Conforme antecipamos no início da semana, a Apple lançou sua prometida ferramenta para verificar a presença do malware Flashback (que teria se espalhado por cerca de 1% dos Macs, se aproveitando de uma vulnerabilidade do Java corrigida no OS X na semana passada).

Ela chega na forma da atualização "Java for OS X Lion 2012-003" e já está disponível via Atualização de Software (no menu Maçã, no canto superior esquerdo do seu Mac).

A descrição oficial da atualização tem os detalhes:

Esta atualização de segurança para Java remove as versões mais comuns do malware Flashback.

Esta atualização também configura o plug-in Java para web, desativando a execução automática de applets Java. Os usuários podem reativar a execução automática de applets Java usando o aplicativo Preferências Java. Se o plug-in Java para web detectar que nenhum applet foi executado por um longo período de tempo, os applets Java serão desativados novamente.

Este segundo parágrafo é interessante, porque explica que o suporte a applets Java agora passa a estar desativado por default nos Macs e, mesmo que você o ative (nas Preferências Java, em Aplicativos/Utilitários) no momento em que precisar dele, ele volta a se desativar caso fique por um longo tempo sem ser usado.

Para mim faz sentido, e recomendo o upgrade imediato, bem como uma visita às Preferências Java para se familiarizar desde já e não passar apuro no momento em que precisar ativar o suporte!

O app Scanner Pro permite, na prática, transformar o seu iPhone ou novo iPad em um scanner portátil, capturando com a câmera imagens dos seus documentos, recibos, cartões de visita, quadros de aula, e até mesmo documentos de múltiplas páginas.

O reconhecimento das bordas do papel é automático (mas você pode ajustar manualmente se desejar), o arquivo gerado é em PDF e, ao terminar de criá-lo, você pode não apenas armazená-lo em pastas locais do aparelho, mas também enviar por e-mail ou para o Dropbox, Google Docs ou Evernote.

Alguns recursos avançados estão disponíveis, inclusive a possibilidade de proteger com senha os arquivos PDF gerados, enviar via Wi-Fi os arquivos para computadores Mac e PC, e mais.

As câmeras de todos os iPhones recentes estão aptas a fazer bom uso deste app, mas para os usuários do iPad vale lembrar que o novo modelo deste tablet, ainda não lançado no Brasil, é o primeiro a contar com uma câmera com definição suficiente para ser bem aproveitada na captura de documentos. O app também funciona no iPad 2, mas seus resultados serão limitados.

A nova versão 4, recém-lançada, é a primeira a tornar este app (previamente exclusivo do iPhone) compatível com os iPads, e também acrescenta novidades como a organização dos arquivos em pastas, processamento de imagens mais rápido e opções de pesquisa por nome e data.

O review no MacTrast deu a este app alta recomendação de compra (ou upgrade, no caso de quem já tinha a versão exclusiva do iPhone), e eu assino embaixo.

O Scanner Pro custa US$ 6,99 na App Store.

Leia também:

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• Scandrop: escritório sem papel – ou quase – com ajuda do seu Mac
• PDFScanner: um app aliado do Mac na luta pelo escritório sem papel

No nosso artigo que explica como assistir vídeos no iPad sem converter, o leitor Neto perguntou:

Há possibilidade de ler, a partir do iPad 2, arquivos que estão em um HD externo? Se sim, de qual marca e qual o procedimento?

Neto, a resposta é positiva: existem Hds externos com suporte ao iPad. Mas o acesso a eles, devido à arquitetura do iPad, não é como estamos acostumados nos computadores.

Tomemos como exemplo o Wi-Drive, da Kingston (recém-anunciado no mercado brasileiro): por um lado ele opera como um HD externo (ou pen drive, que seria a descrição mais apropriada) comum, quando conectado ao seu computador, para que você possa transferir a ele os conteúdos que deseja posteriormente acessar em um iPad, iPhone ou iPod Touch.

Mas pelo outro lado, que é o do acesso por estes dispositivos portáteis, ele opera de forma radicalmente diferente: ele se conecta à sua rede sem fio, e é por meio dela que o iPad busca nele os dados para exibição ou mesmo para cópia local.

Essa conexão ocorre por meio de um app gratuito oficial, também chamado Wi-Drive. Embora suporte outros usos, o foco dele são os conteúdos multimídia, razão principal para a maioria das pessoas que quer ter espaço adicional no seu dispositivo.

Com o app Wi-Drive, não é necessário transferir a íntegra de um arquivo de filme ou de música, ou uma coleção de fotos para vê-los no iPad: a comunicação ocorre via streaming, preservando assim o precioso espaço de armazenamento local do iPad e oferecendo um início mais rápido para a exibição.

Quanto a documentos, o app tem a opção de copiá-los para o armazenamento local, ou também de abri-los diretamente em apps externos.

O Wi-Drive suporta a conexão de até 3 dispositivos simultâneos a uma distância de até 10 metros, tem autonomia de bateria prevista para 4h e, segundo notícia recente da imprensa, está chegando ao Brasil por R$ 220 (16GB).

Há algum tempo escrevi que o TextWrangler era o melhor editor de textos do meu Mac, e confesso que gosto tanto dele que desde então considerei justo retribuir os desenvolvedores e comprar o BBEdit que, ao contrário do TextWrangler, não é gratuito.

Vamos resumir assim, então: o TextWrangler, descrito pelos autores como o "irmão menor do BBEdit" é o melhor editor de textos gratuito do meu Mac. Ele tem aquela que para mim é a característica essencial de um editor de textos em ambientes gráficos: ao abrir o programa, ele RAPIDAMENTE exibe uma tela vazia na qual, se desejar, o usuário pode começar imediatamente a compor seu texto, sem usar nenhum menu ou comando, até chegar a hora de gravar – e a forma de gravar é a convencional, ⌘+S ou pelo menu File, sem ter de adivinhar nada.

Para editar textos comuns, como o deste post, não é preciso ir muito além disso mas (e a imagem acima ilustra) no caso dos programadores, administradores de sistemas e outros profissionais da informática, ele tem uma série de vantagens adicionais:

• Busca avançada, com suporte a manipulação do texto via expressões regulares (PCRE)
• Comparação de documentos
• Suporte a edição de grande variedade de linguagens de marcação e programação
• Ferramentas para transformações comuns, como a remoção imediata de caracteres estranhos (“zap gremlins”) de arquivos parcialmente corrompidos, conversão para maiúsculas e vice-versa, tabular, indent, inserir prefixos ou sufixos nas linhas, ordená-las, etc.
• Suporte extensivo e em grande parte automatizado a bom número de padrões de caracteres – se o seu parceiro de equipe lhe enviar um texto em UTF-8, Latin-1, ISO-8859-1 ou qualquer que seja o default do sistema operacional que ele usa, você pode ajustar o editor, e só na hora de gravar você precisará parar para pensar de novo se mantém o padrão original ou muda para o seu próprio padrão (e o mesmo vale para os caracteres de final de linha!)
• Níveis ilimitados de undo e redo
• Colorização de sintaxe de linguagens de programação e de marcação
• Extensibilidade via AppleScripts e shell scripts
• E muito, muito mais.

A versão 4.0, lançada ontem, incorpora várias das novidades lançadas recentemente no BBEdit 10, incluindo melhor suporte a recursos do Lion (como o modo full screen), novidades nas preferências e na tela de edição, e outros novos recursos.

Mas o BBEdit, naturalmente, preserva alguns diferenciais que não são compartilhados com seu irmão gratuito: manipulação programável de texto com Text Factories, agrupamento de arquivos em Projetos, Clipping, controle integrado de fontes, entre outros.

Uma lista completa das novidades está disponível, assim como um comparativo entre o TextWrangler e o BBEdit.

Se você procura um editor de textos simples, poderoso e gratuito para tarefas de uso geral no seu Mac, recomendo o recém-atualizado TextWrangler 4.0, também disponível na Mac App Store.

Na semana passada comentamos sobre o malware Flashback, que se aproveitou de uma falha no Java (cuja correção está disponível também desde a semana passada) para contaminar milhares de Macs em todo o mundo.

Aparentemente a infecção se espalhou por 1% dos Macs do mundo, uma proporção inédita e que merece atenção que vai além do procedimento manual para verificar e remover o malware Flashback via Terminal desenvolvido pela F-Secure e que vimos há poucos dias, e dos apps com a mesma finalidade que surgiram depois.

A Apple, que estava bastante silenciosa a respeito, ontem veio a público, na sua maneira curta habitual, comunicar 2 novidades a respeito:

1) a empresa está desenvolvendo seu próprio software para detectar e remover o Flashback

2) ela também está trabalhando com provedores de Internet do mundo inteiro para identificar e neutralizar os servidores de comando e controle usados pelos malfeitores para interagir com os computadores infectados.

O comunicado da Apple também deixa claro que as atualizações do Java publicadas na semana passada são apenas para o OS X 10.6 (Snow Leopard) e 10.7 (Lion). Para quem ainda tem um Mac com o OS X 10.5 ou anterior, a sugestão oficial é desativar o Java.

Antes de prosseguir falando sobre rumores de datas de lançamento de produtos da Apple, quero registrar 3 respostas:

a) Eu os trato como verdadeiros? Não.
b) Eu presto atenção neles? Sim, inclusive como entretenimento.
c) Eu basearia alguma decisão de compra neles? Não, mas sempre levo em conta minha própria expectativa quanto a uma eventual renovação dos modelos.

Dito isso, vamos a uma breve atualização em relação ao artigo recente em que sumarizei os rumores sobre os novos MacBooks: segundo o site Cult of Mac, ao qual definitivamente dou atenção, parece que novos MacBooks Pro chegarão ainda em Abril ou início de Maio.

Para afirmar isso eles se baseiam em 3 fatores: previsões dos sites Digitimes e How To Arena (cujo histórico já teve acertos, mas não em 100% dos casos) e promoções em vários varejistas dos EUA que parece estar fazendo uma queima de estoque dos modelos atuais do MacBook Pro.

Os rumores têm mais detalhes: os novos Pros seriam mais finos, no estilo Air, mas manteriam os discos ópticos, ou seja, drives de DVD. E as CPUs para eles estariam disponíveis no dia 29 deste mês. E novos iMacs também seriam lançados em breve, mas só em junho.

Será? Eu não tenho palpite, embora também não tenha dúvida de que a cada dia estamos mais próximos do lançamento de novos MacBooks, e que – ao contrário da atualização anterior da linha Pro – os novos modelos terão novidades bastante evidentes em relação aos atuais.