque da produtividade: colocar na ponta dos dedos a lista dos arquivos usados mais recentemente, de forma organizada e com filtros personalizáveis.

Boa parte de nós abre mais de uma vez os mesmos arquivos ao longo dos dias, volta aos mesmos aplicativos ou documentos e... de vez em quando esquece onde eles estão, ou o nome deles.

E é nisso que o Trickster ajuda: quando esquecemos, ele lembra. E mesmo quando não esquecemos, ele oferece acesso rápido (no meu caso, configurei para bastar pressionar Control+X) à lista de arquivos recentes, para você reabri-los, arrastá-los, inspecioná-los, etc.

A interface inicial do Trickster é a que você vê na imagem acima, destacando os arquivos que abri recentemente. Mas note que à esquerda há uma série de 10 botões: eles servem para alternar entre várias outras listas, conforme a sua demanda: apps mais recentemente usadas, arquivos de áudio, de imagem, documentos, etc.

Essas listas são filtros, e você pode editá-los ou alterá-los como desejar, para que pesquise apenas em determinadas pastas, exclua outras, se restrinja a determinados tipos ou extensões de arquivos, etc.

Outro recurso interessante são as flags: você pode sinalizar com uma bandeirinha qualquer arquivo na interface do Trickster, e um dos filtros da coluna lateral serve para mostrar apenas os arquivos marcados com ela – útil para deixar marcados os arquivos que sabemos que vamos voltar a usar em breve, por exemplo.

Para cada arquivo está disponível também um menu de ações, incluindo "as de sempre" e algumas outras bem interessantes, como copiar o caminho completo do arquivo para a clipboard.

A interface do Trickster é ligeiramente configurável: dá para escolher listar os arquivos em ordem cronológica ou alfabética, tornar a lista mais compacta ou mais detalhada, e mais alguns aspectos.

Mas no meu caso a configuração default acabou sendo a escolhida, e tenho usado o Trickster várias vezes por hora, todos os dias, como complemento às funcionalidades do Alfred e do Dropzone, especialmente.

Assim como no caso do Alfred e do Dropzone, percebo no Trickster uma maneira mais ágil (ao menos para o meu caso de uso) e integrada de ter acesso a recursos que são disponibilizados pelo próprio sistema operacional – como no caso dessa busca de arquivos recentes via Spotlight, ou mesmo de lançadores similares que podem ser ativados na Dock sem configurar nada, ou do menu "Abrir recentes" de vários apps.

Para mim mais do que valeu o preço da versão completa, mas você pode verificar se ele se adequa ao seu estilo de uso por meio do download gratuito no site do Trickster.

Alfred 2: novo recurso Workflows dá show de produtividade no Mac, veja os meus preferidos

O Alfred é um dos 5 utilitários indispensáveis em qualquer Mac que eu use, porque me permite operar o OS X sem tirar a mão do teclado, realizando minhas operações mais frequentes de forma bem mais eficiente do que arrastando o ponteiro do mouse, e sua versão 2 trouxe um novo recurso fundamental para reduzir ainda mais o tempo entre decidir o que se quer fazer, comunicar essa intenção ao computador, e ver a tarefa completada: os workflows definidos pelo usuário.

O lançador Alfred tem uma variedade de funções, mas sua especialidade é localizar rapidamente o aplicativo ou documento que você quer abrir (logo aprendendo a priorizar os mais usados ou mais relevantes), conforme você digita os primeiros caracteres do seu nome. É possível navegar numa lista usando as setas ou atalhos, mas assim que o aplicativo ou documento certo estiver em primeiro na lista de localizados, é só apertar Enter e ele será aberto – e o Alfred é bom em colocar o item certo no início da lista.

O Alfred é gratuito, embora se beneficie bastante de um add-on chamado PowerPack, que é pago.

Sobre o Alfred eu já escrevi anteriormente, ele é uma solução interessante e popular para aqueles que gostam da interface gráfica mas não se furtam a adotar atalhos de teclado e opções de automação de suas rotinas.

O Alfred 2 foi lançado no mês passado, e trouxe uma série de novidades, como o suporte a temas, novas maneiras de se integrar ao sistema operacional e de um recurso que para mim é sensacional: os workflows (disponível apenas para usuários do Powerpack).

Os workflows são fluxos de atividades definidos arrastando e conectando uma série de componentes (hotkey, comando, parâmetro, seleção de arquivo, ações diversas) de forma visual, que permitem automatizar (e acessar diretamente pelo Alfred) uma variedade de rotinas.

Não é necessário ser programador para criá-los, mas os programadores se beneficiam devido ao suporte direto a uma variedade de linguagens de script (PHP, Ruby, Python, Perl, Applescript, Bash, Zsh) para criar (também dentro do Alfred) seus próprios componentes.

Eu mal comecei a explorar o potencial dos workflows, mas um pequeno conjunto deles, que colocam na ponta dos dedos e com uma interface unificada algumas tarefas disponíveis em outras áreas do OS X, já está incorporado à minha rotina diária. São eles:

  • Last changed files: A lista do Spotlight dos arquivos mais recentemente alterados no sistema.
  • Top processes: Lista os processos que estão ocupando mais CPU ou memória, e permite encerrá-los ou limitar seu uso de CPU.
  • Clone Finder Window: abre uma cópia da janela do Finder que estiver em uso.
  • Recent Documents: A lista contendo os documentos mais recentemente abertos pelos aplicativos.
  • Recent Downloads: acesso rápido aos arquivos mais recentes da pasta de downloads.
  • Symbols: um dicionário de símbolos Unicode. Digite itens do nome (exemplo: "arrow right") e veja os símbolos correspondentes, a partir de uma lista de 20.000 deles.
  • Favorites: permite manter uma lista de diretórios e arquivos favoritos, e acessá-los diretamente a qualquer momento.

Um deles (o Clone Finder Window) é de minha autoria, feito com ajuda de um pouco de Applescript. Pretendo criar outros nas próximas semanas, e possivelmente documentar o processo por aqui, para quem tiver interesse em fazer o mesmo.

Instalar os workflows é bem fácil: basta fazer o download e dar um duplo clique, e o PowerPack se encarrega do resto. Você encontra centenas de opções (incluindo todos os da lista acima) no fórum oficial de workflows e no alfredworkflow.com. Recomendo!

Joysticks para iPad e iPhone: 10 opções interessantes - e disponíveis no DealExtreme

Opções vão da faixa dos R$ 10 aos R$ 150, e várias delas oferecem potencial de ganho na jogabilidade bastante considerável.

Ontem escrevi sobre o Game D, projeto interessante de controle específico para jogar no iPad mini, e me ocorreu que nunca comentei aqui sobre vários dos controles para jogar no iPad e iPhone que já testei, ou que já considerei testar.

Muitos deles podem ser encontrados com facilidade no DealExtreme (veja mais detalhes no final deste artigo), portanto chegou a hora de corrigir essa omissão!

Veremos a seguir controles baratinhos (que se prendem à tela por sucção), alguns controles "de griffe", bem mais caros, e controles avançados genéricos (similares aos de videogames) – e começaremos por estes.

Controles para iPad e iPhone: os genéricos interessantes

A procedência desses genéricos pode não ser muito clara em alguns casos, mas as descrições são interessantes.

Começamos por este layout clássico do PS3, reproduzido no controle bluetooth da Avitoy para iPad, que tem 2 modos de operação, sendo um deles compatível com o iCade (funciona em centenas de jogos sem alterar nada no iPad ou iPhone) e o outro modo necessitando de jailbreak para poder ser usado.

O iPlayer E-020 aloja em seu suporte central (giratório) um iPhone 5 (aparentemente... ou será um iPod Touch?) mas, como é um controle Bluetooth, pode controlar qualquer outro modelo, e também o iPad, mesmo sem encaixá-los. O vídeo demonstrativo parece animador, mas não encontrei confirmação de compatibilidade com jogos, embora chute que seja compatível com os mesmos do modelo acima – mas não apostaria US$ 40 nisso...

O iPega PG-9017 é bem melhor documentado: é compatível com as centenas de jogos que suportam o iCade, e sua alça telescópica permite abrigar os iPhones e iPods Touch em geral. Ele usa Bluetooth, portanto também pode controlar o iPad, embora sem estar fixo a ele.

Controles "de griffe" para jogos do iPad e iPhone

Como exceção à prática de não mencionar a marca original de seus produtos, o DealExtreme (DX) inclui 3 controles para iPad projetados pela Duo, sendo 2 com marca própria e o terceiro levando a clássica marca Atari – todos fugindo ao típico preço baixo da loja, e com restrições sérias: cada um deles funciona apenas com uma pequena lista de jogos.

O primeiro deles é o Duo Gamer, que se conecta via Bluetooth ao iPad, iPhone ou iPod Touch, e funciona exclusivamente para os jogos da Gameloft, incluindo títulos como N.O.V.A. 3, Asphalt 7: Heat, Order & Chaos Online, Brothers in Arms 2: Global Front, Modern Combat 3: Fallen Nation, NFL Pro 2013, Real Soccer 2013 e Wild Blood. São 2 sticks analógicos, 1 direcional, 4 botões e 2 gatilhos.

O Duo Pinball é uma proposta que me atrai, e um dia vou acabar adquirindo, apesar de ser caro e limitadíssimo: promete compatibilidade apenas com 5 mesas de fliperama do jogo Pinball HD. Ele se conecta via Bluetooth ao iPad, iPhone ou iPod Touch, e tem apenas 3 controles: lançar a bola, flipper esquerdo e flipper direito.

Fechando esta segunda parte da lista, um produto que eu não recomendo: o charmoso controle Atari powered by Duo se une ao iPad pelo conector físico (de 30 pinos) apenas na posição vertical, e promete compatibilidade apenas com os jogos do pacote Atari’s Greatest Hits que, francamente, não me agradaram quando eu os experimentei.

Joysticks para iPad e iPhone por sucção

Os joysticks por sucção aderem sobre a tela do iPad e iPhone, e funcionam simplesmente oferecendo uma maneira mais conveniente (e com feedback pelo tato) para operar os joysticks virtuais on-screen oferecidos pelos jogos, que nem precisam ficar sabendo que você está usando um acessório. Eles não têm partes eletrônicas, e são bem mais baratos.

Eu já testei e aprovei o Fling, da foto acima, e o mesmo está presente no DX (sem menção à marca original na descrição) em vários modelos diferentes, incluindo o Fling para iPad e o Fling mini para iPhone. Seu mecanismo lembra uma mola plástica, o que garante o retorno automático à posição central, bastante prático.

Eu já testei e gostei do Joystick-IT, basicamente um controle adesivo que se fixa à parte central dos controles virtuais exibidos na tela, e permite um controle bem intuitivo, embora naturalmente sem retorno automático à posição central. Ele está presente no DX em 2 versões "anônimas": para iPad e para iPhone.

Este modelo bem mais discreto oferece funcionalidade similar.

Fechando a lista, os Thumbies, que são uma abordagem ligeiramente diferente para a mesma ideia, e podem ser encontrados no DX em um modelo com 2 direcionais e em um modelo com apenas um direcional.

Por que DealExtreme?

Duas das dificuldades de brasileiros na hora de obter acessórios para seus eletrônicos são a ausência de disponibilidade deles no mercado nacional e o preço enorme quando estão disponíveis. O DealExtreme é uma das alternativas, com sua variedade gigantesca de produtos a preços variados, e de origem frequentemente duvidosa - o risco é de quem compra, e frequentemente o produto não é descrito como sendo autorizado pelo detentor do registro ou patente relevante.

Os preços costumam ser baixos (mas nem sempre), e é fácil encontrar relatos de sucesso de brasileiros que compram lá, com prazos de entrega que acabam variando entre 3 semanas e 3 meses. E, naturalmente, sujeitos aos riscos de toda transação e entrega internacionais, especialmente nos casos em que aparentemente não se trata de produtos autorizados pelo projetista original.

Avalie com cuidado antes de decidir sua compra, e não esqueça de verificar se o mesmo produto não está disponível em outros fornecedores com condições melhores e situação de propriedade intelectual melhor esclarecida!

Game D: o controle para jogos que eu quero no meu iPad mini

Controle Game D traz 4 direcionais mais 6 botões, todos físicos, funciona também como capa e pode ser preso magneticamente ao iPad mini.

Um dos primeiros artigos aqui do BR-Mac foi sobre minha insatisfação com os "joysticks virtuais" que jogos de ação para o iPhone e o iPad colocam em suas telas. Alternativas surgiram (eu uso o Fling para iPad e gosto), e a própria implementação dos controles na tela melhorou nos últimos 2 anos, mas continua a haver espaço para controles "de verdade".

E um controle de verdade, mas adaptado especialmente ao iPad mini, é o que promete o Game D, nome (provisório) do produto que a Techdy projetou e pretende produzir até agosto.

A idéia é legal: quando não está em uso, ele se prende magneticamente ao iPad mini como se fosse uma Smart Cover, e quando está em uso ele tem uma ranhura para segurar o iPad horizontal ou verticalmente como um apoio, bem como prender-se magneticamente à sua parte traseira para permitir que os jogadores mais fortes o segurem como se fosse um Game Boy gigante, como na imagem abaixo.

O modelo básico custará US$ 39 para quem encomendar previamente, traz botões direcionais, 4 botões de controle e mais os botões Start/Select. Existe também um modelo Pro, que inclui iluminação dos botões, feedback vibratório e 2 gamepads analógicos, a US$ 59. Ele já nasce compatível com todos os jogos que suportam o iCade, mas a Techdy promove disponibilizar uma biblioteca gratuita para desenvolvedores de jogos que pretendam suportá-lo de forma específica.

Vários detalhes, incluindo as opções de cores e até o nome definitivo do produto, ainda estão pendentes de definição e serão decididos conforme avançar o recém-iniciado período de pré-venda/reserva que definirá se o produto chegará mesmo a ser produzido.

"Corrija" as teclas Home, End, Page Up e Page Down do seu Mac

Quem chegou ao Mac vindo de outras plataformas, como o Windows ou o Linux, pode passar muito tempo estranhando o comportamento das teclas Home, End, Page Up e Page Down (ou Fn pressionada em conjunto com ⬅, ➡, ⬆ e ⬇, nos MacBooks) no OS X: ao invés de mover o cursor para o começo ou final da linha, uma tela acima ou uma tela abaixo, como estamos acostumados, elas fazem algo bem diferente:

  • Home: desloca a janela de visualização até a primeira linha do texto
  • End: desloca a janela de visualização até a última linha do texto
  • Page Up: desloca a janela de visualização uma tela acima
  • Page Down: desloca a janela de visualização uma tela abaixo

Em todos os 4 casos acima, a janela de visualização é deslocada sem mover o cursor/ponto de inserção, em um comportamento nitidamente planejado para ser usado por pessoas que usam o mouse como auxiliar constante na tarefa de composição.

Em alguns casos (como o do BBEdit, meu editor de texto preferido), esse comportamento é configurável, como você pode ver na tela acima.

Na maioria dos demais casos, a movimentação do cursor segue cegamente o comportamento definido pelo sistema operacional, alterando profundamente o funcionamento dessas teclas fundamentais para a produtividade na edição.

O OS X não oferece a alternativa de alterar esse comportamento nas Preferências, mas felizmente é possível alterar essa configuração da forma clássica: basta criar um arquivo ~/Library/KeyBindings/DefaultKeyBinding.dict (ou /Users/[seu login]/Library/KeyBindings/DefaultKeyBinding.dict – crie o diretório se necessário) e incluir nele as seguintes linhas:

{
/* home */
"\UF729" = "moveToBeginningOfLine:";
"$\UF729" = "moveToBeginningOfLineAndModifySelection:";

/* end */
"\UF72B" = "moveToEndOfLine:";
"$\UF72B" = "moveToEndOfLineAndModifySelection:";

/* page up/down */
"\UF72C" = "pageUp:";
"\UF72D" = "pageDown:";

/* Cmd-Left */
"@\UF702" = "moveToBeginningOfLine:";
"$@\UF702" = "moveToBeginningOfLineAndModifySelection:";

/* Cmd-Right */
"@\UF703" = "moveToEndOfLine:";
"$@\UF703" = "moveToEndOfLineAndModifySelection:";
}

Pronto: a partir da próxima execução dos seus aplicativos que fazem uso do mapeamento de teclas default do sistema operacional, eles irão tratar as teclas Home, End, Page Up e Page Down (ou Fn pressionada em conjunto com ⬅, ➡, ⬆ e ⬇, nos MacBooks) da forma como você se acostumou há décadas, e de brinde as combinações ⌘+⬅ e ⌘+➡ vão passar a operar como se fossem Home e End. Ah, e quando usadas em conjunto com a tecla Shift, as teclas Home e End modificam as seleções da forma tradicional também.

No Terminal

Se você se interessa por configurar itens a partir de arquivos-texto e por modificar o comportamento do teclado, é grande a probabilidade de você ser usuário também do Terminal, e neste caso você irá notar que as alterações acima não têm o mesmo efeito lá.

Mas, graças a um artigo clássico indicado pelo Fábio FZero, descobri qual a configuração necessária para essas teclas funcionarem como no tempo em que eu usava um Terminal especialmente bem configurado no Linux.

A configuração é em duas partes, sendo que a primeira ocorre nas Preferências do app Terminal (basta pressional ⌘+, quando estiver usando o Terminal), aba Teclado.

Na aba Teclado, altere as teclas abaixo para que fiquem com a ação "enviar string ao shell" e o conteúdo a seguir:

  • Início: [1~
  • Fim: [4~
  • Avançar página: [6~
  • Retroceder página: [5~

Se tiver dificuldade para digitar os códigos, simplesmente copie e cole a partir da lista acima.

Em seguida, para completar, edite (ou crie) um arquivo ~/.inputrc com o seguinte conteúdo:


"[1~": beginning-of-line
"[4~": end-of-line
"[5~": history-search-backward
"[6~": history-search-forward
"[3~": delete-char
"[2~": quoted-insert
"": forward-word
"": backward-word
"": forward-word
"": backward-word
set completion-ignore-case On

E pronto: na próxima aba ou terminal que você abrir, as teclas Home e End deslocarão o cursor para o início e final da linha, Option+setas deslocarão o cursor de palavra em palavra, e Page Up e Page Down farão pesquisa no histórico (por exemplo, digite ls e Page Up, e você verá os últimos comandos ls que constam no seu histórico).

The Walking Dead: Jogo para iPad e iPhone com descontão

O jogo The Walking Dead (para iPad, iPhone, Mac e outras plataformas) lembra tanto o seriado homônimo que é até mesmo apresentado em uma temporada de 5 episódios, todos lançados ao longo de 2012, cada um trazendo seu capítulo (jogável, claro) da história.

Mas ele não é baseado diretamente no seriado, e sim nas histórias em quadrinhos que o originaram, e cujo visual é facilmente reconhecível no jogo – o fato de Robert Kirkman, o criador original da história, ter supervisionado o desenvolvimento do jogo certamente contribuiu para isso.

Naturalmente, tanto os quadrinhos quanto o seriado e o jogo retratam um mesmo universo, centrado no período após o apocalipse zumbi, em que os poucos sobreviventes precisam colaborar entre si, e às vezes combater uns aos outros, para chegar a ver o dia seguinte.

O personagem central do videogame é Lee Everett, um professor universitário condenado por assassinato e que, após a chegada dos zumbis, resgata e assume a tarefa de cuidar da menina Clementine.

Mas personagens que os fãs do seriado conhecem bem também aparecem em episódios do jogo, incluindo o velho fazendeiro Hershel e o oriental especialista em suprimentos Glenn. Ao longo do jogo, são revelados detalhes interessantes da trama, inclusive o que levou Glenn a ir para Atlanta (onde o xerife Rick o encontra no final do primeiro episódio do seriado), e como foi que o filho do velho Hershell virou zumbi (com participação do jogador...) e acabou sendo trancado no armazém da fazenda.

O jogo fez grande sucesso, recebeu dezenas de premiações em 2012, e uma nova temporada (com um novo app, claro...) já está prometida para 2013.

E se você ainda não jogou, aproveite: a versão para iPad (2 ou superior) e iPhone (4 ou superior) está com desconto de 30% a 40%, dependendo se você prefere comprar um episódio por vez, ou os 4 de uma vez (o episódio 1 é grátis e vem junto com o app).

A promoção ainda vai durar uma semana, e recomendo: Walking Dead: The Game, na App Store dos EUA (crie sua conta se necessário).

E se você se liga na série, outro app a considerar é o The Walking Dead, que não é jogo e nem está em promoção: ele traz o primeiro episódio da história em quadrinhos que deu origem ao seriado e ao jogo, e permite comprar e ler os demais.

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