Como fazer backup do seu Mac, em 3 passos simples

Backup do Mac é bem simples de configurar, e pode ser a diferença entre o desespero e a tranquilidade quando alguma coisa dá errado com seus arquivos.

O Mac já vem instalado com o Time Machine, sistema de backup facílimo de configurar, que guarda automaticamente cópias das versões de hora em hora do último dia, cópias diárias do último mês, e cópias semanais de todos os meses anteriores, rotacionando (apagando automaticamente) as cópias mais antigas para dar lugar às novas quando o espaço livre acaba.

Ele é facílimo de configurar: até aquele seu vizinho que tem dificuldade em esquentar o leite no microondas consegue.

Aproveite que estamos no final do ano e dê adeus às desculpas: se os seus dados e arquivos têm valor, siga os passos abaixo e passe a ter um backup completo e permanentemente atualizado dos documentos, fotos e outros conteúdos do seu Mac.

Passo 1: Comprar um HD externo novo.

Backup é coisa séria, e não faz sentido eu recomendar mantê-lo em um HD que já foi usado para outras coisas, com tecnologia desatualizada ou – o que seria o pior caso – que será compartilhado com algum outro uso.

Se você sabe qual HD quer, compre à vontade. Se precisar de ajuda, aqui vai: se o seu Mac é um MacBook Air, diga ao vendedor que você quer um HD USB 3.0 de 500GB (ou leve anotado 😃). Para todos os demais Macs, peça um HD USB 3.0 de 1TB. No momento em que escrevo, os preços desses HDs (em uma livraria megastore de shopping) variam entre R$ 300 e R$ 550, e é fácil encontrá-los para pronta entrega1.

Passo 2: Plugue o HD ao Mac.

Pode ser com o Mac ligado – é até melhor que ele esteja ligado e em uso normal. Basta colocar o HD em algum local no qual ele possa ficar por algumas horas2, plugar o cabo do HD a uma porta USB do seu Mac e aguardar alguns segundos, até que apareça a janela a seguir:

Aqui já entramos no passo 3: responder às perguntas do sistema. Na janela acima, simplesmente pressione o botão “Usar como disco de backup”, no canto inferior direito. Como o Time Machine vai zerar o conteúdo do seu HD (mesmo que ele seja novinho em folha), ele vai pedir uma confirmação, como neste exemplo:

Confirme que quer apagar, pressionando o botão “Apagar”, à direita.

E pronto. É só isso. Em seguida o sistema vai exibir a tela do Time Machine, informando que ele está ativo, e quantos segundos faltam para começar o backup inicial:

Pode fechá-la sem medo: a partir de agora, o Time Machine funcionará automaticamente. Se precisar voltar a ela, você encontrará seu ícone nas Preferências do Sistema.

Mas se deixá-la aberta, ela exibirá quanto tempo ainda falta para completar o backup inicial, que pode levar várias horas – mas os backups automáticos, a partir daí, são rápidos.

Plugue e desplugue o HD de backup com o mesmo cuidado que teria com qualquer outro HD externo, usando o botão ou opção de menu "Ejetar" antes, para prevenir a perda de dados.

Agora você já terá um eficiente e completo sistema de backup local. Se desejar dar um passo além, e configurar também um backup remoto via Internet, para o caso de roubarem o seu Mac e o HD de backup junto, ou para sinistros como incêndios e inundações, leia o artigo Backup no Mac: faça antes que você precise, que fala do Backblaze, igualmente simples de configurar.

 
  1.  Os HDs USB 3.0 funcionam bem em qualquer Mac, mesmo os que vêm com portas USB 2. E funcionam com bem mais desempenho nos Macs dos anos recentes, cujas portas também são USB 3.0.

  2.  O backup inicial é demorado, mas os backups automáticos feitos a partir daí são rápidos

VPN no Mac: como configurar o servidor

Configurando uma VPN no Mac ou iPhone você pode conectar com maior segurança a partir de redes públicas – como as de hoteis e bares – ou "pegar um IP" dos EUA para acessar serviços on-line internacionais, se o seu servidor estiver hospedado lá.

VPN é uma rede virtual privada, criada na forma de um túnel criptografado que passa através da conexão pública entre 2 ou mais máquinas.

Existem várias formas de configurar VPNs, com procedimentos que variam bastante em complexidade, em flexibilidade, em desempenho e em nível de segurança. Usuários que chegam ao Mac tendo alguma experiência de uso avançado ou administração de sistema de outros ambientes talvez tragam consigo o hábito de editar os arquivos de configuração do OpenVPN, por exemplo, e provavelmente ficarão satisfeitos – alguns ficarão felizes até com um simples túnel sobre o OpenSSH...

Mas é possível que algum dia você precise configurar uma VPN em um servidor Mac usando os recursos do próprio OS X, e aí este artigo do provedor MacMiniColo pode vir a calhar, porque mostra – campo a campo, botão a botão – como configurar o serviço VPN no servidor remoto e deixá-lo pronto para receber conexões de Macs, iPhones e outros aparelhos.

O tutorial explica os 2 cenários básicos: conexão direta entre clientes e o servidor, e usar o servidor para rotear tráfego, para "pegar um IP" dos EUA ou de onde quer que o seu servidor esteja hospedado.

Australis: nova versão recoloca o navegador Firefox nos trilhos do Mac

Australis é o novo design que será inaugurado no Firefox 28 e traz bem mais integração com a interface do OS X.

O Firefox tem vários pontos a seu favor: é totalmente open source, tem um bom conjunto de extensões avançadas, e um histórico de ter sempre sido uma alternativa que se posiciona a favor dos interesses dos usuários, entre outros fatores.

No Mac, entretanto, por muito tempo ele pareceu um peixe fora d'água: não assumiu as convenções visuais adotadas no OS X, demorou a ter suporte a AppleScript, não implementou vários gestos comuns executados com o touchpad, usa um corretor ortográfico próprio e não o do sistema, etc.

Mas o Australis, um redesign completo que virá no Firefox 28, vai mudar esse cenário, aproximando – ao menos no que diz respeito aos elementos de interface – o Firefox para Mac do que estamos acostumados a esperar de um app nativo.

Entre as novidades que chamarão sua atenção, algumas são bem fáceis de ver, e outras são discretas:

  • A interface como um todo ocupa bem menos espaço útil da tela, deixando mais área disponível para o conteúdo
  • As abas emagreceram, ganharam curvas e novos ângulos que facilitam a leitura e a identificação
  • A nova barra de ferramentas também é mais discreta, melhor integrada a seus menus, e bem mais configurável quanto ao seu conteúdo
  • Animações indicativas de movimentos e alterações estão mais presentes e mais bem integradas

Especificamente no OS X, algumas convenções do sistema passaram a ser respeitadas:

  • Rolagem "elástica" quando alcança o fim da página
  • Barras de rolagem que só ficam visíveis quando em uso
  • Arrastar 2 dedos para a esquerda no touchpad permite voltar à página anterior, com direito a preview

Tem outras novidades, mas vale lembrar: o Firefox 28 ainda está em versão alfa, só para testes por desenvolvedores.

Dropbox para iPad e iPhone ganha suporte a compartilhar arquivos via AirDrop

A versão 3.0 do app Dropbox trouxe uma bem-vinda renovação visual inspirada no design do iOS 7, alguns novos recursos e um destaque: o suporte a AirDrop.

O AirDrop é um recurso presente nos iPads e iPhones com iOS 7 ou superior, que permite que eles compartilhem arquivos entre si, bastando estarem fisicamente próximos – na prática, eles estabelecem uma rede WiFi direta entre os 2 aparelhos, dispensando roteadores ou configurações, exclusivamente para transmitir o arquivo.

Com o suporte ao AirDrop, o app DropBox avança um degrau na escala da utilidade para mim: além de ser uma forma bastante prática de acessar no iPhone e iPad os arquivos nos quais estou trabalhando no computador (e vice-versa), ele também permitirá distribui-los fácil e instantaneamente aos colegas de trabalho ou amigos ao meu redor, mesmo em situações que impeçam que todos estejam conectados à Internet.

Além do novo visual e do suporte a AirDrop, o Dropbox 3.0 para iOS tem mais algumas novidades interessantes:

  • Mais desempenho ao iniciar, carregar fotos e reproduzir vídeos
  • Várias atualizações na visualização de PDFMelhorias no compartilhamento e na exportação para outros apps iOS
  • No iPad, agora basta tocar em seus arquivos e fotos para alternar para tela cheia
  • Passou a haver suporte fácil a gravar vídeos na biblioteca

Para mim é um app essencial. Recomendadíssimo.

A nova surra da Netflix na HBO é mais um indicativo do futuro da TV

Se a chegada à Suécia dos 2 novos gigantes da distribuição de programação é uma amostra do que está por vir, a TV do futuro está mais próxima do que pensamos.

Eterno insatisfeito com o atual modelo de TV em que o conteúdo é despejado em massa e é o espectador que precisa ajustar o dia e hora de assistir, acompanho com atenção as medidas que estão revolucionando este mercado, com novos distribuidores e métodos que permitem ao espectador escolher mais livremente o que e quando assistir.

Essa é a expectativa fundamental com a TV da Apple, que (por enquanto?) não passa de rumor, e já é oferecida, em maior ou menor grau, na caixinha Apple TV e em outros produtos similares, incluindo apps.

E é por isso que quando a Netflix e a HBO chegam a novos mercados eu olho com atenção, porque são ao mesmo tempo símbolos da "velha TV" e da "nova TV"1, e a forma como o público as recebe permite identificar tendências – e se eu vejo isso, certamente os executivos das grandes empresas do ramo vêem com bem mais atenção e detalhes.

Ambas chegaram recentemente aos países nórdicos, e o placar na Suécia é bem claro: o Netflix tem 308.000 espectadores por dia, e a HBO tem meros 17.000.

A chegada de ambos mostra a diferença: a Netflix chegou da sua maneira tradicional, com uma mensalidade baixa e um grande buffet de programação nem tão atualizada, e rapidamente superou todos os serviços locais. A HBO não apenas se permitiu chegar um pouco depois, como ainda exigia pagamento de assinatura por 1 ano, sem opção mensal.

Vou acompanhar com atenção o próximo passo dessa briga, que vai ser na Holanda.

 
  1.  Embora a HBO tenha algumas tentativas tímidas de adotar o novo modelo, sua estrutura de custos e a forma básica como oferece a programação ainda é a "antiga".

Joystick para iPhone: Primeiro gamepad compatível com a API de jogos do iOS 7 sai esta semana

Compatível com o iPhone 5 em diante e com o iPod Touch de 5ª geração, o MOGA Ace Power sai ainda nesta semana e vai ser o primeiro controle a ter o selo oficial "Made for iPhone" tirando proveito da nova API de jogos anunciada pela Apple no meio do ano.

Ele deve estar à venda no exterior (incluindo nas Apple Stores) a US$ 99, a partir desta semana.

Além de ter reações rápidas por estar conectado fisicamente ao aparelho via porta Lightning, o Moga Ace Power ainda aproveita a mesma conexão para manter carregado o seu iPhone, graças a uma bateria interna de 1800mAh.

Os controles do MOGA são bem completos: 2 sticks, 1 D-Pad, 4 botões frontais (A, B, X, Y) e 4 traseiros (L1, R1, L2, R2).

Apesar de a API nativa de jogos com suporte a controles externos ter sido anunciada há poucos meses, já há vários jogos tirando proveito dela, incluindo títulos como Dead Trigger 2, Bastion, LEGO Lord of the Rings e Oceanhorn.

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