Nova versão do Type2Phone: app permite usar o teclado do Mac para digitar no iPhone

A maior parte das vezes em que tenho que digitar algum SMS, iMessage ou WhatsApp no iPhone, estou perto do computador, o que me causava a revolta por ter de me contentar com o tecladinho na tela apesar de estar em frente ao confortável teclado do Mac.

Mas já faz mais de um ano que aderi ao Type2Phone, um app simples que permite (após parear o iPhone ou outros aparelhos ao Mac, via Bluetooth) digitar nele e transmitir as teclas ao aparelho, permitindo usar o teclado (mesmo que este não seja Bluetooth – serve até para os teclados dos MacBooks, ou teclados USB) alternadamente nos 2 contextos, com facilidade.

As versões anteriores do Type2Phone já me atendiam bem, mas há cerca de um mês saiu uma atualização que não apenas melhorou a interface com o usuário, mas incluiu confortos como a desconexão e reconexão automática do Bluetooth entre o Mac e o iPhone sob demanda, e o suporte explícito a conexões com outros aparelhos, como a Apple TV.

A primeira versão após a atualização tinha um bug chato que fazia com que o app tentasse se apropriar da conexão com teclados Bluetooth como se eles fossem dispositivos iOS, mas isso logo foi corrigido e agora funciona sem percalços.

Mesmo tendo em casa um teclado Logitech K760 com teclas (F1, F2, F3) que permitem alternar a conexão entre o Mac e o iPhone, eu acabo usando mais o Type2Phone do que o recurso do teclado, porque a alternância entre contextos é mais rápida e transparente do que a transição do próprio teclado.

Uso todos os dias o Type2Phone, e recomendo – para mim, a comodidade na digitação mais do que vale o preço do app!

Evernote para Mac ganha recurso de criação expressa de anotações e registros

O app Evernote para Mac foi atualizado no início desta semana, trazendo uma novidade muito bem-vinda: anotações rápidas disponíveis no ícone dele na barra de menus, ou pelo atalho Control+⌘+N.

Acompanho usuários de ferramentas de produtividade desde 2005, quando criei o Efetividade.net, e o que sempre noto é que as pessoas alcançam a eficiência por meio da sua aplicação na fase de processamento das tarefas, mas muitas vezes desistem antes de colher os frutos porque não dão atenção suficiente à fase da coleta, que é o momento em que as informações dispersas por agendas, pilhas e gavetas são transferidas para a ferramenta escolhida.

É por isso que as ferramentas de produtividade mais refinadas incluem mecanismos simplificados para coleta, tanto na fase inicial quanto na continuidade das operações.

Quanto ao Evernote, recentemente eu havia compartilhado um Applescript para importação automática de todos os arquivos arrastados para uma pasta, e agora a nova versão torna este truque obsoleto (ao menos para aplicações interativas...) com o novo e prático recurso de criação rápida de notas disponível no ícone do elefante na barra de menus, e no atalho de teclado Control+⌘+N.

O que o novo recurso faz é muito simples: você pode digitar anotações (como no exemplo acima), arrastar arquivos para elas se desejar, ou mesmo capturar a tela ou algum áudio pelo microfone e, quando pressionar o botão Salvar no Evernote, tudo isso será salvo como uma nova anotação.

Com isso o processo de registrar uma nova ideia, um pensamento que passou pela cabeça ou as palavras-chave de um telefonema fica bem mais simples, e nem mesmo exige navegar pela interface regular do Evernote. É só um click do mouse, ou um atalho de teclado, e pronto: entrada de dados.

Ponto para o Evernote!

Criador do GNOME conta como foi a migração do seu desktop para o Mac

De usuário de Linux e criador do desktop GNOME que insistia para que todos os membros das suas equipes usassem ambos os sistemas no seu desktop (e praticava pessoalmente o mesmo hábito), ele passou a ser usuário de Mac no desktop, e há meses nem coloca na tomada seu computador com Linux.

Miguel de Icaza tem uma trajetória de extremos, e entre eles estão a criação, em 1999, do ambiente gráfico GNOME (acima) – até hoje preferido por muitos usuários de Linux – e do Mono, que foi visto por muitos como uma uma iniciativa voltada ao levar o .Net e o Silverlight, da Microsoft, ao Linux.

De herói do software livre, na época em que propôs o GNOME como alternativa ao ambiente gráfico KDE, que dependia de um componente proprietário para funcionar, ele passou a ostentar o título de MVP da Microsoft, e chegou a ser chamado de traidor da comunidade por ninguém menos que Richard Stallman, o criador da Free Software Foundation.

Em um post de seu blog, Icaza conta como foi a trajetória que o levou de ferrenho usuário do GNOME a satisfeito usuário do Mac, começando na época em que usar GNOME e Linux era uma política estritamente seguida em seus grupos de trabalho.

Para ele, a mudança para o Mac começou enquanto era desenvolvedor do seu sistema Mono, trabalhando para a Novell e com o título de MVP da Microsoft. Era necessário desenvolver o Mono também para o Mac, então havia Macs no ambiente de trabalho.

O ponto de transição chegou em uma viagem de férias ao Brasil, por volta de 2008, quando ele decidiu trazer apenas o Mac, e acabou descobrindo que foi uma decisão bem relaxante: a máquina hibernava e acordava sem problemas, o WiFi simplesmente funcionava, o áudio não travava, e ele passou 3 semanas sem ter de recompilar o kernel para suportar nada, nem lutar contra os drivers de vídeo ou outros problemas da sua rotina de usuário de Linux em um ThinkPad.

Embora ele sentisse falta de opções de ferramentas e ambiente de usuário do Linux, ele não sentia falta nenhuma de ter de caçar pacotes prontos para a sua distribuição ou encontrar alguém que empacotasse algo pra ele: os binários simplesmente funcionavam.

Quando saiu da Novell, ele devolveu o Mac da empresa, e acabou comprando um MacBook, embora ainda pretendesse continuar usando o Linux em tempo parcial.

Pegando carona num texto recente de Dave Winer contando como migrou do Windows para o Mac que comparou a situação dos usuários de Windows quanto aos vírus em 2005 aos efeitos do acidente nuclear de Chernobyl, Miguel de Icaza disse que para ele o Chernobyl do Linux era a fragmentação do Linux como plataforma, as múltiplas distribuições incompatíveis entre si e as incompatibilidades existentes entre versões da mesma distribuição – opiniões das quais não faltará quem discorde, certamente.

Segundo o seu relato, foi sem notar que ao longo de 2012 ele deixou de ligar o monitor da sua máquina com Linux. Quando se mudou para outro apartamento, em outubro do ano passado, ele nem chegou a ligar a CPU, e até agora não a ligou.

Realidade bem diferente da minha própria, já que continuo usando Linux todos os dias, mas considerando a trajetória e o ponto em que ele foi parar (me chama a atenção que foi no Mac, e não no Windows), me faz refletir sobre vários aspectos.

iPhone mini e iPhone foblet: imagens de designer mostram como podem ser

Rumores de que a Apple iria lançar um iPhone pequenino e um iPhone grandalhão (quase do tamanho de um tablet) ressurgem ciclicamente, e o designer Peter Zigich nos mostra como eles poderiam ser:

Na imagem acima, os aparelhos mencionados aparecem lado a lado com um que é do tamanho exato de um iPhone 5, mas note que até este tem a tela maior: a razão é que o botão Home foi retirado do painel frontal e movido para a lateral:

Como se trata do trabalho de um designer independente, ele não tem que se preocupar com aspectos de mercado, com o tamanho dos componentes internos ou mesmo com os impactos que as dimensões adicionais variadas de tela poderiam ter sobre o desenvolvimento de apps, mas apenas imaginar que os novos aparelhos nos formatos imaginados por ele poderiam competir bem com os gigantes que a concorrência tem lançado.

A mim a ideia de um foblet, esses telefones gigantes que chegam a ser um misto com tablets, não agrada muito, mas uma tela maior em um iPhone aproximadamente do mesmo tamanho, ou uma tela igual em um iPhone menor, poderiam me agradar como usuário, se não provocassem fragmentação no desenvolvimento de apps, nem reduzissem o desempenho ou a duração da bateria.

Mas, francamente, não imagino que as veremos como produto no futuro próximo ツ

Curso de Mac em SP: treinamento ninja tem nova edição neste sábado

Aprenda a usar o Mac de forma produtiva, e aproveite que curso de Mac aberto ao público e sem foco em vender os equipamentos é coisa rara. Com a nova edição Treinamento Ninja que o Rafael Nepô está promovendo neste sábado, você não apenas aprenderá a configurar usar o Mac, mas também conversará sobre como ser produtivo com ele.

Custa R$ 30, exige inscrição prévia, e as vagas são limitadas. Vai ser no sábado, 2 de março, com duração de 4 horas, em São Paulo.

O programa do treinamento é dividido em 3 partes mais um bônus, lidando com a configuração de um ambiente de trabalho zen, a configuração e uso eficiente das ferramentas de Internet, a otimização do tempo e utilidades do dia-a-dia.

Os detalhes, inclusive o endereço e a ementa detalhada, estão no site do evento. Aproveite a oportunidade e avise aos amigos paulistanos!

Produtividade no Mac: TextExpander, Dropzone, Path Finder e mais 6 apps por apenas 50 dólares

De vez em quando surge uma promoção com um percentual elevado de apps úteis que acabam dando aos usuários mais recentes de Mac (que ainda não adquiriram várias deles) a oportunidade de dar um salto de produtividade, e para mim é o caso deste pacote de apps essenciais por US$ 50.

Comprados separadamente os apps custariam US$ 310, e alguns deles (como o TechTool Pro e o IPNetMonitorX) custam sozinhos mais do que o pacote inteiro.

Para mim as estrelas da promoção são os apps que já mencionei previamente por aqui, alguns dos quais fazem parte da minha produtividade diária no Mac, tais como:

  • TextExpander: O TextExpander é uma maneira inteligente de gerar atalhos de teclado, substituindo trechos comuns (fixos, baseados na clipboard, ou mesmo gerados por scripts) no lugar de abreviaturas definidas por você, conforme você as digita.
  • Dropzone: Instalar o Dropzone foi o maior ganho de produtividade do meu Mac em 2012. Ele oferece um atalho conveniente, discreto e fácil de usar para as ações que eu uso com mais frequência, como enviar arquivos para um servidor, abri-los no editor gráfico ou de texto, ou grande variedade de outras opções.
  • Path Finder: complementa o Finder com recursos como abas e navegação em painel duplo.
  • TechTool Pro: um aplicativo que me lembra a série Norton, conhecida de quem usou PCs nos anos 80 e início dos 90. Diagnósticos de hardware e do sistema, procedimentos de reparo, e tudo aquilo que a maioria dos usuários prefere nunca ter de fazer, mas que quem tem bits e bytes correndo nas veia gosta de inspecionar e conhecer.
  • Airserver: um app que essencialmente faz o Mac se fingir de Apple TV sempre que algum dispositivo pesquisar na sua rede sem fio se há algum display com suporte a AirPlay presente, e aí aceita as transmissões de imagens e de áudio que você enviar pelo iPad ou iPhone.

Complementando a oferta, temos ainda o MacHider, CameraBag 2, MacPilot 5 e IPNetMonitor X. Veja os detalhes no site da promoção, que vale até o final desta semana.

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