Controle de horas trabalhadas por projeto ou cliente

O leitor Márcio L. enviou por e-mail a sua questão:

Tenho 2 atividades paralelas (sou profissional liberal e ao mesmo tempo freelancer) e em ambas é importante controlar quanto tempo é dedicado a cada projeto ou cliente - tanto para justificar a cobrança, quanto para perceber mais facilmente quando algum deles está recebendo mais atenção do que devia. Eu controlo isso com uma planilha, mas nem sempre estou perto do computador quando estou trabalhando. Existe alguma solução que eu possa levar comigo no iPad, ou mesmo no iPhone?

Existe sim, Márcio, e diria até que existem várias. A que eu te recomendo para um teste inicial (e acredito que você vá gostar) é a família de apps HoursTracker:

Além das diferenças de interface entre as versões para iPhone e para iPad, é preciso considerar as diferenças entre as versões "Lite" (grátis e que exibem anúncios na tela ao longo do seu uso) e as versões pagas. Eu uso a versão Lite para iPad, acho os anúncios dela suficientemente discretos, e não sinto falta das opções de gerenciamento financeiro adicional e de exportação avançada que viriam inclusas na versão paga.

O funcionamento tem aquele jeitão de relógio-ponto inteligente que você espera: dá de cadastrar inúmeros projetos ou clientes, e tem um botão para marcar o início e o final do seu tempo de dedicação a cada um deles. Dá também para agendar horários de início ou de final automáticas para os períodos, e de registrar horários posteriormente, caso você não esteja com o iPhone ou iPad à mão na hora certa. E dá para inserir comentários caso você queira registrar o que fez em cada horário.

Além de depois consultar as listagens de horários no próprio aplicativo (em horas ou dinheiro, por dia, semana, mês ou projeto), você pode exportar os dados por e-mail, tanto em um formato fácil de ler na própria mensagem, quanto em um anexo no formato CSV que é fácil de abrir em planilhas.

Ele tem alguns recursos adicionais que eu não uso, mas talvez lhe interessem - sincronização via Internet (para você poder usar indistintamente o iPhone ou o iPad para gerenciar seus dados), controle de horas extraordinárias, seu próprio esquema de backup e mais - alguns são gratuitos, outros são pagos.

Em suma, é uma boa opção para tratar genericamente da questão do registro, acompanhamento e controle do tempo dedicado a cada projeto ou cliente. Recomendo!

Cases com teclado para iPad: comparando 7 modelos

Você acha que faz sentido colocar o seu iPad em uma capa/case com teclado embutido, para usá-lo digitando quase como se fosse um netbook "de luxo"?

Eu não acho - para mim, os casos de uso de netbooks e de tablets são distintos o suficiente para não justificar essa tentativa de fusão. Mas vejo que muitos usuários discordam, e acabam comprando uma das caras "capinhas" com teclado embutido.

Esclareço: não tenho nada contra usar o iPad ocasionalmente acompanhado de um teclado Bluetooth. O que não me atrai tanto é transformar em procedimento padrão levar o teclado permanentemente anexado ao tablet ツ E para muitas necessidades de digitação, acredito que fazer uso dos nossos 7 truques ninjas para o teclado virtual do iPad ajudam até mesmo a dispensar um pouco mais o uso esporádico de um teclado físico.

De qualquer maneira, há quem goste das mencionadas capinhas, e para estes eu recomendo o comparativo de 7 modelos disponíveis no mercado, publicado no site da revista MacLife.

Entre as 7 capas com teclado apresentadas no slideshow da MacLife, as que mais me impressionaram foram:

  • Logitech Keyboard Case, da Zagg: foi a campeã: teclado confortável, fácil de abrir, protetora quando fechada. (US$ 99)
  • Versavu, da Targus: ganhou elogio pelo espaçamento entre as teclas, e crítica por não ter onde apoiar o pulso. Me chamou a atenção porque considera a possibilidade de usar o iPad em retrato e em paisagem. (US$ 99)
  • Qmadix: o teclado é removível, você só o leva com você se quiser. E a capa ainda se transforma em um apoio para assistir filmes ou ler. Mas é caro pacas. (US$ 149)

As outras 4 mencionadas foram: Rightshift Keyboard Case, Clamcase, Keyfolio e a chamativa Keyboard Folio.

Talvez não seja o momento certo de comprar (com o dólar na altura em que se encontra hoje), mas se você sente a demanda por este tipo de produto, ver 7 exemplos e compará-los com algum que você tenha em mente pode ajudar ツ

Editor de PDF no Mac: Lifehacker aponta o campeão

O Lifehacker analisou várias opções para visualizar e editar documentos PDF no Mac, e chegou a uma conclusão à qual eu já havia chegado: a versão do Preview (ou Pré-visualização) que vem com o OS X Lion é a campeã - embora haja concorrentes que brilhem em áreas específicas.

Para ver um pouco mais do que dá para fazer com PDFs no Preview, sugiro 2 posts anteriores aqui do BR-Mac:

O Lifehacker descreve de forma mais entusiasmada: "Há grande variedade de maneiras de ver e editar PDFs no Mac, mas o aplicativo Preview, incluído pela Apple, é fenomenal e frequentemente despercebido".

Segundo o texto deles, o Lion deu mais desempenho e incluiu no Preview alguns recursos adicionais que o tornaram ainda melhor para tarefas como

  • visualizar e editar PDFs
  • anotar, destacar e marcar PDFs (como no exemplo acima)
  • preencher formulários em PDFs
  • assinar um documento PDF usando sua webcam (como no exemplo acima)
  • inserir e remover páginas de um PDF
  • adicionar e editar links em um PDF

Mas o post dos vizinhos também menciona algumas alternativas ao Preview, com seus diferenciais, incluindo:

  • PDFPen: tem mais recursos. Fácil de usar. Facilita tarefas de rearranjo de páginas, montagem multi-documentos e mais. US$60.
  • Wondershare PDF Editor: promete transformar PDFs em documentos do Word. Eles não se deram ao trabalho de verificar com que qualidade. Nem eu. US$ 50.
  • Skim: segundo eles, é o campeão para quem só está interessado em ler e anotar.

Eles não incluem na lista o editor originalmente oferecido pela Adobe, criadora do formato. Nem eu. ツ

Leia também: GoodReader: leitor de PDF para iPad e iPhone

US$ 99: Photoshop Elements e Premiere Elements ganham novas versões para Mac

A série Elements, inaugurada há mais de 10 anos, é a alternativa que a Adobe oferece aos usuários finais e consumidores, para seus produtos voltados ao mercado profissional como o editor de imagens Photoshop e o editor de vídeos Premiere.

Não há falta de aplicativos de edição de fotografias no Mac, mas o Photoshop Elements oferece o "jeito Photoshop" de fazer as coisas, embora em uma interface mais simples e com um conjunto de opções e ferramentas menor e mais acessível ao usuário sem formação específica.

Similarmente, o Premiere Elements oferece maneiras de criar uma obra digna de ser compartilhada e apreciada os diversos trechos interessantes que você capturou em vídeo - em outras palavras, permite dar o próximo passo com os vídeos que você capturou no seu celular ou câmera, nas festas, na família ou com os amigos, atendendo (com o "jeito Premiere") demandas similares às do iMovie.

E a Adobe anunciou hoje a disponibilidade das novas versões de ambos os softwares. O Photoshop Elements 10 e o Premiere Elements 10 já estão disponíveis via download a US$ 99 cada, ou a US$ 149 se você comprar o pacote com ambos (e todas as opções têm desconto para quem estiver fazendo upgrades...).

Entre as novidades das versões estão a possibilidade de inserir tags identificando seus amigos nas fotos (com base em uma integração ao Facebook) e algumas operações guiadas pelo software, ajudando a realizar tarefas comuns tanto com fotos quanto com vídeos - como na imagem acima, em que o fundo foi desfocado.

Vale destacar que a nova versão do Premiere Elements para Mac tem suporte para importar e exportar os seguintes formatos de mídia: AVCHD, DV-AVI (só importar), DVD, Dolby® Digital Stereo, H.264, HDV, MPEG-1 (só importar), MPEG-2, MPEG-4, MP3 e QuickTime entre outros.

Para ficar mais fácil avaliar, a Adobe preparou uma lista das novidades no Photoshop Elements 10, e outra das novidades no Premiere Elements 10.

Os sites dos produtos contêm várias outras informações que permitirão a você avaliar e comparar com outras ferramentas voltadas às mesmas atividades. As novas versões são compatíveis com o OS X 10.5.8 em diante, incluindo o Lion, com no mínimo 2GB de RAM.

Jogos para iPad: Brasil também pode!

Usuários brasileiros encontram uma barreira inesperada na hora de procurar jogos para iPad e iPhone: sejam grátis ou comerciais, eles simplesmente não aparecem nas listagens do iTunes ou da App Store.

Os que aparecem, e não são muitos, têm um segredo: não estão cadastrados como jogos, mas sim na categoria Entretenimento e outras similares. Em uma plataforma que busca se diferenciar pela facilidade de uso, a ausência de uma explicação clara sobre a ausência do Angry Birds ou de vários outros integrantes da lista dos melhores jogos para iPad deixa os usuários confusos.

E o motivo da ausência é simples, embora a solução dependa de alguma das partes envolvidas mudar de interpretação. O resumo da história, conforme ouvi um colegial explicar para outro quando comentavam sobre este assunto na fila do caixa do supermercado, com iPhones em punho, é que "Brasil não pode!"

Mas este resumo não é integralmente correto, portanto vamos à explicação mais completa e a uma dica sobre como resolver: o motivo da ausência da categoria Jogos na App Store brasileira é um impasse jurídico entre o Ministério da Justiça e a Apple sobre como deve ser a classificação indicativa dos jogos disponíveis para venda a menores de 18 anos: a Apple tem um padrão mundial adotado em mais de 80 países, com faixas como "acima de 9 anos" ou "acima de 13 anos", enquanto no Brasil o Ministério adota faixas como "acima de 10 anos" e "acima de 14 anos" - e na ausência de uma solução que agrade a ambos, até o momento as negociações entre o Ministério e a empresa foram infrutíferas, e esta mantém seus jogos fora do catálogo local.

Este impasse de longa data e ainda não resolvido é o que o adolescente que estava na mesma fila que eu relatou ao colega, em sua síntese: "Brasil não pode".

Como "baixar jogos" no iPad no Brasil

Só que há alternativas de contorno, e aí o "Brasil também pode". A primeira delas é só pros autores de jogos: classificar a app de jogo como outra categoria (exemplo: entretenimento), situação na qual o jogo acaba sendo disponibilizado. Este "furo" é aproveitado por vários desenvolvedores locais, e é a razão de alguns jogos estarem disponíveis.

A outra, e que está ao alcance de qualquer usuário de iPhone ou iPad interessado em baixar jogos e que possa afirmar que tem um endereço no país vizinho, é criar uma conta na App Store da argentina, que aceita os cartões de crédito internacionais brasileiros como meio de pagamento, e não tem o mesmo tipo de conflito quanto à classificação etária.

Há ainda uma terceira alternativa, ao alcance de quem puder informar um endereço postal da terra do Tio Sam: criar uma conta na App Store dos EUA, para baixar conteúdos e apps (incluindo jogos) gratuitos ou recorrer a Gift Cards adquiridos de terceiros como meio de pagamento, pois lá eles não aceitam os cartões de crédito daqui.

Esta situação é lamentável, e se torna pior ao perceber que não é apresentada com clareza aos usuários - nem quando compram o aparelho, nem no momento em que pesquisam por jogos que sabem que existem mas não aparecem para eles. As alternativas não são isentas de risco (verifique questões de tributação, condições da fatura do cartão, e os termos de uso da Apple), mas são usadas diariamente por muitos brasileiros, portanto avalie se são do seu interesse - especialmente se você não estiver nas faixas etárias que o Ministério da Justiça busca tão empenhadamente proteger!

Mais uma promoção de 10 aplicativos para Mac, agora a US$ 29,99

Que tal ganhar um descontão para comprar um pacotão de apps e serviços para o seu Mac?

Estamos no pico deste tipo de promoção: os chamados “bundles”, sempre por tempo limitado, permitem a quem estiver atento renovar o acervo de aplicativos do seu Mac com grandes descontos. O MacUpdate Bundle encerra amanhã, o MacLegion começou na semana passada, e agora fomos informados (obrigado, @felipek!) de mais um bundle, desta vez com um diferencial: preço mais baixo, e a inclusão de serviços além dos softwares.

O funcionamento é tão simples quanto usual: a oferta é de um pacote fechado de aplicativos e serviços, incluindo 1 ou 2 carros-chefe ou âncoras com apelo geral ao público-alvo, e um complemento de aplicativos que tenham apelo só com segmentos bem específicos.

Mas o descontão em relação ao preço de tabela é real (é fácil comparar com os preços individualmente para ter certeza) e geralmente significa que na prática você acaba pagando pelo conjunto completo menos do que pagaria pela soma dos 2 ou 3 aplicativos do pacote que realmente deseja, e ganha os outros como um "brinde" – embora muitas vezes acabe encontrando utilidade para eles também!

Nosso bundle de hoje é o Productivity Bundle, trazendo por US$ 29,99 um conjunto de 10 (ou 11, se você for rápido) softwares e serviços cuja soma dos preços individuais ultrapassaria US$360.

Entre os integrantes do bundle, encontramos:

  • Assinatura de 3 meses do pacote Evernote Pro, que dá acesso a recursos e serviços adicionais no Evernote
  • 1 ano de acesso (e 15GB de espaço) do serviço de backup online Strongspace
  • o cliente de e-mail Sparrow
  • o Carousel, "cliente" para o Instagram no Mac
  • os lembretes do Alarms, sincronizados ao iCal
  • gerenciamento de tarefas em equipes com o Flow
  • gerenciamento de finanças pessoais com o Koku
  • o bloco de anotações Nottingham
  • e mais!

Avalie custos e vantagens!

Minha sugestão, como no caso de qualquer promoção do tipo bundle, é somar o preço de tabela de cada um dos softwares que lhe interessaram, e ver se a soma supera os US$ 29,99 do Productivity Bundle - se superar, a compra pode ser uma boa opção! ツ

E uma dica: se optar pelo bundle, ao completar a compra faça o download de todos os aplicativos adquiridos (mesmo os que no momento não o interessarem), e grave seus instaladores, juntamente com um PDF do e-mail que informa os códigos de licença, em uma pasta específica (e com backup), pois se você precisar deles no futuro, é possível que o download já não mais esteja disponível, e que o seu código de licença não sirva para outras versões futura!

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