Escrita à mão no iPad: Penultimate ganha suporte a imagens e mais proteção para o punho

A forma nata de registrar texto no seu iPad é por meio do teclado virtual, mas a precisão da tela sensível ao toque fez com que não tardassem a aparecer apps que permitem escrever (ou rabiscar) à mão livre ou com uma canetinha (stylus), juntando letras, símbolos, diagramas, setas, cores e outros recursos de anotação normalmente reservados a papel e caneta.

Recentemente tratamos do assunto em um post sobre duas das apps populares para esta finalidade: o Bamboo Paper e o Penultimate. No texto eu apresentei uma descrição e as vantagens de cada um, bem como apresentei minha preferência pelo Bamboo Paper, que tem um modo de operação em Zoom que me permite unir a letra legível e a velocidade de escrita aceitável, aproximando-se assim da experiência de escrever no papel.

Mas agora chegou uma novidade que faz o assunto merecer voltar à baila: o Penultimate, que também é um ótimo aplicativo, lançou nova versão trazendo 2 recursos interessantes: proteção de punho e suporte a imagens.

A proteção de punho é algo que quem já trabalhou com escrita usando tintas sem secagem instantânea talvez já conheça ou tenha sentido falta: é um recurso para impedir que o contato eventual do punho com a folha borre o conteúdo dela. Na escrita digital o mesmo problema pode ocorrer (o Bamboo Paper aparentemente já tinha uma proteção com efeito similar), e agora o Penultimate passou a oferecer uma implementação mais caprichada desta proteção que já estava presente em versões anteriores.

A proteção de punho do Penultimate inclui uma forma de você registrar nas preferências do aplicativo como é que você segura a caneta/stylus: há 3 opções para destros e 3 para canhotos, como você vê na imagem acima. Eu testei e funcionou bem, mas a imagem acima também revela que a minha caligrafia (que já não é primorosa) é um pouco piorada pelo aplicativo - algo que talvez a prática pudesse resolver (exemplos de escrita de outros usuários mostram belas letras!), mas naturalmente prefiro usar aplicativos que permitem um resultado melhor sem o mesmo esforço de aprendizado motor.

O suporte a imagens é bem básico, mas muito interessante: você clica em um botão no alto da interface, escolhe se quer capturar uma foto com a câmera do iPad 2 ou se prefere importar uma imagem já armazenada na memória do aparelho. A imagem aparece na sua folha, pronta para ser movida, rotacionada ou redimensionada. Depois que ela estiver "colada" na folha, você pode escrever sobre ela ou ao redor dela como se ela tivesse sido bem fixada com cola Tenaz em um caderno escolar dos anos 1980 no qual você escreveria com canetas hidrocor de secagem instantânea ツ

São 2 recursos interessantes, e o segundo deles me parece um ponto forte a favor do Penultimate.

Um detalhe: eu tenho usado ambos os aplicativos com um Stylus da Targus para o Ipad. Encontrei na loja iPlace de Florianópolis, e até agora foi o que melhor me atendeu para anotações - mas ainda estou aguardando chegar o stylus da Wacom, lançado por ela em conjunto com o Bamboo Paper, para descobrir se os anos de experiência dela com mesas digitalizadoras foram transportados para o iPad ツ

E o bamboo?

No meu caso, a presença do modo de escrita com zoom continua a garantir a preferência pelo Bamboo Paper.

Mas a possível necessidade de inserir e anotar imagens faz o Penultimate avançar alguns pontos na minha escala pessoal, e despertou o interesse em ver se haverá resposta à altura por parte da Wacom, criadora do Bamboo Paper ツ

Veja também: Notes Plus, Noteshelf, Note Taker HD.

MacLegion: 10 apps para Mac com descontão - por tempo limitado

Quer comprar um pacotão de 10 apps para o seu Mac, pagando bem abaixo de seu preço normal?

É comum este tipo de promoção: os chamados “bundles”, sempre por tempo limitado, permitem a quem estiver atento renovar o acervo de aplicativos do seu Mac com grandes descontos.

O funcionamento é simples: a oferta é de um pacote fechado de aplicativos, geralmente por volta de 10, incluindo 1 ou 2 carros-chefe ou âncoras com apelo geral ao público-alvo, e um complemento de aplicativos lançados já há algum tempo ou que tenham apelo só com segmentos bem específicos.

Mas o descontão em relação ao preço de tabela é real (é fácil comparar com os preços individualmente para ter certeza) e geralmente significa que na prática você acaba pagando pelo conjunto completo menos do que pagaria pela soma dos 2 ou 3 aplicativos do pacote que realmente deseja, e ganha os outros como um "brinde" – embora muitas vezes acabe encontrando utilidade para eles também!

Nosso bundle de hoje foi uma dica do leitor Felipe Wagner pelo twitter do @brmacblog: é o MacLegion 2011 Fall Bundle, trazendo por US$ 49,99 um conjunto de 10 (ou 11, se você for rápido) softwares cuja soma dos preços individuais seria US$630.

Entre os integrantes do bundle, encontramos:

  • Corel Painter Essentials: a versão corrente (lançada em 2007) deste software doméstico da Corel para manipular fotografias e transformá-las em pinturas, entre outras tarefas descritas no seu site oficial.
  • RapidWeaver: uma ferramenta para construção de websites.

  • BannerZest: uma ferramenta de criação de banners animados em Flash ou HTML5.
  • PostBox: um cliente de e-mail que também deseja ser uma ferramenta de gestão das rotinas de trabalho.
  • DevonThink Pro: um organizador de documentos digitais ou digitalizados.

  • Swift Publisher: um aplicativo para editoração e layout de páginas voltado a compor e imprimir flyers, newsletters, livretos, cabeçalhos de material de escritório, etc.
  • Disk Drill Pro: uma ferramenta de prevenção e recuperação de dados de discos rígidos e outras unidades de armazenamento (pen drives, cartões, etc.)

  • CheckUp: para monitorar em tempo real várias informações sobre o funcionamento do seu Mac: uso de CPU, memória, rede, etc.
  • Voila: para gravar e capturar telas do seu Mac.
  • Fumy: um editor gráfico.

Faça as contas!

Este não é o tipo de promoção cuja análise deva ficar muito para depois: daqui a 12 dias ela acaba. Mas dá tempo perfeitamente para você somar o preço de tabela (mencionado no próprio site do bundle) de cada um dos softwares que lhe interessaram, e ver se a soma supera os US$ 49,99 do bundle - se superar, a compra pode ser uma boa opção! ツ

E uma dica: se optar pelo bundle, ao completar a compra faça o download de todos os aplicativos adquiridos (mesmo os que no momento não o interessarem), e grave seus instaladores, juntamente com um PDF do e-mail que informa os códigos de licença, em uma pasta específica (e com backup), pois se você precisar deles no futuro, é possível que o download já não mais esteja disponível, e que o seu código de licença não sirva para outras versões futura! No caso deste bundle específico, é oferecida uma imagem DMG do conjunto completo, mas algumas licenças chegam por e-mail e merecem ser arquivadas com cuidado especial.

PS: também está em andamento, em seus dias finais, o MacUpdate Bundle, com uma seleção de softwares que me agradou bem mais!

iPad na sala de aula: um relato de sucesso

Por Bruno Schmidt Marques, autor convidado

Há cerca de 2 meses eu comprei um iPad 1, usado, de um amigo. O modelo é o básico, apenas WiFi e 16Gb. Meu objetivo era desenvolver aplicativos pro iOS, e o iPad seria o meu hardware de testes. Porém o iPad me surpreendeu pela versatilidade, e notei que ele poderia substituir o notebook enquanto estivesse fora de casa e até mesmo os meus cadernos na faculdade. Sendo assim, encarei o desafio de utilizar somente ele como ferramenta para entretenimento e estudo fora de casa.

O primeiro desafio foi, claro, aprender a digitar em uma tela. Não que seja difícil, mas eu nunca tive nem mesmo um smartphone touch, então levou uns dois dias pra pegar o jeito. Inicialmente tentei com os dedões, como vejo as pessoas fazendo com celulares, mas percebi que assim demorava demais e cansava as mãos rapidamente. Textos longos, nem pensar.

Então tentei digitar com ele horizontalmente, levemente inclinado com um suporte, como se fosse um teclado físico comum, e a diferença foi gritante. Dessa maneira as mãos não cansam e a escrita é rápida, talvez tão rápida quanto com teclado físico de computador. [leia também: Teclado do iPad: 7 dicas ninjas]

Depois de aprender a escrever, procurei um aplicativo pra tomada de notas em aula. Testei SimpleNote, Evernote, 7Note e por fim, Writeroom, dica do BR-Mac. De longe o WriteRoom foi para mim o melhor programa para ser utilizado em sala de aula. Ele se integra ao Dropbox, tem uma barra de teclas extras personalizável e aproveita muito bem o espaço da tela. Essas teclas extras foram fundamentais para aumentar a velocidade de escrita, já que muitas aulas possuíam símbolos comuns que no teclado virtual convencional são de difícil acesso.

Percebi, no entanto, que quanto às anotações existem pelo menos 3 tipos de aula:

  • Aulas puramente textuais, onde as questões eram respondidas apenas com texto;
  • Aulas com diagramas, nas quais existiam questões que envolviam desenhos no papel,
    diagramas e gráficos;

  • Aulas de matemática/física, que precisavam de pouco texto, alguns gráficos/diagramas e muitos números e caracteres especiais. Experimente escrever em texto simples uma fórmula com fração, raiz quadrada e exponencial, por exemplo.

As aulas puramente textuais são ótimas para serem acompanhadas apenas com o iPad. Como eu falei antes, é muito fácil escrever texto simples, sendo até mais rápido que escrever à mão. Além disso tive a vantagem de conseguir escrever sem olhar para a tela, e sim para o quadro/slide que o professor está apresentando. O resultado é que você se torna mais ágil que o professor e consegue prestar mais atenção na explicação, não apenas no texto.

As aulas com diagramas são um pouco mais complicadas, mas consegui utilizar apenas o iPad nelas. Demorei um pouco pra encontrar um bom esquema, e acabei optando por utililzar dois apps distintos, o Writeroom para texto e o Bamboo Paper para desenho. Comprei inclusive a Bamboo Stylus pro desenho ficar mais natural. Faço a escrita normal no writeroom, e quando preciso fazer um desenho coloco uma referência no texto (Ex.: Página 23) e faço o desenho na página referenciada do Bamboo. [leia também: Anotações à mão no iPad com o Bamboo Paper e o Penultimate]

Por fim, as aulas que mais tive dificuldades foram aquelas que envolviam cálculos.
Escrever equações não é simples, existem símbolos que não encontrei no teclado virtual e o desenvolvimento das questões é complexo demais pra ser colocado em texto puro. Fora isso, uma calculadora física é quase que indispensável em cálculos avançados, pois é terrível ficar alternando entre o Writeroom e a calculadora (e tem que ser feito constantemente). Utilizo o iPad somente para tomar nota da parte teórica dos cálculos (que entra na categoria de anotações com diagramas) e anotar os enunciados das questões. O desenvolvimento delas eu faço no caderno, em papel, junto com uma calculadora científica normal.

Outra coisa na qual o iPad ajudou muito (e que foi uma agradável surpresa) foi na organização pessoal. Sincronizei o calendário e a agenda de contatos dele com a minha conta no Google, e passei a usar esses recursos efetivamente. Em sala de aula, quando conheci colegas novos e formamos grupos, passei o iPad e pedi para que completassem os seus dados (nome, telefone, email). Tudo foi sincronizado com a minha conta sem que eu precisasse anotar as informações num papel, procurá-las depois e enviar um email pra guardá-las. Mais tarde, longe do iPad, acessei tudo que precisava (viva a nuvem!).

O calendário foi outra coisa muito importante. Nunca fui adepto do uso de agendas, acho que são grandes, pesadas e incômodas de serem carregadas para cima e para baixo. Como não carregava elas, acabava não anotando os meus compromissos. Com o iPad, e a sincronização com o Google Calendar, passei a anotar tudo, porque o único empecilho, que era o peso extra e a disponibilidade de dados, não existia mais. Em qualquer lugar, até mesmo esperando um prato no restaurante, abro o iPad e verifico os compromissos da semana. Anotei provas e trabalhos quando o professor anunciava e também via que estava chegando a data com certa antecedência, o que permitiu que me organizasse melhor quanto a horários de estudo e lazer.

Fora isso, tem o que todo mundo está careca de saber: acessar emails rapidamente, conforto ao ler notícias (passei a ler muito mais), jogos para distrair em momentos de tédio (esperando atendimento no dentista, por exemplo) e uso de redes sociais muito bem integrado ao sistema. Quanto a duração da bateria, uma carga completa é o suficiente para um dia inteiro e o carregador é pequeno, fácil de ser transportado.

Uma capa no estilo “smart cover” é quase que obrigatória para preservar o aparelho durante o transporte e para digitar com conforto em sala de aula. Também é necessário investir um pouco em aplicativos pagos, mas vale o custo-benefício devido a qualidade superior dos mesmos. Esqueça aquela ideia de utilizar o iPad em ônibus públicos, você vai ficar com medo de ser roubado, até porque o iPad chama muita atenção. Talvez possa ser usado se você vai e volta com um transporte particular.

Minha conclusão é de que o iPad é excelente para ser usado em algumas aulas e apenas complementar em outras. Mas além de servir como caderno ele ajuda muito na organização do tempo, das tarefas e dos contatos feitos no dia-a-dia, e isso agrega um valor gigantesco ao aprendizado. Além de tudo isso, ele também serve para distração em momentos de espera e consegue substituir o notebook quando queremos ler notícias, ver os emails e usar redes sociais.

Estou muito feliz com a aquisição e espero que esse texto encoraje mais pessoas a utilizar um tablet em sala de aula.

Este texto foi produzido para o BR-Mac pelo autor convidado Bruno Schmidt Marques.
 

Office para Mac: atualização do Office 2011 corrige incompatibilidades com o Lion

Uma dúvida comum de recém-chegados ou interessados no universo Apple é se existe Office para Mac, e muitas vezes percebo que quem perguntou se espanta ao descobrir que a Microsoft oferece sim o seu MS Office para Mac, que existe com suporte ao nosso português (nos serviços e em recursos como a correção ortográfica, mas não nos menus e diálogos), é fácil de comprar no Brasil (em redes de livrarias, lojas de computadores, etc.) e sai pelo mesmo preço que o equivalente para Windows: no momento em que escrevo, o preço da edição Home & Student do Office 2011, com 3 licenças para instalar em computadores de uma mesma residência, é R$ 199 nos 2 sistemas.

O Office:Mac 2011 foi lançado alguns meses antes do lançamento do OS X Lion, e a chegada da nova versão do sistema operacional logo levou a questionamentos de seus usuários sobre o suporte a novos recursos como o controle automático de versões de documentos pelo Lion, ou a sua nova forma de lidar com auto-save e com aplicativos full screen.

E a empresa não se furtou a logo responder: ainda em julho, logo depois do lançamento do Lion, ela confirmou que estava com a construção de suas atualizações em andamento, não apenas para oferecer suporte aos novos recursos, mas também para corrigir bugs e incompatibilidades, mas não de forma imediata: demoraria no mínimo 2 meses.

Vale destacar que os bugs e incompatibilidades não necessariamente se manifestavam no uso diário do Office no Lion - como muitos usuários puderam relatar, o uso continuou 100% normal - só quem fazia uso de determinados recursos com incompatibilidades estava sujeito a novos problemas.

E nesta semana a MS cumpriu a primeira parte de sua promessa: saiu a atualização 14.1.3 para o Office Mac 2011, com correções no Word, Excel, PowerPoint, desabilitando a opção (que deixou de funcionar) de importar mensagens do Mail para o Outlook, e mais.

A atualização que trará suporte aos novos recursos do sistema continua pendente, mas você pode experimentá-los em aplicações do mesmo tipo em pacotes como o iWork, da Apple, e o NeoOffice - sobre este último, derivado do OpenOffice, escrevi um artigo recentemente: "NeoOffice 3.2.1, agora com suporte aos novos recursos do Lion".

Vale destacar que o suporte aos novos recursos do Lion não necessariamente é "o" critério para avaliar opções de escritório: existem várias alternativas de “Office para Mac”, cada uma com seus pontos fortes e fracos (e 3 delas estão listadas acima). Comparar seus recursos e características não é difícil, e aquela que atender às suas demandas (inclusive quanto a curva de aprendizado, preço, licenciamento e outros fatores correlatos) e vencer na sua análise pessoal de custo/benefício é a que merece ser instalada!

Mac: Use o iPhone ou iPad como mouse e teclado durante apresentações e filmes

Conectar o MacBook ou o Mac Mini a uma TV ou projetor, para assistir a um vídeo, fazer uma apresentação ou mesmo exibir clips pra compor o ambiente de uma festa é uma tarefa relativamente simples, desde que você tenha o cabo ou adaptador de vídeo correto.

Mas na hora de usar, a questão da interface por teclado e mouse podem complicar um pouco. Se a idéia é assistir a um filme na cama ou no sofá, o teclado e mouse sem fio podem até dar um (pouco conveniente) jeito, mas se você quer preservar a liberdade de movimento (durante uma apresentação, por exemplo), eles ficam longe do ideal.

Mas há opções - várias, por sinal. Se você tem um iPhone ou iPad à mão, eles podem ser uma boa opção, com uma das várias apps de teclado e mouse remotos disponíveis na App Store. Junte com um aplicativo como o Plex instalado no seu Mac, e é meio caminho andado para uma central de entretenimento!

A minha preferida recebe o singelo nome de TouchPad, pode ser instalada tanto no iPad como no iPhone, e é uma das alternativas que não exigem instalar nada no seu Mac - basta ativar nele a opção "Compart. de Tela" em  | Preferências do Sistema | Compartilhamento. Mas atenção: apesar do nome da opção fazer referência a compartilhar a tela, o TouchPad não vai mostrar a tela do Mac no seu aparelho, mas apenas permitir que este faça papel de teclado e de trackpad.

A conexão entre a app do iPad ou iPhone e o seu Mac ocorre via rede sem fio, portanto certifique-se de que ambos estão conectados à mesma rede WiFi. Para começar a usar o TouchPad é necessário escolher qual o computador (se tudo correr bem, ele vai encontrar o seu computador sozinho, você precisará apenas confirmar), informar o login e senha do seu usuário, e começar a controlar tudo remotamente ツ

O modo básico do TouchPad (que você vê acima em um iPhone) exibe na tela apenas uma área no qual você desliza os dedos para controlar o ponteiro do mouse do Mac (com suporte a scroll, zoom e aos demais gestos multitoque!).

Dois botões na sua parte superior esquerda permitem exibir um controle específico para apps multimídia do Mac (com funções como play, pause, avançar, retroceder, etc.) e um teclado completo que transmite a digitação ao Mac, incluindo teclas que não estão presentes usualmente no iOS, como Tab, Esc, setas, Option, ⌘ e mais. Quando este teclado está ativo, a parte superior da tela continua funcionando como controle do ponteiro do mouse.

A respeito da opção de controle multimídia (mostrada acima em um iPad), um detalhe importante: se o que você deseja controlar é a execução do iTunes no seu Mac, aí o aplicativo Remote, da Apple, pode ser uma opção superior, embora o funcionamento dele adote um princípio bem diferente daquele presente no TouchPad.

Como o compartilhamento de tela do Mac usa o serviço VNC, a app também funciona para controlar remotamente computadores com outros sistemas operacionais (como Linux e Windows) nos quais um servidor VNC esteja instalado.

O TouchPad funciona no iPhone e iPad, e sai por US$ 4,99 na App Store.

Designer brasileiro divulga exposição virtual só com fotos que fez no iPhone

Fernando Pires (@flpires) é designer gráfico, profissão na qual atua na revista Quatro Rodas e na qual naturalmente tem contato constante com fotos e os profissionais envolvidos nos diversos estágios de sua realização.

Este contato estimulou seu interesse no assunto, até provocar o surgimento de um projeto pessoal: uma coletânea de fotos que tira do seu cotidiano, organizadas na forma de 3 álbuns para consulta on-line.

Ele mesmo descreve: "Todo dia vou de ônibus para o trabalho, comecei a ver as coisas na rua e fotografar. O número de fotos foi aumentando, fui fotografando no ônibus, na rua, na casa de amigos, em todo lugar que eu ia, sempre via algo interessante e clicava. Como sou designer e não fotógrafo eu vejo a foto de um outro lado, enxergo mais tipografia, texturas, cores, formas, grafites... coisas que fazem mais parte do meu mundo, e a partir daí clico."

Explicada a temática, vamos às ferramentas: "Uso apenas o app Camera+, 99% das vezes fotografo com a câmera normal do iPhone 3GS, trato no Camera+ e posto no instagram. Virou uma regra, só vai pro book o que vai pra instagram antes."

E o book que ele menciona é o ponto em que sua prática de designer também entrou na jogada: "Por ser designer gráfico, gostaria de fazer algo da minha área e juntar com as fotos, aí surgiu a ideia de fazer o book. Hoje tenho os três books no Issuu, que divulgo por meio de amigos".

E por meio do BR-Mac também ツ Seguem os links para os 3 books do Fernando Pires apresentando seu projeto fotográfico com ferramentas de fotografia do iPhone:

Aproveite e visite também o tumblr do Fernando Pires

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