Símbolos no Mac: como encontrar o caracter Unicode ou Emoji que você está procurando

Existem várias formas de selecionar e identificar símbolos para incluir em textos no Mac, e a que eu uso me permite inseri-los sem mudar de contexto nem interromper o fluxo de raciocínio durante a digitação.

Esta é uma dica prática, mas tecnicamente não tem nada de avançado. É o recurso que eu emprego (e estou longe de ser o único) quando preciso de algum caracter Unicode específico que uso com relativa frequência, e não quero mudar de contexto para navegar na ferramenta de caracteres especiais (Control++Espaço no OS X Mavericks) a cada vez.

Em síntese, eu dou um nome para cada um desses caracteres, que seja curto e fácil de lembrar, e o cadastro como atalho de teclado (Preferências do Sistema ➡ Teclado ➡ aba “Texto”).

Assim, quando quero incluir algum símbolo, não interrompo a digitação nem a cadeia de raciocínio, pois posso literalmente chamá-los pelo nome.

Eu tenho atalhos como:

  • ,,2 (²)
  • ,,command (⌘)
  • ,,euro (€)
  • ,,mão (☞)
  • ,,paragrafo (§)
  • ,,estrela (★)
  • ,,eestrela (⭐️) ⬅ esta versão é um Emoji
  • ,,:-) (😃)
  • ,,setad (➡)
  • ,,setas (↺ ↻ ↶ ↷ ← ↑ ↓ → ↖ ↗ ↙ ↘ ↔ ⬅ ⬆ ⬇ ➡)
  • ,,teclas (⌘ ⌥ ⇧ ⇥ ⏎ ⌫)
  • ,,mus (♩♬)
  • ,,ok (✔)
  • ,,nok (✘)

As duas vírgulas na frente fazem parte do nome dos atalhos que eu crio para símbolos, e impedem que o sistema faça alguma substituição quando eu digitar normalmente as palavras correspondentes – em outras palavras, se eu digitar command a palavra aparecerá normalmente, e se eu digitar ,,command ocorrerá imediatamente a substituição por .

Claro que para alguns dos caracteres facilmente selecionáveis via teclado a memorização acabou ocorrendo, e eu acabei dispensando o atalho. Por exemplo, para o ordinal feminino (ª) eu já tive o atalho ,,a, mas hoje pressiono Option+9.

Embora lá no alto do texto eu tenha explicado como cadastrar os atalhos de teclado diretamente no recurso do OS X, na prática eu uso o app TextExpander.

Ambos funcionam, e têm vantagens e desvantagens. A maior vantagem de usar o recurso do próprio OS X, para mim, é que se você sincronizá-los com o iOS, eles funcionarão nativamente na maioria dos apps do iPhone e do iPad, enquanto o mesmo sincronismo por meio do TextExpander limita a compatibilidade a uma lista de apps parceiras, ou ao emprego de procedimentos adicionais na hora de usar.

Mas a lista de pontos positivos do TextExpander é maior, a ponto de não me deixar dúvida de optar por ele. Existem outras alternativas que você pode pesquisar, como o aText.

Seja qual for a sua alternativa de ferramenta, se você digita bastante e preferiria usar símbolos sem precisar mudar de contexto ou interromper a linha de raciocínio, a dica acima pode ser aplicada.

A Casio lançou o primeiro smartwatch esportivo que me interessou

Um relógio esportivo que se conecta ao iPhone para complementar suas funções, sem tentar substitui-las, é o anúncio da Casio com o STB 1000.

Não sabemos se a Apple está mesmo criando algum produto que vá corresponder ao que a imprensa chama de iWatch há um bom tempo, mas bastante gente está desenvolvendo concorrentes e alternativas para este produto inexistente, e todas elas me pareceram meio... meh.

Não acho impossível que displays no pulso trazendo versões reduzidas de funcionalidades que hoje estão bem atendidas pelo smartphone (câmera? ler mensagens?) um dia se tornem interessantes, mas os produtos nessa linha que eu tenho visto não me chamaram a atenção.

A Casio, entretanto, começou pelo lado oposto e o conceito dela me agradou mais. No recém-anunciado relógio Sports Gear STB 1000, ela agregou ao visual e interface típicos de seus relógios esportivos algumas (não muitas, mas bem escolhidas) funcionalidades que complementam o iPhone, sem tentar substituir a interação com ele.

Entre as suas funções principais de ~smartwatch esportivo estão exibir na tela informações de acompanhamento disponibilizadas por apps do iPhone, como distância percorrida, tempo da volta, velocidade média e da volta, cadência (de cliclistas), pulsação1.

Além disso, ele tem funções adicionais que incluem:

  • Controle remoto da música do iPhone
  • Alertas de chegada de e-mail ou chamadas (ugh)
  • Configurar o relógio por meio de um app
  • Encontrar o iPhone por meio de um comando dado no relógio
  • Resistente à água (100m)
  • Bateria que dura 2 anos2.

Para nada disso ele precisa de uma tela Full HD – note que o display do relógio não difere do que você encontraria em outros relógios esportivos atuais.

Interessante, mas precisa cumprir sua promessa ou trazer um bom sucessor.

O produto foi anunciado na semana passada, conecta ao iPhone via Bluetooth LE e já chegou com suporte a 4 apps esportivos: o meu preferido Cyclemeter está incluído, assim como o Runmeter, Walkmeter e Wahoo Fitness. A Casio diz que a lista vai crescer, e isso é algo que eu vou aguardar antes de formar minha opinião definitiva sobre o produto.

Não sei se os fabricantes que estão se aproximando da ideia pelo lado oposto em algum momento vão me interessar (espero que sim!), mas esse modelo da Casio aponta para algo que eu considero bem interessante: conexão com o smartphone sendo incorporada aos relógios "comuns".

Talvez o STB 1000 não cumpra a promessa que está fazendo, e termine sua vida ainda como um gadget mais caro e que só conecta a 4 apps. Mas ainda que isso aconteça, se ele for o primeiro de uma tendência que vá sendo aperfeiçoada, me agradará.

 
  1.  Para medir cadência ciclística e pulsação, é necessário usar sensores externos, vendidos separadamente.

  2.  É uma bateria CR2032, comum em relógios de pulso e facílima de encontrar.

LandingZone 2: dock para MacBook Air com trava, vídeo, Ethernet e mais

Docking station permite plugar rapidamente o MacBook Air e usá-lo com o conforto de um desktop, quando estiver no escritório.

Se você aproveita a leveza de um MacBook Air na rua mas, ao chegar em casa ou no escritório, prefere plugá-lo a um monitor, teclado externo e outras comodidades de mesa, uma docking station pode ser uma boa opção, e a Landing Zone 2.0 Pro é um modelo a considerar.

Uma das vantagens dela você vê na imagem acima: ela tem slot Kensington, aquele que se conecta a qualquer trava para notebook genérica do mercado, que a prende ao Mac e a algum objeto fixo que o ladrão não consiga levar.

Fora isso, é o de sempre: ela se conecta (com um passo único, segundo a documentação) a uma porta USB e ao conector de energia do seu MacBook Air, e ativa uma coleção de portas extras que podem (ou não) ficar permanentemente conectadas aos periféricos que moram na sua mesa.

O sortimento de conexões é bom: 4 portas USB 3.01, 1 porta de rede gigabit ethernet, 1 conector Mini DisplayPort (para conectar a monitor externo, incluindo o Apple Thunderbolt Display modelo A1407, e a HDs externos Thunderbolt), uma extensão MagSafe 2

A Landing Zone 2.0 Pro é compatível com os MacBooks Air modelos A1465 e A1466 (11 e 13 polegadas), lançados em 2012 e 2013. O preço é um problema: US$ 179,00, mais a entrega e as taxas, mas ao menos o fabricante entrega no Brasil, ao contrário de vários outros. E existe um modelo "Lite", com menos recursos, por US$ 49.

 
  1.  Alimentadas, se você colocar a dock na tomada usando o adaptador AC 100-240V que a acompanha – e aí uma delas (a da esquerda) fica com corrente ampliada em relação às outras 3, para ganhar capacidade de carregar mais rapidamente seu iPad ou iPhone

Como imprimir uma lista dos seus apps no iTunes

Com alguns passos simples mas pouco óbvios, o iTunes gera uma listagem formatada de todos os seus apps, para quando você precisar arquivá-los ou informar alguém.

Se você vai mudar o país da sua conta do iTunes, ou se quer apagar alguns apps do seu iTunes sem perder o registro de quais apps para iPad ou iPhone você já comprou, pode ser interessante imprimir (ou gerar um PDF de) uma lista dos apps instalados.

O procedimento é bem fácil, mas nada intuitivo – ou seja, é bem típico da interface clássica do iTunes.

Para imprimir a lista de apps, acione a opção de visualização de apps no iTunes como faz normalmente, e aí pressione a opção Lista, para ver uma tela como esta:

Agora clique em um dos títulos de coluna da listagem ("Nome", "Vendedor", etc.) para selecionar a ordenação em que você vai querer imprimir.

Quando se trata de interfaces enigmáticas, o iTunes nunca decepciona.

Até aqui foi tudo razoavelmente objetivo, embora talvez pouco intuitivo.

Mas agora chegou a hora do salto de fé: para imprimir nossa lista de apps, precisamos clicar no menu “Arquivo”, aí em “Imprimir...”. Até aqui tudo bem, mas no diálogo de impressão, a opção que precisamos selecionar é... “Lista de músicas”.

Você pode experimentar com as outras opções do diálogo para configurar melhor o que será impresso, ou pode clicar diretamente em “Imprimir...”, que é quando surgirá de fato o diálogo de impressão, onde você poderá optar entre imprimir ou gerar um PDF. Depois é só arquivar!

Etiquetador conectado ao iPad e iPhone: Epson Labelmaker

A Epson lançou uma linha de etiquetadores compatíveis com o iPad, iPhone e Mac.

Um rotulador eletrônico para etiquetar as pastas, envelopes, caixas e prateleiras é uma ferramenta que ajuda a estabelecer e manter funcionando um sistema de organização pessoal, razão pela qual ele é uma ferramenta recomendada em métodos de produtividade como o popular GTD.

Eu uso há anos um modelo da Dymo que me atende muito bem. Quando ele entregar os pontos, entretanto, vou dar um jeito de colocar as mãos em algo como os rotuladores da linha LabelWorks, da Epson.

Além de trabalharem com etiquetas de largura variável (de 9 a 24mm, com intervalos de 6mm), elas têm uma vantagem bem atual: além do teclado e display próprios (em parte dos modelos), os modelos LW-600P e LW-1000P são capazes de se comunicar com o iPad e o iPhone, para os quais há um app gratuito chamado iLabel para criar e editar as etiquetas e mandá-las para impressão no rotulador.

O app vem com mais de 100 modelos modelos de etiquetas, mais de 400 símbolos, e também suporta funções adicionais, como 8 tipos de códigos de barra e mais os pitorescos QR Codes.

Dá até para desenhar na etiqueta usando o touchscreen, e para visualizar a etiqueta na tela antes de mandar imprimir.

Para completar, dá para gravar até 100 das etiquetas que você criar ou imprimir, e dá para compartilhar modelos via e-mail, o que pode ser especialmente útil em caso de uso corporativo – o mesmo caso em que deve interessar o modo de impressão específico para cable wrap.

Eles também podem ser controlados pelo Mac, via porta USB.

Não encontrei à venda no Brasil, mas espero que até o meu "clássico" Dymo entregar os pontos, a Epson ou algum concorrente trará essa categoria de rotuladores para cá ;-)

Dica do dia, da semana, do mês para quem usa o Terminal: como usar o mouse para posicionar o cursor

Se você já passou longos momentos com as teclas de setas apertadas, ou decorou atalhos de teclado de mais shells e editores do que gostaria, aqui está um jeito mais fácil de fazer o cursor ir diretamente para o local na tela que você quiser.

O Terminal do Mac tem vários truques que são discretos a ponto de passarem despercebidos, e este é um deles: além de usar comandos de posicionamento via teclado, você pode usar o mouse para posicionar o cursor.

A dica vale para quando você está editando longas linhas de comandos no shell, mas também em ambientes interativos, como seu editor de texto preferido (testei com o joe, que é o meu preferido, mas também com o vim e o nano).

É bem simples: basta segurar a tecla Option e clicar com o ponteiro do mouse no local editável no qual você deseja posicionar o cursor.

Como diz o usuário gargarplex, que compartilhou a dica, quem não conhecia a dica e passar a usá-la pode ficar com a impressão de que perdeu anos de sua vida.

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