Desenvolvimento iOS: livro em português sobre Objective-C (concorra a um exemplar!)

O desenvolvimento para iOS, seja dirigido aos iPads ou aos iPhones (ou a ambos!) está em voga e justificando a criação de uma série de ofertas de cursos, tutoriais e livros sobre o tema.

recomendei anteriormente o livro iPhone iOS 5 Development Essentials, que tem a virtude de apresentar passo por passo onde clicar e o que preencher nos campos do ambiente de desenvolvimento Xcode para criar seus primeiros programas funcionais no iOS, seguindo depois por apresentar detalhadamente a maior parte de sua API.

Essa virtude, entretanto, esconde também um ponto fraco: por se concentrar nas APIs e na IDE, o livro não dá grande atenção à linguagem de programação Objective-C, na qual os apps são escritos e cujo domínio se torna necessário na hora de sair dos exemplos básicos e criar programas com funcionalidades reais e não-triviais.

Para oferecer a perspectiva oposta, com foco na linguagem e não no ambiente, a editora Novatec acaba de lançar a edição em português do livro Objective-C Fundamental, de Christopher K. Fairbairn, Johannes Fahrenkrug e Collin Ruffenach, todos profissionais do desenvolvimento móvel.

São 400 páginas em que o contexto é o desenvolvimento para iPhone usando o Xcode 4, mas o foco é a linguagem propriamente dita. A estrutura dos capítulos deixa isso claro, adotando uma sequência familiar aos programadores: tipos de dados, objetos, estruturas de dados, classes, protocolos, gerenciamento de memória, tratamento de erros e exceções, armazenamento e assim por diante (veja o sumário).

A edição é datada de março de 2012, e voltado a desenvolvedores já familiarizados com a linguagem C ou alguma linguagem orientada a objetos (mas provê um apêndice introdutório ao C para quem chegar sem este conhecimento), e foi escrito para não exigir nenhum conhecimento prévio do Objective-C, dos frameworks do iPhone ou mesmo sobre o mundo Apple.

Para usar os exemplos do livro é necessário dispor do xCode rodando em um Mac com OS X 10.6 ou superior. Como se trata de um livro impresso, é de se supor que a velocidade do avanço deste ambiente e do iOS em si logo tornem parte dos seus exemplos obsoletos (e nem cheguei a verificar se estão em plena sintonia com as versões corrente), mas me parece que o modelo ideal é usar este livro (que trata da linguagem) como complemento a outro que trate do ambiente, e é este segundo que precisa essencialmente ser mantido sempre atualizado em relação ao Xcode e ao iOS para se manter útil.

Falando francamente, tenho visto um certo número de desenvolvedores que são mais pilotos de IDE do que programadores propriamente ditos, por jamais terem dominado a linguagem na qual o seu código é, no fim das contas, escrito. Ver um livro em português cujo foco é uma linguagem que vem se popularizando é, assim, uma notícia muito bem-vinda.

Recomendo: Objective-C Fundamental.

Ganhe seu exemplar

Vou sortear, em parceria com a Novatec, um exemplar do Objective-C Fundamental para vocês. Para participar basta realizar uma (ou ambas) as ações abaixo, até domingo, 15 de abril:

a) Seguir o @brmacblog e twittar a seguinte frase: Estou concorrendo ao livro de programação em Objective-C da @novateceditora sorteado pelo @brmacblog http://br-mac.org/?p=2712

b) Comentar aqui neste post preenchendo corretamente seu endereço de e-mail no campo apropriado, dizendo que tem interesse em concorrer ao sorteio e contando qual foi a primeira linguagem em que aprendeu a programar, e em que computador ou sistema operacional.

Se você fizer as 2 operações concorrerá no sorteio (via random.org) com o dobro de chances em relação a quem optar por apenas uma delas. Twits e comentários repetidos serão desconsiderados, e tentativas de participar com múltiplas identidades, se identificadas, serão anuladas. O sorteio ocorrerá na segunda-feira (16 de abril) e o vencedor será informado por e-mail (caso tenha participado via comentários) ou twitter (no outro caso) para que possa enviar um endereço postal no Brasil que será entregue à Novatec para envio do livro, e todos os casos não mencionados neste breve regulamento ou e, atualizações publicadas por mim nos comentários serão resolvidos soberanamente pela administração do BR-Mac, e sua participação implica na aceitação destas regras.

Boa sorte e boa leitura!

Access no Mac? Gerencie seus bancos de dados com o FileMaker Pro

O FileMaker Pro é uma resposta profissional a uma necessidade comum nas empresas e escritórios: gerenciar bancos de dados associados a telas de entrada e dados, de consulta, relatórios, gráficos e outras formas de interação, envolvendo ou não alguma programação para automatizar tarefas mais complexas.

Neste sentido – do conceito básico – ele tem similaridades com aplicativos como o MS Access e o FoxPro, mas não se engane: ele não é feito para reproduzir o comportamento destes, nem para abrir os arquivos deles; trata-se de uma solução à parte, cuja versão 1.0 saiu já em 1985, e a versão 12 foi lançada na semana passada pela FileMaker, Inc., que é subsidiária da Apple.

O FileMaker Pro permite tarefas como:

  • Criar bancos de dados personalizados (incluindo a possibilidade de arrastar tabelas do Excel)
  • Visualizar, pesquisar e editar os dados por meio do iPad e do iPhone
  • Publicar os dados na web, incluindo enquetes, sites de registro/inscrição, formulários de contato e mais
  • Compartilhar os dados com usuários do Mac, Windows, iPad e iPhone – nestes 2 últimos, por meio do app gratuito FileMaker Go.
  • Produzir relatórios, incluindo vários modelos de gráfico, com facilidades para criar, enviar por e-mail, em formatos como PDF ou Excel.

As novidades da versão 12 do FileMaker Pro, recém-lançada, incluem 40 novos temas visuais, novas ferramentas de layout visual (inclusive para gerar interfaces para acesso via iOS), gráficos fáceis de criar e definir, possibilidade de importar dados a partir de uma URL, campos container (que permitem arrastar arquivos inteiros para a sua base de dados) redesenhados e mais.

Ele vem também com uma coleção de 16 starter solutions, que são modelos de aplicações comuns, prontos para configurar e usar. Entre elas encontramos gerenciamento de inventários, de conteúdo, de faturas, de eventos, de pesquisas e mais.

Trata-se de uma ferramenta para uso profissional e corporativo, o que se reflete não apenas no preço, mas também na quase impossibilidade de descrevê-la de forma breve a quem deseja avaliá-la a fundo. Recomendo visitar o site do FileMaker Pro para os detalhes, e não comprar nada sem antes fazer o teste grátis por 30 dias!

E se o que você procura é algo em menor escala, para bancos de dados pessoais, veja também o Bento, também um produto da FileMaker, Inc., que é bem mais simples (quanto ao uso e aos recursos disponíveis), mais barato e tem versões para iPad e iPhone, além do Mac.

TweetBot 2.2 traz sincronização via iCloud da lista de filtros, ponto de leitura e mais

Já escrevi algumas vezes que o Tweetbot é o meu app de Twitter favorito para iPhone e iPad, e a chegada da sua versão 2.2, durante o feriadão, contribui para manter esta posição, por agregar alguns novos recursos bem interessantes e úteis.

O destaque maior entre eles é o suporte a sincronização via iCloud, que vai permitir a quem usa o TweetBot em mais de um dispositivo (por exemplo, no iPhone e no iPad) manter sincronizado entre eles a lista de filtros/bloqueios, o status de leitura das DMs e a posição até onde leu as timelines.

As outras novidades são mais discretas: melhor suporte aos links do iTunes, thumbnail de links do Youtube, um gesto para fechar a pré-visualização de imagens no iPad, e algumas correções de bugs.

Outros pontos fortes do Tweetbot incluem o suporte a múltiplas timelines (é fácil saltar entre diversas contas e listas diferentes), gestos inteligentes, navegação altamente configurável, suporte nativo a uma série de serviços adicionais (Instapaper, TweetMarker e outros), visualização de thumbnails de imagens junto ao texto dos tweets, e a facilidade para silenciar os seus amigos sem noção.

A atualização é grátis para quem já é usuário, e o TweetBot pode ser encontrado na App Store em versões para iPhone e para iPad.

Aproveite para seguir o @brmacblog

Os jogos chegaram à App Store brasileira - Feliz Páscoa!

Como bem informou a MacMais, a velha promessa de trazer os jogos à app store brasileira começou a ser cumprida - tanto na loja do iPad (e iPhone, e iPod Touch) quanto na Mac App Store.

Os jogos já estão em destaque na capa da loja, e você também pode consultar a lista dos jogos da app store brasileira via web, com descrição em português e tudo.

Os primeiros relatos de usuários que os compraram usando contas brasileiras na tarde de quinta-feira inauguraram uma nova era em que não é necessário recorrer a contas na app store dos EUA ou Uruguai para tal.

O antigo impasse entre a Apple e o Ministério da Justiça sobre como deve ser a classificação etária parece resolvido, embora conste que haverá um processo de classificação oficial para cada título incluído no acervo, o que possivelmente irá gerar um pequeno atraso entre o lançamento internacional dos jogos e a chegada ao Brasil.

Vários destaques especiais (como o grupo acima, dos jogos essenciais) acessíveis na própria App Store facilitam que a demanda reprimida comece a ser suprida já durante o feriadão. Bons jogos!

Veja também: Como mudar o país da sua conta do iTunes para o Brasil (mas sem pressa, e com atenção especial ao último parágrafo!)

Como verificar se o seu Mac está com o malware Flashback

A notícia da semana chega trazida por uma empresa de pesquisas russa que eu não conhecia, e aparentemente ainda não foi confirmada por outras fontes independentes.

Leve isso em conta ao ler que ela diz que muitos milhares de Macs foram infectados por uma nova versão do cavalo de troia Flashback, preparada para tirar proveito das vulnerabilidades do Java que a Apple corrigiu anteontem (saiba mais em "Faça imediatamente a atualização de segurança do Java no seu Mac").

Mesmo enquanto não houver confirmação, vale lembrar que a possibilidade técnica sempre existe, que a falha em questão no Java era conhecida e ficou sem correção por um bom tempo, e assim não custa nada verificar se o seu Mac não está comprometido.

Estas instruções da F-Secure para usuários avançados apresenta um procedimento baseado em comandos no Terminal que permite não apenas verificar a presença do malware como ainda removê-lo, caso encontrado.

No exemplo acima, que vem do artigo a respeito no Ars Technica, a máquina não se encontra infectada.

Mas trata-se de procedimento manual, suficientemente complexo e potencialmente arriscado (em caso de erro), portanto não faça se não compreender o que está copiando e colando – certamente outros procedimentos mais amigáveis para a verificação não tardarão.

Na dúvida, procure orientação especializada antes de aceitar qualquer instrução ou procedimento!

Nova versão do Sparrow, meu cliente de e-mail preferido para iPhone, traz navegador embutido

O Sparrow, meu cliente de e-mail favorito tanto no Mac quanto no iPhone, foi lançado para iOS há menos de um mês, e chega agora à sua versão 1.1 trazendo algumas atualizações interessantes.

As razões pelas quais ele é o meu cliente de e-mail favorito continuam presentes: ele é objetivo, sua interface não é poluída, não tem milhares de ferramentas competindo pela minha atenção que deveria estar firmemente focalizada nas mensagens, a interface favorece o rápido processamento da caixa de entrada, e ainda tem sacadas como a integração inteligente com o Facebook (para complementar informações de contatos), entre outros fatores.

Além dos recursos que vieram na versão 1.0, a nova versão 1.1 traz como novidades:

  • o botão Enviar & Arquivar, similar ao do Sparrow para Mac, que contribui ainda mais para o esvaziamento das caixas de entrada
  • um navegador embutido, para poder ver os links enviados por e-mail sem ficar saltando entre Sparrow e Safari
  • configuração do contador de e-mails exibido junto ao ícone na Dock
  • configuração para escolher quais pastas ou etiquetas do Gmail devem estar visíveis por default

Também tem correção de um bug para autenticação de algumas contas do Google Apps, e de servidor SMTP para aliases.

Para a próxima versão já estão prometidos a localização para 9 idiomas, modo paisagem ao editar mensagens e a possibilidade de fazer swipe acima e abaixo para navegar entre mensagens.

O recurso Push, que permitiria o recebimento e notificação de mensagens mesmo quando o app não está ativo, continua pendente, mas o aviso de lançamento no blog do Sparrow menciona que ele está em desenvolvimento, será submetido mais uma vez à aprovação da Apple (pois viola as políticas vigentes para a App Store) e, se não for aprovado, já há um Plano B para oferecê-lo de outra forma. Eu não uso Push nem sinto falta, mas vale lembrar que no momento é possível obtê-lo usando o Sparrow em conjunto com o Boxcar.

O Sparrow 1.1 está disponível na App Store, como atualização gratuita para quem já tinha a versão 1.0, ou a ~US$3 para novos usuários.

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