Como consertar a barra de ícones da app iPod do seu iPhone

A sabedoria popular ensina a não consertar o que não está estragado, portanto se você estiver satisfeito com a escolha da Apple para os ícones exibidos na base da tela da app iPod (o player de música do iPhone), pode parar de ler por aqui mesmo ;-)

Mas certamente não é o meu caso: eu até ouço bastante música do iPhone (na bike, no carro, etc.), mas também ouço bom número de podcasts, e - tanto na bike quanto no carro - seria bem mais conveniente se a opção de acessá-los não ficasse escondida e misturada no "Mais", especialmente porque eu não costumo escolher a trilha sonora por Artistas ou por Músicas, e sim por Álbuns - sim, outra opção que fica escondida no "Mais".

Felizmente é fácil consertar esta escolha de ícones tão inadequada para o meu uso, e o procedimento começa justamente dentro do "Mais", onde é preciso usar o boão "Editar", como na imagem acima, que leva a uma tela como a exibida (em 2 momentos diferentes) abaixo:

A partir daí, o procedimento é o óbvio: arrastar os ícones desejados até o lugar que deverão ocupar e, ao final, pressionar o botão "Ok".

E pronto: com os botões adequados ao meu uso, fica bem mais fácil operar o player com as mãos suadas numa pausa da bike, ou em um breve intervalo na direção. Você poderia fazer o mesmo privilegiando os vídeos, audiolivros, ou mesmo a escolha de músicas a partir dos compositores, por que não? Não há razão para se conformar com os ícones default quando é tão fácil escolher os mais adequados ao seu uso!

Linux rodando no iPad e iPhone 4 - será?

Não gosto de publicar rumores aqui no BR-Mac, e esta história sem maiores comprovações, sobre um port ainda em andamento, dependente de técnicas do estilo jailbreak e não disponível ao público, não é mais do que isso no momento.

Mas como une 2 temas nos quais tenho especial interesse, fica aqui o registro e a expectativa de que em breve surjam detalhes mais sólidos: um grupo de desenvolvedores afirma que está portando o Linux para rodar no iPhone 4, iPod Touch de 4a. geração e no iPad 1.

A imagem acima foi divulgada por um dos envolvidos no esforço e mostra mensagens do boot do Linux em um iPad 1. Caso se confirme, será no mínimo uma curiosidade interessante, assim como o esforço anterior que permitiu rodar o Android em versões prévias do iPhone.

Mas, por enquanto, convém aguardar com cautela a divulgação de detalhes adicionais que permitam verificar a história!

Leia também: Open Source no Mundo Apple

Deeper: um utilitário grátis para personalizar o Lion

O lançamento do OS X Lion provocou uma nova onda de um desejo clássico: deixar o ambiente do jeito que o usuário acha legal, o que não necessariamente pode ser alcançado com as opções oferecidas na interface gráfica de configuração oferecida pela Apple.

Há uma variedade de maneiras de alcançar este objetivo: comandos mágicos no Terminal, instalação de plugins, pacotes de elementos visuais, etc. E o Deeper é um excelente representante de uma modalidade adicional: os utilitários de configuração do desktop.

O Deeper é um produto da Titanium Software, também responsável pelo já clássico utilitário de manutenção Onyx. Assim como este, o Deeper também existe em versões para várias edições do OS X - do Tiger ao Lion.

E o que o Deeper faz é simples de explicar: ele reune em uma interface (razoavelmente) compreensível a cornucópia de opções de configuração do ambiente do OS X que a Apple preferiu não oferecer em suas próprias ferramentas de configuração.

Assim, tarefas como inserir uma mensagem personalizada na tela de login, desativar o Dashboard, mostrar o caminho completo na barra de títulos do Finder, ou adicionar espaços em branco para organizar grupos de ícones na Dock - para as quais há alternativas via comandos no Terminal, por exemplo - ficam todas reunidas em um utilitário conveniente, agrupadas por tema.

Os vários painéis do Deeper contam com um botão "Restore Defaults" para ajudar você a se recuperar de eventuais alterações que saírem do controle mas, como em qualquer utilitário que interfere com as configurações do sistema, convém exercer a cautela antes de experimentar algo em Macs críticos e em produção!

O Deeper é gratuito e está disponível para download no site do desenvolvedor.

TweetBot: cliente para Twitter que permite silenciar os seus amigos sem noção

Todo cliente de Twitter deveria vir com funções de filtro, na minha opinião. Afinal os usuários do serviço, apesar de permanentemente expostos a conteúdo pouco controlado, nem sempre querem acompanhar o que os amigos sem noção têm a dizer insistentemente sobre o último capítulo da novela, a final do campeonato ou a sua obsessão pelo grafeno, mas isso também não é motivo suficiente para dar unfollow ou abandonar o Twitter - pelo contrário! Aliás, já que estamos no assunto, não esqueça de me seguir: @augustocc e @brmacblog ;-)

O TweetBot, desde sua recente versão 1.5, implementa este tipo de filtro de uma forma bastante interessante: é como a tecla Mute ("Mudo") de um controle remoto, só que pode ser temporária (por 1 dia, 1 semana ou 1 mês) ou permanente. Você aplica a "penalidade" e diz o prazo, e o TweetBot se encarrega de aplicá-la, e de desativá-la quando chegar a hora.

O mute pode ser aplicado a pessoas ou a hashtags, e para aplicá-lo é simples: basta deixar pressionado o dedo sobre a hashtag ou o avatar da pessoa em questão, e aparece um menu de opções, entre elas a opção Mute. Aí é só definir o prazo e apreciar o silêncio. Ao contrário do que ocorre com unfollows (que às vezes geram o "drama do unfollow"), o mute é passivo, ocorre APENAS no seu tweetbot, e não pode ser detectado por nenhum procedimento técnico ao alcance da outra pessoa.

Você pode administrar a sua lista de mutes usando os 2 botões à direita da barra inferior do TweetBot (deixe pressionado por alguns segundos para escolher qual a função de cada botão), e precisa lembrar que o mute só se aplica à sua Timeline - menções e DMs, por exemplo, são isentas de seus efeitos bloqueadores.

Sincronizando e lembrando

A versão 1.5 logo foi sucedida pela 1.6, que trouxe mais uma novidade interessante, ainda que (no momento) com ganho bem restrito: a marcação e sincronização pelo serviço TweetMarker.

O TweetMarker é um serviço independente que traz uma proposta bem interessante, que eu espero que "pegue": ele permite marcar qual o último twit que você chegou a ver na sua timeline, para que você possa continuar a partir deste ponto mais facilmente na próxima "olhadinha".

Mas ele é multiplataforma e independente do cliente, ou seja, se daqui a 45 minutos você for olhar o Twitter no Twiterrific do seu iPad, a marcação feita agora no TweetBot do seu iPhone estará visível. Mas no momento a coisa não vai muito além disso: só Twiterrific (Mac, iPad e iPhone) e TweetBot têm suporte ao serviço ainda.

Mais recursos

Se você ainda não conhecia o TweetBot, uma visita ao site dos desenvolvedores é mais do que recomendada.

Alguns dos recursos que ele oferece são:

  • Múltiplas timelines
  • Acesso fácil a conversações e séries de replies
  • Excelente uso de gestos e interface baseada em toque
  • Barra de comandos configurável
  • Integração ao Instapaper, a vários encurtadores, serviços de upload de imagens e vídeos, localização, etc.
  • Suporte a grande parte dos serviços do Twitter: Timeline, Mentions, DM, Favoritos, RT, Listas, perfis, busca (de twits e de pessoas)

O TweetBot é o cliente de Twitter que eu uso no iPhone, e sai por US$ 2,99 na App Store.

WebKit: 10 anos do engine open source do Safari

O WebKit é um daqueles exemplos de software open source que muita gente usa e nem sabe. Responsável por renderizar as páginas web (incluindo interpretar HTML, CSS e JS) no Safari, os usuários do navegador default no iPhone, iPad, OS X e nas demais plataformas atendidas por ele tiram proveito do engine a cada página que visitam.

Nesta semana completaram-se 10 anos desde o surgimento da base de código do WebKit, um projeto da Apple baseado em código originário do projeto KDE, e que devido à sua natureza aberta é hoje adotado também no Google Chrome, nos navegadores dos celulares Symbian da Nokia, da linha BlackBerry, no sistema de jogos Steam e em muitos outros locais insuspeitos - e até mesmo no projeto KDE, de onde inicialmente emergiu.

Esta história interessante eu contei com mais detalhes no meu post desta semana no TechTudo, e agora compartilho com vocês: 10 anos de WebKit: exemplo de dinâmica do código aberto.

Leia também: Open Source no mundo Apple

Bejeweled 2 para iPhone, jogo grátis na App Store

O Bejeweled 2 é um exemplo de sucesso em jogos casuais, nele você tanto pode se distrair por 3 minutos enquanto aguarda na sala de espera, como se divertir durante horas a fio tentando resolver um quebra-cabeça sempre em evolução.

A premissa do jogo clássico é simplíssima: você pode trocar peças adjacentes de posição e, quando consegue alinhar 3 da mesma cor (na horizontal ou vertical), elas desaparecem, provocando o deslocamento das que estavam acima delas e o surgimento de novas peças no topo do tabuleiro.

Muitas vezes o deslocamento faz fechar novos grupos de 3, gerando um efeito cascata de rearranjos (e um festival de pontos e efeitos visuais), e quando você consegue formar um arranjo de 4 ou 5 peças da mesma cor há recompensas bem interessantes, na forma de peças com poderes especiais de destruição ;-)

Além deste modo clássico do jogo, há outros esquemas, como o Action (em que há limite de tempo), o Puzzle (com desafios específicos), o Endless e o Blitz. Há também modos "secretos" (Twilight, Hyper, Cognito, Finity e Original) que podem ser destravados.

"Só mais uma partidinha"

Ao longo da década eu joguei o Bejeweled em plataformas variadas: na web, no Palm, em celulares Nokia com Symbian e até no Wii. Mais recentemente ele é o meu passatempo preferido no iPhone enquanto aguardo nas salas de espera da vida. E eu o recomendo, embora fazendo o alerta de que ele tem grande potencial de absorver tempo livre do qual você não gostaria de abrir mão ;-)

E o mais interessante: o Bejeweled 2 + Blitz para iPhone está disponível gratuitamente, hoje e amanhã, na App Store. Talvez seja um prenúncio da possível breve chegada ao iPhone (e iPad?) do Bejeweled 3 (que já está disponível para Mac há algum tempo)?

Como ocorre com muitos jogos populares, entretanto, o Bejeweled 2 + Blitz não está disponível na App Store brasileira, devido ao impasse entre o Ministério da Justiça e a Apple sobre as faixas etárias para classificação indicativa de jogos. Se você não estiver nas faixas que deveriam ser protegidas desde jogo (classificado como "4 anos ou mais" na App Store), pode procurar uma solução alternativa abrindo uma conta na App Store da Argentina.

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