Pacotão MacUpdate traz configurador avançado, app para acessar discos NTFS do Windows, Backup remoto e mais

A edição de Natal do MacUpdate já vendeu quase 3.000 pacotões trazendo uma série de apps interessantes para usuários intermediários e avançados.

Para mim os destaques ficam com a inclusão de 6 meses de uso do serviço de backup remoto BackBlaze (é o que eu uso e recomendo), e 3 apps que usuários avançados podem apreciar, mas não deveriam ser usados sem um bom backup completo antes:

  • o Paragon, que dá acesso completo (leitura e escrita) a discos NTFS, formatados para uso no Windows,
  • o Cocktail, que dá acesso a uma série de configurações avançadas do Mac que não são oferecidas pelas Preferências do OS X, e
  • o Washing Machine, que promete liberar espaço em disco removendo arquivos dos quais você não precisa.

Outro serviço on-line que oferece 6 meses de acesso a quem adquirir o pacotão é o Anonymizer, um servidor remoto que atua como intermediário criptografado entre o seu computador e a Internet.

Além disso, estão presentes o prático ExpanDrive, que centraliza o acesso a serviços de armazenamento remoto (FTP, SFTP, Dropbox, S3, Google Drive, etc.), e um app de animação e alguns de gerenciamento e criação de e-mails (incluindo o renomado MailHub).

O MacUpdate Holiday Bundle sai ao preço de US$ 39,99, válido pelos próximos 5 dias.

Pacotão Merry Mac traz Dropzone, FotoMagico, app para organizar o iTunes, e mais

Ao preço único de US$ 34,99, o pacotão traz 8 apps que, comprados separadamente, sairiam por US$ 429 – e vários deles valem o preço.

A lista de apps do Merry Mac Bundle inclui o FotoMagico 4 (para criar slideshows com as suas fotos e vídeos), o TuneUp (para organizar o iTunes se você não preferir fazer do meu jeito), o MacX DVD Ripper Pro (para converter em arquivos multimídia o conteúdo dos seus DVDs) e mais 4 apps para manipular imagens e áudio, "atacar de DJ" e ajustar o áudio do seu Mac.

De quebra, o pacote inclui ainda o Dropzone, que é um app de produtividade essencial no meu Mac.

Ao preço de US$ 34,99, pode ser uma oferta bem oportuna para as músicas e fotos das festas de final de ano. A oferta vale pelos próximos 12 dias, no site do Merry Mac Bundle, da Stack Social.

Como converter vídeos no Mac, do jeito geek: transcodificação em detalhes

Don Melton, que foi diretor de engenharia na Apple, compartilha suas dicas, truques, ferramentas e scripts para transcodificar vídeos melhor do que as lojas on-line fazem, e organizar sua coleção.

Para converter formatos de vídeo no Mac, um usuário comum pode recorrer ao facílimo AnyVideoConverter, pode explorar a variedade de opções do HandBrake, ou recorrer a várias opções pagas com funcionalidades que ficam entre as das 2 alternativas gratuitas que mencionei.

Mas nem todo mundo é usuário comum: existem aqueles que percebem as diversas maneiras como um vídeo é alterado ao ser convertido para outras dimensões ou proporções de tela, que querem escolher quais os parâmetros nos quais topam abrir mão da qualidade ao gerar uma versões de filmes para encarar 12h de vôo mas caibam no limitado armazenamento do seu tablet, e assim por diante.

Para esse tipo de usuário, que fica entre o avançado, o entusiasta e o expert, existe um conjunto de ferramentas próprio, que inclui elementos como o próprio HandBrake (mas sem se restringir às opções de configuração exibidas na sua interface gráfica) mas também outros itens especializados que (felizmente) no século XXI não são mais oferecidos ao usuário comum.

E é sobre essas ferramentas e técnicas avançadas que Don Melton, que foi diretor de engenharia de tecnologias de Internet na Apple e hoje está aposentado, falou longamente e com riqueza de detalhes no episódio 22 do Vector.

Mesmo se você não assistir, a página de detalhes sobre o episódio é um destaque à parte, com link para uma série de ferramentas (várias delas já devem ser conhecidas de quem leu até aqui) e também para os scripts que o próprio Don Melton usa para transcodificar a sua própria coleção de vídeos.

Mas assistir ao vídeo vale a pena: ele explica por que opta por transcodificar diretamente seus vídeos, e não simplesmente baixar a versão disponibilizada em lojas on-line, por que frequentemente volta a transcodificar quando há atualizações das ferramentas, e o mais interessante: como organiza sua coleção.

Ou seja, são 2 dicas em uma: assistir ao episódio, se você entende inglês falado e curte, e investigar a coleção de ferramentas mencionadas no site. E boas transcodificações!

Neste Natal a Apple é campeã de intenção de compra também nos desktops, pela 1ª vez

Mantendo o domínio nas categorias laptop, tablet e smartphone, a Apple agora ocupa a primeira colocação também na intenção de compra de desktops nos EUA, segundo a Parks.

A pesquisa anual da Parks sobre intenção de compra de produtos eletrônicos domésticos no último trimestre do ano nos EUA revelou uma surpresa: os desktops da Apple (Mac mini, iMac e Mac Pro) ficaram à frente das marcas concorrentes pela primeira vez, desbancando a Dell, que ocupou essa colocação em 2011 e em 2012 e permanece à frente da HP.

O uso doméstico de desktops está em declínio, sabemos, mas a novidade é interessante especialmente consideramos que em anos anteriores (e neste também) a Apple já dominava as categorias que vêm reduzindo a fatia dos desktops: tablets, laptops e smartphones.

A pesquisa trouxe mais uma surpresa, para mim: nos EUA o 2º colocado na intenção de compra de tablets não é a Samsung, e sim a Amazon, com seu tablet da linha Kindle.

Vale destacar que a pesquisa é de intenção de compra por marcas, e não de compras reais, que a Parks também pesquisa. Ser a marca preferida é certamente uma vantagem, e de modo geral se reflete nas vendas reais, mas há exceções em que o cliente muda de ideia ao chegar ao ponto de venda: em 2012, por exemplo, a Apple TV era campeã (e ainda é) de intenção de compra no segmento de dispositivos de streaming, mas as vendas pesquisadas pela Parks acabaram revelando que ela inverteu de posição com a Roku Box, que estava em 2º nas intenções.

Patente da Apple revela uma dock inteligente que transformará a Siri numa assistente doméstica

Além de carregar o iPhone e amplificar as músicas dele, a dock inteligente permitiria falar com o assistente pessoal Siri mesmo estando longe ou com as mãos ocupadas.

Nem sempre uma patente registrada conduz a um produto que chega a ser colocado à venda, mas a patente de 2012 da Apple publicada na terça-feira pelo registro de patentes dos EUA descreve um produto que eu gostaria de ter, e que me parece bem mais prático do que uma "TV da Apple".

A patente foi registrada em maio de 2012 e descreve, nos termos ao mesmo tempo detalhados e complicados comuns nesse tipo de documento, uma dock doméstica inteligente feita para permitir usar o assistente pessoal Siri, mesmo sem contato físico com o aparelho ou com a dock, ou seja, simplesmente falando no ambiente.

Falando com o assistente digital como se ele estivesse no mesmo ambiente que você

A definição prevê que o usuário dará um comando via áudio – por exemplo, estalar os dedos, ou dizer uma palavra específica – para colocar a dock no modo de recepção de comandos, e a partir daí o usuário poderá mandar uma mensagem, agendar um compromisso, consultar a web, mandar tocar uma música ou fazer tudo o que der de fazer via Siri (nos idiomas suportados...), mesmo que esteja lavando louça ou lendo um livro, sem tirar os olhos ou as mãos da sua atividade – mais ou menos como já dá para interagir com o Chrome ou o XBox, mas com os recursos do Siri.

O mais interessante é que a patente prevê que o iPhone não precisa nem estar fisicamente conectado à dock para que isso funcione: basta que os 2 estejam mutuamente acessíveis via conexão sem fio. Ela também prevê alguns recursos adicionais, incluindo carregamento indutivo, para que você simplesmente possa largar o iPhone em cima da Dock e ele ser carregado, sem precisar conectá-lo.

A patente também prevê que a dock possa ter tela própria, além dos óbvios microfone e caixas de som. E ela pode também ser conectada a dispositivos adicionais que aparentemente a transformariam em um cruzamento entre media center e central de automação doméstica, incluindo sensores, HD externo e mais.

Para reduzir as implicações referentes à privacidade, o usuário também pode dar um comando verbal para desligar a função da Siri, ou definir um horário ou período de tempo para que ela seja desligada automaticamente.

Volto a lembrar: patentes nem sempre conduzem a produtos. Mas essa patente, que para mim lembra bastante um cruzamento entre os assistentes veiculares baseados no iOS e muito do que se espera da mítica TV da Apple, me parece ter um potencial bastante interessante de virar um produto que eu desejaria ter. Vamos acompanhar.

Banco de dados no Mac e iPad: FileMaker Pro 13

Nova versão de aplicativo para bancos de dados profissionais no Mac, iPad e iPhone chega com suporte a aplicativos na web, gerenciamento on-line e captura de código de barras via iPhone.

O FileMaker Pro – que já mencionamos por aqui anteriormente em “Access no Mac? Gerencie seus bancos de dados com o FileMaker Pro” – é um sistema profissional para gerenciar bancos de dados e seus complementos fundamentais: formulários, consultas, relatórios, gráficos, etc. – com ou sem programação.

Desenvolvido pela FileMaker Inc., que é uma subsidiária da Apple, ele é uma solução voltada a aplicações de negócios no Mac, iPad, iPhone, Windows e – a partir da versão 13, lançada hoje – na web.

O conjunto de 16 templates que já acompanham a ferramenta dá ideia da sua aplicabilidade, e inclui modelos prontos para você personalizar, em áreas como:

  • Cadastro de pessoal
  • Catálogo de produtos
  • Gerenciamento de eventos
  • Alocação de recursos (ambientes, equipamentos, etc.)
  • Orçamentos de produtos e serviços
  • Estoque
  • Patrimônio
  • e mais.

Os relatos de implantação brasileiros incluem várias outras soluções, tais como gestão de prontuário de clínica, e cardápio digital de restaurante.

Entre as mais de 50 novidades da versão 13, o destaque é o FileMaker WebDirect, que aproveita as vantagens do HTML 5 para permitir criar e rodar soluções estilo desktop no navegador web, mesmo sem conhecimento de programação. O mesmo HTML 5 é usado para disponibilizar um novo console administrativo no FileMaker Server 13 para gerenciar a partir de qualquer lugar as soluções de negócios.

Para quem quer usar o iPad e o iPhone como instrumentos de negócios, as novidades incluem o suporte a uma série de elementos de interface adicionais como controles deslizantes e popovers – além da capacidade de examinar registros usando gestos. Os layouts para iPad e iPhone podem ser criados de uma só vez, e as soluções para iOS podem incluir até captura de códigos de barras com um único clique, usando a câmera do aparelho e teclados sob medida para acelerar a entrada de dados.

Ao permitir distribuir o acesso a múltiplos dispositivos, a preocupação com a segurança dos dados aumenta, e a resposta do FileMaker 13 é a adoção da criptografia AES com chaves de 256 bits, aplicada aos dados tanto no servidor quanto nos dispositivos, quando ativada pelo FileMaker Pro 13 Advanced.

Seguindo a tendência do mercado corporativo, a linha FileMaker Pro agora oferece preços por assinatura mensal, além das licenças tradicionais, que continuam disponíveis como opção para quem prefere. Você pode adquirir diretamente na FileMaker ou em revendas autorizadas no Brasil.

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