iPhone travado: como reiniciar

iPhone que “não liga”, fica travado e com a tela apagada, não aceita nenhum comando pelos seus botões e teclas?

Este problema é um susto inesperado para muitos usuários, que frequentemente não sabem como resolver, embora a solução para os casos mais comuns seja relativamente simples e mereça ser memorizada, porque se o seu iPhone um dia resolver travar, talvez você não tenha como pesquisar na hora!

Se o seu iPhone está com a tela apagada e não responde a nenhum dos botões, não reage a ligações e nem à conexão ao iTunes, a primeira solução a ser tentada (e que resolveu 100% dos casos em que eu participei) é um reset, operação que quem leu a documentação conhece, mas a a maioria dos usuários (felizmente) jamais teve que fazer e às vezes nem sabe que está disponível.

Para resetar o iPhone (ou o iPad), basta pressionar os 2 botões físicos dele (o de repousar/despertar, na parte superior, e o botão frontal) simultaneamente, mantendo-os pressionados por 10 segundos.

Para a maior parte dos travamentos causados por software, esta solução será suficiente, e após os 10 segundos você verá a tela se acender mostrando o logo da Apple, indicando que o sistema está reinicializando, como se você tivesse acabado de ligá-lo, e depois você poderá usá-lo normalmente, ou mesmo pesquisar a causa do travamento para evitá-la (se a culpa for de um aplicativo extremamente mal comportado, por exemplo) ou saná-la (se for um defeito).

Existe um caso especial: a possibilidade de o seu iPhone ter ficado completamente sem carga de bateria – às vezes quando isso acontece, não há nenhuma resposta na tela no momento em que você pluga o iPhone no carregador, e só 2 minutos depois, após conseguir reunir uma carga mínima, ele mostra na tela que está carregando – portanto, tenha paciência!

Se as 2 soluções acima não o atenderem, verifique ainda o guia de soluções de problemas com o iPhone no site da Apple, recorrendo ao esforço de levar o aparelho a uma assistência técnica apenas se for mesmo necessário!

E atenção: este procedimento não necessariamente se aplica a iPhones com o sistema modificado (com desbloqueios, jailbreak e similares) - consulte o autor do seu procedimento de modificação em caso de dúvida.

Como desinstalar apps no Mac

O leitor Pietro B. perguntou por e-mail:

Sou um recém-chegado ao mundo Mac (escolhi meu MacBook com as dicas do BR-Mac, obrigado!) e estou me adaptando aos poucos. Instalo vários programas indicados por revistas e sites, mas notei que muitos deles não vêm com desinstaladores, nem encontrei uma opção "Adicionar/Remover Programas" nas Preferências do OS X, nem nos utilitários do sistema. Onde posso encontrá-la?

A ideia de um desinstalador de aplicativos no Mac pode parecer fora de lugar para muitos usuários experientes, já que grande parte de seus programas usa um sistema de empacotamento que permite a remoção em uma operação simples, bastando mover o pacote inteiro (usualmente pelo seu ícone na pasta de Aplicativos) para a lixeira (e talvez isto já baste para resolver a dúvida do Pietro!).

Só que o mais simples nem sempre é suficiente e, assim como ocorre em outros sistemas operacionais, o procedimento usual de remoção ou desisnstalação frequentemente deixa para trás arquivos de configuração, preferências, dados de apoio, bibliotecas, plugins e outros penduricalhos que fazem parte da moderna arquitetura de ambientes de execução.

Minha política pessoal é de grande tolerância com os aplicativos não mais desejados: se instalo algum aplicativo é por uma boa razão, raramente desinstalo algo e, quando o faço, dificilmente me incomodo com a permanência de pequenos arquivos sobreviventes à operação - até porque, na minha experiência profissional com administração da configuração de desktops de usuários, já vi bem mais problemas serem originados pela remoção manual de arquivos que tinham um bom motivo (ignorado pelo usuário) para permanecer onde estavam, do que pela presença de um arquivo desnecessário após uma desinstalação.

Mesmo assim, quando às vezes preciso garantir uma remoção completa, usualmente recorro a um procedimento manual no Finder ou no Terminal. Só que há bom número de riscos envolvidos no procedimento manual, e muitas vezes faria sentido substitui-los por um utilitário especializado.
 

Utilitários a granel

Não faltam utilitários especializados nas tarefas de remover programas no Mac. Alguns que são usados e recomendados por colegas são:
 

  • AppCleaner: arraste um aplicativo para o AppCleaner, e ele se encarregará de remover não apenas o pacote, mas também os arquivos adicionais.
  • AppDelete: remove aplicativos, painéis das Preferências, Widgets, Plugins, screensavers, etc. Permite também identificar e remover arquivos que ficaram órfãos em remoções anteriores que não tenham sido feitas por ele.
  • AppTrap: percebe quando você move uma aplicação para a lixeira, e automaticamente oferece para se livrar das suas preferências também.
     

  • AppZapper: ao invés de arrastar seus aplicativos indesejados para a Lixeira, arraste-os para o AppZapper e deixe ele cuidar do serviço completo.
  • CleanApp: Além de desinstalar apps, procura também por duplicatas, identifica apps que não são executadas há muito tempo, e mais.

A lista acima está em ordem alfabética, porque não tenho experiência prática com nenhum deles (minha política quanto a remover pacotes foi explicada acima), portanto não estou apto a classificá-los.

Mas a lista inclui opções gratuitas e pagas para todos os gostos e bolsos, e acho apropriado acrescentar que, enquanto redigia esta resposta ao Pietro B., percebi que no início da semana o Lifehacker escolheu o AppCleaner como a melhor opção de desinstalador para Mac ;-)

Mapas mentais (mais bonitos) no iPad com o iThoughtsHD

Mapas mentais são um excelente instrumento para representar o encadeamento e a estruturação de ideias - as interconexões entre os tópicos da reunião, as subdivisões do assunto da aula, as relações de causa e efeito a abordar em um artigo, etc.

Eu faço mapas mentais no Mac usando o MindNode mencionado no post Produtividade: 5 apps essenciais para o seu Mac, e minha escolha natural se eu fosse procurar funcionalidade semelhante no iPad seria o MindNode Touch. Mas hoje isso mudou graças à contribuição de um leitor.

O Cássio Eskelsen (@sricanesh) enviou ao BR-Mac a recomendação dele via Twitter:

Curti essa app para mind mapping: iThoughtsHD. Recomendo! Testei a integração via Dropbox com o FreeMind (desktop) e funciona também :D

Ainda não instalei para comparar, mas as 2 screenshots abaixo já permitem uma conclusão: o visual dos mapas gerados é superior ao que eu venho obtendo na concorrência ;-)

A descrição do pacote também tem uma informação que me agradou, e que o Cássio destacou: a possibilidade de importar e exportar mapas de diversos outros aplicativos, e a facilidade de sincronizar com o Dropbox.

Outros recursos, como a possibilidade de fazer hiperlinks entre mapas, a facilidade de inserir imagens nos nós, ou mesmo o recurso de exportar o mapa como uma imagem no rolo da câmera do iOS, vão ser melhor avaliados com um teste prático, que certamente farei na próxima oportunidade em que precisar construir um mapa mental.

Por enquanto, fica a recomendação do Cássio (que já usou e gostou), a minha impressão positiva, e o convite para que outros leitores que já testaram se manifestem nos comentários ;-)

Versão web do Kindle é ótima resposta da Amazon à política da Apple

A nova versão do leitor do Kindle é uma app web em HTML 5 que funciona no seu navegador (no Mac, iPad, Linux e outros sistemas), embora permita o uso offline - desde que você faça antes o download do livro desejado, claro!

Durante boa parte do ano corrente vimos notícias sobre a nova política da Apple para assinaturas e vendas de conteúdo efetuadas ou oferecidas dentro de apps nativas no iOS: a empresa se considera parte da transação, e quer ficar com polpudos 30% do preço.

No final de julho, após muitas idas e vindas, o cumprimento da política finalmente começou a ser exigido, e várias apps populares (Amazon Kindle, Google Books e outras) foram atualizadas por seus autores para remover a funcionalidade de venda.

Ou seja: ao invés de deixar a Apple ficar com uma fatia enorme de sua margem de lucro, ou de elevar os preços para compensar o intermediário, os prestadores preferiram deixar seus aplicativos funcionando puramente como leitores de conteúdo, confiando que os usuários saberiam visitar os seus sites na hora de fazer as compras. Na minha opinião, é uma resposta apropriada a esta exigência da Apple, ainda que penalize os usuários que gostavam de ter um botão para comprar livros (ou vídeos, ou revistas, etc.) na própria App.

 

Entra em cena o Kindle Cloud Reader

Em paralelo, também ao longo de vários meses, ouvíamos falar que a Amazon (grande rival da Apple em vários segmentos) estava preparando uma versão on-line do seu leitor para os ebooks do seu serviço Kindle.

Eis que na madrugada de hoje foi disponibilizado o Kindle Cloud Reader, que funciona diretamente no navegador (incluindo o do iPad) e dá acesso a todos os livros da sua biblioteca do Kindle – e, apesar de ser uma aplicação web, permite também ler offline, ou quando a conexão fica indisponível (ele faz download de cópia local dos livros que você abriu recentemente, e também permite que você “force” o download de qualquer título).

A resposta à Apple é bem clara: mesmo quando você usa no navegador do iPad, o botão “Kindle Store” está ali no canto superior direito da estante, onde sempre esteve – e agora leva a uma versão da loja virtual do Kindle melhor integrada ao aplicativo (e que não paga 30% para a Apple a cada livro que eu comprar!).

E o usuário sai ganhando de mais uma maneira: por ser uma webapp em HTML5, agora dá para ser leitor dos ebooks do Kindle em qualquer uma das plataformas suportadas pelo navegador Chrome (incluindo o Linux!), além do Safari no iPad, Mac e Windows (e o suporte em outros navegadores já está prometido para breve).

A interação é suficientemente parecida com a da app nativa de cada plataforma para não precisar de explicações adicionais. Abrir um livro, virar páginas, navegar pelo conteúdo e configurar o visual continua a ser como era, ou mudou de maneira consistente para se adaptar à nova plataforma.

Excelente resposta, Amazon, e que venham mais webapps multiplataforma de outros fornecedores de conteúdo!

Pulp 2.1: ler feeds de notícias no Mac ficou ainda mais agradável

O Pulp é uma das apps de leitura e acompanhamento de notícias que eu venho tentando adotar para substituir o hábito de acompanhar feeds diretamente mo Google Reader na web ou as listas do Twitter.

A forma como ele monta um jornal personalizado, colocando em seções ou editorias (Ciência, Esporte, Política, Mundo, etc.) os feeds ou outras fontes de notícias que me interessam, e que eu cadastro previamente, facilitam o ato de "dar uma olhada" só para ver as manchetes, sem formar aquela impressão de que há um montão de notícias não lidas aguardando por alguma providência no Google Reader.

Quando eu quero ter certeza de que li tudo que foi publicado recentemente por algum veículo que me interessa muito, o fato de o Pulp ter um pouco mais de recursos estruturais do que a minha configuração do também excelente Flipboard também ajuda.

No que diz respeito à comparação entre Flipboard e Pulp, aliás, há um diferencial bem forte a favor do segundo: a existência de uma versão para Mac em complemento à versão para iPad. Enquanto o Flipboard é só para iPad, o Pulp tem versão para ambos, e sincroniza configurações e estado entre elas.

A versão 2.1 do Pulp para Mac foi disponibilizada na segunda-feira, e traz algumas novidades interessantes, da qual a que eu mais gostei foi o suporte completo ao "Pulp Sync" (que já estava disponível no Pulp para iPad): agora, quando você faz qualquer alteração no seu jornal, ela fica disponível instantaneamente disponível nos demais Macs e iPads onde você tem o Pulp instalado.

Mas há também 3 grandes inclusões de recursos do Lion, a saber:

  • Suporte aos gestos: agora a navegação entre páginas e a rolagem de páginas no Mac fica mais parecida com a do iPad, como a Apple parece esperar de aplicativos rodando no Lion.
     

  • Modo tela cheia: maximizar o espaço de tela para o conteúdo e remover distrações pode ser uma boa quando você está apenas lendo (frequentemente não é o meu caso - eu leio tomando notas...), e a forma como o Pulp implementou este modo, trazendo ainda mais a experiência de ler um jornal na mesa, ficou bem simpática.
     

  • Resume: o Pulp aprendeu a fazer uso dos novos recursos de reabrir o aplicativo no ponto exato em que ele foi fechado na vez anterior em que você o usou - algo que é bem prático na maior parte do tempo, mas às vezes me incomoda...

Ainda não estou pronto para trocar o Google Reader definitivamente pelo Pulp, mas aos poucos estou fazendo a transição para ele dos feeds que acompanho por interesse profissional (para os de entretenimento e lazer, no momento o Flipboard está ganhando).

A experiência com ambos tem sido muito positiva, e recomendo! E as preferências de vocês para leitura de feeds e de listas do Twitter no Mac e iPad serão muito bem-vindas nos comentários!

Como baixar vídeos do YouTube no Mac

Fazer download ou, como se diz popularmente, baixar os vídeos do YouTube, é uma operação desejada para muitas finalidades, e para as quais há diversas ferramentas disponíveis, desde sites especializados, técnicas para encontrar os arquivos temporários gerados pelo YouTube no seu computador, plugins para o navegador e mais.

Atualização: veja também o artigo Baixar vídeos do Youtube: Mac também pode, para outra alternativa gratuita e mais recentemente testada.

Há também grande variedade de apps para gravar os vídeos no Mac, e a intensidade da demanda pode ser verificada pelo preço de algumas delas - o YouTube Converter for Mac, por exemplo, que parece ser bem interessante, mas custa quase US$ 30!

Eu não acho que esta tarefa valha tanto dinheiro (para você pode valer, claro), e acabei optando por uma ferramenta gratuita, open source e atualizada com frequência pelo seu desenvolvedor japonês: o MacTubes, que recomendo.

O MacTubes faz bastante coisa, inclusive permitindo criar playlists e buscas persistentes por palavras-chave, e tendo um bom player que busca e exibe os vídeos diretamente a partir do YouTube.

Mas a função que me leva a usá-lo é a de download, demonstrada no vídeo acima de um programa de noticiário esportivo: enquanto o MacTubes exibe o vídeo, basta usar o botão da roda dentada, clicar em Download, selecionar o formato e pronto: o vídeo começa a ser transferido para o seu disco rígido.

O MacTubes suporta o Lion (e o Snow Leopard, e o Leopard). E as ferramentas preferidas de vocês para a mesma finalidade, naturalmente, serão muito bem-vindas nos comentários deste post!

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