iOS 4.3: o que muda no seu iPhone ou iPad a partir de sexta-feira

Quem já tem um iPhone (4 ou 3GS) ou um iPad da primeira geração tem uma razão especial para expectativa nos próximos dias: a Apple anunciou oficialmente que a nova versão 4.3 do sistema operacional iOS destes aparelhos será disponibilizada como um download gratuito no iTunes no dia 11 de março.

Acompanhando o lançamento do iPad 2, o iOS 4.3 dará também aos iPhones recentes e aos iPads da safra anterior uma parte dos recursos anunciados ao público e cobertos quase universalmente pela mídia na semana passada, quando o iPad 2 foi inicialmente divulgado.

A versão 4.3 já tem sua descrição oficial e está disponível para testes pelos desenvolvedores cadastrados pela Apple. As novidades são várias (mas não tão profundas quanto as das atualizações anteriores recentes, que trouxeram pastas, multitarefa, AirPrint e AirPlay), e a seguir vou destacar as que mais me chamaram a atenção como usuário.

Navegador web acelerado

Eu não tenho dúvida de que uso meu iPhone muito mais para acesso à web do que para telefonar, e assim as melhorias no navegador sempre me interessam bastante.

Boa parte do que fazemos na web hoje depende de programas em JavaScript transferidos silenciosamente para os bastidores do navegador: aplicativos on-line como o Gmail e o Twitter, sites dinâmicos em geral, e até mesmo sites de notícias estão migrando do modelo anterior (páginas web) para um modelo mais recente (aplicativos web) - muitas vezes sem que isso fique evidente para o usuário, pois o que ele vê continua a ser o conteúdo exposto na tela do navegador.

Mas a mudança nos sites tem um efeito colateral: os navegadores precisam processar muito mais, e eventualmente deixam aparente a diferença de desempenho existente entre as arquiteturas.

É por isso que a disponibilização do Nitro JavaScript Engine (o mesmo do navegador Safari do Mac) no navegador do iOS 4.3 é uma ótima notícia para quem navega no iPhone e iPad: testes usando o SunSpider (um teste de velocidade que é padrão no mercado) apontaram que o desempenho chega a ser o dobro da versão atual - o que se traduz em conteúdo que é exibido antes (após o fim da sua transferência, claro), e em interação com bem mais qualidade com o seu navegador móvel.

Compartilhando o 3G: Personal Hotspot

Este recurso estará disponível apenas no iPhone 4, e permitirá algo que a concorrência (e o jailbreak...) já faz há um bom tempo: transforma o smartphone em um ponto de acesso Wi-Fi que permite compartilhar com até 3 outros aparelhos (iPad, computador, videogame...) a conexão de dados 3G à Internet.

As conexões são criptografadas e protegidas por senha, mas usam métodos padrão do mercado - ou seja: seu notebook ou outro aparelho com suporte a redes wireless não terão dificuldade em encontrar e usar o Personal Hotspot do iPhone 4.

O uso deste novo recurso é indicado por um ícone específico (uma corrente dupla) na parte superior da tela, e por uma mensagem abaixo do relógio (indicando o número de outros equipamentos conectados ao seu iPhone) logo abaixo do relógio na tela de travamento.

E o melhor: o gerenciamento de energia está embutido na solução, com desativação automática do serviço quando ele não estiver em uso, evitando o esgotamento acelerado da bateria e o aquecimento que usuários do mesmo recurso em outros aparelhos às vezes enfrentam até quando a rede sem fio está sem uso.

Compartilhando áudio e vídeo: iTunes Home Sharing

O iTunes já dispunha de um método até razoável (mas longe de ser ótimo) de transferir músicas e vídeos entre computadores de uma mesma rede, mas agora deu um passo além.

O recurso iTunes Home Sharing permite acessar, via Wi-Fi, os conteúdos multimídia da sua biblioteca do iTunes a partir do seu iPad ou iPhone, sem necessidade de sincronizar: fica tudo disponível na rede, e você pode assistir um vídeo do iMac no seu iPad e ouvir um mix do iTunes do MacBook no iPhone, tudo ao mesmo tempo e sem fio nem sincronização. Veja como configurar o iTunes Home Sharing no iPhone e no Mac.

Melhorias no AirPlay

O AirPlay (anteriormente AirTunes) já está presente na versão atual, e oferece uma forma simples de fazer streaming do conteúdo multimídia do iPhone, iPad ou iTunes para periféricos compatíveis.

Eu uso bastante o recurso, enviando o som do meu Mac ou do iPhone para um aparelho de som conectado (por um cabo de áudio comum) a um roteador AirPort Express - talvez a forma mais simples de ter um sistema AirPlay em casa hoje.

A novidade nessa área é específica para quem tem uma Apple TV (ainda rara por aqui): a partir da versão 4.3 do iOS o AirPlay permitirá também fazer o stream de vídeos do aplicativo Fotos e outros aplicativos de terceiros - ou seja, facilitará muito a exibição imediata na Apple TV dos vídeos da festa de aniversário, da viagem e do churrasco que você gravar no iPhonzzzzzRONC

Observando os betas

A versão definitiva (GM ou Gold Master) do iOS 4.3 já foi entregue aos desenvolvedores, e nos próximos dias certamente veremos confirmações definitivas sobre quais itens observados na versão beta foram mantidos e quais foram removidos.

Mas a lista baseada no beta em si tem vários pontos interessantes, tais como:

  • Gestos de 4 e de 5 dedos no iPad, para exibir a tela inicial, ver a barra de aplicativos em execução e alternar entre eles - complementando as funções similares acionadas pelo botão físico do aparelho.
  • Toque de SMS: agora você pode escolher quantas vezes o toque escolhido para sinalizar a chegada de mensagens SMS vai soar: uma, duas, 3, 5 ou 10. Os toques se repetem em intervalos de 2 minutos.
  • Nova fonte Noteworthy (no lugar da antiga Chalkboard) disponível no aplicativo Notas do iPad.
  • Opções de fundo musical para slideshows de fotos
  • Opções de transição entre fotos, para os slideshows, agora são configuráveis dentro do próprio aplicativo Fotos.
  • Find My Friends: um recurso de geolocalização social associado ao MobileMe

HDMI

Essa novidade não é bem do iOS 4.3, e nem é tão novidade assim (pois já existia no mercado alternativo), mas o fato é que a Apple agora resolveu suportar oficialmente, com o lançamento do iPad 2, a opção de uma saída HDMI nos seus aparelhos.

O adaptador HDMI oficial da Apple foi anunciado para o iPad 2, mas também funcionará no iPhone 4 e no iPad 1. A imagem acima mostra o adaptador em 3 ângulos, e permite ver que além do conector HDMI ele também tem um passthrough do conector dock, permitindo assim que você carregue ou sincronize seu iPhone ou iPod mesmo enquanto ele estiver conectado a algum vídeo HDMI.

A saída HDMI no iPhone ou iPad funciona espelhando numa TV (ou projetor) HDMI o que estiver na tela do seu aparelho, em resoluções de 1080p (com limite de 720p quando estiver exibindo filmes).

Somando isso à opção previamente existente de saída de vídeo analógica (também com cabo adaptador), e à popularização do suporte a HDMI nos projetores e displays dos auditórios e salas de aula, dá para imaginar que em breve os professores, palestrantes e outros usuários deste tipo de recurso poderão levar no bolso tudo que precisam para fazer suas apresentações e demonstrações.

E o melhor de tudo...

A Apple viu a luz e reverteu a mudança da funcionalidade do botão lateral do iPad, cometida no lançamento do iOS 4.2.

Recapitulando: no lançamento do iPad 1, o botão lateral servia para travar a rotação da tela - permitindo ou não que ela se adequasse sozinha à visualização em modo retrato ou paisagem dependendo dos movimentos do usuário. Quando saiu a versão 4.2 essa funcionalidade foi abandonada, e o botão passou a controlar a função "Mudo", de forma análoga ao que ocorre no iPhone.

Ambas as funcionalidades são úteis, mas ficar trocando de forma impositiva não agrada ninguém. Agora, portanto, a decisão salomônica foi tomada, e o iPad ganha uma opção de configuração em que o usuário diz o que quer que o botão lateral faça: controle a rotação ou o mudo.

E o complemento bem pensado: não importa qual função você escolha para o botão, a função que sobrar estará disponível como um ícone à esquerda da barra de multitarefa - aquela que aparece quando você clica duas vezes no botão Home do iPad.

Não esqueça de atualizar o iTunes!

Ter o iTunes 10.2 ou superior é essencial não apenas no computador que você usa para fazer os upgrades do iOS no seu iPhone ou iPad, mas também em todos os outros em que você quiser fazer uso pleno de novos recursos como o Home Sharing!

Barra de tarefas: criando um ícone de aplicativos recentes na Dock

A Dock, barra de ícones, tarefas e pastas normalmente localizada na base do principal monitor do Mac, é um dos elementos mais visíveis da interação com o Mac OS X.

Mas, como já vimos no post anterior que ensinava como organizar a Dock usando separadores, há várias formas de aproveitar melhor a Dock fazendo uso de recursos que o Mac OS X esconde, ou seja, não oferece em suas opções de configuração exibidas nas interfaces gráficas.

Nosso exemplo de hoje é uma dica já bastante conhecida dos usuários avançados, e que faz muita diferença na praticidade de uso do desktop: a criação de um ícone adicional na Dock que sempre dá acesso aos 10 aplicativos mais recentemente acessados.

Criando o ícone de aplicativos recentes

Os projetistas do Mac OS X deram à Dock este recurso, para permitir que os aplicativos mais usados fiquem sempre conventientemente acessíveis na hora de usá-los novamente.

Só que na hora de projetar a interface com o usuário, o acesso a esse recurso ficou de fora, e aí a deste acesso na Dock precisa ser comandada a partir do Terminal. Felizmente basta copiar e colar o comando a seguir, em uma linha:

defaults write com.apple.dock persistent-others -array-add '{ "tile-data" = { "list-type" = 1; }; "tile-type" = "recents-tile"; }'

O efeito do comando não é visível imediatamente: para tornar visível o novo ícone criado, é necessário reiniciar a Dock. Existem várias maneiras de fazer isso (a mais radical talvez seja um reboot), mas já que você está com o Terminal aberto, digite o comando abaixo para forçar a reinicialização apenas deste componente:

killall Dock

Não se assuste: todas as janelas minimizadas se abrirão, e a Dock sumirá por alguns segundos.

Quando a Dock retornar, o novo grupo terá sido criado (na forma de uma pilha de ícones de suas aplicações), e já poderá ser usado imediatamente, pois o Mac lembra quais foram seus últimos 10 aplicativos executados: clique nele e você verá algo similar à imagem acima.

Passos complementares

Depois de criado o acesso aos itens recentes, você poderá configurá-los. Dê um Control+Click (ou click com o botão direito do mouse) no ícone dele na Dock, e você verá o menu abaixo:

Note que esta pilha de itens recentes é versátil: você pode optar se quer que ela mostre os aplicativos recentes (que é a opção default), os documentos recentes, e mais. Também pode escolher várias opções de visualização (incluindo as duas que ilustram este post), da mesma forma como pode fazer na pilha de Aplicativos e de Downloads que devem ter vindo como default no seu Mac!

Leia também: Barra de tarefas: organizando a Dock com separadores de ícones.

Use o Finder como um profissional, parte 1: os atalhos básicos

Use o Finder como um profissional, parte 1: os atalhos básicos

Boa parte das atividades de operação de um Mac acontece no Finder - seja na forma das suas janelas específicas (equivalentes aos navegadores de arquivos ou "explorers" em outros sistemas) ou diretamente na mesa (desktop ou área de trabalho), que também é uma instância do mesmo Finder.

É por isso que vale a pena entendê-lo melhor: embora seja bastante fácil de usar, o Finder tem muitas funcionalidades cujo potencial não é óbvio para boa parte dos usuários, que nem chegam a percebê-las, mesmo quando vêem seus botões e opções todos os dias, de passagem, enquanto usam interfaces mais visíveis, e geralmente mais trabalhosas para realizar as mesmas funções, no modo conhecido popularmente como "arrastador de mouse".

Assim, hoje daremos início a uma série (que vai ser esporádica) de posts apresentando funcionalidades menos visíveis do Finder.

Os atalhos básicos

O primeiro aspecto a ser coberto na série é um dos menos visíveis, mas que acrescenta muita agilidade a quem busca dominá-los: o bom uso dos atalhos de teclado do Finder (muitos dos quais seguem um padrão disponível em vários outros aplicativos do Mac OS X).

Realizar operações pelo teclado geralmente economiza vários cliques e deslocamentos do mouse, e reduz a possibilidade de erro durante a operação.

Alguns dos atalhos são quase universalmente conhecidos (⌘C para copiar, ⌘V para colar, etc...) no universo Mac. Alguns deles, entretanto, são bem menos populares, e podem surpreender quem está migrando de outro sistema e está acostumado a usar teclas bastante diferentes para a mesma função.

Vamos, portanto à nossa lista essencial de atalhos de teclado do Finder, que você certamente vai guardar nos seus bookmarks e mandar para todos os colegas usuários de Mac ;-)

Operações com os ícones selecionados

  • ⌘o: (Command + o) - abre, no aplicativo associado como default, o arquivo que estiver selecionado.
  • Espaço: Exibe no Quick Look o coteúdo do arquivo selecionado (geralmente de forma bem mais rápida do que abri-lo em um aplicativo)
  • ⌘i: (Command + i) - exibe as informações ("propriedades") sobre o arquivo selecionado.
  • ⌘d: (Command + d) - duplica o item selecionado - i. e. faz uma cópia.
  • ⌘t: (Command + t) - acrescenta o item selecionado à barra lateral da janela do Finder.
  • : (Return ou Enter) - renomear o arquivo selecionado
  • ⌘⌫: (Command + Delete ou Backspace) - move os itens selecionados para a lixeira.

Seleções

  • ⌘a: (Command + a) - seleciona todos os ícones da janela ativa.
  • ⌥⌘a: (Option + Command + a) - deseleciona todos os ícones da janela ativa.

Navegação de pastas

  • ⌘⇧u: (Command + Shift + u) - exibe o conteúdo da pasta de utilitários
  • ⌘⇧a: (Command + Shift + a) - exibe o conteúdo da pasta de aplicativos
  • ⌘⇧d: (Command + Shift + d) - exibe o conteúdo da pasta Desktop
  • ⌘⇧c: (Command + Shift + c) - exibe o conteúdo da pasta Computador
  • ⌘⇧h: (Command + Shift + h) - exibe o conteúdo da pasta Home (a pasta do usuário)
  • ⌘⇧g: (Command + Shift + g) - "Go to" - abre campo para digitar nome de pasta, e exibe o conteúdo desta pasta.

Outros atalhos úteis

  • ⌥⌘f: (Option + Command + f) - leva o cursor para o campo de pesquisa da janela.
  • ⌘⇧n: (Command + Shift + n) - cria uma nova pasta
  • ⌘n: (Command + n) - abre uma nova janela do finder

Atalhos ao arrastar ícones

  • Arrastar ícones pressionando ⌘: A tecla Command força uma operação de Mover, mesmo que a pasta de destino esteja em outro disco (o default seria Copiar)
  • Arrastar ícones pressionando ⌥: A tecla Option força a cópia dos arquivos, mesmo quando o default seria Mover.
  • Arrastar ícones pressionando ⌥⌘: As teclas Option+Command forçam a criação de atalhos/aliases.

Nota: para quem usa teclados de PC, a tecla Option geralmente corresponde a Alt, e Command é a "tecla Windows".

Nos próximos posts desta série, exploraremos ;-) outras características do Finder que podem acrescentar muito mais agilidade e produtividade à sua operação do Mac.

Sincronizando anotações e referências no iPhone: o novo Evernote

Não tenho dúvida de que o Evernote é a melhor ferramenta para anotações e referências disponível para o iPhone, e a maioria dos leitores do Efetividade.net concorda comigo.

Ele não está disponível só para iPhone, aliás: também tem versões para Mac OS X, iPad, Android, BlackBerry, Palm Pre e até para Windows - e diversas extensões de navegadores e outros métodos de acesso via web, para quem preferir.

Usuários de todas estas plataformas podem compartilhar entre todos os seus dispositivos as anotações e referências que faz por meio de textos digitados ou colados, URLs, imagens (um uso prático para copiar rapidamente alguma informação de um cartaz ou folheto usando a câmera do iPhone) e até gravações de voz.

Ele também é um dos veteranos entre os aplicativos para iPhone, tendo lançado a sua versão para a plataforma na mesma data em que a Apple lançou a App Store do iTunes.

Esse status de "clássico" faz com que a ferramenta dispense maiores descrições (veja no meu post no Efetividade se quiser saber mais), mas ao mesmo tempo podia ser percebido na interface do aplicativo: uma app "quadradona", com uma interface planejada antes de os modelos mais recentes de interação com telas touch pequenas terem se refinado.

Mas hoje tudo isso mudou. Com o lançamento de uma versão nova para o iPhone, o Evernote passou a ter um visual e interatividade mais modernos, facilitando o acesso às suas anotações e referências.

A nova interface tem uma tela inicial reformulada, lembrando a estrutura dos sites de notícias mais atuais, com uma linha de tempo que mostra trechos de textos e fragmentos das imagens, facilitando localizar a anotação ou referência desejada, mesmo considerando as dimensões reduzidas da tela - e tirando proveito da resolução do iPhone 4.

A nova tela de entrada de anotações também ganhou um merecido redesenho, com controles espaçosos, confortáveis para uma tela de toque, e um modelo de comandos bem planejado, facilitando inclusive a composição de anexos (imagens, clipes de voz...)

Similarmente, os modos de consulta e pesquisa também foram melhorados, e há uma nova opção "Resource Views" para ajudar a encontrar referências relacionadas a determinada anotação - veja os detalhes no anúncio de lançamento.

O novo Evernote já está disponível na App Store, inclusive como um upgrade gratuito para quem já é usuário da ferramenta. Usuários do iPad também contam com a atualização, mas para eles ela só renovou os bastidores - as novidades na interface virão em uma versão futura.

Apps essenciais para iPad

Quem compra um iPad logo quer fazer o download e instalar as melhores apps, gratuitos ou pagos. Mas como escolhê-las? A loja do iTunes, lotada de opções e naturalmente motivada colocar em destaque as novidades, não é bem o exemplo de localização facilitada dos “clássicos”, ou seja, as melhores apps para o iPad.

Para "ajudar", não faltam listas de “melhores apps para iPad”, muitas delas questionáveis ou montadas com interesse comercial em promover os aplicativos ou jogos de seus patrocinadores.

Mas se você acabou de configurar o seu iPad e está com a justificada vontade de recheá-lo com apps legais para aproveitar melhor o equipamento e ver uma boa amostra do que ele pode oferecer, existe uma lista que é frequentemente atualizada e mostra as apps que não podem faltar no seu iPad - várias delas gratuitas e disponíveis sem nenhuma dificuldade na App Store do Brasil: a The Best iPad Apps.

A última atualização foi ontem, e a atual versão completa da lista tem uma série de Apps imperdíveis, das quais destaco algumas só para dar uma ideia do conjunto:

  • Dropbox: Acesso aos seus arquivos compartilhados do computador (ou do celular), via Internet, com opção de visualizar os formatos de documentos mais comuns sem sair do aplicativo.
     

  • Flipboard: é o segundo aplicativo que mais uso no meu iPad. Ele monta uma revista personalizada, a partir dos links e fotos que seus contatos tiverem postado no Twitter e Facebook, e de outros sites à sua escolha. E eu tenho amigos que postam links para matérias interessantes todos os dias ;-)
     

  • KORG iMS-20: um sintetizador completo no seu iPad.
     

  • Twitter: a app oficial do Twitter para iPad.
     

  • Instapaper: coleciona e formata para leitura posterior no iPad (mesmo offline) as páginas da web que marcamos (no computador) para "ler mais tarde".
     

  • Kindle: é, sem dúvida, a app que mais rodo no meu iPad. E minha biblioteca de e-books é eclética: terminei recentemente de ler a autobiografia do Keith Richards (guitarrista dos Rolling Stones, se precisa de apresentação), e agora estou começando um tutorial sobre AppleScript que parece super bom. E o melhor é que dá de ler no Kindle do computador e no do iPhone também - ele sempre sabe em que página eu parei nos outros dispositivos.
     

  • Reeder: um jeito inteligente de acompanhar seus feeds RSS no iPad.
     

  • Night Stand HD: eu não deixaria um aparelho tão caro sujeito à violência que um despertador na cabeceira pode ter de enfrentar, mas os seus relógios, previsões de tempo, timers e suporte a músicas podem ser boas opções para quem deixa o iPad sempre em uma dock na escrivaninha.

Tem várias outras apps lá, só reproduzi uns 25% da lista. Não visite outra lista antes de esgotar esta: boa parte das apps que justificam a fama da App Store entre seus fãs estão nela, prontinhas para seu download e instalação no iPad: "The Best iPad Apps".

Dica extra: leia também nosso post anterior "Apps essenciais para iPhone".

Mac OS X Lion

A Apple disponibilizou o download do Mac OS X Lion em sua App Store, para os desenvolvedores cadastrados terem acesso antecipado a um developer preview, fazerem testes do sistema e de integração com seus próprios aplicativos.

Enquanto a versão final para usuários finais não sai (está prevista para meados deste ano), o lançamento da versão antecipada para desenvolvedores e a atualização da descrição oficial do Mac OS X 10.7 Lion no site da Apple já permitem sair dos rumores e começar a tratar de fatos concretos sobre o que será a próxima versão do sistema operacional do Mac.

E o resumo geral é que estou gostando das novidades já confirmadas. Tenho visto destaque na imprensa para características mais visíveis, como o Launchpad (que organiza os aplicativos de forma similar à do iPad), gestos multi touch, o novo Finder, a Mac App Store e o bem-vindo suporte melhorado a modos full screen nos aplicativos, mas os recursos que me chamaram a atenção são outros, que quero compartilhar com vocês.

AirDrop: transferindo arquivos para o vizinho

O AirDrop permite transferir arquivos com facilidade entre computadores que tenham este recurso habilitado, mesmo que não estejam conectados à mesma rede, ou que não estejam conectados a rede nenhuma.

Os computadores próximos e com o AirDrop ligado são exibidos na janela do Finder, e oferecer arquivos para eles passa a ser uma simples tarefa de arrastá-los para o ícone correspondente ao computador desejado.

O fator tecnológico interessante é que o AirDrop é capaz de criar uma rede WiFi ad-hoc, diretamente entre os 2 computadores e sem passar por nenhum roteador ou ponto de acesso, para fazer esta transferência - sem nenhuma configuração.

Parece algo muito útil para usar em sala de aula, em conferências, eventos e escritórios. Os aspectos de segurança eu ainda pretendo investigar depois ;-)

Controle automático de versão de documentos

Outros sistemas já contam com recursos parecidos (o próprio Mac atualmente já tem algo próximo a isso com o Time Machine), mas agora aparentemente a recuperação ou consulta de versões anteriores de cada documento estará melhor integrada à interface dos aplicativos - facilitando até mesmo a operação que é o sonho de quem já sobrescreveu um arquivo: copiar trechos de versões anteriores e colar na versão atual.

Mas o mais interessante do novo recurso é que cada vez que você salva um documento, estará na verdade criando uma nova versão. Automaticamente e sem outras complexidades na operação por parte do usuário. Nunca mais ouviremos usuários lamentando ter "gravado por cima" de algum documento importante? ;-)

Criptografia do disco inteiro

Isso não é algo que me atraia, mas deveria ser uma preocupação constante para quem se desloca com notebooks contendo dados valiosos.

Agora o FileVault tem condições de criptografar o disco inteiro, e até oferece essa opção ao usuário ao final do processo de instalação do sistema operacional - e aí criptografa o disco em background, enquanto você trabalha.

Trabalhar com pastas ou unidades criptografadas não reduz o desempenho tanto assim e, sob os pontos de vista da usabilidade e da segurança, certamente é melhor do que confiar que o usuário sempre lembrará de criptografar manualmente os arquivos que criar, e remover com segurança as versões não criptografadas (se os métodos e cifras usados forem equivalentes, claro).

Mission Control

Eu até uso bem os recursos dos atuais Exposé e Spaces, mas o Mission Control parece ter uma usabilidade bem maior aos misturá-los, ainda mais quando consideramos a resolução das telas de hoje.

No alto da tela do Mission Control ficam as reproduções dos Spaces, permitindo arrastar as janelas entre elas como na versão atual. No restante da tela ficam as reproduções das janelas, agora agrupadas por aplicativos. Parece bem mais fácil de encontrar o que você estiver procurando.

Lion Server

Agora os recursos da edição do Mac OS X para servidores passam a ser incorporados à edição normal, trazendo não apenas recursos de gerenciamento e monitoramento, mas também facilidades na ativação de serviços em rede, gerenciamento de perfis (para Macs da rede, iPhones e iPads) com inetgração a serviços de diretório, um servidor de colaboração no estilo wiki, e o compartilhamento de arquivos (via WebDAV) diretamente entre o iPad e aplicativos do Mac.

Agora é a sua vez

Além da minha opinião e da descrição oficial do Mac OS X Lion, o Gizmodo também publicou uma descrição a partir de suas experiências com o preview, e o ars sumarizou o que se sabe sobre a futura nova versão.

Eu gostaria de saber de vocês o que mais chamou atenção nas novidades anunciadas para a nova versão, tanto de forma positiva quanto negativa. Aguardo seus comentários!

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