Como reduzir o tamanho de arquivos PDF usando o Preview

O Preview (ou Pré-Visualização) é um app que vem instalado no seu Mac e tem muitas utilidades – incluindo reduzir o tamanho de arquivos PDF que você queira enviar por e-mail, hospedar na web ou fazer caber em um pen drive.

Para reduzir o tamanho de um arquivo PDF, a operação é bem simples: abra seu PDF original no Pré-Visualização (ou Preview) do seu Mac, e use a opção de menu ArquivoExportar....

Vai aparecer um diálogo como o da tela acima, em que você pode escolher o nome do arquivo e a pasta em que ele será criado, e no campo Filtro Quartz precisa escolher Reduce File Size.

É só isso, agora basta pressionar o botão Salvar e o seu PDF com tamanho de arquivo reduzido (por meio da redução da qualidade das imagens incluídas nele) será criado.

Configurando a qualidade e o tamanho do PDF

O que vimos acima é a parte que está disponível aos usuários em geral, baseada simplesmente em escolher uma opção que vem pré-instalada.

Talvez você note que a redução de tamanho do arquivo tem um alto preço em termos da qualidade das imagens.

Se você for um usuário intermediário ou avançado, administrador do seu Mac e não tiver dificuldade em editar arquivos XML, poderá criar suas próprias configurações de filtros – mas não faça a operação a seguir sem acompanhamento de alguém que possa ajudá-lo a reverter a situação caso você cometa algum equívoco!

Toda a operação ocorre no diretório /System/Library/Filters. Comece copiando o arquivo Reduce File Size.qfilter com outro nome (eu usei Reduce File Size Light.qfilter) e abrindo para edição, no seu editor de texto puro preferido, esta cópia recém-criada.

Você verá que é um arquivo XML bem comum, e nele você precisa alterar apenas 3 chaves:

  • Compression Quality: por default é 0.0, mude para um valor de 0.25 a 0.75 – quanto mais alto, maior a qualidade
  • ImageSizeMax: por default é 512, mude para um valor entre 842 (corresponde a uma página A4 em 72dpi) e 3508 (A4 em 300dpi) – quanto mais alto, maior a qualidade
  • Name: Altere para ficar igual ao nome do arquivo que você criou.

Se desejar, você pode até mesmo criar várias cópias – por exemplo, Reduce File Size Alta.qfilter, Reduce File Size Media.qfilter e Reduce File Size Baixa.qfilter, com valores diferentes de qualidade para escolher na hora de exportar um PDF.

Ao gravar as cópias modificadas, elas passarão a aparecer no menu de filtros do Quartz no diálogo de exportação, como no exemplo acima.

A redução varia de acordo com o documento mas, como referência, um convite scanneado como imagem de 300dpi que tinha 1,6MB foi reduzido para 27KB com as configurações default (que deixam a imagem bem pouco usável), e para 420KB com as configurações "light" do meu filtro modificado, que deixou a imagem com qualidade suficiente para a leitura e arquivamento.

Parabéns, Mac, pelos 30 anos

Hoje é o aniversário de 30 anos do Mac, o icônico computador que marcou um dos vários renascimentos da Apple e desde então oferece maneiras criativas de trabalhar e ter acesso ao mundo digital.

A Apple preparou um conteúdo bastante especial no seu site, comemorando o aniversário do Mac, incluindo uma linha do tempo dos modelos que separam o Mac original dos Macs de hoje, cujos extremos cronológicos nós vemos na imagem abaixo, em escala:

Eu lembro da época do lançamento do Mac, e como ele representava algo diferente em relação aos computadores então disponíveis, influenciando aspectos como a popularização do conceito de interação no então chamado "modo gráfico", com janelas e um ponteiro movido por um mouse.

As décadas passaram e os Macs continuam aí: MacBook, iMac, Mac Pro e Mac mini. Parabéns para eles.

Para comemorar, aqui vai uma retrospectiva em 4 partes que eu criei na época dos 10 anos do Mac OS X – ainda antes de ele passar a ser chamado apenas de OS X –, o sistema operacional lançado quando o Mac estava em declínio no mercado, e que de novo marcou mais um dos renascimentos da Apple:

Aproveite e faça o download grátis do livro em PDF que conta a história e os bastidores do Macintosh, escrito por Guy Kawasaki, que viveu o período turbulento em que o Mac foi criado quase como uma dissidência política dentro da Apple, 30 anos atrás.

Produtividade no Mac: pacotão de apps úteis, de US$ 236 sai por US$ 30

Esta promoção pode valer a pena para usuários intermediários e avançados, mas dificilmente para os iniciantes.

O pacotão Productive Macs é lançado periodicamente, com conjuntos diferentes de apps mas sempre com grandes descontos – e por tempo limitado.

Estão presentes:

  • Shortcat (saiba mais: Shortcat: acelere usando o teclado para comandar os botões, ícones e abas do Mac)
  • iRip, para transferir para o Mac músicas, vídeos e livros que estejam na biblioteca de um iPad, iPhone ou iPod (o iTunes só faz a transferência no sentido oposto, não permitindo por exemplo copiar para o seu Mac uma música do iPod de um amigo).
  • ExpanDrive, que monta discos virtuais a partir de armazenamento online – FTP/SFTP, Dropbox, S3, WebDAV, serviços especiais do Dreamhost e Openstack, e mais
  • MacSnapper, que permite fazer anotações organizadas em screenshots e rapidamente cria PDFs ou as publica na web
  • HandsOff, que monitora e controla o acesso de aplicativos ao seu disco e à sua conexão à Internet
  • Cocktail, um desses utilitários que promete oferecer acesso a configurações avançadas que podem acelerar o Mac

e mais (Raskin, LilyView).

O bundle Productive Macs custa US$ 30, e é por tempo limitado

Medidor de pressão para iPhone: modelo da Withings agora é sem fio

Aparelho de pressão arterial para iPhone ou iPad faz a medição e transmite automaticamente para um app que armazena o histórico, pode lembrar você dos horários para medir, e – se você quiser – até compartilha os resultados com o seu médico.

Eu tenho o medidor de pressão arterial da Withings, mas o meu modelo é o anterior, que se conecta ao iPhone por um cabo de sincronismo. (Saiba mais: Testei e gostei do medidor de pressão arterial conectado ao iPad ou iPhone).

No caso do novo modelo sem fio, recém anunciado, a operação básica continua a mesma: você prende o medidor ao braço, o app da Withings abre, você aperta o botão Start, e pronto: o medidor começa a inflar, em seguida esvazia e exibe os resultados (pressão sistólica, diastólica e batimentos cardíacos) na tela do iPhone ou iPad, ao mesmo tempo em que os registra para permitir acompanhamento posterior na forma de gráficos, envio ao seu médico e mais.

A diferença básica em relação ao modelo anterior é que não é mais necessário plugar o cabo do medidor ao iPhone (ou iPad): agora ele se comunica sem fio (Bluetooth).

O app continua acrescentando inteligência ao processo: você pode definir alertas para lembrá-lo dos horários das medições, por exemplo, e compartilhar os resultados automaticamente com o seu médico a cada leitura.

Um aviso importante: até onde eu sei, o medidor da Withings não tem certificação ou registro na Anvisa ou no Inmetro, que seriam requisito ao seu uso regular no país, apesar de ter certificação válida nos EUA e Europa. O meu eu ganhei de presente, e acredito que ele não possa ser comercializado no país, ao menos no momento. A medição de pressão, mesmo quando realizada em ambiente doméstico, deve ser orientada por profissional habilitado, e existem procedimentos técnicos para a verificação calibragem dos aparelhos utilizados.

O novo modelo do medidor de pressão para iOS da Withings está no final do processo de certificação nos EUA, e em breve deverá estar à venda por US$ 130 no site e em lojas (é fácil encontrar os modelos da Withings nas Apple Stores de lá, inclusive).

16 apps gratuitos para Mac que você não pode deixar de conhecer

Uma seleção de aplicativos e utilitários que tornam mais produtivo o seu uso do Mac e estão disponíveis de graça, é só fazer o download, instalar e usar.

Teleport: permite usar o mesmo teclado e mouse para controlar vários computadores: o cursor pula entre eles, ao seu comando.

BetterTouchTool: permite configurar gestos com o trackpad e o mouse, e atalhos de teclado, para comandar tarefas no seu Mac.

Evernote: para registrar e organizar as suas informações pessoais e profissionais, sincronizando com outros dispositivos.

LibreOffice ou OpenOffice: Aplicativos de escritório, no estilo Office: texto, planilha e apresentações. O LibreOffice é um "fork" do OpenOffice, após uma cisão ocorrida em 2010. Ambos abrem documentos do Word, Excel e PowerPoint.

TextWrangler: editor de textos (estilo Bloco de Notas em modo turbo) com características profissionais que interessam especialmente a programadores e administradores de sistemas, mas também para a escrita de textos em geral. É o meu editor de textos gratuito preferido.

Gimp: um editor gráfico open source cheio de recursos.

Caffeine: Mantém o Mac acordado, mesmo que você o deixe parado por um longo tempo. Existem várias formas de obter o mesmo efeito, mas o Caffeine é popular por ser uma das mais convenientes.

µTorrent ou Transmission: para fazer download de torrents no Mac.

Skitch: um editor gráfico especializado em anotar e acrescentar destaques (setas, marca-texto, etc.) em imagens.

The Unarchiver: completo e versátil app para abrir arquivos compactados, em formatos como Zip, RAR, 7-zip, tar, gz e bz2, entre muitos outros.

Dropbox: para sincronizar uma pasta do seu computador (e as subpastas dela) com seus outros computadores, com o iPad e o iPhone, e para compartilhar arquivos à sua escolha via Internet.

Alfred: um lançador de apps e localizador de arquivos, acionado pelo teclado e com várias funções adicionais que participa de quase tudo que eu faço no meu Mac.

VirtualBox: sistema de virtualização que permite rodar o Windows, o Linux ou outros sistemas operacionais no seu Mac. Leia também: Como rodar Windows no Mac?

VLC ou MplayerX: players de vídeo que tocam vários formatos que o iTunes recusa.

Handbrake: para ripar DVDs e para converter formatos de arquivos de vídeo – inclusive convertendo-os para os formatos que o iTunes aceita.

Subler: para inserir as legendas nos arquivos de vídeo numa forma que o iTunes e o Apple TV aceitam bem. Leia também: Vídeos com legendas no Apple TV e iTunes: como fazer.

Quais apps gratuitos eu não incluí na lista acima mas você incluiria?

Editor do iMore tem boas ideias sobre como será o próximo Mac mini

Arquitetura Intel Haswell, armazenamento em Flash (PCIe), fim da porta Firewire, inclusão de uma segunda porta Thunderbolt, e o design continua o mesmo: essa é a síntese da previsão de Peter Cohen para o Mac mini.

O editor-executivo do iMore, Peter Cohen, também é um admirador do Mac mini e, assim como eu, não perdeu a esperança de que um novo modelo será lançado em breve – já que a última atualização foi em 2012, e a próxima evolução do ciclo de chips da Intel ainda demora.

Claro que muita coisa pode afetar essa expectativa: a Apple estar aproximando o low-end dos dispositivos OS X e o high-end dos dispositivos iOS, uma possível transição para um aparelho voltado ao entretenimento1 ou a serviços domésticos2, etc.

Nas expectativas de Peter Cohen, o design do próximo Mac mini não terá grandes alterações. Ele faz uma referência de passagem à ideia de que o próximo Mac mini adotaria um visual no estilo do Apple TV, mas apenas para dizer por que não acredita nessa ideia.

As expectativas dele fazem sentido para mim:

  • chipset Haswell, como nos MacBooks lançados no final de 2013, e com desempenho default próximo ao do MacBook Pro de 13 polegadas "básico";
  • continuidade do armazenamento tradicional em disco rígido no modelo default, mas com opção de fábrica (em todos os modelos) por armazenamento flash ou misto (Fusion) via PCI Express, sem deixar de oferecer suporte a SATA;
  • Suporte a redes sem fio 802.11ac, que chegam a triplicar o desempenho em relação ao 802.11n dos modelos atuais;
  • Sai de cena a porta FireWire, e no lugar dela entra uma segunda porta Thunderbolt (ouo Thunderbolt 2)

Ele convidou os leitores para que compartilhassem também as suas expectativas, e nos comentários há vários itens interessantes:

  • Suporte à instalação pelo usuário de uma quantidade maior de RAM adicional em relação ao que é possível no modelo atual
  • Suporte nativo (desde o 1º boot) a usar o iPad como monitor
  • Uma ou duas portas USB frontais

Mas a Apple parece ter algo contra a instalação de portas USB em pontos convenientes dos seus desktops :)

Leia o artigo completo do Peter Cohen no iMore: Imagining a new Mac mini: What would you like to see?

 
  1.  O Apple TV também não teve atualização em 2012...

  2.  Sobre o interesse da Apple em automação no ambiente doméstico, veja também: Patente da Apple revela uma dock inteligente que transformará a Siri numa assistente doméstica.

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