Como acentuar no iPad com teclado externo

Acentuar no teclado sem fio externo no iPad é fácil, mas pode exigir um passo de configuração nos Ajustes.

Em um post recente sobre o relato de um jornalista que usou apenas o iPad como ferramenta para cobrir um evento internacional (e se saiu muito bem, após a necessária adaptação), o leitor Fabiano A. Corrêa perguntou, na área de comentários, algo interessante:

Será que compensaria comprar um teclado desses, sendo no padrão US? Pelos vááários textos do seu blog, me convenci a comprar um teclado da Zagg, mas antes de investir dinheiro nisso queria saber mais sobre as teclas, por exemplo, de acentos e tudo o mais. No próprio iPad a gente nem sente falta, porque no teclado virtual as letras acentuadas aparecem, mas e no teclado físico como ficaria? (como não dá pra “experimentar” antes de comprar pela net…)

Antes de responder diretamente à pergunta do Fabiano, vale uma ressalva: teclado bluetooth externo pode ser um grande instrumento de produtividade, mas cada usuário precisa avaliar sua própria situação: alguns conseguem alto desempenho de digitação no teclado virtual e assim podem dispensar levar consigo um acessório, enquanto outros precisam mesmo do apoio de teclas físicas para que a digitação possa ter a velocidade com que estão acostumados.

Quanto à acentuação em teclados físicos com layout dos EUA (Internacional), não há grande problema, bastando seguir (com o teclado Bluetooth já emparelhado) esta sequência de configuração:

  1. tocar no ícone Ajustes,
  2. tocar nas opções Geral / Teclado / Teclados Internacionais
  3. se necessário, use o botão "Adicionar novo teclado" para inserir o idioma "Português (Brasil)" na lista do alto da tela, ou o botão "Editar" para garantir que este idioma esteja em primeiro da lista
  4. tocar em Português - Brasil
  5. Para o teclado virtual, selecione o layout QWERTY, e para o teclado físico selecione a opção EUA Internacional - PC

E pronto: seu teclado virtual continuará funcionando como você está acostumado, e o teclado externo acentuará com as mesmas sequências que os teclados de PC vêm adotando há décadas no Brasil (~a ➡ ã, ^a ➡ â e assim por diante). A grande exceção às normas da ABNT, neste caso, é que a ausência de uma tecla dedicada à cedilha exigirá que você a produza digitando um acento agudo seguido da letra c.

Detalhe: em alguns teclados da Logitech, o fabricante optou por remover a tecla ~` (til e acento grave), e para acessá-los você precisa usar a tecla fn em conjunto com [ (para fazer o ~) ou com ] (para fazer o `).

E uma exceção ao procedimento de configuração: caso o seu iPad esteja com uma versão antiga do sistema iOS, os passos podem ser ligeiramente diferentes, como abordamos na versão anterior deste artigo, publicada em março de 2012:

  1. tocar no ícone Ajustes,
  2. tocar nas opções Geral / Internacional / Teclados
  3. definir que seu teclado é Português - Brasil (provavelmente já está assim)
  4. após definir, tocar em Português - Brasil para ter acesso às opções adicionais.
  5. Para o teclado virtual, selecione o layout QWERTY, e para o teclado físico selecione a opção EUA Internacional - PC

A alternativa EUNICE`: Acentuando do jeito Apple

Não é o caso do Fabiano, mas se você estiver usando um iPad alheio ou por outra razão não puder alterar a configuração, mas precisará acentuar no iPad com um teclado externo, pode usar o tradicional modelo Apple de acentuação, que é o mesmo disponível nos Macs cujos usuários não fizeram uma configuração similar para colocarem seus teclados no layout US Internacional (ou ABNT, dependendo do caso).

Este layout é o que vem configurado por default, e também exige uma sequência de 2 teclas (acento + letra) para produzir os acentos, mas as teclas dos acentos não são as usuais, e sim as que a Apple escolheu, e que podem ser lembradas mais facilmente (até você se acostumar e parar de pensar nelas) usando o mnemônico EUNICE`

São elas:

  • Option + E ➡ acento agudo
  • Option + U ➡ trema
  • Option + N ➡ til
  • Option + I ➡ circunflexo
  • Option + C ➡ cedilha
  • Option + ` ➡ acento grave (o da crase)

Nota: Se o seu teclado não for feito para uso com iPads ou Macs, substitua Option por Alt.

Quem se acostuma, usa sem perder velocidade na digitação. Mas se você já está acostumado com o modelo PC (que é o mesmo das máquinas de escrever, que todo datilógrafo aprendeu no século passado), não há razão para deixar de configurá-lo com o roteiro apresentado no início deste artigo.

Leia também: Teclado do iPad: 7 truques ninjas

Como instalar o ImageMagick no Mountain Lion para manipular imagens pelo Terminal

O ImageMagick é mais velho do que alguns dos leitores do BR-Mac: desde 1990 ele converte, une, separa, recorta, redimensiona, modifica, filtra, sobrepõe, legenda e analisa imagens, seja por chamados diretos no Terminal, por meio de scripts, de interfaces em várias linguagens de programação e até por aplicativos gráficos que o utilizam como back-end.

A quantidade de recursos do ImageMagick (veja estes exemplos e a lista dos comandos e parâmetros) é fora do comum e me permite automatizar boa parte da manipulação de imagens para os meus sites.

Ao mesmo tempo, desde os anos 90 eu lembro de ver colegas que trabalhavam empacotando aplicativos open source para sistemas operacionais variados comentando que o ImageMagick estava entre os seus desafios, inclusive devido à quantidade de bibliotecas das quais ele dependia, e da natureza e intensidade do seu uso.

Assim, não foi surpresa para mim perceber que quando fiz o upgrade para o Mountain Lion, nenhuma das fontes de instalação do ImageMagick que eu conhecia tinha um pacote que funcionasse no meu Mac na nova versão do OS X. Até me parecia natural: além das várias outras novidades, o Mountain Lion removeu o subsistema X11 da sua instalação default, e isso deve ter quebrado boa parte das dependências de compilações anteriores do IM, e demoraria um pouco até alguém portar.

Sem problemas: para quase tudo que faço nele, posso usar também o sips (nativo do OS X), e para o que falta, posso usar um desktop com Linux.

Mas já fazem bons meses desde a nova versão do OS X, e neste fim de semana tentei novamente a instalação, com o mesmo insucesso de antes: a maior parte dos pacotes falha devido à falta da libclparse, mas alguns outros (incluindo o binário oficial para Mac) falham no meu computador com erros e causas sortidas, que não necessariamente são culpa do empacotador.

Eu já estava quase decidindo pelo caminho mais árduo, com compilação manual ou assistida do ImageMagick (para ver se assim funcionaria), mas uma última tentativa permitiu a instalação fácil a partir do pacote do ImageMagick provido pelo CactusLab. Funcionou de primeira, embora de vez em quando emita uns alertas sobre a biblioteca Freetype.

Como mais gente pode ter a mesma demanda ou interesse e passar pela mesma dificuldade, está registrada a dica, mas atenção: antes remova as outras cópias do IM que não funcionam no seu sistema, ou ao menos verifique que o diretório /opt/ImageMagick/bin vem antes delas no seu ツ

Apps indispensáveis para o Mac: autor do método de produtividade ZTD compartilha sua lista

ZTD é o método de produtividade pessoal com foco na execução e um pé no minimalismo que eu busco adotar, e seu autor compartilhou a lista de apps que ele usa para ser produtivo em seu Mac.

Eu faço uso do ZTD com ajuda de um app para Mac e iOS, e achei bem interessante perceber vários pontos de contato entre as escolhas de ferramentas do autor do método e as minhas próprias, bem como analisar os pontos em que há divergência.

Não surpreendentemente, a sua escolha de computador é um MacBook Air, e para o seu fluxo de trabalho ele faz uso de uma série de apps, entre as quais destaco:

  • Editores de texto: OmmWriter e Byword, o primeiro pela atmosfera que cria durante a edição, e o segundo pelo bom suporte a formatação em Markdown.
  • Launchbar, para executar aplicativos e usar vários serviços do Mac a partir de comandos do teclado. Eu uso o Alfred para a mesma função.
  • Dropbox: um dos primeiros utilitários que eu instalo em qualquer computador ou outro dispositivo compatível, para sincronizar e compartilhar arquivos. E ele também.
  • TextExpander: para ganhar produtividade digitando menos, pois permite substituir por sequências de poucas teclas as frases e informações que você escreve com frequência.
  • Flycut: gerenciador de clipboard com acesso fácil ao histórico.
  • Timeout: um timer para pausas regulares para levantar da cadeira, alongar e olhar para algo que não seja o monitor.
  • Low Battery Saver: para dar um aviso mais claro quando o MacBook estiver prestes a desligar quando a bateria chega ao fim.

No artigo ele detalha as razões da escolha, e apresenta vários outros apps (e plugins do WordPress, e componentes do OS X) que usa. Leia na íntegra: My Essential Mac Setup.

Como enviar arquivos pela rede para outro Mac, iPad ou iPhone

Compartilhar arquivos entre usuários, computadores e outros dispositivos pode ser muito mais complexo do que parece, mas o Mac tem soluções simples para a tarefa.

A rotina de anexar um arquivo a um e-mail, enviar e esperar longamente pela chegada ao destinatário pode ser um stress constante, inclusive porque o e-mail multiplica as formas como as falhas podem ocorrer em múltiplos pontos entre os provedores dos 2 usuários envolvidos.

Mais recentemente muitos de nós contam com o Dropbox para a tarefa, com uma série de vantagens, inclusive a possibilidade de compartilhar arquivos com quem nem mesmo é usuário do aplicativo, pois ele pode disponibilizar arquivos à sua escolha na web, e aí é só passar a URL para a outra pessoa acessar (e utilitários como o Bloodrop podem ajudar).

Quando é entre Macs, a solução tradicional é ativar o AFP (Appletalk Filing Protocol), por meio da opção "Compart. de Arquivos", no ícone Compartilhamento, das Preferências do Sistema – e aí seguir pelo processo de estabelecer uma conexão entre eles, identificar-se, etc., até poder ter acesso ao disco do outro.

Em muitos casos faz sentido, especialmente quando se trata de trocas de arquivos frequentes entre 2 Macs que ficam com conexão entre si.

Mas muitas vezes a necessidade de enviar um arquivo é mais imediata e pode dispensar tudo isso, fazendo uso de serviços com pouca ou nenhuma configuração.

O primeiro deles é o AirDrop, que nos Macs suportados (da geração Lion em diante) transfere diretamente via rede sem fio, sem necessidade de configuração, login ou senha (mas com necessidade de confirmação por ambas as partes antes de algum arquivo ser transferido).

Uma característica bem interessante do AirDrop é que ele não exige que os Macs estejam em uma mesma rede sem fio: não é necessário nem mesmo ter um roteador por perto, pois os Macs conectam-se diretamente um ao outro.

Para entrar no AirDrop (em cada um dos Macs participantes da troca de arquivos), simplesmente abra o Finder e pressione Shift+⌘+R. Ele abrirá a janela do AirDrop no próprio Finder, e exibirá os outros Macs com AirDrop visíveis no momento (ou aguardará que algum fique visível).

Para transferir um arquivo, basta arrastá-lo ao ícone do Mac que deve recebê-lo. Ambos os lados (o que envia e o que recebe) precisarão confirmar que desejam realizar a operação, e aí o arquivo é enviado diretamente à pasta Transferências do Mac que receber.

Mas há um limitador: para o AirDrop funcionar da maneira usual, ambos os Macs precisam estar suficientemente próximos entre si, de modo a permitir a conexão sem fio entre eles.

Se você quiser trocar arquivos entre 2 Macs que não estão próximos entre si, pode usar outro recurso com baixa necessidade de configuração: o aplicativo Mensagens (ou iMessage).

E a simplicidade do procedimento é similar: arraste o arquivo desejado para uma janela de mensagem destinada a quem deve recebê-lo, pressione Enter e é só aguardar a transferência, via iCloud.

Um bônus deste método é que (assim como ocorre no Dropbox) ele também pode ser usado para enviar arquivos para o iPhone e iPad, especialmente se estiverem em formatos que o iOS permita manipular.

Aplicativos, revistas e serviços para Mac em promoção da Black Friday

Tem utilitários, aplicativos, serviço de backup online, revistas internacionais e mais.

Inseri os links internacionais, porque algumas ofertas podem estar disponíveis só para quem tem conta na App Store dos EUA. Mas outros estão disponíveis na App Store brasileira também.

Conforme combinado com os leitores via @brmacblog, preparei uma seleção de aplicativos e serviços para Mac (e mais 3 seleções de outros temas para Mac e iPad, que saem ao longo da tarde), e se eu souber de mais alguma oferta interessante ao longo do dia, atualizarei por meio da página do BR-Mac no Facebook.

Complemente as suas dicas de aplicativos para Mac com desconto nos comentários!

Jogos para Mac em promoção da Black Friday

O Mac não é propriamente uma plataforma repleta de jogos atuais, mas entre os que estão disponíveis, há várias opções com bons descontos hoje.

No caso dos jogos da Mac App Store, eu inseri os links internacionais, porque vários deles só estão disponíveis para quem tem conta na App Store dos EUA. Mas outros estão disponíveis na App Store brasileira também, é só você verificar.

Conforme combinado com os leitores via @brmacblog, preparei uma seleção de jogos em oferta para Mac (e mais 3 seleções de outros temas para Mac e iPad, que saem ao longo da tarde), e se eu souber de mais alguma oferta interessante ao longo do dia, atualizarei por meio da página do BR-Mac no Facebook.

Complemente as suas dicas de jogos para Mac com desconto nos comentários!

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